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2023 03 31T19 25 24 559543 101415466 - BNCC - PR - L07 - 21 - Fisica
2023 03 31T19 25 24 559543 101415466 - BNCC - PR - L07 - 21 - Fisica
ENSINO MÉDIO
7
1
PROFESSOR
FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA
FÍSICA
w w w.co c .com . br
PÁG.
r 21
FÍSICA Seto
9 DOS
C Í C I O S I N TEGRA
XER
335 E
ABERTURA DE CAPÍTULO
Estimula o envolvimento
do aluno com os assuntos
apresentados, criando um
espaço amplo e criativo que
introduz o conteúdo de forma
clara e engajadora.
HABILIDADES
Apresenta as habilidades
que serão desenvolvidas
no capítulo.
ORGANIZADOR VISUAL
Estrutura visual que propõe
Suporte teórico textual, organizado em tópicos revisão dos conceitos, das
hierárquicos que oferecem, sempre que possível, categorias e dos nomes
conexões multissemióticas, como citações, apresentados e estudados
fotos, ilustrações, gráficos, quadros, tabelas, no capítulo.
infográficos etc., para enriquecer e potencializar
o desenvolvimento das habilidades previstas.
EXERCÍCIOS EXTRAS
Exercícios para complementar
a aplicação do conteúdo
estudado. São planejados para
serem resolvidos, se houver
tempo, durante a aula, ou em
casa como estudo.
SEU ESPAÇO
Espaço reservado para anotações,
lembretes e rascunhos.
Seu Espaço
do do objeto, constituindo uma crença justificada e arte de falar e argumentar com competência. Eles rece-
Quando tentamos responder à pergunta “Que é Histó-
beram críticas severas de Sócrates (470-399 a.C.) e Platão de evitar interpretações anacrônicas dos acontecimentos
verdadeira.
ria?” nossa descompromissados
(427-347 a.C.) que os consideravam resposta, consciente ou inconscientemente
passados, quer dizer, tentar compreender o passado uti-
A. Discussões acerca da noção de verdade reflete verdadeiros.
com a busca de conhecimentos nossa própria Porposição
esse mo-no tempo, e faz VOCABULÁRIO
parte da
lizando valores do presente, prática muito comum, por
nossa resposta a uma pergunta mais ampla: que visão
tivo, foram por muito tempo desprezados pela história da
Segundo essa definição de conhecimento, em que con- Filosofia. Atualmente, porém, recupera-se
nós temos em que vivemos? Explica termos
a contribuição
da sociedade específicos
exemplo, ouque recorrem a certos eventos histó-
em filmes
siste a verdade? A verdade realiza-se na correspon- dos sofistas para o pensamento filosófico.
poética. De maneira CARR, geral, cada artista naïf Trad. ricos para desenvolver sua narrativa de entretenimento.
desenvolvetécnicos dentro estilo,
seudepróprio do contexto
livre de con-
dência entre sujeito e objeto, isto é, na convergência Edward Hallet. Que é História. de Lúcia Maurício
venções e sem compromisso com o rigor técnico
São Paulo:das
Paz eregras Emassimilação,
acadêmicas. muitas dessas películas que VOCABULÁRIO
retratam o mundo
entre o pensamento e as qualidades essenciais do ob-
O que é a verdade universal? Dizemos sobreque há
Alvarenga.
favorecendo
umaé História, devemos en-
Terra, 1996.
sua
jeto em investigação. Em linguagem direta: a verdade Ao nos questionarmos o que grego na Antiguidade costuma-se destacar a existên-
é a concordância entre intelecto e realidade. verdade universaltender quando existe um histórico
o momento conteúdoem daque compreensão
rea-vivemos, pois ele ajuda a e apropriação.
cia de exércitos formados por
Autodidata:pessoa que
centenas de milhares de
R.M. NUNES/ISTOCKPHOTO
se instrui sozinha, sem
lidade que é identificado compor aracionalmente
nossa explicação porsobre
todostalospergunta, o que pode ser guerreiros quando, na verdade,
ajuda de professores. eram de-
as sociedades
seres PARA
humanos. IR ALÉM
Diferentes
sintetizado seres humanos, utilizando
na constatação de que a História é o reflexo de seu mograficamente pequenas quando comparadas aos dias
Textossua
corretamente e imagens
capacidade
tempo. que
de inter-
observação
Tal percepção e seus compreender
permite-nos re- que são várias atuais. No entanto, tal efeito impacta o filme, prenden-
cursos-relacionam
intelectuais, asassimilam
o assunto
respostas os traços
para essenciais
estudo de
emquestão.
essa com do a atenção do espectador, objetivo final desse tipo de
determinado objeto cognoscente. Uma verdade uni-
versal, asportanto,
diferentes áreas do
é a verdade queconhecimento,
deve ser admi-
diversão. Isso, em última instância, dá EXPLORAR
PARA uma visão enga-
A preocupação cultural em escrever
emtoda aplicações do cotidiano e/ouque, a História acompa- nosa do passado a qual pode ser entendida como verda-
UI/SHUTTERSTOCK
inexistindo consenso entre os estudiosos em torno 1400 d.C. vamente, a magna carta do relativismo ocidental. Com
meio do sistema de castas. A ideia de cas- cronológica que deve ser respeitada para a apresentação
dede sua definição.social fixo, sem mo- o princípio do homem-medida, Protágoras pretendia,
delo organização Atual
ser compreensível. A contagem do tempo é fundamen-
indubitavelmente, negar a existência de um critério ab-
Nada Antiguidade, especificamente
associada na filosofia grega,
EM-L1-41B-22
ATLÂNTICO
OCEANO
LINGUAGENS E
CA
PACÍFICO
0°
CO_EM_11_INFI_22_33_LV
OCEANO 07_MI_LCCN_FIS_21_B.indb 6 AMÉRICA 28/03/2022 14:09:53
ÍNDICO DO
ser humano tenha representa-do-a
GOODGNOM/ISTOCKPHOTO
como podemos observar na imagem
ADVENTTR/ISTOCKPHOTO
HAVESEEN/ISTOCKPHOTO
gulo original. circunferência.
O segmento obtido com o lado d
O mistério mais fascinante da vida talvez seja o meio no B a F b C
longamento mencionado Greenwi é o com
wic
wi
qual foi criada tamanha diversidade com base em tão
gulo de ouro.
pouca matéria física. A biosfera (conjunto de todos os
A largura é o lado do quadrado.
ecossistemas da Terra) constitui apenas cerca de 1 parte
ALL MAPS
Latitude
6. Dividindo o comprimento desse r
em 10 bilhões da massa do planeta. Está esparsamente 30 N
ra, verifique a aproximação do resu
distribuída em uma camada de 1 quilômetro de espes- Latitude 70 O
sura de terra, água e ar, que se estende por uma superfí- LEITURA 1,618.
Equador
cie de meio bilhão de quilômetros quadrados. Textos de livros, revistas,
Os vírus são seres acelulares de organização molecular. Graças a esse instrumento, a navegação marítima desenvol-
B
70º 60º 50º
F
1
Se o mundo tivesse o tamanho de um globo comum Sem escala, cores-fantasia. 40º 30º 20º
jornais etc. que apresentam veu-se por séculos, sem que houvesse qualquer outro tipo de
BIOLOGIA
de mesa e sua superfície fosse observada lateralmen- aparato tecnológico e, principalmente, a partir do século XIX, LONGITUDE
HIGHDOG/ISTOCKPHOTO
te à distância de um braço, nenhum traço da biosfera relação direta com o com o uso de um eletroímã, tornou-se ainda mais eficiente e
A E D
seria visível a olho nu. A vida, no entanto, dividiu-se em fácil de ser utilizada.
conteúdo trabalhado.
ABFE,é,oenfim,
retângulo restante, CDEF, será semelhante ao retân- 5. Prolongue o lado inferior do quadrado até encontrar a Um carro de Fórmula 1, a uma v
O que
Diálogo do conteúdo com as diferentes o conhecimento? No Vocabulário técnico APRENDER FAZENDO
gulo original. expressões no circunferência.
120 km/h, dá uma volta completa
e crítico de filosofia, registra-se o seguinte:
campo da arte visando despertarAtoaB docuriosidade
pensamento
a e provocar
que penetra F e define
b o objeto
C do seu
O segmento
Construindo
longamento
um obtido
retângulo
mencionado
comdeoouro
lado do quadrado e o pro-
é olápis,
comprimento
nos em 4 minutos.
Material: uma folha de papel, um compasso e do
umaretân-
régua
a vontade de descobrir novas relações entre
conhecimento. o conteúdo
O conhecimento perfeito de uma coisa é, gulo de
ou esquadro ouro. Levando em consideração apenas
neste sentido, aquele que, subjetivamente considerado, A largura é o lado do quadrado. de e tempo, se esse automóvel do
apresentado e as diversas manifestações
não deixa nadaartísticas e na coisa conhecida ou
obscuro ou confuso
1. Desenhe um quadrado qualquer na folha (o lado desse
6. Dividindo média para 240 km/h, a volta será d
quadrado ovaicomprimento desse
ser a largura do retângulo
retângulo pela largu-
de ouro).
respectivas linguagens. que, objetivamente considerado, não deixa fora dele na 2. ra, verifique
Marque a aproximação
o ponto médio G dodo resultado
lado inferior com o número
do quadrado.
se a velocidade média baixar para
realidade à qual se aplica. 1,618. de média cai pela metade, de 120 k
3. Trace o segmento de reta que une esse ponto médio a um
o tempo gasto para completar a vo
LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. São Paulo: Bdos vértices do lado superior. F C
Proporção áurea e o retângulo de ouro Martins Fontes, 1999. p.193. 4. Com o compasso, construa a circunferência, cujo centro é
8 minutos.
