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Licenciado para - Francisco tarcio dos Santos Nascimento - 04896072332 - Protegido por Eduzz.

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Licenciado para - Francisco tarcio dos Santos Nascimento - 04896072332 - Protegido por Eduzz.com

Contrato Individual Do Trabalho – Parte IV - (CLT. Art. 487 ao 510-D)

CAPÍTULO VI
DO AVISO PRÉVIO

Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá
avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:

I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Não recepcionado pela CF/88.)

II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na
empresa.

§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.

§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários
correspondentes ao prazo respectivo.

§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será
feito de acordo com a média dos últimos 12 meses de serviço.

§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.

§ 5º. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

§ 6º O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-
avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do
aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido
promovida pelo empregador, será reduzido de 2 horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 horas diárias previstas neste artigo,
caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 dia, na hipótese do inciso l, e por 7
(sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.

Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a
parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a
reconsideração.

Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o
contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.

Art. 490 - O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a
rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido
aviso, sem prejuízo da indenização que for devida.

Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei
como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

Lei 12.506/11 – Lei do Aviso Prévio


Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias
aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.

Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço
prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90
(noventa) dias.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Prazo
- 3 dias a cada ano.

- Mínimo: 30 dias;

- Máximo: 90 dias;
OBS: Só é considerado o acréscimo de 3 dias após 1 ano de serviço.

TST/Súmula 14
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem
direito a 50% do valor do aviso prévio, do 13º salário e das férias proporcionais.
Rescisão por Culpa Recíproca
50% do Aviso prévio;
50% do 13º Salário proporcional;
50% das férias proporcionais;
Indenização de 20% FGTS (multa);

TST/Súmula 44
A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui,
por si só, o direito do empregado ao aviso prévio.

TST/Súmula 73
A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado
pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

TST/Súmula 163
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT.

TST/Súmula 230
É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas
correspondentes.

TST/Súmula 276
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não
exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços
obtido novo emprego.

TST/Súmula 305
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o
FGTS.

TST/Súmula 348
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos
dois institutos.

TST/Súmula 371
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos
limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas
rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os
efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário.

TST/Súmula 380
Aplica-se a regra prevista no "caput" do art. 132 do Código Civil de 2002 à contagem do prazo do aviso
prévio, excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento.

TST/Súmula 441
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de
contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.

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OJ 14/SDI1
Em caso de aviso-prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo
dia na notificação da despedida.

OJ 62/SDI1
A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda
que indenizado.

OJ 83 – SDI1
A prescrição começa a fluir no final da datado término do aviso prévio. Art. 487, § 1º,da CLT.

OJ 367/SDI1
O prazo de aviso prévio de 60 dias, concedido por meio de norma coletiva que silencia sobre alcance de
seus efeitos jurídicos, computa-se integralmente como tempo de serviço, nos termos do § 1º do art. 487 da
CLT, repercutindo nas verbas rescisórias.

CAPÍTULO VII
DA ESTABILIDADE

Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser
despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.

Parágrafo único - Considera-se como de serviço todo o tempo em que o empregado esteja à disposição do
empregador.

TST/Súmula 98
I - A equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na
CLT é meramente jurídica e não econômica, sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças.

II - A estabilidade contratual ou a derivada de regulamento de empresa são compatíveis com o regime do


FGTS. Diversamente ocorre com a estabilidade legal (decenal, art. 492 da CLT), que é renunciada com a
opção pelo FGTS.

Art. 493 - Constitui falta grave a prática de qualquer dos fatos a que se refere o art. 482, quando por sua repetição
ou natureza representem séria violação dos deveres e obrigações do empregado.

Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só
se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.

Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.

Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a
readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão.

Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade
resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá
converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.

Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável
despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

Art. 498 - Em caso de fechamento do estabelecimento, filial ou agência, ou supressão necessária de atividade,
sem ocorrência de motivo de força maior, é assegurado aos empregados estáveis, que ali exerçam suas funções,
direito à indenização, na forma do artigo anterior.

Art. 499 - Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria, gerência ou outros de confiança imediata
do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os efeitos legais.

