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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA 2ª VARA DO


TRABALHO DA CIDADE DE PAULISTA/PE

RTSum Nº 0001660-39.2015.5.06.0122

AUTOR: JAILSON JUSTINIANO DE ALBUQUERQUE

RÉU: MARGARIDA BARBALHO DE MELO

MARGARIDA BARBALHO DE MELO, devidamente qualificada no processo em epígrafe, por seu


advogado que esta subscreve, na Reclamação Trabalhista proposta por JAILSON JUSTINIANO DE
ALBUQUERQUE, inconformado com a respeitável decisão retro, vem tempestiva e respeitosamente
perante Vossa Excelência apresentar

RECURSO ORDINÁRIO

de decisão de retro, que julgou parcialmente procedente a reclamatória trabalhista, violando princípios
constitucionais, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

Requer a reclamada a isenção das custas e do depósito recursal, nos termos das Leis nº 1.060/50 e
7.115/83, porquanto, trata-se de pessoa pobre na forma da lei, passando por séria crise financeira, que lhe
impossibilita de arcar com o preparo, para ver recebido o presente recurso e encaminhada ao Regional,
após as formalidades de estilo, conforme comprovante de renda em anexo.

A interpretação jurisprudencial do direito constitucional tem sido ampliativa (inclusive na Justiça do


Trabalho), no sentido de garantir a todos que comprovem insuficiências de recursos os benefícios da
Justiça Gratuita, uma vez que a mesma recebe um salário mínimo para suprir as necessidades habituais.

Entender que o benefício não pode ser deferido, viola o princípio da isonomia, que também tem assento
constitucional, art. 5º, caput e inciso I da Constituição. A Lei nº 1.060/50 não faz qualquer distinção entre
empregado e empregador, conforme se extrai do regramento do art. 4º, caput.

Referido dispositivo legal prescreve que a Parte gozará dos benefícios, não distinguindo empregado de
empregador. A lei é construção cultural e a sua interpretação deve alcançar os fins sociais a que se destina
e as exigências do bem comum (art. 5º da LICC). Entendimento contrário levaria ao absurdo de deixar
sem os benefícios o pequeno empreiteiro, o empregador arruinado, certos humildes reclamados.

A jurisprudência já tem posicionado favorável a esse respeito, "in verbis":

"JUSTIÇA GRATUITA. A realidade socioeconômica do País deve se levada em consideração na análise


dos fatos, pelo que o microempresário em dificuldades financeiras não deve ser privado da defesa de seus
direitos em razão de não ter condições de efetivar o depósito recursal."(TRT 20ª Região; RO 2785/00; AC
552/01, Rel. CARLOS ALBERTO PEDREIRA CARDOSO, DJ 27.03.2001).

Portanto, se um empregador comprovar a insuficiência de recursos, deve-lhe ser concedido os benefícios


da justiça gratuita, com base no art. 5º, inciso LXXIV da CF/88 e Lei nº 1.060/50, tendo em vista que o
empregador obedeceu os requisitos constitucionais para auferimento do benefício.

Isto posto, requer a V. Exª., que isente o reclamado da obrigatoriedade das custas e do depósito recursal,

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face ao seu estado de hipossuficiência, recebendo o presente RO e encaminhado ao TRT, após as devidas
formalidades.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Recife, 27 de maio de 2016.

DENIS RICARDO R DE SOUZA

OAB/PE 31.629

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

RTSum: 0001660-39.2015.5.06.0122

RECORRENTE: MARGARIDA BARBALHO DE MELO

RECORRIDO: JAILSON JUSTINIANO DE ALBUQUERQUE

DAS RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

Eméritos julgadores,

A decisão que se recorre, em que pese a conhecida sabedoria jurídica de seu prolator, "data máxima
vênia", merece ser revista e corrigida, porquanto, foi injusta ao desprezar as provas colacionadas pela

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recorrente, bem como, porque o recorrido não conseguiu se desvencilhar da prova do fato constitutivo de
seu direito, vejamos:

