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ACÓRDÃO
RELATÓRIO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
•
RECURSO ESPECIAL NQ 1. 730 - SP
(Registro nQ89.0012787-0)
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VOTO-VISTA
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•
RECURSO ESPECIAL NQ 4.393 - CE
(Registro nQ 90.0007584-0)
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RELATÓRIO
:310 I{. Sup. Trib .•Jusl., Brasília, a. 4, (aO): 285-546, fevereiro 1992.
II - Incabível o aumento de pena do § 3Q , do art. 171,
do Código Penal, pois que se está diante de estelionato por
equiparação, em face do que dispõe o art. 155, IV, a, da
LOPS,· com o que integra o tipo a causa de exasperação.
III - Apelação a que se dá parcial provimento." (fl 18)
O Ministério Público Federal, então fulcrado na alínea a, item IIl,
art. 119, da CF/67, interpôs Recurso Extraordinário, convolado no pre-
sente Recurso Especial do Pretório Excelso (fl. 35), alegando negativa
de vigência do § 3Q do artigo 171 do CP.
Indeferido o seguimento do apelo extremo pelo r. despacho de fls.
25, ao argumento de razoável interpretação da norma federal - Súmu-
la 400 - STF, interpôs o Ministério Público Federal agravo de instru-
mento (fls. 02/05), ao qual dei provimento.
Às fls. 54/56, o Dr. VICENTE DE PAULO SARAIVA, ilustrado Sub-
procurador-Geral da República, opina pelo provimento do recurso, arri-
mado nos fundamentos do recorrente.
Relatei.
VOTO
VOTO ANEXO
EXTRATO DA MINUTA
•
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NO RECURSO ESPECIAL Nº 5.584 - SP
(Registro nº 90.00104530)
.
Relator originário: Exmo. Sr. Ministro Garcia Vieira
Relator p/acórdão: Exmo. Sr. Ministro Pedro Acioli
Embargante: Fazenda do Estado de São Paulo
Embargado: América Comercial Ltda.
Advogados: Drs. Miguel Francisco Urbano Nagib e Marilene Tala-
rico Martins Rodrigues e outros
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VOTO (VENCIDO)
VOTO
VOTO
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VOTO
VOTO
VOTO
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RELATÓRIO
°
o dinheiro adiantado em conseqüência do contrato de venda de
câmbio. dispositivo consubstancia uma forma de garantia que o
legislador entendeu necessário conceder ao comprador de câmbio,
que, antes de receber a divisa contratada, adianta ao vendedor
parte do seu valor em cruzeiros." (RTJ 94/676-677)
A questão do prazo é referida expressamente em aresto mais anti-
go, de 25.11.69, da mesma ego 1ª Turma, reI. o em. Min. BARROS
MONTEIRO, RE 68.569, verbis:
"Inquestionável, a meu ver, que o que deve prevalecer, na
hipótese, é o voto vencido do Des. Geraldo Ferreira Leite, às fs.
101, onde bem se acentua o caráter meramente administrativo do
processo de habilitação de crédito. E a ilustrada Procuradoria-
Geral da República, examinando, com proficiência, os preceitos
legais atinentes ao caso, conclui que o prazo de 15 dias só se apli-
ca às coisas vendidas a crédito (art. 76, § 2Q, da Lei de Falências),
e não ao dinheiro adiantado por conta de contrato de câmbio.
Inovando a réspeito da matéria, diz o parecer, não subordinou a
Lei nQ 4.729/65 a restituição a nenhuma condição."
Embora mui valiosas tais considerações, data venia creio melhor
adequada ao sistema geral da legislação regente das falências e das con-
cordatas, e máxime ao interesse do conjunto de credores, entre os quais
os detentores de créditos privilegiados, como os créditos trabalhistas, os
previdenciários, os fazendários, a exegese que enquadra a restituição
excepcional, da Lei do Mercado de Capitais, às restrições temporais da
lei de quebras.
Reporto-me, no particular, aos argumentos finais da sentença:
VOTO - VENCIDO
VOTO
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VOTO
VOTO
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VOTO (VISTA)
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VOTO
358 It. sup. Trib. Just.., Brasília, a. 4, (30): 285-546, fevereiro 1992.
"O 12 denunciado fez um exame clínico na menor, tendo cons-
tatado amígdalas hipertrofiadas e verificado que Patrícia estava
com 38 graus de febre. - A menor permaneceu cerca de quaren-
ta minutos no hospital, tendo feito uma nebulização.
Sem ouvir a opinião de nenhum médico residente que lá se
encontrava, - o 12 acusado receitou amplicilina e AAS, tendo
preenchido a receita que se encontra a fls. 102 - embora sem
assiná-la.