§ 1º - Ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiança, é assegurada, salvo
no caso de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.

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§ 2º - Ao empregado despedido sem justa causa, que só tenha exercido cargo de confiança e que contar mais
de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa, é garantida a indenização proporcional ao tempo de serviço
nos termos dos arts. 477 e 478.

§ 3º - A despedida que se verificar com o fim de obstar ao empregado a aquisição de estabilidade sujeitará o
empregador a pagamento em dobro da indenização prescrita nos arts. 477 e 478.

Art. 500 - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do
respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e
Previdência Social ou da Justiça do Trabalho.

TST/Súmula 28
No caso de se converter a reintegração em indenização dobrada, o direito aos salários é assegurado até a
data da primeira decisão que determinou essa conversão.

TST/Súmula 62
O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em
abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao
serviço.

TST/Súmula 173
Extinto, automaticamente, o vínculo empregatício com a cessação das atividades da empresa, os salários só
são devidos até a data da extinção

TST/Súmula 339
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da
promulgação da Constituição Federal de 1988.

II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades
dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o
estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a
indenização do período estabilitário.

TST/Súmula 390
I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da
estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante
aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

TST/Súmula 396
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período
compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a
reintegração no emprego.

II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de
reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

TST/RR 10.740
A dispensa sem justa causa de trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado, sem a
correspondente contratação de outro empregado nas mesmas condições, é possível desde que a
empresa mantenha o percentual de cargos preenchidos por esses trabalhadores dentro dos limites
estipulados pelo art. 93 da Lei no 8.213/91.

OJ 399 – SDI1
O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configura abuso do
exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX,
da CF/1988, sendo devida a indenização desde a dispensa até a data do término do período estabilitário.

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Estabilidade Provisória
Tem direito
* Acidentado até 12 meses após o fim do auxílio-doença;

* Gestante até 5 meses após o parto;

* Dirigente de Associação, inclusive suplentes: a partir do registro até 01 ano após o fim do mandato;

* Dirigente sindical, inclusive suplentes: a partir do registro até 01 ano após o fim do mandato;

* Vice-Presidente de CIPA e membros eleitos da CIPA, inclusive suplentes: a partir do registro até 01 ano
após o fim do mandato;

* Representante dos empregados da CCPs, inclusive suplentes: até 01 ano após o fim do mandato;

* Diretor de Cooperativa: a partir do registro até 01 anos após o fim do mandato;

* Representantes dos empregados no CNPS: a partir da nomeação até 01 ano após o fim do mandato;

* Representantes dos empregados no Conselho do FGTS: a partir da nomeação até 01 ano após o fim
do mandato;
Não tem direito
* Membro de Conselho Fiscal;

* Delegado Sindical;

* Suplente de Diretor de Cooperativa;

* Presidente da CIPA.

CAPÍTULO VIII
DA FORÇA MAIOR

Art. 501 - Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e
para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente.

§ 1º - A imprevidência do empregador exclui a razão de força maior.

§ 2º - À ocorrência do motivo de força maior que não afetar substancialmente, nem for suscetível de afetar, em tais
condições, a situação econômica e financeira da empresa não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao
disposto neste Capítulo.

Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um dos
estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na
forma seguinte:

I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;

II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa;

III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente
à metade.

Art. 503 - É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados, a redução geral dos salários
dos empregados da empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser
superior a 25% (vinte e cinco por cento), respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo da região.

Parágrafo único - Cessados os efeitos decorrentes do motivo de força maior, é garantido o restabelecimento dos
salários reduzidos.

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Art. 504 - Comprovada a falsa alegação do motivo de força maior, é garantida a reintegração aos empregados
estáveis, e aos não-estáveis o complemento da indenização já percebida, assegurado a ambos o pagamento
da remuneração atrasada.

Reintegração;
Empregados Estáveis Pagamento da
remuneração atrasada.
Falsa Alegação de Força
Maior
Complemento da
Indenização;
Empregados Não Estáveis
Pagamento da
remuneração atrasada.

CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art. 505 - São aplicáveis aos trabalhadores rurais os dispositivos constantes dos Capítulos l, lI e VI do presente
Título.

Art. 506 - No contrato de trabalho agrícola é lícito o acordo que estabelecer a remuneração in natura, contanto que
seja de produtos obtidos pela exploração do negócio e não exceda de 1/3 do salário total do empregado.

Art. 507 - As disposições do Capítulo VII do presente Título não serão aplicáveis aos empregados em consultórios
ou escritórios de profissionais liberais.

Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula
compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância
expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Arbitragem – Hipóteses
- No caso de frustração da negociação coletiva;

CF/88. Art. 114. § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

CF/88. Art. 114. § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado
às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do
Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as
convencionadas anteriormente.

- No caso de contratos de trabalho de empregados que tenham uma remuneração superior a duas vezes o
limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, desde que por
iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa.

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Atenção!
Livre Estipulação Cláusula Compromissória de Arbitragem

Diploma de nível superior Iniciativa do empregado ou concordância expressa


+ +
Remuneração Igual ou Superior a 2x RGPS Remuneração Igual ou Superior a 2x RGPS

CLT. Art. 444. Parágrafo único. A livre estipulação a CLT. Art. 507-A. Nos contratos individuais de
que se refere o caput deste artigo aplica-se às trabalho cuja remuneração seja superior a duas
hipóteses previstas no art. 611-A desta vezes o limite máximo estabelecido para os
Consolidação, com a mesma eficácia legal e benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
preponderância sobre os instrumentos coletivos, poderá ser pactuada cláusula compromissória de
no caso de empregado portador de diploma de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado
nível superior e que perceba salário mensal igual ou mediante a sua concordância expressa, nos
ou superior a 2 vezes o limite máximo dos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de
benefícios do Regime Geral de Previdência Social. setembro de 1996.

Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o
termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria.

Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a
quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.

Art. 510 - Pela infração das proibições constantes deste Título, será imposta à empresa a multa de valor igual a 1
salário mínimo regional, elevada ao dobro, no caso de reincidência, sem prejuízo das demais cominações legais.

TÍTULO IV-A
DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS

Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para
representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

§ 1º. A comissão será composta:

I - nas empresas com mais de 200 e até 3.000 empregados, por três membros;

II - nas empresas com mais de 3.000 e até 5.000 empregados, por cinco membros;

III - nas empresas com mais de 5.000 empregados, por sete membros.

Atenção!
Número de Empregados Quantidade de Membros
+ 200 até 3 mil 3
+ 3 mil até 5 mil 5
+ 5 mil 7

§ 2º. No caso de a empresa possuir empregados em vários Estados da Federação e no Distrito Federal, será
assegurada a eleição de uma comissão de representantes dos empregados por Estado ou no Distrito Federal,
na mesma forma estabelecida no § 1º deste artigo.

Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições:

I - representar os empregados perante a administração da empresa;

II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-fé e do
respeito mútuo;

III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos;

IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à
efetiva aplicação das normas legais e contratuais;

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V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por
motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;

VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação;

VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas e acordos
coletivos de trabalho.

§ 1º. As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria
simples.

§ 2º. A comissão organizará sua atuação de forma independente.

Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término do
mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para inscrição de
candidatura.

§ 1º. Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco empregados, não candidatos, para a organização e
o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato da categoria.

§ 2º. Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo
determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda que indenizado.

§ 3º. Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais votados, em
votação secreta, vedado o voto por representação.

§ 4º. A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição ou ao término do mandato anterior.

§ 5º. Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos empregados poderá ser formada
com número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta Consolidação.

§ 6º. Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de um ano.

Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano.

§ 1º. O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser
candidato nos dois períodos subsequentes.

§ 2º. O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou
interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções.

§ 3º. Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de
representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se
fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

§ 4º. Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais permanecerão
sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição para consulta de qualquer
trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho.

Atenção!
Representante do Empregador Representante dos Empregados
Presidente da CIPA por indicação. Vice-Presidente da CIPA por eleição.
Não tem estabilidade. Tem estabilidade.

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