A HISTÓRIA DA DOUTRINA DO

ESPÍRITO SANTO
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DO ESPÍRITO SANTO
●1. Nos períodos iniciais da igreja, pouco
foi falado sobre o Espírito Santo.
●2. Uma ênfase inicial ocorreu
relacionada à obra do Espírito como
força orientadora e condutora que
produziu a Bíblia, a Palavra de Deus.
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●Orígenes falou da Biblia
como “escrita pelo Espírito
Santo”
Atenágoras retratava os
●
profetas como levados a um
estado de êxtase, com o
Espírito Santo soprando
através deles como um
músico sopra através de
uma flauta.
●Mesmo não tendo uma
proposta completa sobre a
Inspiração Bíblica, havia um
número considerável de
teólogos cristãos que
endossavam o ponto de
vista de Filo e outros judeus
alexandrinos de que os
autores bíblicos foram
praticamente possuídos pelo
Espírito Santo enquanto
escreviam.
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●No entanto, a Agostinho enfatizou
●

que os autores
maioria dos pais da empregaram as
igreja foi cuidadosa, próprias memórias
evitando atribuir um dos eventos
ocorridos. O Papel do
papel meramente Espírito Santo foi
passivo aos autores estimular tais
bíblicos. memórias e
preservá-las de
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●3. No final do segundo século, havia uma ênfase
crescente na divindade do Espírito Santo.
●a) Clemente de Roma associou os três membros da
Trindade em um Juramento - “assim como Deus vive,
e o Senhor Jesus Cristo vive, e o Espírito Santo
vive”.
b) Tertuliano chamou o Espírito Santo de Deus,
●

enfatizando que há uma substância que o Filho e o

Espírito têm em comum com o Pai.
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●4. Houve também, no início da era
cristã, quem também negava tanto a
divindade quanto a personalidade do
Espírito Santo.
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●Charles Hodge afirma: “Nisso todos os crentes criam
(Pai, Filho e Espírito Santo), quando confessavam em
seu batismo e na reiteração e recepção da bênção
apostólica. Com essa fé singela permeando e
sustentando a vida da Igreja, existia entre os teólogos
grande obscuridade, indefinição e inconsistência de
argumento, especialmente com relação à natureza e ao
ofício do Espírito Santo...”
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●“...Tal fato não deveria surpreender-nos,
porque nas próprias Escrituras amiúde
se atribui a mesma obra a Deus e ao
Espírito de Deus, o que levou alguns, às
vezes, a pressupor que tais termos
expressavam uma e a mesma coisa;
como o espírito de uma pessoa e a
própria pessoa.”
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a) Paulo de
● ●b) Irineu (130 – 202
Samósata (200 - 275 d.C.) ainda que seu
pensamento possa ser
d.C.) ensinava de um pouco controvérsio,
que o Espírito era ele considerava o
meramente um nome Espírito praticamente
para a graça de Deus um atributo de Deus,
identificando-o como a
derramada sobre os sabedoria divina.
apóstolos.
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●c) Orígenes (185-253 d.C.) se
Afastou do conceito de que o
Espírito Santo é parte de uma
Trindade ontológica. Ele afirmou
que o Espírito Santo é “o mais
honrável dos seres trazidos à
existência por Meio da Palavra, o
primeiro em posição de todos os
seres originados pelo Pai por
intermédio de Cristo.” Orígenes
era subordinacionistas.
●d) Eusébio de
Cesaréia (265-339
d.C.) se refere ao
Espírito Santo como se
estivesse “na terceira
ordem”, como se fosse
“um terceiro poder” e
“terceiro a partir da
Causa Suprema”
Eusébio era
subordinacionistas.
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●e) Houve também “os Tropici”
(figura) que afirmavam que o
Espírito Santo era uma criatura
trazida à existência partir do
nada. Consideravam a Ele como
um anjo da mais elevada posição.
Atanásio (296 – 373 d.C.) foi o
grande opositor a este
movimento. Ele afirmava que o
Espírito deve ser reconhecido
como da mesma natureza que o
Pai e o Filho, e deve receber a
mesma honra e adoração que
eles recebem.
●f) Nesse período,
portanto, até o ano de
380 d.C. havia uma
grande diversidade de
concepções sobre o
Espírito Santo. Gregório
de Nazianzo (329-389
d.C.) relatou, em um
sermão que havia uma
diversidade de crenças
acerca do Espírito Santo:
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●f.1) Alguns f.2) Outros o
●
consideravam o
Espírito Santo como percebem como
uma força; uma criatura;
f.4) Mesmo entre os que
f.3) Outros pensam
●
●