PRELIMINARMENTE

DA NECESSIDADE DE SE DESCONSIDERAR A VALIDADE DA NOTIFICAÇÃO INICIAL

Dos entendimentos Doutrinários: De qualquer forma, entendemos que o enunciado n.º 16, do Egrégio
Tribunal Superior do Trabalho, ao considerar válida a notificação entregue simplesmente no endereço do
reclamado, seja ele pessoa física ou jurídica, e transferindo a este o quase impossível ônus de provar que
não a recebeu, além de ferir dispositivos legais da própria Consolidação Trabalhista, é absolutamente
inconstitucional!(Publicada no Jornal Síntese n.º 8 - OUT/97, pág. 6)

CITAÇÃO POSTAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO. INCONSTITUCIONALIDADE DO


ENUNCIADO N.º 16, DO EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO-

A notificação inicial, não foi enviada para o endereço do Empregador, vez que a mesma já teria recebido a
primeira notificação e não mais recebeu qualquer outra. Igualmente, a recorrente ainda reside no endereço
indicado.

A Recorrente só teve ciência da R. Decisão quando procurou a vara para saber do andamento do feito.

Vejam Honoráveis Julgadores, que se a correspondência citatória tivesse sido recebida pelo por alguém da
família TALVEZ fosse plausível presumir o recebimento pelo recorrente.

Contudo, no caso em voga a notificação sequer chegou na residência da recorrente.

Desta feita, Eminentes Juízes, claro está, que assim que o Recorrente realmente teve ciência dos termos
do processo, a mesma compareceu aos Autos, inclusive indo à primeira audiência de instrução marcada,
porém foi remarcada, e se não compareceu não audiência posterior, foi em face da ausência de
notificação.

Do entendimento jurisprudencial:

NOTIFICAÇÃO - É NULA SE IRREGULAR ACAREANDO A NULIDADE DO PROCESSO,


INCLUSIVE A CITAÇÃO. *EMENTA:

Notificação. Irregularidade. Nulidade do processo.

Provado que a notificação inicial somente foi entregue ao Reclamado 13(treze) dias após a audiência,
nulos são todos os atos processuais praticados, inclusive a citação.

Recurso provido. RO 0930/85, MM.2.ª JCJ/GO, AC. 1.ªT.1446/86, Rel. juiz João rosa, ver. e rel. desig.
Juiz Pena Júnior, 1.ª Eg.TRT da 10.ª região, DJU 23.6.86, p.11133.

Na ata da audiência de ID nº 82004f2, o Douto Magistrado declarou a revelia da Embargante, tendo por
fundamento a sua pretensa ausência injustificada à sobredita sessão. Nesse passo, foi prolatada a r.
Decisão de ID nº f804ccc, o qual declarou a revelia e condenou a Recorrente ao pagamento das verbas
trabalhistas requeridas na peça primária.

No entanto, verifica-se que o endereço informado na inicial está correto, onde foram expedidas duas
notificações de Ids nº db2098b e c0fb141, as quais foram devidamente recebidas pela recorrente. Diga-se
de passagem, que a recorrente sabia da existência da RT e sempre esbouçou o interesse em apresentar sua
defesa.

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O endereço informado está correto. Contudo, a notificação, sequer, chegou ao destinatário. Ora, Vossa
Excelência, por duas vezes a recorrente recebeu a notificação, qual seria o motivo que a levaria a não
receber a terceira notificação?. Ademais, resta claro que a recorrente sempre agiu com boa fé, pois nunca
colocou qualquer empecilho ao recebimento das notificações expedidas.

Sendo assim, nula e írrita é a notificação/citação, porquanto não devidamente entregue no endereço da
recorrente. Outrossim, não foi juntado aos autos o AR com a negativa do recebimento, que poderia
esclarecer quaisquer dúvidas sobre a citação.

