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Revista Agros N48
Revista Agros N48
ANÁLISE DO MERCADO
Setor do Leite
QUALIDADE DA ÁGUA
A importância da qualidade da água
e da higienização dos bebedouros
EDITORIAL
As origens da AGROS remontam ao ano de 1949, e foi este momento basilar que deu início a esta longa caminha-
da pela defesa do setor leiteiro. Na altura, o leite que era produzido nem sempre era adquirido pela indústria,
era pago ao menor preço possível e ainda retardavam ou até não pagavam ao Produtor. Pretendia-se, assim, que
com a criação desta União de Cooperativas, houvesse uma maior estabilidade e maiores rendimentos para os
Produtores de Leite de então. Penso que nem na expectativa mais otimista e visionária, imaginariam o quão bem
estavam a fazer e, o quanto a génese da AGROS, iria transformar e revolucionar toda a fileira leiteira.
Vários foram os desafios, rumos e sucessos, nesta viagem e muitos foram os ventos, ora favoráveis, ora contrá-
rios, mas a prossecução pela valorização, qualidade e pela excelência da nossa matéria-prima, o Leite, e pela
sustentabilidade da cadeia produtiva sempre foi o nosso foco, sendo de realçar a passagem de valor à produção
realizada nos últimos anos, decorrente de uma eficiente gestão interna.
Todos sabemos que o atual momento é complexo e de uma grande incerteza, e que o dia de hoje ficará para a
história como mais um dia sombrio de ataque à Paz, com a invasão da Rússia à Ucrânia. Efetivamente após uma
pandemia sem precedentes que felizmente estamos a ultrapassar, continuam a avizinhar-se tempos ambíguos
e que não serão sinónimo de calmaria nem de facilidades, pelo que nós, setor agropecuário, teremos que conti-
nuar a conjugar esforços e procurar incessantemente na resiliência, a superação.
E para isso, considero que os trabalhos inerentes à certificação das explorações, seja em Bem-estar animal, seja
no trilhar dos requisitos de boas práticas de sustentabilidade na produção de leite, levará de forma gradual, ao
encontro do pretendido pelos consumidores, pois é crucial conseguirmos evidenciar e credibilizar o setor e, por
conseguinte, ir-se conquistando uma maior valorização do leite, para que esta e próximas gerações de Produto-
res de Leite alcancem o equilíbrio, a sustentabilidade e competitividade necessária, e continuem a contar com o
Setor Cooperativo Agrícola.
E porque quem não é visto, não é lembrado, a AgroSemana – Feira Agrícola do Norte será retomada no presente
ano de 2022, de 1 a 4 de Setembro, para que o setor agrícola, com foco para o setor leiteiro, se faça presente no
mundo rural e urbano, e que exponha a dedicação e o bem-fazer do nosso setor.
Assim, ter coragem é defender aquilo em que acreditamos, é liderar uma missão, e apraz-me que o legado para
o qual contribui com as Equipas que me acompanharam seja de solidez estrutural e financeira na União e no
Grupo AGROS. A todos, Órgãos Sociais, Cooperativas associadas, Delegados, Produtores de Leite, Colaboradores,
Confederações, Federações e Associações do Setor, Instituições, Fornecedores e Clientes, o meu muito obrigado!
Iniciar-se-á um novo ciclo na AGROS, e almejo que a prossecução pela Missão, Visão e Valores da União das
Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes, continuem presentes nesta tão
nobre Organização.