A seguir, liberou a paciente.
Evidentemente que, em assim agindo, o acusado JORGE
ANTÔNIO LOPES OLIVEIRA exerceu a profissão de médi-
co, sem autorização legal.
Após ter saído do hospital, distando cerca de meia quadra
deste, NELDA observou que sua filha Patricia 'retorcia-se toda,
aparentando estar com falta de ar', - razão por que retornou ime-
diatamente ao mesmo hospital 'entrando porta a dentro' (fls. 23).
Mais uma vez a criança veio a ser atendida pelo 12 acusado,
desta feita acompanhado por mais 5 ou 6 pessoas (médicos ou
doutorandos), sendo Patrícia colocada numa maca. - Sua febre
já havia subido para 40 graus, razão por que foi ministrado soro
na menina.
Deflui-se que o retorno de Patrícia ao Hospital Universitá-
rio, cerca de dez (10) minutos após haver dele saído, deveu-se a
imperícia e imprudência do 12 denunciado. - Imperícia por não
haver constatado que a menina devia permanecer hospitalizada e
seu caso requeria cuidados especiais; imprudência por não haver
chamado os médicos residentes que lá se encontravam, a fim de
que, com eles, viesse a dividir responsabilidades no atendimento
da referida paciente."
O v. aresto recorrido consigna que "restou provado, de forma indu-
vidosa, pelos depoimentos de inúmeros médicos, que o estabelecimento
de uma via respiratória artificial em tempo hábil teria evitado o resul-
tado letal".
A ementa do acórdão sintetiza, com precisão, o quadro fático consi-
derado para a caracterização da culpa:
"Paciente que apresenta dispnéia acentuada, decorrente
de moléstia laringo-traqueal. Necessidade de se tomar pro-
vidências tendentes ao estabelecimento de via respiratória
artificial, providências essas não tomadas a tempo, vindo a
VOTO-VOGAL
MINUTA DE JULGAMENTO
VOTO (VISTA)
VOTO-VOGAL
374 I{. Sup. Trib. Just., Brasília, a. 4, (30): 285-546, fevereiro 1992.
Em face dessas considerações, e nada há que retificar, acompanho
o voto aqui manifestado e conseqüentemente endossado pelo Eminente
Relator, seguindo, pois, a linha adotada pela Turma.
EXTRATO DA MINUTA
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VOTO
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•
RECURSO ESPECIAL Nº 8.970 - SP
(Registro nº 91.0004360-5)
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VOTO (VOGAL)
VOTO
VOTO
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VOTO (VENCIDO)
VOTO
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ACÓRDÃO
412 J{. sup. Trib. Just., Brasília, a. 4, (30): 285-546, fevereiro 1992.
Brasília, 13 de agosto de 1991 (data do julgamento).
Ministro NILSON NAVES, Presidente e Relator.
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VOTO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
Q
REsp n 9.223 - SP - (91049948) - Relator: O Exmo. Sr. Minis-
tro Nilson Naves. Recorrente: R. Nascimento S.A. Comissária e Comer-
cial. Recorrida: Deicmar-Haniel S.A. - Despachos Aduaneiros Assesso-
ria e Transportes. Advogados: Drs. Arnaldo Martinez Camarinha da Silva
e outros, e Clayton Branco e outros.
Decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu em parte do recur-
so especial e, nesta parte, deu-lhe provimento (3f! Turma, 13.08.91).
Participaram do julgamento os Srs. Ministros Eduardo Ribeiro, Dias
Trindade, Waldemar Zveiter e Cláudio Santos. Presidiu o julgamento o
Sr. Ministro NILSON NAVES.
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VOTO
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•
RECURSO ESPECIAL Ng 9.393 - SP
(Registro n Q 91.0005:185-2)
422 !{. sup. Trib. ,Jusl.. Brasília, a. 4, (:)()): 28fí-fí4G, fevereiro 1992.
EMENTA: Direito e Processo Civil. Alimentos.
Exoneração. Apelação. Efeitos. Interpretação. Agravo
retido. Inaplicabilidade ao recurso especial. Recurso
não conhecido.
I - Segundo o sistema vigente (CPC, art. 520-II
e Lei 5.478/68, art. 14), sem embargo dos bons argu-
mentos em contrário, a apelação que impugna sen-
tença exonerativa de alimentos deve ser recebida em
ambos os efeitos.
n - A incidência apenas do efeito devolutivo
somente se dá quando ocorre condenação ou majora-
ção dos alimentos.
lU - Não cabe o agravo retido em relação ao
recurso especial (CPC, art. 522, 1Q). *
ACÓRDÃO
EXPOSIÇÃO
VOTO
VOTO-VISTA
H. Sup. Trib .•Jusl.. Brasília. :\. ~. elO): 2H5-54G. fevereiro 1992. 427
Esse, portanto, o espírito que tem norteado o legislador, tanto que, ao
editar a regra insculpida no art. 13, § 3º, da mesma Lei nº 5.478/68, firmou
diretriz no sentido de que "os alimentos provisórios serão devidos até a
decisão final, inclusive o julgamento do recurso extraordinário."