Conforme se verifica na Certidão, a recorrente, de livre e espontânea vontade, se dirigiu até a respectiva
Vara do Trabalho para saber das movimentações do processo, quando, para sua surpresa, foi informado da
declaração da revelia e da sentença desfavorável.

A reclamada não jamais recebeu qualquer intimação, citação ou, sequer, tomou conhecimento da data da
audiência ocorrida, em que lhe foi decretada a revelia e aplicada a pena de confissão quanto à matéria
fática.

O documento juntado ID nº 2baf440 que afirma que "a correspondência foi devolvida pela negativa de
recebimento", não tem o condão de comprovar a revelia, por não ser robusta.

A r. sentença prolatada por este douto Juízo, aplicou a pena de confissão ficta à ré, nos seguintes termos:

"Regularmente citado, o reclamado não compareceu à audiência, na qual deveria apresentar sua defesa,
restando, assim, revel e confesso quanto a matéria de fato, na forma do art. 844, da CLT..."

Consta nos documentos ID nº db2098b e c0fb141, referente às notificações anteriores, e que foram
devidamente cumpridos pelo Correio, comprovam que a recorrente nunca se esquivou da citação.

A jurisprudência trabalhista pacificou entendimento no sentido de que se presume recebida a notificação


48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem, inteligência da Súmula n. 16 do TST. Logo, cabe à
reclamada o ônus da prova do vício de citação, nos termos do art. 333, I, do CPC c/c art. 818 da CLT.
Contudo, O AR não foi juntado aos autos com a devida devolução, pois, sabe-se que o Carteiro não possui
fé pública, ou seja, deveria ser juntada a prova do não recebimento ou da recusa em receber pela
recorrente.

Cumpre informar que a citação é matéria de ordem pública, devendo o juiz rever a qualquer momento,
pois se trata de nulidade absoluta.

Vale dizer, que a presunção de citação a que se refere a Súmula nº 16/TST tem por fato constitutivo a
efetiva ocorrência da postagem. Assim, nascida a presunção com a demonstração da regular postagem,
incumbe ao Réu a demonstração de fato que lhe seja impeditivo. É dizer, comprovada a realização da
postagem, cabe ao Réu a prova de que esta não se deu da forma adequada, por erro, culpa, ou mesmo
dolo.

No caso em análise, inexiste nos autos o aviso de devolução postal, prova necessária à constituição da
presunção a que se refere a Súmula nº 16/TST.

Assim, ausente demonstração da materialidade da postagem, a adoção da presunção aqui referida


importaria em exigência de realização de prova negativa - e impossível - dirigida contra a mera abstração,
a ofender o princípio constitucional da ampla defesa.

Neste diapasão, não comprovada a existência de documento idôneo capaz de comprovar a regularidade da
citação da reclamada no processo originário de 1º grau, conclui-se pelo afastamento da presunção a que se
refere a Súmula n. 16/TST e a nulidade dos atos decisórios a partir do vício processual

De se verificar, portanto, que a Secretaria da Vara não anexou aos autos o AR, não havendo como aferir se
a reclamada efetivamente recebeu a Notificação para a Audiência Inaugural.

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Em assim sendo, em que pese a disposição contida na Súmula 16 do Colendo TST e Orientação
Jurisprudencial n. 01, da 2ª SDI deste TRT da 3ª Região, a sentença deve ser declarada nula, com base nos
artigos 238 e seguintes, ambos do CPC, devendo ser reaberta a instrução processual.

Portanto, restou clara a nulidade da sentença, devendo, Vossa Excelência, determinar a reabertura da
instrução processual, com a notificação da reclamada, via Postal, para a realização da audiência inaugural.

Assim sendo, requer reconhecimento da nulidade na notificação, anulando a r. Sentença, devendo


determinar a reabertura da instrução processual, com a notificação da reclamada, via Postal, para a
realização da audiência inaugural.