Um abraço e bem-hajam,
05 Destaque
Laticínios vs bebidas vegetais
08 Artigo Técnico
Recomendações para a prevenção e tratamento de lesões de
tegumento
14 Artigo Leite
Principais benefícios do iogurte
SEDE
Rua Cidade da Póvoa de Varzim, 55
4490-295 Argivai - Póvoa de Varzim 16 Artigo Técnico
Tel. 252 241 000
Fax. 252 241 009 Sistema de deteção de incêndio obrigatório em explorações
pecuárias
E-mail: revista@agros.pt | Url: www.agros.pt
DIRETOR
José Fernando Martins Capela
PRODUÇÃO E COORDENAÇÃO 17 Artigo Técnico
Serviço de Marketing
SEDE DE REDAÇÃO Certificações ISO 9001:2015 e ISO 22000:2018 cevarGado
Rua Cidade da Póvoa de Varzim, 55
18
4490-295 Argivai - Póvoa de Varzim
Artigo Técnico
N.º DE CONTRIBUINTE
500291950 Análise do mercado: Setor do Leite
DEPÓSITO LEGAL
295758/09
ISSN 26 Artigo Técnico
1647-3264
Ciclos de carbono sustentáveis
REGISTO NA ERC
125612
ESTATUTO EDITORIAL
28 Artigo Técnico
www.agros.pt/revista-agros-estatuto-editorial
A importância da qualidade da água e da higienização dos
DESIGN E COMPOSIÇÃO GRÁFICA
Serviço de Eventos e Gestão de Espaços
bebedouros
32
IMPRESSÃO GRÁFICA
Sersilito - Empresa Gráfica, Lda. Universo AGROS - Cooperativa dos Produtores Agrícolas do Concelho de
Travessa Sá e Melo, 209 Póvoa de Lanhoso
Apartado 1208, Gueifães 4471 Maia
Entrevista ao Presidente da Direção – Sr. Alexandre Vieira Veiga
TIRAGEM
2000 exemplares
PERIODICIDADE 34 Acontecimentos
N.48 - Trimestral
FOTOS
AGROS, U.C.R.L.; iStockPhoto;
40 Espaço Lúdico
Shutterstock; Freepik. Agenda Cultural Agrícola
Consulte a Revista em PDF Sabores da Nossa Terra
Labirinto
LATICÍNIOS VS
BEBIDAS VEGETAIS
TEXTO: Adaptado AGROS
FONTE: www.insa.pt
Atualmente, cada vez mais a população A Autoridade Europeia de Segurança Ali- Em relação às amostras de bebidas ve-
portuguesa está a substituir os laticí- mentar e a Organização Mundial da Saú- getais analisadas, 66,7% destes resulta-
nios por bebidas vegetais. As bebidas de, estabeleceram 150 µg por dia como dos encontram-se abaixo do limite de
vegetais são produzidas através da a dose diária recomendada de ingestão quantificação (LQ - 0,6 µg/100 mL), isto
adição de água a alimentos triturados, de iodo para adultos saudáveis, enquanto é, 4 amostras abaixo do LQ do total de 6
como os frutos secos. Em termos nutri- que para crianças e mulheres grávidas ou analisadas. O valor médio obtido para o
cionais não são equivalentes ao leite da lactentes é, respetivamente, 120 µg por teor de iodo, em bebidas vegetais, foi de
vaca. O leite de vaca é considerado um dia e 200 µg por dia. 1,2 µg/100 mL.
alimento completo do ponto de vista Nos dias de hoje, muitas pessoas, estão Conclui-se que os iogurtes contribuem
nutricional. a substituir os lacticínios por bebidas mais para suprir a dose diária recomen-
As bebidas vegetais têm, geralmente, teo- vegetais e, fazendo uma análise combi- dada de iodo, seguida dos leites e por
res de iodo baixo o que leva a uma preo- nada com o teor de iodo e com os dados fim, as bebidas vegetais. Comparando
cupação acrescida sobre o impacto que de consumo, pode-se afirmar que a os produtos lácteos com os produtos
tem na vida da população portuguesa. principal fonte de iodo, atualmente, é o não lácteos, observou-se uma grande
O iodo é um micronutriente essencial leite e alguns laticínios. variação no teor de iodo.
para a síntese das hormonas da tireoide, No gráfico 1 e 2 é possível observar que a Os resultados destacam que indivíduos e
presente em pequenas quantidades no concentração de iodo em leites e iogurtes grupos de população com dietas restritas
corpo humano. consumidos em Portugal é bastante simi- em produtos lácteos podem ter em risco
Foram analisadas 41 amostras, 15 lar, 18 e 20 µg/100 mL, respetivamente. a quantidade diária de iodo.
leites, 20 iogurtes e 6 bebidas vegetais
comercializadas por marcas de grande
aceitação pela população portuguesa. TEOR DE IODO EM LEITES (1) E IOGURTES (2) CONSUMIDOS EM PORTUGAL GRÁFICO 1 E 2
Verificou-se que, os iogurtes apresen- FONTE
tavam maiores concentrações de iodo, www.insa.pt
Tendo em consideração o investimento realizado com a aquisição Considera positivo o apoio, disponibilidade e rapidez na respos-
da Ordenha 2x12 e o alimentador de vitelos quais as principais ta dado pela empresa Agros Comercial? Quais os aspetos que
razões que o levaram a optar pelas soluções disponibilizadas pela considera mais positivos na forma de trabalhar pela empresa?
Agros Comercial? Sim, sem dúvida. A assistência técnica, a rapidez na resposta, o
A qualidade dos produtos, o facto de nos facilitar bastante a apoio e a disponibilidade dos técnicos da Agros Comercial são
mão-de-obra e reduzir o número de horas de ordenha, foram os aspetos positivos a destacar.
os principais motivos. Em relação aos bebedouros, o principal
motivo foi o orçamento apresentado. Tem trabalhado com a Agros Comercial em mais alguma gama
de produtos? (Material Tubular, Produtos de Higiene, Máquinas
Está satisfeito com os resultados obtidos pelo equipamento na sua Agrícolas, Equipamentos de Refrigeração, Manutenção e Assis-
Exploração? Aconselharia este equipamento a outros Produtores? tência Técnica, etc.) Quais os motivos?
