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Licenciado para - Francisco tarcio dos Santos Nascimento - 04896072332 - Protegido por Eduzz.

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Licenciado para - Francisco tarcio dos Santos Nascimento - 04896072332 - Protegido por Eduzz.com

Contrato Individual Do Trabalho – Parte III - (CLT. Art. 477 ao 486)

CAPÍTULO V
DA RESCISÃO

Tipos de Rescisões
O contrato é rescindido pelo empregador, não sendo um ato de vontade por
parte do empregado.

O que deve receber?


Saldo de salário;
Sem justa causa 13º Salário proporcional;
Aviso prévio;
Seguro-desemprego;
100% FGTS (saque);
Indenização de 40% FGTS (multa);
Indenização de Férias proporcionais ou integrais não gozadas + 1/3 constitucional.
O contrato é rescindido por culpa exclusiva do empregado devido a algum ato
culposo.
Justa causa
O que deve receber?
Saldo de salário;
Férias integrais não gozadas + 1/3 constitucional;
O empregado pede rescisão do contrato de trabalho.

O que pode receber?


Demissão a pedido Saldo de salário;
13º Salário proporcional;
Aviso prévio, se trabalhado;
Férias proporcionais.
O contrato é rescindido por culpa exclusiva do empregador ou prepostos por
conta de atos culposos.

O que deve receber?


Saldo de salário;
Rescisão Indireta 13º Salário proporcional;
Aviso prévio;
Seguro-desemprego;
100% FGTS (saque);
Indenização de 40% FGTS (multa);
Indenização de Férias proporcionais ou integrais não gozadas + 1/3 constitucional.
Ocorre quando o contrato é rescindido por culpa do trabalhador e do
empregador, ocorrendo justa causa de ambas as partes.

O que deve receber?


Culpa Recíproca Saldo de salário;
50% do Aviso prévio;
50% do 13º Salário proporcional;
50% das férias proporcionais;
Indenização de 20% FGTS (multa);
O contrato é rescindido mediante acordo entre as partes.

O que deve receber?


50% do aviso prévio, se indenizado; (Se trabalhado, o aviso prévio será integral);
50% de indenização de FGTS (Apenas 20% da multa);
Mediante Acordo 80% da movimentação dos depósitos do FGTS (saque);
Saldo de salário;
13º Salário proporcional;
Férias vencidas + 1/3 e Férias proporcionais + 1/3;

OBS: Não recebe seguro-desemprego.

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Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência


dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda
da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.

O que deve receber?


Contrato por Prazo
Movimentação dos depósitos do FGTS (saque);
Determinado
Saldo de salário;
13º Salário proporcional;
Férias proporcionais + 1/3;

OBS: Não recebe os 40% da multa do FGTS nem aviso prévio.

Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas
rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.

Atenção!
O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado
com mais de 1 (um) ano de serviço, NÃO PRECISA MAIS da assistência do respectivo Sindicato ou perante
a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

§ 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do
contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor,
sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.

§ 4º. O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:

I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou

II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.

§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente
a um mês de remuneração do empregado.

§ 6º. A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos
competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação
deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.

§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador,
bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente
corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.

OJ 238 – SDI1
Submete-se à multa do artigo 477 da CLT a pessoa jurídica de direito público que não observa o prazo para
pagamento das verbas rescisórias, pois nivela-se a qualquer particular, em direitos e obrigações,
despojando-se do "jus imperii" ao celebrar um contrato de emprego.

TST/Súmula 388
A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT.

TST/Súmula 462
A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar
a incidência da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando,
comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias.

§ 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para
requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido
realizada.

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Art. 477-A. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não
havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.

Atenção!
Dispensa Coletiva Abono pecuniário de Férias Coletivas
Não precisa de acordo coletivo. Precisa de acordo coletivo.

Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva,
previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos
decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.

Art. 478 - A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de 1 mês de
remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a 6 meses.

§ 1º - O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência,
e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.

§ 2º - Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base 25 dias.

§ 3º - Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base de 200 horas por mês.

§ 4º - Para os empregados que trabalhem a comissão ou que tenham direito a percentagens, a indenização será
calculada pela média das comissões ou percentagens percebidas nos últimos 12 meses de serviço.

§ 5º - Para os empregados que trabalhem por tarefa ou serviço feito, a indenização será calculada na base média
do tempo costumeiramente gasto pelo interessado para realização de seu serviço, calculando-se o valor do que
seria feito durante 30 dias.

Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o
empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito
até o termo do contrato.

Parágrafo único - Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta dos
salários será feito de acordo com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão dos contratos por
prazo indeterminado.

Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob
pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.

Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de
rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes,
os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

TST/Súmula 163
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT.

TST/Súmula 388
A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT.

TST/Súmula 445
A indenização por frutos percebidos pela posse de má-fé, prevista no art. 1.216 do Código Civil, por tratar-se
de regra afeta a direitos reais, mostra-se incompatível com o Direito do Trabalho, não sendo devida no caso
de inadimplemento de verbas trabalhistas.

Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

a) ato de improbidade;

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b) incontinência de conduta ou mau procedimento;

Atenção!
Incontinência de Conduta Mau procedimento
Conduta ligada a cunho sexual Conduta inadequada ou incorreta.

c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;

d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da
pena;

e) desídia no desempenho das respectivas funções; (Desleixo, falta de atenção)

f) embriaguez habitual ou em serviço;

g) violação de segredo da empresa;

h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

Atenção!
Indisciplina Insubordinação
Desobedece a regra geral. Desobedece a regra pessoal.

i) abandono de emprego;

j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas
mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores
hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

Gera Justa causa o Ato Lesivo ou ofensas físicas


No local de trabalho contra qualquer pessoa, salvo Em qualquer lugar contra o empregador e
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
Sendo fora do local de trabalho, não há justa causa Sendo fora do local de trabalho, é possível justa
causa.

l) prática constante de jogos de azar.

m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de
conduta dolosa do empregado.

Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente
comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.

Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios
ao contrato;

Peso Máximo
Homem Mulher e Menor
Ocasional: 25 Kg, salvo remoção por vagonetes;
60 Kg, salvo remoção por vagonetes.
Contínuo: 20 Kg, salvo remoção por vagonetes.

b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;

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c) correr perigo manifesto de mal considerável;

d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

TST/Súmula 13
O só pagamento dos salários atrasados em audiência não ilide a mora capaz de determinar a rescisão do
contrato de trabalho.

e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa
fama;

f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou
de outrem;

g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a
importância dos salários.

§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de
desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.

§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o


contrato de trabalho.

§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o
pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
(Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965)

Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de
trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.

TST/Súmula 14
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem
direito a 50% do valor do aviso prévio, do 13º salário e das férias proporcionais.
Rescisão por Culpa Recíproca
50% do Aviso prévio;
50% do 13º Salário proporcional;
50% das férias proporcionais;
Indenização de 20% FGTS (multa);

Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que
serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:

I - por metade:

a) o aviso prévio, se indenizado; e

b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no
8.036, de 11 de maio de 1990;

II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.

§ 1º. A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do
trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de
maio de 1990, limitada até 80% do valor dos depósitos.

§ 2º. A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de
Seguro-Desemprego.

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Demissão Por Acordo


Indenização do FGTS: 20%. Movimentação dos Valores: 80%.

Demissão Sem Justa Causa


Indenização do FGTS: 40%. Movimentação dos Valores: 100%.

Art. 485 - Quando cessar a atividade da empresa, por morte do empregador, os empregados terão direito,
conforme o caso, à indenização a que se referem os art. 477 e 497.

Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal,
estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade,
prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. (Vide Medida Provisória
nº 1.045, de 2021)

§ 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho
competente notificará a pessoa de direito público apontada como responsável pela paralisação do trabalho, para
que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo como chamada à
autoria.

§ 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento hábil, invocar defesa baseada na disposição deste
artigo e indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária, para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa
alegação.

§ 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente,
remetendo os autos ao Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o feito nos termos previstos no processo
comum.

STF/Súmula 316
A simples adesão a greve não constitui falta grave.

TST/Súmula 32
Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 dias após a
cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.

TST/Súmula 44
A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui,
por si só, o direito do empregado ao aviso prévio.

TST/Súmula 54
Rescindindo por acordo seu contrato de trabalho, o empregado estável optante tem direito ao mínimo de
60% do total da indenização em dobro, calculada sobre o maior salário percebido no emprego. Se houver
recebido menos do que esse total, qualquer que tenha sido a forma de transação, assegura-se-lhe a
complementação até aquele limite.

TST/Súmula 62
O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em
abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao
serviço.

TST/Súmula 73
A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado
pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

TST/Súmula 132
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas
extras.

II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é
incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.

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TST/Súmula 138
Em caso de readmissão, conta-se a favor do empregado o período de serviço anterior, encerrado com a
saída espontânea.

TST/Súmula 148
É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização.

TST/Súmula 152
O fato de constar do recibo de pagamento de gratificação o caráter de liberalidade não basta, por si só, para
excluir a existência de ajuste tácito.

TST/Súmula 163
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT.

TST/Súmula 212
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui
presunção favorável ao empregado.

TST/Súmula 261
O empregado que se demite antes de complementar 12 meses de serviço tem direito a férias
proporcionais.

TST/Súmula 330
A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador,
com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em
relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e
especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.

I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, consequentemente, seus
reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo.

II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação
é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação.

TST/Súmula 339
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da
promulgação da Constituição Federal de 1988.

II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades
dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o
estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a
indenização do período estabilitário.

TST/Súmula 369
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do
registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da
CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela constituição federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade
a que alude o art. 543, § 3º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na
empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão
para subsistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso
prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art.
543 da CLT.

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TST/Súmula 390
I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da
estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante
aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

TST/Súmula 396
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período
compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a
reintegração no emprego.

II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de
reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

TST/Súmula 439
Nas condenações por dano moral, a atualização monetária é devida a partir da data da decisão de
arbitramento ou de alteração do valor. Os juros incidem desde o ajuizamento da ação, nos termos do art.
883 da CLT.

TST/Súmula 440
Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao
empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de
aposentadoria por invalidez.

TST/Súmula 441
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de
contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.

TST/Súmula 443
Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave
que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou a reintegração de uma editora da Empresa
Brasileira de Comunicação (eBC) contratada em cargo de livre nomeação e exoneração e dispensada no
curso do tratamento de leucemia. Para o colegiado, a vedação à discriminação em matéria de emprego
estende-se aos empregados públicos ocupantes de cargo em comissão.

TST/Súmula 450
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no
art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo
previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.

TST/Súmula 451
Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou norma regulamentar que
condiciona a percepção da parcela participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de
trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual
antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-
empregado concorreu para os resultados positivos da empresa.

TST/Súmula 460
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a
concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício.

OJ 162 – SDI1
A contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da rescisão contratual prevista no artigo 477 da
CLT exclui necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia do vencimento, em
obediência ao disposto no artigo 132 do Código Civil de 2002 (artigo 125 do Código Civil de 1916).

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OJ 247 – SDI1
I - A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos
por concurso público, independe de ato motivado para sua validade;

II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)


está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em
relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas
processuais.

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