Com baseretângulo
Chama-se nessa observação,
áureo qualquer se retângulo
alguém ABCD,
afirmarcomque
a o ponto médio do quadrado, tendo como raio a medida
conhece,
seguintepor exemplo,
propriedade: ao asuprimir
informática, somentecomo
dele um quadrado, pode- do segmento traçado anteriormente.
remos A
ABFE,admitir a perfeição
o retângulo desse
restante, CDEF, E
serásaber se nada
semelhante D
que se
ao retân- 5.Cada
Prolongue o lado inferior
área do conhecimento do objeto
tem seu quadrado até encontrar
específico. a
Os elementos
gulo original.
referir a esse tema for ignorado por tal pessoa. Sendo docircunferência.
ecossistema, por exemplo, são objeto de pesquisa dos biólogos.
É possível construir uma espiral num retângulo áureo traçan- O segmento obtido com o lado do quadrado e o pro-
assim,
do-seBparece-nos difícila direção
uma linha seguindo
a
que um indivíduo
dos
F quadrados;
b
possua um
tal espiral
C
a
longamento mencionado é o comprimento do retân-
conhecimento absoluto
é denominada espiral sobre algo.
áurea. gulo de ouro.
A largura é o lado do quadrado.
PARA IRoALÉM
6. Dividindo comprimento desse retângulo pela largu-
OAra, verifique
a a aproximação
conhecimento G
do resultado com o número
e seus aobjetos E b D
1,618. 2 2
8 É indispensável assinalar que um objeto de conhecimento
não
B consiste necessariamente em F algo material e inanima-
C
PRODUCTIONPERIG/DREAMSTIME
feitas e, por esse motivo, extremamente agradáveis de se ver. sados, existem em suas relações com o intelecto humano,
Atualmente,
Existe osconheça
alguém que princípios
tudoda proporção
sobre áurea são aplicados
informática? como os conceitos
a matemáticos.
a
A G E b D
principalmente na área do design e da Arquitetura. 2 2
8
Quando construímos um retângulo em que a razão entre os Sob esse prisma, a relação de conhecimento se efeti-
CO_EM_11_INFI_22_33_LV 07_MI_LCCN_FIS_21_B.indb 7 Podemos
comprimentos ainda ampliar
dos lados maior eamenor
constatação dessa de
é igual ao número difi- va na correspondência entre sujeito cognoscível e ob-28/03/2022 14:09:54
CO_EM_11_INFI_22_33_LV 07_MI_LCCN_FIS_21_B.indb 8 28/03/2022 14:09:55
FÍSICA
S D A N AT UREZA
FORM AÇÃ
O CIÊNCIA NOLOGIAS
C
SICA
GER AL BÁ 1 E SUAS TE
Setor 2
0 F
CAPÍTULO 1
PÁG.
7
MÓDULO 3ração
1 9 Força de
t
8
MÓDULO 3tica
2 4 Força elá
ÓDULO 39
s
M o ar
2 9 Força de r e s i stência d
s a
A plicações dton
1
CAPÍTULO 1 leis de New
(PARTE I)
PÁG.
0
MÓDULO 4 e blocos
4 1 Sistemas
d
1
MÓDULO 4 e Atwood
4 7 Máquina
d
2
MÓDULO 4 das leis de Newton
5
3 Aplicaçõ
es
SUMÁRIO
3. Tração12
4. Força elástica13
5. Associação de molas13
6. Dinamômetro14
7. Força de resistência do ar15
HABILIDADES
• Construir questões, elaborar hipóteses,
previsões e estimativas, empregar instrumentos
de medição e representar e interpretar
modelos explicativos, dados e/ou resultados
experimentais para construir, avaliar e justificar
conclusões no enfrentamento de situações-
-problema sob uma perspectiva científica.
• Comunicar, para públicos variados, em diversos
contextos, resultados de análises, pesquisas
e/ou experimentos, elaborando e/ou interpretando
textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos,
sistemas de classificação e equações, por meio de
diferentes linguagens, mídias, tecnologias digitais
de informação e comunicação (TDIC), de modo a
participar e/ou promover debates em torno de
temas científicos e/ou tecnológicos de relevância
sociocultural e ambiental.
• Interpretar textos de divulgação científica que
tratem de temáticas das Ciências da Natureza,
disponíveis em diferentes mídias, considerando
a apresentação dos dados, tanto na forma de
textos como em equações, gráficos e/ou tabelas,
a consistência dos argumentos e a coerência
das conclusões, visando construir estratégias de
seleção de fontes confiáveis de informações.
• Aplicar as leis de Newton a situações que
envolvam tração e força elástica.
• Identificar e descrever as diferentes forças
que atuam em sistemas de blocos, polias e
plano inclinado.
• Calcular a resultante das forças e aplicar as
leis de Newton em sistemas de blocos, polias e
plano inclinado.
Grua com operário da construção civil, presa por
cabos, sendo elevada por um guindaste.
10
IAM ANUPONG/ISTOCK
m nosso cotidiano, deparamo-nos com inúmeras situações em que somos requisitados a
aplicar algum tipo de força. Seja para levantar objetos, arrastar coisas ou simplesmente
praticar esportes, forças de diferentes intensidades, direções e sentidos são utilizadas.
Mas é em um canteiro de obras que nos deparamos com alguns tipos de força bastante co-
muns. Observe na imagem que um operário é levado em uma espécie de gôndola até chegar
aonde algum tipo de trabalho o espera. A gôndola içada por quatro cabos de aço apresenta um
tipo de força bastante presente em nosso dia a dia, a força de tração. Ao esticar os cabos por meio
de um guindaste, eles são tensionados e capazes de suportar cargas extremamente pesadas.
Mas existem cabos que não apresentam tanta rigidez para trabalhos pesados como o des-
tes operários. São flexíveis e permitem que seu comprimento varie dentro de certos limites.
A presença dessa elasticidade caracteriza a ação de forças elásticas, que tendem a devolver
o corpo para sua condição de equilíbrio. Essa elasticidade é percebida em esportes radicais
como o bungee jumping. Nele, pessoas corajosas são presas a duas ou mais cordas elásticas e
se atiram de estruturas altas como pontes ou até mesmo da grua de um guindaste. Durante
alguns segundos a sensação é similar a uma queda livre, mas, logo após, a força elástica entra
em ação, desacelerando o movimento de queda até o limite da corda, para depois oscilar até
estabilizar seu comprimento.
Outra força que oferece oposição ao movimento é a força de resistência do ar. Ela está pre-
sente no nosso cotidiano, embora fique mais evidente em movimentos que ocorrem em altas
velocidades. No projeto de veículos e aeronaves, conhecer como a resistência do ar se compor-
ta é tão importante que os engenheiros normalmente testam seus efeitos em um protótipo
dentro de um túnel de vento, antes de o projeto ser aprovado. Para um paraquedista, ela é
fundamental, pois é responsável por desacelerar seu movimento.
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
11
mente para puxar ou sustentar algum corpo. Observe ta, com o objetivo de evitar a corrosão dos cabos de aço.
os cabos de sustentação da ponte Octávio Frias de Oli-
veira – sobre o rio Pinheiros em São Paulo/SP.
APLICAÇÕES
Física na indústria
Sempre que estudamos tração de Arame
determinados materiais, devemos le-
var em conta o tipo de cabo que é usa- Perna
RANIMIRO LOTUFO/DREAMSTIME
T2
T1
6×37+AA 6×7+AF 6×7+AA 6×19+AF 6×25+
Warrington AF Filler
Nesse caso,
considerando
uma corda ideal, as forças
de tração T1 e T2 são iguais em módulo: 8×19+AF 19×7 Cordoalha Cordoalha
6×19+AA
Seale Não rotativo 7 Fios 19 Fios
T1 = T2 = T
A força de tração T1 é resultado da interação entre
a corda e a caixa; a reação à força T1 encontra-se na
EM-L7-21B-22
12
OXFORD UNIVERSITY
levada pelas fortes correntezas de um rio. produzindo uma deforma-
O piloto aciona um dispositivo que desce um cabo rígido do ção x na mola.
helicóptero até um local onde a pessoa consiga segurar com À medida que a mola
firmeza para ser içada. Ao içar a pessoa, de aproximados 70 kg, é deformada, surge uma
em velocidade constante, imprime uma força de tração ao cabo.
força, com o objetivo de
Determine o módulo dessa tração, considerando a aceleração
restituir a mola à sua condi-
da gravidade no local como g = 10 m/s2.
ção original, a força elástica.
Resolução
Esta força é a mola quem
Ao içar a pessoa com velocidade constante, a força resultante é
exerce no corpo, tentando
nula, e o movimento é caracterizado como uniforme.
evitar sua deformação.
Nesse caso, temos que:
Observando e estudando
T=P=m∙g Robert Hooke, astrônomo,
o comportamento de diver- matemático e físico inglês,
T = 70 ∙ 10 nasceu em Freshwater, Ilha de
sas molas, o inglês Robert
T = 700 N Wight, em 1635, e faleceu em
Hooke concluiu que a defor- Londres, em 1703. Formulou
mação que a mola sofria era a lei da resistência dos ma-
teriais, que leva seu nome.
diretamente proporcional à
4. FORÇA ELÁSTICA força atuante sobre ela.
Concebeu a possibilidade de
utilizar o pêndulo para deter-
minar o valor da aceleração
Alguns sistemas físicos se utilizam de molas ou fios Como utilizou diversos da gravidade e foi o primeiro
tipos de mola, associou a descrever e desenhar uma
com propriedades elásticas, para executarem tarefas célula (Micrografia, 1665).
específicas. É o caso das molas da suspensão de um a elas um número, uma
(Dicionário Enciclopédico
carro. Para proporcionar conforto enquanto nos loco- constante, com base em Ilustrado Larousse).
movemos, as molas atuam em conjunto com os amor- suas características fí-
tecedores, proporcionando a manutenção do equilí- sicas, tais como espessura e o tipo de material que
brio e a absorção de impactos, quando passamos por constitui a mola.
algum buraco. Por fim, da relação entre a força aplicada e a deforma-
ção, temos a expressão para determinar a força elástica
exercida pela mola.