DO MÉRITO

No entanto, caso Vossas Excelências assim não entendam, passa a tecer considerações sobre o Mérito: Do
ônus da prova: Configurando a "ficta confessio" presunção relativa, admite prova em contrário. Dos
entendimentos Doutrinários:

"O processo é meio pelo qual se busca o bem da vida. Não pode o processo, que também é instrumento
ético e leito carroçável ao direito material, isentar o autor do ônus da prova. Aliás, o próprio Código de
Processo Civil, em seu artigo 333, inciso I, dita que o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato
constitutivo do seu direito" (rectius, direito material).(Publicada no Jornal Síntese n.º 19 - MAI/98, pág.
10)Belmiro Pedro Welter-Promotor de Justiça no RSDa remuneração:

Considerou a sentença, frente a ficta confessio, que o Reclamante percebia o salário mensal declinado na
inicial.

Data vênia, como já foi defendido, a presunção júris tantum da revelia não pode alçar os degraus da
verdade real.

Se ao Recorrente, incide as consequências da Revelia, ao Recorrido incide o mister do ônus probandi. Ou


seja, o alegar por alegar sem provar de forma contundente e robusta o Direito nos Autos, é afrontar
princípios elementares previstos no ordenamento jurídico pátrio.

Não obstante, através das declarações acostadas ao presente Recurso Ordinário, as quais os declarantes
assumem toda responsabilidade cível e criminal, fossem elas inverídicas, tem-se claro que a percepção
mensal do recorrido, não é o valor indicado na peça portal.

Das horas extras e domingos laborados:

Foi deferido o pagamento de horas extras e de domingos que alega o recorrido ter laborado. No entanto o
r. decisum deixou de analisar de forma correta as provas dos autos, considerando tão somente a ficta
confessio, e por conseguinte deixou de aplicar a devida norma legal, afrontando assim o direito pátrio.

Mais uma vez inexiste qualquer prova quanto ao alegado trabalho em sobre jornada e aos domingos.
Entrementes o Recorrido ter se desincumbido do ônus o qual lhe cabia no decurso da instrução
processual, deve ser, data vênia, reformada a sentença, para excluir da condenação tais verbas. Do
entendimento jurisprudencial:

DAS HORAS EXTRAS:

Busca a reclamada reverter a condenação ao pagamento das horas extras informadas na inicial. Alega que
a pena de confissão não tem somente o condão de tornar os fatos incontroversos, não afastando a
necessidade de provar os elementos constitutivos do direito.

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Com razão. O reclamante, na peça inicial, afirma que seu horário de trabalho previsto pelo dissídio é de 4
horas diárias, entretanto não junta aos autos os dissídios que constituiriam a base e o fundamento de seu
direito. A pena de revelia e confissão não induz necessariamente ao automático julgamento de
procedência do pedido, se este não foi objeto de qualquer comprovação. Não há a necessária presunção de
veracidade dos fatos afirmados pelo autor na inicial, quando há falta de documentos necessários à sua
instrução. Portanto, a falta de contestação da reclamada, não faz presumir-se verdadeira a alegação.

Dá-se provimento para absolver a ré do pagamento de horas extras e reflexos. ACÓRDÃO


00994.025/96-3 ROEMENTA: ÔNUS DA PROVA. A teor do art. 818, da CLT a prova das alegações
incumbe à parte que as fizer.Apesar de genérico o conceito de ônus da prova no processo trabalhista, o
CPC, em seu art. 333, subsidiariamente aplicável ao direito do trabalho, amplia este conceito quando
dispõe que : O ônus da prova incumbe: I- ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II- ao réu,
quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Fato constitutivo é o
fato capaz de produzir o direito que a parte pleiteia. O trabalho extraordinário é fato constitutivo e,
portanto, ônus do reclamante prová-lo. ACÓRDÃO 01417.011/95-5 ROEMENTA: HORAS EXTRAS.
TRABALHO AOS FINAIS-DE-SEMANA.

