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Por seu turno a prova judicializada, não é suficiente de per se, para macular a
tese da negativa da autoria suscitada pelo réu desde a natividade da lide.
Por sorte o réu não foi preso ilegalmente e daí então o processo deu-se de
maneira a evidenciar a ilegalidade da prática policial sem segurança da participação
do mesmo no crime a ele imputado. Não se pode perder de vista que a pronúncia deve
sempre resultar de prova tranquila, convincente e certa.
Contudo, se faz necessário informar que não se tratando de réu vadio, não há
que se falar também em necessidade do ergástulo cautelar para garantia da instrução
criminal e correta aplicação da lei penal, pois a medida constritiva só se justifica em
casos excepcionais, sobretudo por refletir uma antecipação de culpa, infringindo, pois,
o Princípio Constitucional da Inocência.
DO PEDIDO.
Ex positis, e considerando o mais que dos autos consta, requer Vossa Excelência se
digne em IMPRONUNCIAR o réu ANDERSON URSULINO DO NASCIMENTO (art.
414 do CPP).