Assim:
Fel = − k ⋅ x
TAWEE UTHISANURAKSAKUL/DREAMSTIME
preso a uma mola em dois momentos distintos. Temos também casos de associação de molas que re-
sultam em uma mola equivalente (com uma constan-
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Fel a. b.
II k1
m F
O x
EM-L7-21B-22
k1 k2 k2
Na condição I, temos um bloco em repouso e a mola
a. Duas molas em série. b. Duas molas em paralelo.
com seu comprimento original.
13
14
PAULGULEA/ISTOCK
Disponível em:
<coc.pear.sn/mLuacHD>.
Disponível em:
<coc.pear.sn/DQD7Czd>. Paraquedista aterrissando.
VESILVIO/ISTOCK
Alternativa correta: D
7. FORÇA DE RESISTÊNCIA DO AR
Na análise de inúmeros movimentos vistos até o pre-
sente momento, não foram consideradas forças relati-
vas à resistência do ar, visto que alterariam em pouco,
ou quase nada, os resultados. Porém, existem situa-
ções específicas em que não podemos desconsiderar a
FÍSICA
te quando atinge uma altura adequada, abre os paraque- por criar uma força perpendicular à superfície das
das, ampliando o efeito da força de resistência do ar, que asas, que se opõe à força peso do avião, chamada for-
promove uma significativa redução em sua velocidade, ça de sustentação, com sentido, de baixo para cima.
15
2
nado com a diferença de pressão do ar entre as partes
inferior e superior das asas. O ar que passa por baixo
Cl: o coeficiente de sustentação; da asa tende a subir e provocar, mais próximo de sua
ρ: densidade do ar; extremidade, correntes de turbilhonamento. Essas
S: área da superfície da asa; correntes podem aumentar a resistência e diminuir a
v: velocidade da aeronave. sustentação das aeronaves. Para minimizar esse efei-
to, aviões mais modernos utilizam dispositivos cha-
B. Força de arrasto mados Winglets, que apesar de formatos diferentes,
A força de arrasto tem um papel diferente da força impedem a passagem de ar de cima para baixo.
de sustentação. Por meio da resistência do ar, ela se
opõe ao movimento de um corpo. Esta força depende
HERBERT PICTURES/ISTOCK
de uma série de fatores, que vão desde a diferença de
pressão entre a parte inferior e superior da asa à aspe-
reza da superfície e, também, a forma do corpo.
Arrasto de atrito: Esse tipo de arrasto depende
das características da superfície. Sendo lisa, a passa-
gem do ar por ela gera uma fina camada por sobre a
superfície, permitindo um fluxo constante de ar.
Se a superfície for rugosa ou áspera, podem surgir
correntes de turbilhonamento de ar, aumentando sig-
nificativamente o arrasto.
Arrasto de forma: Esse tipo de arrasto está relacio-
nado diretamente à forma do corpo que colide com o
ar frontalmente. Nesse caso, o ar sofre deflexões que
podem ocorrer de maneira mais sutil ou acentuada.
HERBERT PICTURES/ISTOCK
ZAVATSKIY/ISTOCK
É por conta desse tipo de arrasto que as partes que Winglets de formatos diferentes, nas extremidades das asas.
compõem as aeronaves e veículos esportivos têm formas
mais arredondadas, minimizando a resistência do ar. Esse Também podemos representar a força de resistência
arrasto ainda depende da densidade do ar, da área frontal do ar pelas relações a seguir:
atingida pelo ar e da velocidade com que colide com ele.
Podemos calcular esse arrasto por meio da relação:
Fr = k ⋅ v 2 ou Fr = k ⋅ v
ρ
D = CD ⋅ ⋅ S ⋅ v 2
2 Fr : Força de resistência do ar.
EM-L7-21B-22
16
Anotações
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L7-21B-22
17
Força resultante
FR = 0
FR ≠ 0
Repouso ou
MRUV
MRU
EM-L7-21B-22
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1. A luminária da figura tem massa de 600 g e está fixa 2. (UERJ) Uma caixa está sendo puxada por um traba-
no teto de uma sala, por meio de um fio inextensível lhador, conforme mostra a figura.
de 50 cm.
Resolução
a. Representando as forças na luminária, temos: Resolução
Para que a força de atrito seja diminuída, é necessário que a
força de compressão normal seja atenuada, já que a massa do
corpo e o coeficiente de atrito são constantes. Somente a direção
e o sentido da força da alternativa c permitem a atenuação da
T força normal.
Alternativa correta: C
19
mem mais Forte do Mundo”, um dedicado atleta im- todas as situações, que todas as cordas estejam na ho-
provisa seu treinamento, fazendo uso de cordas re- rizontal, e considere desprezíveis a massa das cordas e
sistentes, de dois cavalos do mesmo porte e de uma o atrito entre o atleta e o chão.
árvore. As modalidades de treinamento são apresen- Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que
tadas nas figuras ao lado, onde são indicadas as ten- descreve as relações entre as tensões nas cordas
sões nas cordas que o atleta segura. quando os conjuntos estão em equilíbrio.
b. ( T = T
1
A
2
A
) < (T = T ) < (T = T )
B
1
B
2 1
C C
2
T1C T2C
Resolução
Diante da condição de equilíbrio em todas as situações, a força resultante sobre o atleta deve ser nula.
a. Incorreta. Na última situação, como os cavalos estão juntos, as intensidades das trações serão maiores que nas duas outras.
b. Incorreta. As trações nas duas situações iniciais têm mesma intensidade.
c. Incorreta. As intensidades das trações na situação C são maiores que nas demais.
d. Correta.
e. Incorreta. As intensidades das trações na situação C são maiores que nas demais, que devem ter mesmo módulo.
Alternativa correta: D
Habilidade
Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos
explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema
sob perspectiva científica.
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4. (UPE) No instante mostrado na figura a seguir, o cabo elástico está tensionado com uma tração de módulo igual a
36,0 N, ao passo que o objeto pontual O está submetido a uma força de módulo 16,0 N resultando em uma acelera-
ção de módulo 2,0 m/s2 que aponta para a direita.
F
O
Sabendo que a massa do objeto O é igual a m = 2,0 kg e desprezando efeitos gravitacionais, é correto afirmar que o
valor do ângulo θ
a. está entre 10° e 20°.
b. é exatamente igual a 30°.
c. está entre 30° e 60°.
d. é exatamente igual a 60°.
e. está entre 60° e 90°.
5. (F.M.Itajubá-MG) Três blocos são atados por fios ideais e puxados no espaço interestelar, onde inexiste gravidade,
com uma aceleração de módulo 10m/s².
A
B
C T1
T3 T3 T2 T2
Seu Espaço
Sobre o módulo
Com este módulo, encerramos o capítulo sobre as interações mecânicas. Sugerir aos alunos a elaboração de um mapa conceitual, para
verificar como eles interligam os conceitos desenvolvidos, tendo por base o modelo apresentado no final do capítulo.
Ao desenvolver a ideia de tração em fios e cordas, é importante salientar que os fios e as cordas só podem ser tracionados; não podemos
empurrar um bloco com um fio ou uma corda. Outro ponto a ser destacado é o conceito de fio ideal: flexível, inextensível e com massa
desprezível.
Situações cotidianas importantes podem ser destacadas como exemplo de aplicação do estudo das interações mecânicas (tração). Atual-
mente, muitas pontes estaiadas são construídas pelo país. Elas representam um exemplo interessante para evidenciar as trações nos
cabos de sustentação.
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L7-21B-22
21
B A
v B
zontal. Na figura a seguir, pode-se vê-lo de cima. Sobre máximo de F tal que o bloco não deslize sobre a car-
o trenó estão: um homem, carnes sobre panos, alguns roceria do caminhão? (Para efeito de cálculo, conside-
troncos de árvore e uma caixa. re o caminhão e o bloco como partículas materiais.)
22
Desafio
Caixa de
brinquedos F 17. (UFRJ) Sejam três cartazes idênticos em tama-
g nho e massa, pendurados, como mostra a figura. Os
θ
cabos têm massas desprezíveis. As tensões nas cor-
das são, respectivamente, T1, T2 e T3.
FÍSICA
23
Exercícios de APLICAÇÃO
24
Seu Espaço
Sobre o módulo
Em relação às molas, explicar que, retirada a força, desaparece a deformação. Mas é preciso que a força aplicada não supere o limite elástico
do material.
Na web
O roteiro para construção de um dinamômetro pode servir de base para uma atividade prática.
Disponível em:<coc.pear.sn/5cUCxCt>.
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L7-21B-22
25
Da teoria, leia o tópico 4. 9. (UPE) Um corpo de massa m está suspenso por duas
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! molas ideais, paralelas, com constantes elásticas k
e deformadas de d. Sabendo que o sistema se encon-
6. (UFSM-RS) Durante os exercícios de força realiza- tra em equilíbrio, assinale a alternativa que expressa k.
dos por um corredor, é usada uma tira de borracha Dado: Considere a aceleração da gravidade g.
presa ao seu abdome. Nos arranques, o atleta obtém
2 ⋅m⋅ g 2⋅d
os seguintes resultados: a. d.
d m⋅g
Semana 1 2 3 4 5 m⋅g d
b. e.
Δx (cm) 20 24 26 27 28 d m⋅g
10 cm
22 cm
a. b. c. F
P F P
4N
P
d. F
e. F
Determine o comprimento total dessa mola quando
penduramos nela um corpo de 6N.