Sim, estamos satisfeitos e bastante contentes com a prestação Sim, temos. Os motivos serão mais a médio/longo prazo de-
dos equipamentos e com o apoio que nos tem sido prestado. pendendo das necessidades que viermos a ter. Neste momen-
Nunca foi nossa ideia adquirir esta ordenha, mas quando per- to, além de termos fechado negócio com a Agros Comercial de
cebemos a qualidade não tivemos dúvidas. Aconselhamos os escovas e ventiladores, estamos a estudar a possibilidade de
Produtores a analisar e a perceber a qualidade e desempenho adquirir máquinas agrícolas, sendo a Lemken a nossa marca
desta ordenha. de referência.
Quais são as principais diferenças em relação a outras eventuais Para si quais as áreas de negócio que entende que poderiam ser
soluções disponibilizadas pelo mercado? Pela relação qualida- alargadas e que a Agros Comercial poderia desenvolver?
de vs. preço? Pela versatilidade, facilidade de operar, ou por Talvez a área das camas flexíveis/relaxamento, uma vez que,
outros fatores? acreditamos que contribui bastante para o bem-estar do ani-
Em relação aos bebedouros este foi o melhor preço do mercado. mal, o que se reflete, na qualidade do leite.
Relativamente à ordenha foi a facilidade de manuseamento e a
redução de horas de mão-de-obra na ordenha, o que nos facilita Pretende manter a parceria entre a Agros Comercial e a sua
bastante o trabalho. Em relação ao material tubular foi a robustez. Exploração?
Em geral o principal motivo foi a segurança, confiança na assistên- Sim, fazemos questão de continuar a ter a Agros Comercial
cia técnica e o apoio prestado por parte da Agros Comercial. como parceira.
DOBERMANN EVO
UNIFEED AUTOMOTRIZ
UNIFEEDS REBOCÁVEIS
DUNKER BOXER
Representante Oficial
Assistência Técnica à
Produção de Leite, Lda Rua 5 de Outubro, 1690 . 4480-647 VILA DO CONDE . TEL 252 241 240 . geral@agroscomercial.pt www.agroscomercial.pt
ARTIGO TÉCNICO
TEXTO
Serviço de
Certificação e
Sustentabilidade
das Explorações
AGROS
Curvilhão
Joelho
As lesões de tegumento, mais frequentemente encon- ou com colchões demasiado abrasivos vão aumentar o
tradas na zona do joelho, curvilhão e pescoço, estão nor- impacto desta pressão, aumentando a probabilidade de
malmente associadas às instalações do estábulo e à sua se desenvolver uma lesão.
manutenção. Com uma gestão adequada estas lesões
podem ser diminuídas e/ou prevenidas. LESÕES DO PESCOÇO/GARROTE
As lesões mais observadas correspondem a zonas de alo- As lesões localizadas na zona do pescoço podem re-
pécia (peladas), inchaço e ulceração. Este tipo de lesões sultar do mau dimensionamento do travador do pes-
comprometem o conforto animal tendo um impacto coço e/ou cornadiz, aumentando a pressão exercida
negativo na produção e longevidade do efetivo. Depen- sobre o pescoço. No caso das explorações com esta-
dendo da gravidade da lesão, estas podem conduzir à bulação fixa, deve ter em conta o comprimento das
redução da mobilidade dos animais, menor ingestão de correntes de modo a minimizar a pressão que estas
matéria seca, baixa produção e problemas reprodutivos. exercem sobre o pescoço.
LESÃO DO CURVILHÃO
Melhorar o rendimento económico. Estes animais não apresentam O animal da esquerda apresen-
nenhuma evidência de lesão, ta duas zonas de alopécia, com
sendo por isso classificados mais de 2 cm, sendo por isso
Aumentar o tempo de descanso. com zero – não se observa classificado com uma lesão de
perda de pelo ou inchaço do tipo 1 (lesão leve).
curvilhão. O animal da direita apresenta
um inchaço evidente do cur-
COMO CONTROLAR A DOR vilhão, sendo por isso classifi-
A maioria destas lesões são dolorosas, especialmente as cado com uma lesão de tipo 2
que envolvem inchaço e/ou ulceração. O médico-vete- (lesão severa).
rinário assistente da exploração é a pessoa mais indica-
da para auxiliar o Produtor a desenvolver um plano de
tratamento bem como uma estratégia de identificação e
monitorização destas lesões.
Deverão ser mantidos registos de tratamentos e ações
0|1 2
corretivas, de modo a melhor avaliar a sua eficácia e as-
sim identificar a principal causa destas lesões.
Na sua opinião, como caracteriza o panorama atual do Para finalizar, que mensagem gostaria de deixar a todos
setor agrícola? os Produtores?