consideravam o Espírito Santo como

Deus, alguns defendem a ideia como
nele como sendo sendo uma opinião particular, outros
abertamente, e ainda os que
Deus. sustentavam que na Trindade têm uma
divindade em graus distintos.
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●f.5) Entre os grupos mais radicais no que
diz respeito a esse assunto, estavam os
macedônios ou os pneumatômacos
(combatentes do Espírito). Este grupo
estava ligado ao patriarca Macedônio I de
Constantinopla, que negavam a doutrina da
divindade plena do Espírito Santo. Foram
combatidos por Basílio de Cesaréia ou
Magno (329 – 379 d.C.)
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● 5. Houve também os movimentos carismáticos
●A. Montanistas – segunda metade do segundo
século. Em seu Batismo, Montano falou em
línguas e começou a profetizar. Ele declarou
que o Paráclito, o Espírito Santo prometido por
Jesus, estava se pronunciando por meio dele.
Montano e duas das suas discípulas eram
conhecidas como porta-vozes do Espírito Santo.
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●A. Montanistas – Entre suas numerosas
profecias, estavam advertências de que a
segunda vinda de Cristo estava próxima. Eles
acreditavam e ensinavam que suas profecias
esclareciam as Escrituras e que profecias
inspiradas pelo Espírito continuariam a surgir na
comunidade cristã. Numa época de começo de
decadência moral, os montanistas enfatizaram
elevados padrões morais. O mais famoso
convertido ao movimento foi Tertuliano.
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●B. Novacianismo: oriundo de Novaciano
(200-258 d.D.). Esse grupo se destacou a
partir da metade do terceiro século. Esse
grupo compartilhava com o montanismo
uma preocupação profunda com altos
padrões morais. Não tiveram a mesma
ênfase na profecia. Estes dois movimentos
não tiveram uma influência duradoura na
Igreja.
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●B. Novacianismo: oriundo de Novaciano
(200-258 d.D.). Esse grupo se destacou a
partir da metade do terceiro século. Esse
grupo compartilhava com o montanismo
uma preocupação profunda com altos
padrões morais. Não tiveram a mesma
ênfase na profecia. Estes dois movimentos
não tiveram uma influência duradoura na
Igreja.
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6. Durante o período medieval, houve pouca ênfase no
●

Espírito Santo. Em parte, isso ocorreu por causa do relativo

desinteresse pelo aspecto experimental da vida cristã, o
domínio especial do Espírito Santo.
Nesse período um ponto importante tem a haver com
●