F
2 1
c. k2 > k3 > k1
d. k3 > k2 > k1
26
a. 0,5 cm
b. 1,2 cm
c. 2,5 cm
d. 3,5 cm
e. 5,2 cm
Dado: g = 10 m/s². 4
a. 35,0
b. 70,0 2
c. 105,0
0
d. 157,5 0 20 40 60 80
massa (g)
e. 210,0
14. (UFPR) Uma mola de massa desprezível foi pre- Um astronauta chegou a um planeta desconheci-
FÍSICA
sa a uma estrutura por meio da corda “b”. Um corpo do e deseja medir a aceleração da gravidade local.
de massa “m” igual a 2 000 g está suspenso por meio
Para isso, ele conta com um sistema massa-mola
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
27
y
A
∆x distância entre A e B
B ∆x distância entre B e C Direção do
C movimento
θ
Figura 2
Sobre o assunto abordado e com base no exposto aci- Nessas condições, o coeficiente de atrito cinético en-
ma, é correto afirmar que: tre a esfera e a superfície horizontal vale
01. q
uando a massa m está na posição B, medida cos θ
em relação à parte inferior da esfera, a acelera- a.
x
ção do acelerômetro tem módulo igual à acele- − sen θ
y
ração gravitacional g.
02. q
uando a massa m está na posição B, medida x
b.
em relação à parte inferior da esfera, o desloca- y
m⋅g
mento Δx é dado por Δx = k . x ⋅ sen θ
c.
x + ( y ⋅ cos θ )
04. q
uando a massa m está na posição A, medida em
EM-L7-21B-22
28
1. (UFMG) Durante um voo, um avião lança uma caixa 3. (PUC-RS) Sobre uma gota de chuva atuam, principal-
presa a um paraquedas. Após esse lançamento o pa- mente, duas forças: o peso e a força de resistência do
raquedas abre-se, e uma força devida à resistência do ar, ambas com direções verticais, mas com sentidos
ar passa a atuar sobre o conjunto – caixa e paraque- opostos. A partir de uma determinada altura h em re-
das. Considere que o módulo dessa força é dado por lação ao solo, estando a gota com velocidade v, essas
F = b ∙ v, em que b é uma constante e v o módulo da duas forças passam a ter o mesmo módulo.
velocidade do conjunto.
Considerando a aceleração da gravidade constante, é
Observa-se que, depois de algum tempo, o conjunto correto afirmar que
passa a cair com velocidade constante.
a. o módulo da força devido à resistência do ar não
a. Com base nessas informações, explique por que, se altera desde o início da sua queda.
depois de algum tempo, o conjunto passa a cair
b. o módulo do peso da gota varia durante a sua queda.
com velocidade constante.
c. durante a queda, a aceleração da gota aumenta.
b. Considere que a massa do conjunto é 50 kg e a sua
velocidade final é 10 m/s. Calcule a constante de d. a velocidade com que a gota atinge o solo é v.
proporcionalidade b. Considere g = 10 m/s2. e. a partir da altura h até o solo, a velocidade da gota
vai diminuir.
Resolução
a. À medida que a queda acontece, a velocidade da caixa aumenta. Resolução
Consequentemente, de acordo com a relação apresentada, a força Analisando as alternativas, temos:
de resistência do ar também aumenta, até que se iguale à força peso a. Incorreta. O módulo da força de resistência do ar aumenta com
da caixa. Quando isso ocorrer, o movimento de queda passa a ser o aumento do módulo da velocidade.
uniforme, já que a resultante de forças é nula.
b. Incorreta. O módulo da força peso se mantém constante du-
b. Calculando o peso da caixa, temos: rante todo o movimento, pois depende da massa do corpo e da
P = m ∙ g ⇒ P = 50 ∙ 10 = 500 N aceleração da gravidade local, que não se alteram.
Na condição de equilíbrio, temos que P = F. Assim, temos que: c. Incorreta. Durante todo o movimento, as gotas de chuva estão
F = b ∙ v ⇒ 500 = b ∙ 10 sujeitas à ação gravitacional.
b = 50 (N ∙ s)/m d. Correta. A velocidade v se mantém constante, a partir do mo-
mento em que as forças que atuam na gota de chuva se equi-
libram.
e. Incorreta. A partir da condição de equilíbrio entre as forças
2. Para um avião em voo, temos as ações de diversas peso e resistência do ar, a velocidade da gota passa a ter módulo
constante.
forças que permitem que ele se mantenha no ar. A
Alternativa correta: D
força de sustentação, extremamente importante
Habilidade
para o voo, está relacionada diretamente com
Prever e avaliar, utilizando as leis de Newton, situações cotidianas
a. a movimentação do ar nas asas, tornando o avião que envolvam movimentos.
mais leve que o ar.
b. a diferença de pressão entre a parte de baixo e a
de cima da asa.
c. a diferença de pressão dinâmica e estática ao re-
dor e na ponta das asas.
d. o impacto frontal do ar com as asas.
FÍSICA
Resolução
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
A maior rapidez com que o ar passa pela parte superior das asas,
em relação à inferior, promove aumento da diferença de pressão
aerodinâmica que é responsável por criar uma força perpendi-
cular à superfície das asas, que se opõe à força peso do avião,
chamada força de sustentação, com sentido, de baixo para cima.
Alternativa correta: B
EM-L7-21B-22
29
4. (UEG-GO) Entre os poucos animais que desenvolve- d. a sua aceleração será nula em todo o percurso, in-
ram o “paraquedismo” está o sapo voador de Bornéu – dependentemente da resistência do ar.
Rhacophorus dulitensis, apresentado na figura a seguir. e. durante sua queda, a força de resistência do ar
(vertical e para cima) vai aumentando até superar
a força peso (vertical e para baixo), após então, ele
Movimento relativo do ar
Fa
começa a subir.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo abordamos os movimentos de queda com a influência da resistência do ar. É comum desprezarmos essa resistência na
maioria dos problemas que envolvem queda em baixas velocidades. Porém, no movimento de salto de um paraquedista, o entendi-
mento correto dos efeitos do ar na queda, é fundamental para que ele chegue ao solo com tranquilidade. Destacar as etapas de ganho
de velocidade, velocidade constante e de redução brusca da velocidade, para assim, finalizar o salto.
Abordamos também alguns aspectos básicos da sustentação de voo, como o efeito do arrasto aerodinâmico em carros e aviões. Dar des-
taque para as diferenças de pressão acima e abaixo da asa. Como se comporta o arrasto frontal, lateral, arrasto de atrito, forma e induzido.
Orientação para o exercício 18 (Faça junto): A intencionalidade dessa investigação é apresentar características dos carros de Fórmula 1,
que proporcionam maior aderência ao solo. Na investigação, é importante o comparativo entre os carros de passeio e como elementos
presentes nesses carros são decorrentes dos desenvolvimentos que a Fórmula 1 apresentou. Organizar um momento para que os alunos
apresentem seus painéis ou sugerir que compartilhem com os demais colegas seus trabalhos.
EM-L7-21B-22
30
31
2 0 TA Tempo
d. Força
1 resultante
32
Seu Espaço
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L7-21B-22
33
11 APLICAÇÕES DAS
LEIS DE NEWTON (PARTE I)
SUMÁRIO
1. Sistema de blocos –
Plano horizontal36
2. Polias36
3. Sistemas de blocos –
Plano vertical 38
4. Máquina de Atwood39
HABILIDADES
• Construir questões, elaborar hipóteses,
previsões e estimativas, empregar instrumentos
de medição e representar e interpretar
modelos explicativos, dados e/ou resultados
experimentais para construir, avaliar e justificar
conclusões no enfrentamento de situações-
-problema sob uma perspectiva científica.
• Comunicar, para públicos variados, em
diversos contextos, resultados de análises,
pesquisas e/ou experimentos, elaborando
e/ou interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e
equações, por meio de diferentes linguagens,
mídias, tecnologias digitais de informação
e comunicação (TDIC), de modo a participar
e/ou promover debates em torno de temas
científicos e/ou tecnológicos de relevância
sociocultural e ambiental.
• Interpretar textos de divulgação científica que
tratem de temáticas das Ciências da Natureza,
disponíveis em diferentes mídias, considerando
a apresentação dos dados, tanto na forma de
textos como em equações, gráficos e/ou tabelas,
a consistência dos argumentos e a coerência
das conclusões, visando construir estratégias de
seleção de fontes confiáveis de informações.
34
VLADIMIR VLADIMIROV/ISTOCK
s relações entre as forças aplicadas em cabos, fios ou cordas dependem do arranjo me-
cânico estabelecido.
Um lugar onde encontramos esses arranjos variados é a academia. Nela, os equipa-
mentos utilizados pelas pessoas para realizarem diferentes exercícios são exemplos das cha-
madas máquinas simples. Nessas máquinas, o uso de polias ou roldanas é fundamental para
direcionar a ação de forças e, também, promover condições em que elas apresentem configu-
rações que favoreçam o funcionamento e a regulagem dos equipamentos.
Essas polias e roldanas também são responsáveis por gerar efeitos em que as forças atuantes
no sistema possam ser divididas, de maneira a facilitar o levantamento de um objeto pesado.
Diante dos inúmeros arranjos possíveis, a distribuição e o direcionamento das forças colabo-
ram com a execução de ações que permitem ao ser humano realizar tarefas com mais facilidade
e com maior efetividade.
Em nosso dia a dia, podemos observar vários desses arranjos que se tornam mais e mais
poderosos quando sistemas hidráulicos e elétricos a eles são incorporados.
Também estão presentes no estudo das situações de equilíbrio, tão importantes em siste-
mas específicos.
Analisaremos neste capítulo uma variedade de arranjos utilizados em situações cotidianas
diversas, proporcionando maior segurança e conforto para o ser humano.
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
35
Determine:
Arranjo 1 Arranjo 2
a. a aceleração de cada bloco;
b. a intensidade da força com que o bloco A empurra o
bloco B.