A Produção de Leite em Portugal vive um momento O sucesso nasce do querer, da determinação e persistên-
muito difícil devido ao aumento sem precedentes do cia em se querer chegar a um objetivo. O meu principal
preço dos fatores de produção, nomeadamente dos objetivo, para este mandato, é aumentar a liquidez do
combustíveis, dos alimentos para animais e dos fer- Produtor de Leite. É imoral que 1 litro de Leite seja mais
tilizantes. A transmissão de preço ao longo da cadeia barato que um café ou um litro de água. É necessário
de valor tem sido praticamente nula, pelo que a filei- alterar esta realidade o quanto antes. Como presidente
ra leiteira tem acumulando prejuízos incomportáveis. da FENALAC pretendo contribuir para a sustentabilidade
Estima-se que o período de Seca que atravessamos da produção de Leite em Portugal.
venha agravar ainda mais esta situação, aumentando
a despesa das Explorações, obrigando os Produtores a
adquirir mais alimentos para os animais num mercado
com escassez de oferta e muito inflacionado.
TEXTO A importância do consumo de produtos lácteos e de É possível encontrar cerca de 15% – 20% da quanti-
Adaptado por
AGROS origem láctea tem sido cada vez mais debatido pe- dade diária recomendada de cálcio num só iogurte.
FONTE
los portugueses. Contudo, a quantidade de cálcio que cada pessoa ne-
www.tuasaude.com O iogurte é, por sua vez, um derivado com uma im- cessita varia de acordo com a idade e sexo.
portância bastante elevada e está presente no con- O cálcio é algo que deve ser consumido ao longo de
sumo diário dos portugueses. É um derivado lácteo toda a vida, seja durante a juventude quando os ossos
preparado através de um processo de fermentação se estão a formar e a crescer, seja já na idade adulta
do leite, no qual as bactérias são responsáveis pela ou durante o envelhecimento, este contribui, tam-
fermentação da lactose – açúcar naturalmente pre- bém, para reduzir a desmineralização óssea em mu-
sente no leite – e pela produção de ácido lácteo, que lheres pós-menopáusicas.
garante a textura e sabor característico do iogurte.
O iogurte é considerado um probiótico, uma vez UM IOGURTE POR DIA É UMA FONTE DE PROTEÍNA
que, contém bactérias vivas, como Bifidobactérias Uma dieta rica em proteína pode contribuir para o
e Lactobacillus, que ajudam a melhorar a saúde do desenvolvimento muscular sendo também bastante
sistema digestivo. importante para outras funções do corpo. Além de
cálcio, o iogurte contém também proteínas. Um pote
UM IOGURTE POR DIA CONTRIBUI PARA PARTE DO CÁLCIO QUE de iogurte, normalmente contém cerca de 15%-20%
NECESSITAMOS da dose diária recomendada de proteína para um
O iogurte, tal como os restantes produtos lácteos, são adulto médio.
a principal fonte de cálcio da alimentação. O cálcio é,
sem dúvida, um importante e essencial mineral e deve COMO CONSUMIR
estar presente numa alimentação saudável. São inúme- O iogurte contém vários dos nutrientes de que o nos-
ros os benefícios do cálcio, contudo a contribuição para so corpo necessita. Por isso, consumir um iogurte por
o normal funcionamento muscular e manutenção dos dia tem uma série de benefícios, especialmente se o
ossos e dentes estão no topo da cadeia de benefícios. iogurte fizer parque do menu de pequeno-almoço.
Açúcares 5g 5g 0g
Magnésio 18 mg 12 mg 14 mg
MERCADO EUROPEU variado, com subidas nos meses de março com 0,84%, 1,2% em
abril e 2% em maio. Em junho, o crescimento foi de 0,4% e em
A evolução das entregas de Leite ao nível da União Europeia em julho existiu um decréscimo de 0,7%, tendo em agosto voltado a
2021, está estabilizada nos valores acumulados entre janeiro e crescer 0,9%. GRÁFICO 1
agosto de 2020 (últimos dados publicados). Se a produção de
2020 for ajustada ao ano bissexto, obtemos um crescimento de RECOLHA DE LEITE DE VACA NOS PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DA UE 27
0,4%. As entregas em janeiro de 2021 começaram com uma dimi- De acordo com o relatório de Outono 2021, da Comissão Euro-
nuição de cerca de 1%, e baixaram ainda mais em fevereiro com peia, a recolha de leite na UE 27 deverá atingir um crescimento
uma quebra de 4,2%. Nos meses seguintes, o crescimento tem de 0,3% em 2021 e um crescimento de 0,6% nos próximos anos,
LEGENDA
2019
13.000
2020
2021
12.000
11.000
10.000
9.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
LEGENDA
2018
34 2019
2020
2021
32
30
28
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2020 35.3 35.2 34.5 33.4 33.0 32.5 32.9 33.1 34.0 35.1 35.4 35.3
2021 34.9 35.0 35.2 35.5 35.7 35.8 36.0 36.4 36.8 - - -
pelo que se espera chegar ao volume de entregas de 145.269,5 visórios, em setembro, o preço médio do leite na UE 27 deverá
mil toneladas em 2022, atingindo 162 milhões de toneladas em atingir 36,8€/kg, valor superior à média dos últimos anos.