Incumbe à parte autora, por se tratar de fato constitutivo do direito pleiteado (art. 818 da CLT e 333,
inciso I do CPC), a prova da prestação da jornada extraordinária, salvo quando o empregador está
obrigado a manter registros horários. Insuficiência de prova para o convencimento no sentido de que
efetivamente tenha havido prestação de labor extraordinário em fins-de-semana. ACÓRDÃO
00854.010/95-5 ROA demais há de se destacar que é humanamente impossível que uma pessoa trabalhe
durante quase dois anos em jornada de 13:00 horas, sem repouso semanal remunerado ou qualquer outra
folga, data vênia, impossível. Por outro lado tem-se que a r. sentença deferiu as horas extras na forma
pleiteada na inicial, contudo não considerou a confissão do reclamante que aduziu em seu depoimento de
fls. 23, que gozava de "dois intervalos de uma hora cada um para almoço e jantar", portanto a condenação
deve ser reduzida para excluir do total de horas extras diárias mais uma hora de intervalo. Do deferimento
de pagamento do aviso prévio, férias 99/00 de forma integral, mais 1/3 e 11/12 férias proporcionais mais
1/3 :

Não restou provado que o recorrido tenha laborado durante o aviso prévio, razão pela qual deve ser a r.
sentença reformada para excluir da condenação o pagamento respectivo aviso. Mormente às férias
pleiteadas, o recorrido enquanto laborava na fazenda do recorrente, chegou a ficar mais de 20 (vinte) dias,
segundo ele, "resolvendo problemas de família", sem aparecer ou dar qualquer satisfação ao patrão de seu
real paradeiro. Ainda mais, não juntou qualquer comprovação documentou aos autos, provando que não
gozou férias, razão pela qual deve ser a r. sentença reformada para excluir da condenação o pagamento
respectivo. FGTS Quanto ao FGTS tem-se que o recorrido recebeu o TRCT no código 01 (FLS.14),
podendo portanto sacar todo o saldo existente.

No entanto, o não restou comprovado nos autos o valor recebido, e tendo a condenação feito referência ao
pagamento de FGTS sobre todo o pacto laboral, verifica-se que haverá evidente enriquecimento sem
causa do recorrido, pois receberá novamente as mesmas verbas. Nada impede que os extratos do FGTS
sejam juntados aos autos na fase de execução e os valores efetivamente depositados e levantados sejam
compensados com os apurados nos termos da condenação. Assim, requer seja a r. sentença reformada para
limitar a condenação em FGTS, apenas aos valores não depositados.

DOS PEDIDOS

Ante ao exposto, no MÉRITO, REQUER:

Seja reformada o r. decisum para RECONHECER A NULIDADE da notificação, anulando-se todos os


atos posteriores e, ao mesmo tempo, determinar a reabertura da instrução processual, com a notificação da

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reclamada, via Postal, para a realização da audiência inaugural.

Caso, Vossas Excelências não acatem o pedido supra, requer seja reformada o r. decisum para considerar
improcedentes os pleitos de horas extras e domingos laborados. No entanto, se assim não entenderem
Vossas Excelências, seja pelo menos reduzida a condenação para excluir do total de horas extras diárias
mais uma hora de intervalo;

Seja reformada o r. decisum para considerar improcedentes os pleitos do aviso prévio, férias, férias
proporcionais mais 1/3;

Seja reformada o r. decisum para limitar a condenação em FGTS, apenas aos valores não depositados;

Pelo exposto, contando com os subsídios indispensáveis desses Ínclitos Juízes Julgadores, requer-se o
conhecimento e provimento do presente Recurso Ordinário, para decretar a insubsistência da respeitável
sentença, reformando-a nos termos acima delineados, ante aos evidentes equívocos dela constantes.
Assim, apelando ao bom senso consubstanciado nas leis pátrias vigentes, notadamente na
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Recife, 27 de maio de 2016.

DENIS RICARDO R DE SOUZA

OAB/PE 31.629

Assinado eletronicamente.
A Certificação Digital
pertence a:
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[DENIS RICARDO
RODRIGUES DE
SOUZA]

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