Resolução T’ = 50 N T’ = 50 N
T = 100 N
As figuras seguintes mostram os diagramas de forças nos dois
blocos, onde f é a força de contato entre A e B.
P
NB P
NA F = T’ = 50 N
f
F –f B P = 100 N F=T
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A
2
F = T = 100 N P = 100 N
PA PB
36 Arranjo 3 Arranjo 4
Arranjo 3 Arranjo 4
NOTA BIOGRÁFICA
T’ = 50 N
T’ = 50 N
P F = T’’ = 25 N
F= T F = T’’’ = 12,5 N
4 F= T
8
P = 100 N
P
P
Assim, temos:
P
F=
2n
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37
P − T = m B ⋅ a
mA = 3 kg
B T − F = m ⋅ a
mB = 2 kg a( A ) A
g = 10 m/s2
mB ⋅ g − µ ⋅ m A ⋅ g = ( m A + m B) ⋅ a
2 ⋅ 10 − 0,25 ⋅ 3 ⋅ 10 = ( 3 + 2 ) ⋅ a
EM-L7-21B-22
38
NOTA BIOGRÁFICA
g = 10 m/s 2
George Atwood (1745-1807), matemático
COLEÇÃO PARTICULAR
B inglês, desenvolveu um dispositivo que se
tornou conhecido como máquina de Atwood,
o qual permite calcular a aceleração de que-
da de corpos ou a aceleração da gravidade,
Determine:
usando-se as leis de Newton.
a. a aceleração do sistema de blocos;
b. a intensidade da tração no fio que liga os blocos.
Considerando que a massa do corpo A seja maior
Resolução
que a massa do corpo B, observaremos que o bloco A
Nas figuras seguintes, temos os diagramas de forças para os desce em movimento acelerado e B sobe em movi-
blocos A e B.
mento acelerado, ambos a partir do repouso e com a
mesma aceleração em módulo.
NA TB
Nessas condições, temos os diagramas de forças:
TA TB Diagrama
Fa TA de forças
(A)
A B nos blocos
Bloco A PA Bloco B PB constituintes
PB da máquina de
Atwood.
PA
a. Bloco A
Vertical: Como o fio é ideal, temos, em módulo: TA = TB = T. Ba-
NA = PA (normal e peso se equilibram); seada nas expressões para a força resultante de cada
Horizontal: bloco, podemos determinar a aceleração do conjunto,
FR = TA − Fa conhecendo-se a aceleração da gravidade no local.
(A) (A)
mA · a = TA − μ · NA
4 · a = TA − 0,25 · 4 · 10 APRENDER SEMPRE
4 · a = TA − 10 (1)
Bloco B 4. (Fuvest-SP) Um sistema mecânico é formado por duas polias
Vertical: ideais que suportam três corpos A, B e C de mesma massa m,
suspensos por fios ideais como representado na figura.
FR = PB − TB
(B)
mB · a = mB · g − TB
FÍSICA
6 · a = 6 · 10 − TB
6 · a = 60 − TB (2)
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
g
Somando-se as expressões (1), (2) membro a membro, e
lembrando que TA = TB (fio ideal), obtemos: T T T T
4 · a + 6 · a = −10 + 60 m m m
a = 5,0 m/s² A B C
b. A intensidade da tração (TA = TB = T) que liga os dois blo-
P P P
cos é dada, baseada na expressão (1), por:
1 4 · 5 = T − 10 ⇒ T = 30 N O corpo B está suspenso simultaneamente por dois fios, um
EM-L7-21B-22
O mesmo resultado seria obtido caso usássemos a ex- ligado a A e outro a C. Podemos afirmar que a aceleração do
pressão (2). corpo B será
39
() ( )
2⋅T −m⋅g = m⋅a
g g
b. para baixo. e. 2 ⋅ para cima. m⋅g − T = m⋅a
CAPÍTULO 11
3 3
( )
c. 2 ⋅
g
3
para cima.
m⋅g = 3⋅m⋅a
a=
g
3
Resolução
Analisando as resultantes em cada bloco, vemos que todos
para cima
eles estão sujeitos às trações T. Somente o bloco central está
sujeito a uma tração 2 · T. Alternativa correta: C
Para o bloco A, descendo, temos:
P−T =m⋅a
m ⋅ g − T = m ⋅ a (I) PARA EXPLORAR
Bloco B sobe, temos: Professor, como apoio ao seu trabalho, sugerimos a leitura do
2⋅T −P = m⋅a artigo “Elasticidade numa queda radical”.
2 ⋅ T − m ⋅ g = m ⋅ a ( II )
Bloco C desce, temos: Disponível em: <coc.pear.sn/RShu9AK>.
P − T = m⋅a
m ⋅ g − T = m ⋅ a ( III )
Anotações
EM-L7-21B-22
40
1. (UCS-RS) Uma força de intensidade 20 N atua sobre A superfície sobre a qual desliza o conjunto é horizon-
os blocos A e B, de massas mA = 3 kg e mB = 1 kg, como tal e sem atrito. Considere g=10 m/s2 e determine:
mostra a figura a. a intensidade da força que A aplica em B
b. a intensidade da força que B aplica em A
A
20 N c. a intensidade da força resultante sobre cada bloco.
B
Resolução
a. Como não existe atrito, por menor que seja a massa do sistema e a força aplicada o sistema sempre se moverá no caso, para a direita. Colo-
cando as forças que agem sobre cada bloco apenas na direção do movimento (forças horizontais) temos:
A
20 N
NBA NAB B
NAB é a intensidade da força que A aplica em B.
NBA é a intensidade da força com que B reage em A.
Como NBA e NAB constituem par ação e reação elas tem a mesma intensidade, logo chamaremos de N .
No Bloco A temos: FR = mA ⋅ a ⇒ 20 – N = 3 ⋅ a (1)
No Bloco B temos: FR = mB ⋅ a ⇒ N = 1 ⋅ a (2)
Somando (1) com (2) temos: 20 = 4 ⋅ a ⇒ a = 5 m/s2 que será a mesma para os dois blocos, pois eles se movem juntos.
Substituindo a = 5 m/s2 em (1) ou em (2) temos: N = 5 N , logo a intensidade da força que A aplica em B é N = 5 N.
b. A intensidade da força que B aplica em N = 5 N
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L7-21B-22
41
contram-se em repouso sobre uma superfície plana, maneiras distintas e empurrados sobre uma superfície
horizontal e perfeitamente lisa. sem atrito, por uma mesma força horizontal F. As situa-
ções estão representadas nas figuras I e II.
P
F Q
F 2 F 2
R 1 1
I II
Suas massas mP = 6 kg, mQ = 4 kg e mR = 2 kg. Uma força Considerando que a massa do bloco 1 é m1 e que a
massa do bloco 2 é m2 = 3 · m1, a opção que indica
de intensidade F = 48 N é aplicada sobre o bloco P.
a intensidade da força que atua entre os blocos, nas
Considere g = 10m/s² e determine a intensidade, dire-
situações I e II, é, respectivamente
ção e sentido da força que o bloco R aplica no bloco Q.
F F F F
Resolução a. e d. 3 · e
4 4 4 4
Temos as seguintes forças no sistema representadas na figura
a seguir F F
b. e3· e. F e F
2 4
P
N1 F F
F N1 Q c. e
R 2 2
N2 N2
Resolução
Em ambos os casos, a aceleração será a mesma.
No Bloco P temos:
F = ( m1 + m2 ) ⋅ a ⇒ F = ( m1 + 3 · m1 ) ⋅ a
FR = mP ⋅ a ⇒ F – N1 = 6 ⋅ a (1) F
F = 4 · m1 ⋅ a ⇒ a =
Para o Bloco Q temos: 4 · m1
FR = mR ⋅ a ⇒ N2 = 2 ⋅ a (2) Então, as forças de contato serão dadas por:
Para o bloco R temos:
F 3·F
FR = mR ⋅ a ⇒ N2 = 2 ⋅ a (3) F12 = m2 ⋅ a ⇒ F12 = 3 ⋅ m1 ⋅ ⇒ F12 =
4 · m1 4
Somando (1) com (2) com (3) temos: F F
F21 = m1 ⋅ a ⇒ F21 = m1 ⋅ ⇒ F21 =
48 = 12 ⋅ a ⇒ a = 4 m/s2 4 ⋅ m1 4
Logo N2 = 2 ⋅ a = 8 N Alternativa correta: D
Habilidade
Calcular a resultante das forças e aplicar as leis de Newton em
sistemas de blocos, polias e plano inclinado.
EM-L7-21B-22
42
Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, tratamos da análise de sistemas de blocos em movimento na horizontal. Escolher alguns exercícios e comentar a resolução
deles, utilizando dois processos:
1) Isolar cada bloco, traçar o diagrama de forças e resolver o sistema de equações;
2) Juntar os blocos em um só. Com isso, eliminamos as forças internas de um bloco no outro e aplicamos a segunda lei de Newton para a
massa total, levando em conta somente as forças externas: força aplicada e atrito, se houver.
Utilizar composições ferroviárias como exemplo ou mesmo os ônibus articulados e os chamados “Treminhões” (Cavalo + três reboques).
Como sugestão, o módulo 42 poderá ser ministrado como Atividade Inovadora.
