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Proc. nº 0014986-89.2019.8.14.0401
Destarte, data vênia, entendimento diverso guarda a defesa, razão por que
entende ser o caso de absolvição do réu, com fundamento no artigo 386, VII, aplicando-se o
princípio in dubio pro reo.
3 – DO DIREITO.
Importante frisar a este digno Magistrado que o acusado, sempre foi pessoa
trabalhadora, não é, e nunca foi bandido, conforme erroneamente lhe esta sendo imputado,
também não é marginal de nefanda escolas de crimes.
unicamente um juízo de incerteza que não representa nada mais que a dúvida quanto à
realidade.
Assim, ante a negativa de autoria por parte do réu em juízo e a fragilidade das
provas necessárias para lhe incriminar, deve prevalecer, em face de ausência de outros
elementos de convicção, o princípio do "in dubio pro reo". Assim é o entendimento de nossos
Tribunais senão vejamos:
4 - DOS PEDIDOS
Isto posto, é imperativo que o Réu seja absolvido, uma vez que em momento algum
restou comprovada a autoria do crime descrito nos arts. 157, § 2 e § 2-A, I C/C artigo 69,
caput, ambos do Código Penal Brasileiro, imputados pelo represente do Ministério Público em
face da precariedade das provas, aplicando-se, no caso, a regra do "in dubio pro reo".
A vista do exposto aguarda a defesa seja o Réu absolvido por falta de provas
quanto à sua autoria nos delitos que lhe foram imputados, com fulcro no artigo 386, inciso II do
nosso Código de Processo Penal, pugnando-se subsidiariamente e em caso de condenação,
que a pena seja fixada em seu mínimo legal.
Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.
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WALDIR RODRIGUES LOPES
ADVOGADO - OAB Nº 21.493