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ALEGAÇÕES FINAIS
PELO ACUSADO: FABRÍCIO GALDINO RIBEIRO
1. MÉRITO
ESCRITÓRIO PROFISSIONAL
ADVOCACIA ALTAMAR CARDOSO
(SEDE) Rua Estácio Tavares Wanderley, nº 400, Edifício Rafael Mayer, Sala 403, 4º Andar, Campina Grande – PB; (Unidade I) Av. Dep. Odon Bezerra, n° 184, sala
362, piso E3, Shopping Tambiá, Tambiá, João Pessoa – PB; Telefones: (83)99176240/(83) 86023323, E-mail: dr.acsilvacardoso@yahoo.com.br
~1~
Destarte, apesar de todos as provas colhidas e as testemunhas afirmarem a
não reconhecimento do acusado como estando na cena do crime, por amor ao
debate, visto que, a denúncia foi fruto de testemunhos de “ouvir dizer”, a doutrina
e a jurisprudência repelem-nas da categoria de acervo probatório, uma vez que estes
depoimentos afirmam a autoria de determinado delito, sem, contudo, estender ao
acusado a oportunidade de contraditar aquele que porventura o apontou como
autor, ou seja, é uma prova ilícita.
Com relação ao testemunho di auditu OSWALDO TRIGUEIRO DO
VALLE FILHO in “A ILICITUDE DA PROVA – TEORIA DO
TESTEMUNHO DE OUVIR DIZER”, Livraria Revista dos Tribunais, 2004, pág.
204, sintetiza com perfeição:
Convém ressaltar, como bem explanado por Marques Porto, citado por
Mirabette, que indícios de autoria são:
~3~
demais frágil, inapto a viabilizar a pretensão de pronúncia.
Muito pouco para a submissão do feito ao Júri. Apelo
Ministerial desprovido. (TJSP - Apelação: APL
13192819928260052 SP 0001319-28.1992.8.26.0052 -
Relator(a): Péricles Piza Julgamento: 16/01/2012 - Órgão
Julgador: 1ª Câmara de Direito Criminal - Publicação:
17/01/2012)
IV - do Paraná:
~5~
Ad conclusam, a ABSOLVIÇÃO do acusado nos termos do art. 414 do
Código Instrumental.
2. PEDIDO
A Deferimento.
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ALTAMAR CARDOSO
ADVOGADO - OAB/PB 16891