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L7-21B-22
43
m1
F
m2 F m2
m3
A tensão no fio que liga os dois blocos é
a. zero Desprezando a resistência do ar, assinale a alternativa
b. 2,0 N que representa todas as forças que atuam no bloco
de massa m2, onde os Ni representam as normais que
c. 3,0 N
atuam nos blocos e Pi correspondem aos pesos dos
d. 4,5 N respectivos blocos com i variando de 1 a 3.
e. 6,0 N a. N 2
mB = 3 kg f1,2
F
m2
f2,3
F B
A
P2
01. A aceleração dos corpos vale 2 m/s . 2 c. N2
P1
02. A força que B exerce em A vale 6 N.
04. A força que A exerce em B vale 4 N. F
m2
08. C
onsiderando que o conjunto partiu do repouso, f2,3
a equação que fornece o deslocamento do con-
P2
junto será Dx = t2.
d. N3
8. (UNESP) A figura ilustra um bloco A, de massa P1
mA = 2,0 kg, atado a um bloco B, de massa mB = 1,0 kg, f1,2
por um fio inextensível de massa desprezível. O coefi- F
m2
ciente de atrito cinético entre cada bloco e a mesa é μC.
Uma força F = 18,0 N é aplicada ao bloco B, fazendo com
que ambos se desloquem com velocidade constante. P2
e. N2
A B
F N3
mA mB
f1,2
F
m2
Considerando g = 10,0 m/s2, calcule f2,3
EM-L7-21B-22
44
F
m1
T 13. (UPE) Sejam os blocos P e Q de massas m e M,
respectivamente, ilustrados na figura a seguir. O coefi-
ciente de atrito estático entre os blocos é µ, entretanto
não existe atrito entre o bloco Q e a superfície A. Consi-
dere g a aceleração da gravidade.
T
m2 F P Q
P Superfície A
45
como mostra a figura 3, ele precisa exercer uma força está preso a outro B, de massa 4 kg, por meio de uma
de módulo igual a F3. mola ideal de constante elástica 800 N/m. Os blocos
estão apoiados sobre uma superfície horizontal
e se
movimentam devido à ação da força F horizontal,
de intensidade 60 N. Sendo o coeficiente de atrito
cinético entre as superfícies em contato igual a 0,4,
a distensão da mola é de
F
B A
Dado: g = 10 m/s2
Figura 1 Figura 2
a. 3 cm d. 6 cm
b. 4 cm e. 7 cm
c. 5 cm
Desafio
Anotações
EM-L7-21B-22
46
1. (PUC-BA) Um cabo de aço utilizado para mover um 3. (Cesgranrio-RJ) Dois blocos de massas m1 = 2 kg e
elevador suporta um peso máximo igual ao peso de m2 = 1 kg estão ligados por um fio inextensível e sem
um corpo de massa igual a 1 200 kg. Se ele está sus- massa que passa, sem atrito, por uma polia ideal,
tentando um elevador de massa igual a 1 000 kg, como mostra a figura.
qual pode ser a máxima aceleração do elevador na
subida?
Dado: g = 10 m/s2
Resolução
Temos a tração máxima suportada pelo elevador pela relação: m2
m1
T = m ⋅ g = 1 200 ⋅ 10 = 12 000 N
O Peso do elevador é
P = m ⋅ g = 1 000 ⋅ 10 = 10 000 N
Sabendo-se que os blocos partem do repouso, qual é a
Na subida temos T > P
velocidade do bloco m2, em m/s, após o bloco m1 des-
F = m⋅a ⇒ T –P
cer uma altura de 15,0 m?
m ⋅ a ⇒ 1 200 – 10 000 N
Dado: g = 10 m/s2
1 000 ⋅ a ⇒ ⋅a = 2 m/s2
a. 2,6 c. 7,1 e. 17,3
b. 3,2 d. 10,0
Resolução
Por meio da resultante do conjunto, vamos calcular a aceleração
2. (UFU-MG) Na figura abaixo despreze as forças dis-
do bloco.
sipativas e calcule o valor da carga Q, sabendo que
Assim, temos:
o rapaz exerce uma força de 25N para mantê-la em
equilíbrio. P1 − P2 = ( m1 + m2 ) ⋅ a ⇒ 2 ⋅ 10 − 1 ⋅ 10 = ( 2 + 1 ) ⋅ a
10
10 = 3 ⋅ a ⇒ a = m/s2
3
Pela equação de Torricelli, temos que:
10
v2 = v20 + 2 ⋅ a ⋅ Dh ⇒ v2 = 0 + 2 ⋅ ⋅ 15
3
v2 = 100 ⇒ v = 100
v = 10 m/s
Alternativa correta: D
Habilidade
Calcular a resultante das forcas e aplicar as leis de Newton em
sistemas de blocos, polias e plano inclinado.
Q
FÍSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Resolução
Para polias móveis temos:
P P
F = n ⇒ F = 2 ⇒ 25
2 2
P = 100 N ou seja Q = 100 N
EM-L7-21B-22
47
4. (Cesgranrio-RJ) Em uma obra, um operário usa 5. (Cefet-MG) A figura a seguir ilustra uma máquina de
um contrapeso de 23,0 kg para elevar uma carga Atwood.
de 20,0 kg utilizando uma roldana fixa, como mos-
tra a figura a seguir.
23,0 Posição 2 2
kg
4,3 m
1
20,0 Posição 1
kg
Supondo-se que essa máquina possua uma polia e
Considere os atritos e as massas da corda e da roldana um cabo de massas insignificantes e que os atritos
desprezíveis e que a carga passa pela Posição 1 com também são desprezíveis, o módulo da aceleração
velocidade de 2 m/s. Nessas condições, qual é a veloci- dos blocos de massas iguais a m1 = 1,0 kg e m2 = 3,0 kg
dade aproximada da carga na Posição 2, em m/s? sem m/s2 é
Dado: g = 10 m/s2 Dado: g = 10 m/s2
a. 3,2 c. 6,3 e. 10 a. 20 c. 5,0
b. 4,0 d. 8,6 b. 10 d. 2,0
Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, foram abordadas situações de uso da máquina de Atwood. Diante das combinações entre polias e roldanas e das poten-
cialidades dos diversos tipos de arranjos, reforçar o conceito de vantagem mecânica. Ressaltar a importância de um entendimento claro
das leis de Newton como suporte principal para a perfeita compreensão e aproveitamento desses arranjos. Comentar sobre aplicações
de sistemas simples que estão ajudando pessoas com dificuldades de locomoção ou de postura, que basicamente produzem vantagem
mecânica, principalmente para as mais idosas.
Como sugestão, o módulo 42 poderá ser ministrado como Atividade Inovadora.
EM-L7-21B-22
48
Da teoria, leia o tópico 4. Suponha que, numa situação como essa, a massa total
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! do elevador seja m = 600 kg e que o módulo de cada
força f seja |F| = 1 350 N.
6. (UFABC-SP) Um mecânico afirma ao seu assistente Calcule o módulo da aceleração com que o elevador
que é possível erguer e manter um carro no alto e em desce sob a frenagem dessas forças.
equilíbrio estático, usando-se um contrapeso mais leve
8. (IFCE) Na figura a seguir, está representada uma
do que o carro. A figura mostra, fora de escala, o esque- máquina de Atwood, cuja polia tem raio R e massa
ma sugerido pelo mecânico para obter o seu intento. desprezível. Na situação da figura, os blocos estão
em repouso e possuem massas, respectivamente,
iguais a MA = 144 g e MB = 96 g. Em determinado ins-
tante, o sistema é abandonado a partir do repouso, e
o bloco A percorre 90 cm em 1,0 s. A velocidade esca-
lar do bloco A, ao percorrer os primeiros 40 cm, vale
Dado: g = 10 m/s2
contrapeso
solo
B
Considerando as polias e os cabos como ideais e, ainda, a. 1,8 m/s d. 1,4 m/s
os cabos convenientemente presos ao carro para que b. 1,6 m/s e. 1,0 m/s
não haja movimento de rotação, determine a massa mí-
c. 1,2 m/s
nima do contrapeso e o valor da força que o cabo cen-
tral exerce sobre o carro, com massa de 700 kg, quando 9. (FGV-SP) Um bloco de peso A, de 100 N, partindo
esse se encontra suspenso e em equilíbrio estático. do repouso, é suspenso por um conjunto de polias
com cabos inextensíveis, conforme ilustra a figura a
Dado: g = 10 m/s2
seguir. Uma força F de 100 N é aplicada ao cabo de
7. (UFRJ-RJ) Quando o cabo de um elevador se que- uma das polias, suspendendo o bloco A.
bra, os freios de emergência são acionados contra-
trilhos laterais, de modo que esses passam a exercer,
sobre o elevador, quatro forças verticais constantes e
iguais a F ,como indicado na figura.
Dado: g = 10 m/s2
FÍSICA
C
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
B
F F
F F
F
EM-L7-21B-22
A
Trilhos Trilhos
49
metros, em um intervalo de tempo de um segundo, sistema está em equilíbrio estático; tanto o homem
sabendo-se que a aceleração da gravidade é de quanto a carga encontram-se em repouso; o ângulo
10 m · s-2. Abandona-se o peso das polias e das cordas entre a corda e a horizontal é de 53,0°.
na presença do peso do bloco e da força de aplicação. O valor aproximado, em N, da resultante das forças de
a. 2,5 atrito entre o calçado do homem e o solo, é
b. 3,75 Dados: g = 10 m/s2
c. 7,5 sen 53,0° = 0,800
d. 15 cos 53,0° = 0,600
e. 30 a. 300 d. 500
b. 375 e. 667
10. (UnB-DF) O esquema abaixo representa dois cor-
pos de massa m e M ligados por um fio ideal que passa c. 400
por uma polia de massa desprezível. Essa configuração
12. (Seduce-GO) A máquina de Atwood é um dispo-
de massas e polias é denominada máquina de Atwood.
sitivo simples que permite, pela determinação da ace-
leração dos corpos em movimento, testar as leis da
mecânica. Basicamente, a máquina é constituída de
dois corpos de massas m1 e m2 presos por um cabo que
circunda uma polia, conforme o sistema mostrado na
figura a seguir. A polia indicada na figura possui uma
m T massa tão pequena que pode ser desprezada. Também
deve-se considerar a massa do cabo e o atrito da polia
com seu eixo de rotação como desprezíveis, m1 > m2 e
g = aceleração da gravidade.