questão do Filioque. Igreja Ocidental afirma que o Espírito

Santo procede do Pai e do Filho, enquanto a Igreja
Oriental, afirma que o Espírito Santo procede do Pai, até
aceitavam a formulação de que o Espírito Santo procede
do Pai por meio do Filho, mas não com a afirmação de que
ele procede “do Filho.”
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●7. No período da Reforma não
houve mudanças importantes da
doutrina ortodoxa do Espírito Santo.
O que realmente se encontra são
desenvolvimentos e ampliações da
formulação anterior.
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●A. Lutero: Semelhante ●B. Calvino: A
ao pensamento de
Agostinho. Em Lutero contribuição
encontramos a ideia da singular de João
“infusão do amor-
graça” operada pelo Calvino está na
Espírito Santo. Sua área da
obra aponta para a
presença de Deus na autoridade das
vida indivíduo. Escrituras.
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●B. Calvino: Para Calvino nem o
testemunho da Igreja nem a força de
quaisquer outras evidências externas
(razão), mas o testemunho interior do
Espírito Santo é a base suprema para a
nossa confiança na natureza divina da
Bíblia.
●B. Calvino insistia que o testemunho do Espírito Santo é
superior à razão. É uma obra interior que captura a mente
daqueles que ouvem ou leem as Escrituras, produzindo
convicção ou certeza de que é com a Palavra de Deus que
eles estão lidando. Essa é a segunda obra do Espírito
Santo com respeito a Bíblia. Aquele que, originalmente,
inspirou os profetas e apóstolos para que escrevessem as
Escrituras, agora, penetra o nosso coração, convencendo-
nos de que as Escrituras são de fato a Palavra de Deus, e,
portanto, a verdade. Ele gera certeza, removendo toda
dúvida que possamos ter.
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●C) João Wesley: A ênfase dele em relação ao
Espírito Santo estava ligada à questão da
santificação. Ele falou de uma obra especial de
santificação. Diferente da conversão/regeneração no
início da vida cristã, deve ser esperada e buscada.
Embora ele não usasse a terminologia “batismo com
o Espírito Santo”, ele considerava esse evento como
um ato especial do Espírito Santo, bem semelhante
aos que os pentecostais posteriormente
denominaram de batismo.
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●8. Durante os séculos 18 e 19, o
interesse da igreja pelo Espírito Santo
passou por um longo período de
declínio.
●Isso se deveu à diversidade de

movimentos, cada qual, à sua maneira,

considerando a obra do Espírito Santo
como supérfluos ou inacreditáveis.
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a) Escolasticismo protestante,
●

presente, especialmente no
Luteranismo, especiamente no ramo
que derivou dos inscritos de Philipp
Mechanchton.
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●a) Em meio a várias disputas
doutrinárias, tornou-se necessário definir
e aperfeiçoar as crenças de modo mais
específico. Desenvolve-se uma
concepção mais mecânica do papel das
Escrituras, havendo uma
desconsideração pelo testemunho do
Espírito.
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B) Racionalismo: A razão humana foi
●

estabelecida como o padrão supremo.

O fato de que Deus é trino e uno ou de
●

que há um Espírito Santo não pode ser

provado com base no exame da
natureza. Cresce o Deísmo.
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●C) O terceiro movimento que se
inclinava a sufocar a investigação
concernente ao Espírito Santo foi o
romantismo. Obvimante o movimento
vai além da teologia, mas o teólogos
românticos traziam tais
características.
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C) Friedrich Schleiermacher insistia
●

que a religião não era uma questão

de Crença ou comportamento, mas
de sentimento.

●
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●C) Para Schleiermacher “Deus é a
única substância indivisível. O Filho e o
Espírito são simplesmente formas de
revelação desta substância. O Espírito
Santo é identificado com o espírito
público que aviva a comunhão dos
crentes.” Bengt Hagglund – História da
Teologia. Concórdia , pg. 311.
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9. No final do século 19, houve um
●

desdobramento que daria ao Espírito

Santo, ao menos em alguns círculos,
praticamente o papel proeminente.
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9. Carolina do Norte, 1896.
●

Glossolalia.
●Em 1° de Janeiro de 1901, a
estudante Agnes Ozman, falou em
línguas.
● Charles Parham ensinava o batismo
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9. 1906. William J. Seymour, rua Azusa,
●

312, em Los Angeles – Encontros da rua

Azusa.
A partir de então, o fenômeno
●

pentecostal se espalhou nos Estados

Unidos.
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9. Mais recentemente o movimento
●

NeoPentecostal também
desenvolvem uma busca pela pessoa
do Espírito Santo, acrescentado ai
uma busca pelas curas e
manifestações de sinais e