2030, ou seja um crescimento médio anual de 0,6%. Apesar do preço em Portugal não ter sofrido variações significa-
tivas, comparativamente com os restantes países, o nosso pre-
PREÇO MÉDIO PAGO AOS PRODUTORES NA UE 27 ço tem na sua base um teor de matéria gorda e proteica muito
Os preços pagos às explorações agrícolas, de acordo com parâ- inferior à média europeia, o que conduz a preços à produção
metros de qualidade, no nosso mercado, têm vindo a situar-se, não comparáveis. GRÁFICO 2
desde março de 2021, acima dos preços praticados em 2020.
Esta evolução tem-se feito sentir, de forma significativa, em DESTINO DO LEITE RECOLHIDO NA UE 27
alguns Estados Membro. Note-se que, comparando agosto de Com base nos dados disponibilizados pelo Eurostat para os pri-
2021 com agosto de 2020, os preços subiram em todos os meiros 8 meses de 2021, comparados com igual período de 2020,
países, com aumentos mais significativos na Bélgica, Lituâ- constata-se que as entregas de Leite cru de vaca não sofreram
nia, Irlanda, Letónia, Alemanha e Suécia. No mesmo sentido, aumento. Nos destinos dados ao leite para o fabrico de produtos
mas com aumentos significativamente mais baixos, estão paí- lácteos verificou-se um aumento para o fabrico de leite conden-
ses como a Finlândia, Portugal, Chipre, Eslováquia Croácia e sado de 3,6%, queijo e nata para consumo, ambos de 2,2%. Os
Grécia. Podemos ainda observar que Portugal apresenta, no restantes produtos sofreram todos uma diminuição, que no caso
referido período, um acréscimo de 0,4%, inferior à média da do leite em pó magro foi de 10,9%, no leite em pó inteiro de
UE 27 (+10,0%). 3,4%, nos leites fermentados de 1,9% e na manteiga de 1,1%, as-
O preço médio do leite na UE 27 aumentou, em agosto de 2021, sim como o leite destinado ao consumo na forma de leite líquido
até 36,4€/kg (+10,0% face a 2020). De acordo com os dados pro- de 0,5%. GRÁFICO 3
VARIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO LEITE PELOS PRINCIPAIS PRODUTOS TRANSFORMADOS (JAN-AGO 2021 VS. JAN-AGO 2020) GRÁFICO 3
FONTE
6% Eurostat
+3,6% NOTA
Dados expressos
3% +2,2% +2,2% em %
0%
-0,5%
-1,1%
-3% -1,9%
-3,4%
-6%
-9%
-12% -10,9%
Queijo Leite Leite Leite Nata Leite Pó Leite em Pó Inteiro Manteiga
Fermentado Consumo Condensado Magro
Fevereiro 151.612 148.178 155.450 150.096 -3.434 -2,27% 7.273 4,91% -5.355 -3,44%
Março 171.072 168.454 172.034 169.515 -2.618 -1,53% 3.580 2,12% -2.519 -1,46%
Abril 170.908 168.831 169.983 170.125 -2.077 -1,22% 1.152 0,68% 142 0,08%
Maio 178.645 174.325 175.210 176.166 -4.320 -2,42% 884 0,51% 957 0,55%
Junho 165.348 164.193 166.627 166.364 -1.154 -0,70% 2.433 1,48% -262 -0,16%
Julho 162.809 160.632 163.598 164.903 -2.177 -1,34% 2.966 1,85% 1.305 0,80%
Agosto 152.728 154.841 158.235 158.028 2.112 1,38% 3.395 2,19% -207 -0,13%
Total 1.894.213 1.892.010 1.922.609 1.315.093 -2.203 -0,12% 30.599 1,62% -6.660 -0,50%
Nata para consumo 23.500 22.811 25.254 -689 -2,93% 2.443 10,71% 16.063 16.548 485 3,02%
Leite em pó gordo e meio gordo 7.656 9.114 9.173 1.458 19,05% 59 0,64% 5.841 7.038 1.197 20,49%
Leite em pó magro 20.783 23.633 24.611 2.850 13,71% 978 4,14% 17.754 17.455 -299 -1,68%
Manteiga 31.102 30.487 31.816 -615 -1,98% 1.329 4,36% 21.982 21.352 -630 -2,87%
Queijo 62.717 65.131 62.829 2.414 3,85% -2.302 -3,53% 42.440 42.286 -154 -0,36%
Leites Acidificados 117.987 115.963 117.474 -2.024 -1,72% 1.511 1,30% 78.294 78.649 355 0,45%
NOTA
32,0 Dados expressos em
€/100 kg.