M
m1 − m2 m1 ⋅ m2 ⋅ g
a. a = eT =
Horizontal g ⋅ (m1 + m2 ) 2 · (m1 + m2 )
53,0°
g ⋅ (m1 − m2 ) 2 ⋅ m1 ⋅ m2 ⋅ g
b. a = eT =
m1 + m2 m1 + m2
c. a =
g ⋅ (m1 − m2 )
eT =
(
g ⋅ m1 + m22 )
2 ⋅ (m1 + m2 )
50,0 kg 2
2
g ⋅ (m1 − m2 ) 2 ⋅ m1 ⋅ m2
d. a = eT =
m1 + m2 g ⋅ (m1 + m2 )
EM-L7-21B-22
Horizontal m1 − m2 2 ⋅ m2 ⋅ g
e. a = eT =
g ⋅ (m1 + m2 ) m1 − m2
50
W
R4
F
R5
P P
M M
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
()
a. 1 · g · t2
6
d. g · t2
A B e. 2 · g · t2
b. ()
1
3
· g · t2
EM-L7-21B-22
c. ( 2 ) · g · t
Esses blocos foram abandonados, e, após mover-se por 1 2
1,0 m, o bloco B encontrava-se a 3,0 m do solo quando
51
Anotações
EM-L7-21B-22
52
1. (IFPE) A figura a seguir ilustra dois blocos A e B de massas 3. (Acafe-SC) Um homem queria derrubar uma árvo-
mA = 2,0 kg e mB = 1,0 kg Não existe atrito entre o bloco re que estava inclinada e oferecia perigo de cair em
B e a superfície horizontal, mas há atrito entre os blocos. cima de sua casa. Para isso, com a ajuda de um ami-
Os blocos se movem com aceleração de 2,0 m/s² ao longo go, preparou um sistema de roldanas preso a outra
da horizontal, sem que haja deslizamento relativo entre árvore para segurar a árvore que seria derrubada, a
eles. Se sen(θ) = 0,60
e cos(θ) = 0,80, qual o módulo, em fim de puxá-la para o lado oposto de sua suposta
newtons, da força F aplicada no bloco A? queda, conforme figura.
θ MA MB g
F
Resolução
Aceleração
do sistema deve-se a componente horizontal (Fx ) da
força F, logo:
Fx = ( mA + mB ) ⋅ a ⇒ F ⋅ senθ
(m + m ) ⋅ a
( mA + mB ) ⋅ a ⇒ F = A senθB
(2 + 1) ⋅ 2 6
F= = = 10 N Sabendo que, para segurar a árvore em sua posição, o
0,6 0,6
homem fez uma força de 1 000 N sobre a corda, a força
aplicada pela corda na árvore que seria derrubada é
a. 2 000 N
b. 1 000 N
c. 500 N
d. 4 000 N
2. (UNESP) Três blocos, 1, 2 e 3, de massas respectiva- Resolução
mente iguais a m1, m2 e m3, encontram-se sobre um Para o arranjo utilizado pelo homem, podemos observar o uso de duas
plano horizontal, podendo se deslocar sem atrito. Os polias móveis. Com isso, a vantagem mecânica é de 2n = 22 = 4. Sendo
blocos estão sob ação da aceleração da gravidade g assim, se a força feita pelo homem foi de 1 000 N, a força efetiva na
e de uma força F , como mostra a figura árvore foi quatro vezes maior, ou seja, 4 000 N.
Alternativa correta: D
F
1 2 3 Habilidade
Calcular a resultante das forcas e aplicar as leis de Newton em
sistemas de blocos, polias e plano inclinado.
Determine a aceleração do sistema e a força F, que
o
bloco 2 exerce sobre o bloco 3, em função de F, m1,
m2 e m3.
Resolução
Considerando o sistema sem atrito, o bloco descerá e movimen-
FÍSICA
F
F = ( m1 + m2 + m3 ) ⋅ a ⇒ a − g =
m1 + m2 + m3
m3 ⋅ F
F2,3 = m3 ⋅ a ⇒ F2,3 =
m1 + m2 + m3
EM-L7-21B-22
53
4. (UFMG) Observe estes quatro sistemas de roldanas, a roldana pode girar livremente ao redor do seu eixo;
em que objetos de mesma massa são mantidos sus- que a corda é inextensível; e que a massa da roldana
pensos, em equilíbrio, por uma força aplicada na ex- e a da corda são desprezíveis. Considerando-se essas
tremidade da corda: informações, em relação aos módulos dessas quatro
forças, é correto afirmar que
a. F1 = F2 e F3 = F4
b. F1 < F2 e F3 < F4
F2 c. F1 = F2 e F3 < F4
F1 d. F1 < F2 e F3 = F4
F
B
Sejam F1 , F2 , F3 , e F4 as forças que atuam numa das ex-
tremidades das cordas em cada um desses sistemas,
como representado na figura. Observe que, em dois Determine o coeficiente de atrito entre o corpo B e a
desses sistemas, a roldana é fixa e, nos outros dois, ela superfície de apoio e a tração na corda, considerando
é móvel. Considere que, em cada um desses sistemas, o corpo B em movimento iminente.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, tratamos de sistemas de blocos, em que pelo menos um bloco está na vertical. Escolher alguns exercícios e comentar a
resolução deles, utilizando dois processos:
1) Isolar cada bloco, traçar o diagrama de forças e resolver o sistema de equações;
2) Juntar os blocos em um só. Com isso, eliminamos as forças internas, de um bloco no outro, e aplicamos a segunda lei de Newton para a
massa total, levando em conta somente as forças externas: força aplicada e atrito, se houver.
São inúmeras situações em que o equilíbrio estático e o dinâmico estão presentes. Diversificar as formas de resolução das questões, mos-
trando as várias maneiras de encaminhamento delas.
O envolvimento de molas e polias nos sistemas em estudo contribuem para variar ainda mais as possibilidades. Reforçar a importância dos
sistemas com vantagem mecânica, como ponto de destaque, as diferenças entre os de uma polia fixa e o de uma polia móvel. Deixar claro
que, se pretendemos um ganho na intensidade da força, devemos optar pela polia móvel − cada polia móvel duplica a força aplicada −, pois a
polia fixa é basicamente utilizada, para alterar a direção e/ou o sentido de uma força.
Proposta de atividade inovadora
Consultar as orientações para a proposta de atividade inovadora, disponíveis no Portal COC Infinito. Caso não seja possível, colocar em
prática esse plano de aula, resolver os exercícios de aplicação e os extras com os alunos.
EM-L7-21B-22
54
Dado: g = 10 m/s2
FÍSICA
a. 3
Força b. 6
c. 7
d. 8
e. 10
EM-L7-21B-22
55
B
O fio e a polia são ideais e o coeficiente de atrito es-
tático entre o corpo do homem e a mesa vale 0,40. Se
o homem está na iminência de deslizar sobre a mesa, C
assinale a alternativa que contém o valor correto da
massa M do corpo que exerce a tração. Desenho ilustrativo
Dado: g = 10 m/s².
Desprezando todas as forças de atrito e considerando
a. 14 kg c. 40 kg ideais as
polias e os fios, a intensidade da força hori-
b. 28 kg d. 70 kg zontal F que deve ser aplicada ao bloco A, para que o
bloco C suba verticalmente com uma aceleração cons-
11. (Cefet-MG) Quatro funcionários de uma empresa
tante de 2 m/s2, é de
receberam a tarefa de guardar caixas pesadas de 100 kg
em prateleiras elevadas de um depósito. Como nenhum a. 100 N
deles conseguiria suspender sozinho pesos tão gran- b. 112 N
des, cada um resolveu montar um sistema de roldanas c. 124 N
para a tarefa. O dispositivo que exigiu menos força do
d. 140 N
operário que o montou foi
e. 176 N
a.
13. (FGV-SP) Dois carrinhos de supermercado podem
ser acoplados um ao outro por meio de uma pequena
corrente, de modo que uma única pessoa, ao invés de
empurrar dois carrinhos separadamente, possa puxar
o conjunto pelo interior do supermercado. Um cliente
aplica uma força horizontal de intensidade F, sobre o
carrinho da frente, dando ao conjunto uma aceleração
b. de intensidade 0,5 m/s2.
F
40 kg 100 kg
56
F
X
m1 m2 F0 3·a
d.
2·g
m1 + m2
d. A força que acelera o conjunto é F0.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
57
Anotações
EM-L7-21B-22
58
1. D No bloco C temos:
Como o andaime se encontra em repouso, a resultante de forças FR = m ⋅ a ⇒ –T3 = 3 ⋅ 10 = 30 N (3)
aplicada a ele é nula. Porém, é importante destacar que um dos
operários se encontra no meio do andaime (ponto de aplicação da Substituindo (3) em (2) temos:
força peso) e, o outro, na extremidade X do andaime. Sendo assim,
T2 – T3 = 20 N ⇒ T2 = 20 + 30 = 50 N (4)
a tensão será maior na extremidade X em relação à extremidade Y.
Substituindo (4) em (1) temos:
a. Incorreta. A força resultante sobre o andaime é nula.
T1 – T2 = 10 N ⇒ T1 = 10 + 50 = 60 N (5)
b. Incorreta. A tensão na corda Y é menor que na corda X.
2. B 6. C
A mola que sofre maior distensão é a mais macia. Como na situação 7. A tração máxima ocorrerá na iminência do movimento. Assim,
apresentada a massa nas molas é a mesma e os resultados apre- temos que a máxima força de atrito será de:
sentados são de que a mola A se distendeu 2 cm e a mola B se
Famáx = µ e⋅ N ⇒ Famáx = µ e ⋅ m ⋅ g
distendeu 3 cm, então a mola B é a mais macia.
