Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Afastada a prova ilícita (art. 157, §1º e §3º do CPP), incumbiria a acusação
demonstrar outras provas extraídas de fontes independentes que permitissem
confirmar o fato narrado na Denúncia. Considerando que o MP não se desincumbiu
deste ônus, é necessária a absolvição nos termos da jurisprudência do STJ:
https://formandocriminalistas.com.br
Por sua vez, a vítima em sua oitiva disse que (trecho do depoimento
favorável a defesa).
Ao ser interrogado o acusado disse que (relatos favoráveis a sua defesa no
interrogatório).
Para além da prova colhida em audiência, não existe nos autos prova
documental, prova pericial ou qualquer outra espécie de prova que confirme a
hipótese acusatória.
Ressalta-se que de acordo com o Eg. STJ a ausência de provas produzidas
pelo MP conduz a absolvição por falta de provas em observância ao in dubio pro reo:
https://formandocriminalistas.com.br
MODELO 2
(Falta de provas por ausência de EXAME DE CORPO DE DELITO)
Nestes casos, quando a prova não é produzida pelo órgão acusador o Eg. STJ
vem considerando que a perda de uma chance probatória (AREsp 1.940.381/AL e
AgRg no AREsp 2.203.435/SP) enseja a absolvição.
Por tudo isso, requeremos a absolvição de ___________________________
em razão da ausência de provas nos termos do Art. 386, incisos II, V e VII do Código
https://formandocriminalistas.com.br
de Processo Penal.
https://formandocriminalistas.com.br
MODELO 3
(Falta de provas – palavra ISOLADA da VÍTIMA)
https://formandocriminalistas.com.br
MODELO 4
(Falta de provas por fragilidade do testemunho POLICIAL)
“Preceitua o art. 202 do CPP que “toda pessoa poderá ser testemunha”,
logo, é indiscutível que os policiais, sejam eles os autores da prisão do réu
ou não, podem testemunhar, sob o compromisso de dizer a verdade e
sujeitos às penas do crime de falso testemunho. Ressaltamos, entretanto,
que é preciso cautela, em determinadas peculiares situações, para a
aceitação incondicional desses depoimentos. Parece-nos cauteloso que o
magistrado, visualizando, em processos de apuração de crime de tráfico
ilícito de entorpecentes, um rol de testemunhas de acusação formado
somente por policiais, indague dos mesmos a razão pela qual não se
obteve nenhuma outra pessoa, como testemunha, estranha aos quadros da
polícia.” (NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais
comentadas. 6. ed. rev., reform. e atual. - São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2012, volume 1, p. 33)
https://formandocriminalistas.com.br
arts. 155 e 202 do CPP. 3. Ressalta-se a visão minoritária do Ministro
Relator, acompanhada pelo Ministro REYNALDO SOARES DA
FONSECA, segundo a qual a palavra do agente policial quanto aos fatos
que afirma ter testemunhado o acusado praticar não é suficiente para a
demonstração de nenhum elemento do crime em uma sentença
condenatória. É necessária, para tanto, sua corroboração mediante a
apresentação de gravação dos mesmos fatos em áudio e vídeo. 4. Embora
não tenha prevalecido no julgamento essa compreensão restritiva do
Ministro Relator sobre a necessidade de corroboração audiovisual do
testemunho policial, foi unânime a votação pela absolvição do réu, por
insuficiência de provas, na forma do art. 386, V e VII, do CPP. 5. Agravo
conhecido para dar provimento ao recurso especial, a fim de restaurar a
sentença absolutória. (AREsp n. 1.936.393/RJ, relator Ministro Ribeiro
Dantas, Quinta Turma, julgado em 25/10/2022, DJe de 8/11/2022.)
https://formandocriminalistas.com.br