Preços para
produtores
31,6 individuais.
LEGENDA
31,2 2020
2021
30,8
30,4
30,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
abril que não registou variações. A variação de janeiro a setembro COMPARAÇÃO DE PREÇOS PAGOS ENTRE UNIÃO EUROPEIA (UE 27),
face ao período homólogo, foi de +0,2%. PORTUGAL, ESPANHA E AGROS
Os preços referem-se a estábulos individuais por estes represen- Conforme podemos observar no GRÁFICO 5, relativamente aos
tarem a quase totalidade do leite produzido em Portugal. Se ana- preços praticados, existe um desfasamento entre os preços de
lisarmos estes preços referentes ao Continente, observa-se que Portugal, AGROS, Espanha e UE. Desde setembro de 2020 até
estão em franca sintonia com os preços praticados em 2020. O agosto de 2021, sem contar com o mês de outubro uma vez
Leite recolhido em Portugal apresenta-se também com um teor de que os dados Nacionais, de Espanha e da UE, são estimados,
matéria útil muito baixo quando comparado com a generalidade poderemos dizer que o preço médio pago pela AGROS se situa
dos países, apresentando uma gordura média de 3,77% e um nível acima da média nacional em cerca de 1,01€/100Kg e abaixo do
médio de teor proteico de 3,31%. Este facto deve ser tido em con- preço médio praticado em Espanha em cerca de 1,62€/100Kg.
ta quando se fazem comparações de preços entre Portugal e a UE No entanto, existe um desfasamento considerável de Portugal
27, pois os teores de MG e MP a que esses preços se referem são em relação à média da União Europeia motivado pelo diferente
muito superiores. GRÁFICO 4 conteúdo em matéria útil.
VARIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO LEITE PELOS PRINCIPAIS PRODUTOS TRANSFORMADOS (JAN-AGO 2021 VS. JAN-AGO 2020) GRÁFICO 5
FONTE
38€/100kg MMO (Observatório
Europeu do
Mercado do Leite)
35€/100kg Regulamento (EC) Nº
479/2010 Art. 2
32€/100kg NOTA
Dados expressos em
EUR/100 kg
29€/100kg Preços em OUT 2021
estimados
LEGENDA
26€/100kg PORTUGAL
AGROS
ESPANHA
23€/100kg UE 27 (MÉDIA)
20€/100kg
2020 2021
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out
PORTUGAL 30,85 30,41 30,40 30,42 30,04 29,92 29,64 29,74 30,24 30,37 30,57 30,68 30,39 29,97 30,01 30,01 29,95 29,89 29,76 29,87 30,07 30,07
AGROS 31,40 31,24 31,23 31,25 31,04 30,90 30,58 30,81 31,06 31,33 31,34 31,33 31,39 31,07 31,12 31,12 31,16 30,94 30,86 31,02 31,02 32,68
ESPANHA 32,62 32,62 32,33 32,23 31,94 31,75 31,55 31,55 31,17 32,72 33,11 32,91 33,01 32,82 32,72 32,62 32,52 32,23 32,43 32,82 33,20 33,20
UE 27 35,30 35,20 34,49 33,42 32,97 32,55 32,88 33,08 34,01 35,07 35,43 35,29 34,94 34,97 35,17 35,52 35,72 35,77 35,99 36,40 36,76 38,00
PRODUÇÃO DE LEITE NA AGROS UCRL observa-se, a partir de maio, uma queda acentuada nas entre-
gas médias diárias, quando comparado com o que era esperado
acontecer antes dessas medidas e face ao normal da sazonalida-
MÉDIA DIÁRIA DE LEITE RECOLHIDO de nesta altura do ano. GRÁFICO 6
À semelhança do ano de 2020, para o ano de 2021, o con-
trato com os Produtores foi fixado em 499.100.000 litros. No EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PRODUTORES A ENTREGAR LEITE
decorrer do ano de 2021, nomeadamente até abril/2021, as Em 2021 verifica-se uma diminuição acentuada do número de
entregas médias diárias, apesar de inferiores ao volume con- Produtores a entregar leite, estimando-se com base nos dados
tratado, seguiram o ritmo esperado em termos da sazonali- conhecidos à presente data que terminemos 2021 com 845 Pro-
dade já conhecida. dutores, o que representa mais 9 Produtores do que a previsão
Por força das medidas de contenção das entregas, aplicadas apresentada em 2020. A diminuição mais acentuada regista-se a
precisamente a partir do pagamento do leite entregue em abril, partir de novembro. GRÁFICO 7
NOTA
Dados expressos em 1.500
x1000 litros
LEGENDA 1.400
Tendência
2020
2021
Nov/dez 2021 1.300
(estimativa)
1.200
1.100