Famáx = 0,4 ⋅ 500 ⋅ 10 = 2 000 N
a. Incorreta. A mola A sofreu menor distensão e, portanto, é mais
rígida.
Esse valor corresponde à máxima tração que o trator aplicará ao
c. Incorreta. O aluno tem condições de concluir diante das informa- cabo. T = 2 000 N.
ções do enunciado (distensão). Já a tração durante o movimento com velocidade constante será de:
d. Incorreta. Por sofrerem distensões diferentes, não apresentam a
T’ = Fac = µ c⋅ N
mesma característica.
T’ = 0,3 ⋅ 500 ⋅ 10 = 1 500 N
3. A
b. Incorreta. Mesmo com a igualdade no módulo das forças, o estu- 8. TAB = 1 000 ⋅ 3 N
dante entendeu que, aplicando uma força e movendo a caixa, esta 9. C
aumentaria sua velocidade.
10. B
c. Incorreta. O estudante não compreendeu que, diante da igualda-
de dos módulos da força, a velocidade deveria ser constante. 11. a. T = 7,5 m/s2
d. Incorreta. O estudante se equivocou ao pensar que a aplicação b. Se o fio se romper, sobre o bloco A deixa de existir a força de tra-
de força aumentaria a velocidade indefinidamente, independente- ção, a força resultante sobre ele torna-se nula, ele fica em equilíbrio
mente da ação da força de atrito. dinâmico como mostra a figura
Módulo 37 N = PA
Exercícios Extras
4. E
Como 1 está entre 1 e 0, podemos dizer que 60° < θ < 90°
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
6 2
E segue em MRU com velocidade constante v , até se chocar com
Habilidade a polia.
Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, Sobre o bloco B deixa de existir a força T e a força resultante sobre
empregar instrumentos de medição e representar e interpretar
ele fica sendo apenas seu peso FR = PB ⇒ mB ⋅ a = mB ⋅ g , ele cai
modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para em queda livre com aceleração da gravidade.
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situa-
ções-problema sob perspectiva científica. 12. C
EM-L7-21B-22
59
15. E Módulo 39
Módulo 38 a. Correta.
Far = 0,2 ∙ 10 = 2 N
k1 = 30 N/m
b. Calculando o tempo de queda da caixa enquanto a bala percorre
k1 seu interior, temos:
∆s y
M v= ⇒ 10 = 0,02
∆t ∆t
∆t = 0,02 = 2 ⋅ 10 s
−3
1 1 1 1 10
= + ⇒ = 20 N/m
k eq 60 30 k eq
Este é o mesmo tempo que a bala percorre o interior da caixa hori-
que é a constante elástica equivalente do conjunto. zontalmente. Então, temos que:
∆s x
Exercícios Propostos vb = ⇒ vb = 0,5 −3
∆t 2 ⋅ 10
6. E vb = 250 m/s
7. L = 28 cm Exercícios Propostos
8. B 6. B
9. C 7. E
10. A
8. v2 = 0,1
xA v1
11. = 2 9. D
xB 5
12. E 10. B
13. A 11. v= 8m/s
14. A 12. E
15. a. k = 10 N/m 13. C
b. gx = 15 m/s 2
14. E
EM-L7-21B-22
60
14. A
P 15. D
16. A
b. v = 4 m/s
17. E
18. Vários acessórios podem melhorar a aerodinâmica dos automó-
veis. O aerofólio é um dos mais utilizados que consiste em uma peça Módulo 41
automotiva que pode ser instalada na dianteira ou traseira do veí-
culo, este serve para “grudar” o carro no chão quando ele estiver em Exercícios Extras
alta velocidade. Assim o motorista adquire maior controle, tanto em
4. A
retas quanto em curvas, reduzindo a turbulência causada pelo vento.
Por meio da resultante do conjunto, vamos calcular a aceleração
CAPÍTULO 11
do bloco.
Módulo 40
Assim, temos:
Exercícios Extras P1 − P2 = ( m1 + m2 ) ⋅ a
4. C 23 ⋅ 10 − 20 ⋅ 10 = ( 23 + 20 ) ⋅ a
Analisando as afirmativas, temos: 30
30 = 43 ⋅ a ⇒ a = m/s2
43
a. Incorreta. Apenas aquele que utiliza o aerofólio.
Pela equação de Torricelli, temos que:
b. Incorreta. Não há diminuição de atrito em relação ao projeto ori-
ginal, mas sim um aumento naquele que utiliza o aerofólio. v2 = v20 + 2 ⋅ a ∆h ⇒ v2 = 22 + 2 ⋅ 30 ⋅ 4,3
43 ( )
c. Correta. A utilização do aerofólio é para aumentar a aderência em v2 = 4 + 6 = 10 ⇒ v = 10
relação ao solo e assim desenvolver velocidades mais altas. Portan-
v ≅ 3,2 m/s
to, o atrito será maior com o dispositivo.
e. Incorreta. O projeto com o aerofólio altera o atrito. Calcular a resultante das forças e aplicar as leis de Newton em sis-
temas de blocos, polias e plano inclinado.
Habilidade
5. C
Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas,
empregar instrumentos de medição e representar e interpretar Orientando o sentido positivo da descida do corpo 2, temos como
modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para resultante:
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situa-
FR = m ⋅ a ⇒ P2 − P1 = ( m1 + m2 ) ⋅ a
ções-problema sob uma perspectiva científica.
P2 − P1 = ( m1 + m2 ) ⋅ a
5. C
30 − 10 = ( 1 + 3 ) ⋅ a
Como se trata do mesmo conjunto nas duas situações, o módulo da 20
aceleração nos dois casos é o mesmo. De acordo com a segunda lei a= = 5,0 m/s2
4
de Newton, temos para cada situação:
Exercícios Propostos
TA = mII ⋅ a
TTA =m
= mII ⋅⋅ aa 6. F = 2 000 N
B I
TTB =mmI II⋅ a 6 T
A
= m = ⇒ TA =
3 7. a = 1 m/s2
TBA 6
10 3
= III
= ⇒ BA = 5
TB mI 10 TB 5 8. C 12. B
FÍSICA
9. D 13. C
Exercícios Propostos
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
10. D 14. C
6. D
11. A
7. 11 (01 + 02 + 08)
15.
8. a. µ c = 0,6
a. 275 N
b. T = 12,0 N
b. 0,5 m.
9. B
EM-L7-21B-22
b. TB = 900 N 17. D
61
a. Incorreta. F3 ≠ F4, por conta das inclinações. Para o corpo B, na iminência do movimento, a resultante de forças
é nula. Assim, temos:
b. Incorreta. F1 = F2.
F = Fa( A ) + Fa( B ) ⇒ F = Fa( A ) + µ ⋅ NB
c. Correta.
F = Fa( A ) + µ ⋅ ( PA + PB ) ⇒ 125 = 25 + µ ⋅ 300
d. Incorreta. F1 = F2.
100 1
100 = µ ⋅ 300 ⇒ µ = =
Habilidade 300 3
NA 8. 9 (01 + 08)
9. B
T
A Fa 10. B
A
11. A
PA
12. E
13. C
NB
–Fa –NA
A 14. D
Fa F
B
B 15. B
16. D
PB 17. C
EM-L7-21B-22
62
{}
Resolução
15
O sangue tipo A será aglutinado apenas pelo soro anti-A; assim, so- S=
mente o recipiente IV tem sangue tipo A. 7
O sangue tipo B será aglutinado apenas pelo soro anti-B; assim, so- Alternativa correta: C
mente o recipiente III tem sangue tipo B.
O sangue tipo AB será aglutinado pelos soros anti-A e anti-B; assim,
os recipientes I e V tem sangue tipo AB.
O sangue tipo O não será aglutinado nem pelo soro anti-A nem pelo
soro anti-B; assim, somente o recipiente II tem sangue tipo O.
Volume de sangue tipo AB, em litros: 92 + 100 = 192
Logo, k = 192.
3 3 3
1 1 1 1 32 32 9
=3 =3 = 3 ⋅3 = =
3
k 192 6
2 ⋅3 4⋅ 3 32 12 12
335
336
Resolução
F–V–V–F–V
Os halogênios não apresentam brilho nem formam lâminas; estas
características são de metais e os halogênios são não metais.
O Nox do carbono no composto perfluorononano é:
7. (UEG-GO) Observe a imagem e leia o fragmento a
C 9 F20
seguir para responder à questão.
x –1
9x + (–1 · 20) = 0
9x – 20 = 0 ⇒ 9x = + 20
20
x =
9
x = 2,2
JOHANN MORITZ RUGENDAS/
MUSEU ITAÚ CULTURAL, SÃO PAULO, BRASIL
RUGENDAS, Johann Moritz. Navio negreiro (1830), óleo sobre tela. Disponível
em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2996/negros-no-fundo-do-
-porao-o-navio-negreiro>. Acesso em: 22 out. 2018.
337
Resolução
Tanto a pintura quanto o poema denunciam a perversidade da escra-
vidão, tema recorrente na obra de Castro Alves, também conhecido
como “poeta dos escravos”.
Alternativa correta: E
Victor Meirelles, A batalha dos Guararapes, 1879.
THÉODORE GÉRICAULT/MUSEU DO
LOUVRE, PARIS, FRANÇA
338
339
Resolução
Os trechos literários descrevem regiões, respectivamente, correspon-
dentes aos domínios da Caatinga e da Mata Atlântica.
Alternativa correta: E
340
Resolução
O crescimento vegetativo de uma população é o obtido pelo número de habitantes de um determinado país ou
região provocado pela diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade. No crescimento vegetativo, não são
somados os ganhos ou as perdas de habitantes, provocados pelo saldo migratório. A taxa de fecundidade total,
que é o número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva, afeta diretamente as taxas de natalidade. Se
a taxa de fecundidade cai, a taxa de natalidade também tende a se reduzir.
341