1.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2020 1.409.573 1.433.782 1.435.712 1.440.905 1.428.746 1.412.562 1.342.349 1.321.573 1.282.874 1.282.675 1.298.185 1.336.357
2021 1.380.309 1.418.315 1.431.724 1.435.681 1.408.513 1.363.711 1.345.426 1.309.313 1.274.786 1.266.865 1.279.533 1.305.089
900
850
800
750
700
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2020 979 978 967 957 955 950 946 942 938 931 925 920
2021 913 910 908 900 898 893 886 874 870 866 856 845
NOTA
1.400 Dados expressos em
litros
1.200
1.000
800
600
400
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
E.I. 662 657 716 738 754 821 907 921 970 1052 1114 1075 1233 1345 1402 1454 1461
AGROS EM 2021
No que diz respeito ao teor de MP, os valores registados em
2021, mostram que para a maioria dos meses, o teor de MP
do leite recolhido foi superior aos valores registados nos meses
MATÉRIA GORDA (MG) homólogos de 2020. O teor médio de MP do leite em 2021 de-
Para além da habitual curva da sazonalidade, podemos obser- verá estabilizar em torno dos 3,29%, valor ligeiramente acima
var que o ano de 2021 se inicia com um valor elevado (3,98% ao verificado em 2020 (3,27%).
em janeiro, na continuidade do valor registado em dez/2020)
para rapidamente decrescer nos meses seguintes, chegando CÉLULAS SOMÁTICAS
aos 3,77% em abril. No mês de maio, de uma forma inesperada Relativamente à componente higiossanitária do leite verifica-
e contrariando a tendência e o histórico dos resultados, obser- -se que o leite entregue por todos os Produtores encontra-se
va-se um aumento para 3,80%. dentro dos limites legais. Apesar da imposição legal ter sido
Tudo indica que esta alteração esteja relacionada com a neces- atingida (valor apurado através do cálculo de médias geo-
sidade que muitos Produtores tiveram em diminuir o volume de métricas), importa prosseguir no esforço, de tudo fazer, para
produção de modo a não serem penalizados, uma vez que este diminuir as entregas com descargas celulares elevadas, sob
ano, a monitorização dos contratos, para efeitos de penalidade, pena da Lactogal não poder tirar o máximo rendimento/valo-
ocorreu no final do mês de junho e as retenções, que se inicia- rização da matéria-prima.
ram no pagamento de abril, têm como efeito contrações nas
entregas dos meses seguintes. MICRORGANISMOS
O teor médio de MG do leite em 2021 deverá estabilizar em tor- À semelhança do parâmetro das células somáticas, também nos mi-
no dos 3,86%, valor ligeiramente acima do verificado em 2020 crorganismos, o apuramento dos dados, foi efetuado através da im-
(3,84%). GRÁFICO 9 posição legal (médias geométricas) revela zero não conformidades.
LEGENDA
2020 3,9
2021
3,8
3,7
3,6
3,5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2020 3,93 3,86 3,84 3,83 3,78 3,72 3,71 3,77 3,82 3,93 3,93 3,94
2021 3,98 3,85 3,78 3,77 3,80 3,77 3,76 3,84 3,85 3,94 - -
Apoio Contraste Leiteiro 386.952 € 381.890 € 377.747 € 342.277 € 232.978 € 224.422 € 300.703 €
CICLOS DE CARBONO
SUSTENTÁVEIS
TEXTO: Cátia Rosas, CONFAGRI
GUIA TÉCNICO
O Guia Técnico “Estabelecendo e implementando mecanismos de cultivo de carbono na UE” analisa várias iniciativas existentes
de cultivo de carbono, nomeadamente ao nível da agrofloresta, da melhoria do teor de carbono orgânico do solo e da auditoria
de carbono em explorações pecuárias. Sobre estas auditorias, refere existir “ suficiente conhecimento e capacidade técnica para
desenvolver mecanismos de cultivo de carbono que incentivem redução de emissões em explorações pecuárias europeias, atra-
vés de ferramentas de auditoria de carbono para toda a exploração. Porém, face à importância do contexto local, os mecanismos
devem adaptar-se às circunstâncias locais e ser assegurado o envolvimento de stakeholders para o desenvolvimento e implemen-
tação de mecanismos.” O guia identifica ainda a importância da formação e aconselhamento agrícola, bem como a promoção
de networking, a incentivar para apoiar a implementação destas iniciativas.
A IMPORTÂNCIA DA
QUALIDADE DA ÁGUA E
DA HIGIENIZAÇÃO DOS
BEBEDOUROS
TEXTO: Joaquim Lima Cerqueira, Professor na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC)
ORIGEM E QUALIDADE DA ÁGUA dem ter água proveniente de diferentes origens, dispo-
Legalmente, o Regulamento (CE) nº 183/2005, do Parla- nível para os seus animais. Pode provir de furos, poços,
mento Europeu e do Conselho de 12 de janeiro, define minas, charcas, barragens, linhas de água, ou mesmo
os requisitos de higiene dos alimentos para animais, in- da rede de abastecimento público. De qualquer forma,
clusive dos normativos a ter em conta para a água. independentemente da sua origem, a água destinada
A salubridade do leite pode estar em causa devido à quer ao abeberamento dos animais, como de utilização
qualidade da água utilizada na limpeza do equipamen- no equipamento de ordenha, deverá ser de qualidade
to de ordenha e consumida pelos animais. Uma conta- adequada. Sempre que houver motivo de preocupação
minação da água, mesmo que limitada, pode ter conse- devido a contaminações da água, deverão ser tomadas
quências prejudiciais no animal e consequentemente medidas para avaliar e minimizar os riscos.
no leite. A água de abeberamento pode igualmente A água de qualidade adequada deve ser não só pa-
veicular substâncias indesejáveis de natureza diversa, latável (não ter sabores estranhos) e bem tolerada,
com consequente repercussão na saúde e bem-estar mas estar também em conformidade com as exigên-
dos animais, para além da possível transferência das cias adequadas à sua utilização em produção animal
mesmas para os géneros alimentícios de origem ani- de forma a assegurar a sua distribuição apropriada
mal (carne e leite) e eventual comprometimento da (ex: risco de obstrução/bloqueio dos equipamentos
utilização desses produtos na alimentação humana. Os de fornecimento e/ou sistemas de abeberamento, ou
contaminantes mais comuns são microrganismos pato- outros, devido a concentrações elevadas de minerais,
génicos e suas toxinas, assim como as substâncias tóxi- como cálcio ou ferro).
cas de natureza química, como pesticidas, carburantes, No caso de a água da exploração ser proveniente de um
dissolventes e nitratos. A qualidade da água, a eventual furo, devem ser realizadas análises periódicas, de modo
presença de contaminantes e a sua concentração afe- a garantir a sua qualidade bacteriológica e química. Caso
tam o consumo pelo animal. Os níveis muito elevados se utilize água da rede, importa assegurar que não há
de salinidade inibem a ingestão de água e consequen- contaminação no sistema de fornecimento. O controlo
temente de alimentos. As explorações pecuárias po- da qualidade da água é a única forma de saber se esta
POTABILIDADE
Água sujeita a análises físicas, químicas,
microbiológicas e até radioativas, não imputando
qualquer risco para a saúde animal.
PALATIBILIDADE
Deve ser inodora, incolor e insípida, permitindo a
ingestão da quantidade desejável pelo animal.
CAPACIDADE DE UTILIZAÇÃO
Sem efeitos adversos para as instalações, sistemas
de canalização e equipamentos no seu fornecimento
diretamente aos animais.
TRATAMENTO
Normalmente águas provenientes de rios, lagos,
furos, poços e minas não são muitas vezes próprias
para consumo animal, sendo fundamental efetuar
o tratamento adequado para posterior utilização na
unidade produtiva.
CONCLUSÃO
A água deve estar permanentemente disponível para os animais,
mas se for imprópria para abeberamento pode induzir parasitismo,
doenças ou veicular substâncias nocivas capazes de afetar os proces-
sos produtivos e comprometer a utilização segura dos produtos de
origem animal na alimentação humana. Os equipamentos de forne-
cimento e sistemas de distribuição devem ser instalados por forma
a reduzir ao mínimo a contaminação da água, ser limpos frequente-
mente e sujeitos a manutenção periódica. Nas explorações leiteiras
deve ser efetuada pelo menos uma análise anual da água, principal-
mente se forem identificados fatores de risco. Os registos relativos
às análises e respetivos resultados analíticos, bem como eventuais
tratamentos, devem ser devidamente conservados e arquivados. A
disponibilização de água em quantidade e qualidade devidamente
controlada aos animais, é sempre da responsabilidade dos opera-
dores da cadeia primária de produção de bens alimentares e em
primeira instância dos Produtores de bovinos leiteiros, permitindo
o cumprimento dos preceitos legais de higiene em termos de boas
práticas de alimentação dos animais.
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REVISTA AGROS
AGROS Nº39
Nº48 .. 19
39
ESPAÇO LÚDICO
38ª OVIBEJA
21 A 25 DE ABRIL, BEJA
"Como Alimentar o Planeta" é o
tema central. A meta é colocar em
diálogo e em discussão o que está em
causa quando se fala de agricultura,
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