Não vislumbro, nesses termos, negativa de vigência de lei federal,
pelo que, aderindo ao brilhante voto prolatado pelo eminente Relator,
também não conheço do recurso especial.
É como voto.
EXTRATO DA MINUTA
•
RECURSO ESPECIAL Nº 9.648-RJ
(Registro nº 91.0006165-4)
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VOTO-VISTA
EXTRATO DA MINUTA
RELATÓRIO
1\. sup. Trib. ,Just., Brasília, a. 4. r;1O): 2Sfí-fí,IG, fl'vereiro Eln2. 437
tratamento análogo ao dispensado, pelo Decreto-lei 58, aos compromis-
sos relativos a imóveis loteados. Este dispunha, no artigo 14, que o con-
trato ter-se-ia por rescindido "trinta dias depois de constituído em mora
o devedor". Acrescentava seu § 1º que o devedor seria intimado para
satisfazer as prestações vencidas, as que se vencessem até o pagamento,
juros convencionados e custas da intimação.
Malgrado o caput do artigo, bem como seu §.1º, referissem a neces-
sidade de interpelação, para constituição em mora, ficou estabelecido que
seriam exigíveis os juros. E estes obviamente são moratórios, pois não
há cogitar, no caso, de utilização do capital que justificasse classificá-los
como compensatórios. Compreensíveis que não cuidasse de multa, posto
que esta, nos termos do artigo 11, {, só seria exigível "no caso de inter-
venção judicial".
Resulta claro que a lei tinha por fim impedir que o atraso no paga-
mento de prestações pudesse levar ao pedido de rescisão, sem ensejar a
possibilidade de purgar-se a mora. Havia manifesta impropriedade téc-
nica no artigo 14 do Decreto-lei 58, pois não seria possível fazer depen-
der de interpelação a existência da mora e, ao mesmo tempo, ter como
devidos juros moratórios antes que aquela se aperfeiçoasse.
O Decreto-lei 745/69, consagrando·o entendimento jurisprudencial
que já se formara, não visou a outra coisa que estender, aos contratos
o relativos a imóveis não loteados, a proteção já conferida aos que disses-
sem com imóveis loteados. Com a só diferença do prazo, que fez menor,
para purgar a mora. O objetivo, repita-se, era apenas o de evitar a res-
ocisão, com a conseqüente perda da possibilidade de adquirir o imóvel,
em virtude de um atraso, muitas vezes sem maior significado. Note-se a
ênfase que a isso se deu, com a menção expressa à irrelevância da exis-
tência de cláusula resolutiva expressa. Os juros que fossem devidos, não
o deixariam de ser, tal como no modelo que se seguiu.
A lei em vigor, a regular o parcelamento do solo urbano - Lei 6.766/
79 -, dispôs de forma semelhante em seu artigo 32. Note-se, entretan-
to, que, embora o § 1º mencione apenas o pagamento de juros, admite-
se também a cláusula penal, ainda não ocorrendo intervenção judicial,
desde que a mora seja superior a três meses (art. 26, V). Mais uma vez
a lei refere-se a mora, obviamente existente antes mesmo da interpela-
ção. E para purgá-la, a multa haverá de ser paga.
Em vista de todo o exposto, considero acertado o entendimento de
que o Decreto-lei 745 não afasta a exigibilidade de juros e multas, pelo
o simples atraso no pagamento das prestações. O pedido de rescisão é que
se condiciona à prévia oportunidade de purgar-se a mora.
Conheço do recurso, mas, nego-lhe provimento.
ACÓRDÃO
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VOTO
H. s\Jp. Tli\, .. Ju.;l .. Bl<l.;ília, :1. ·1, (:)()): :2SFi-Fi4G, Ccvcrcil'o 1~FJ2.
to de Competência. Art. 125, I, da CF; art. 52 e 29 da Lei
6.830/80. Súmula 44/TFR."
Os precedentes do Supremo Tribunal se orientam no
mesmo sentido que veio a ser consubstanciado na Súmula 44,
do Tribunal Federal de Recursos, e que inspira a decisão re-
corrida, a saber, ajuizada a execução fiscal anteriormente à
falência, com penhora realizada antes desta, não ficam os bens
penhorados sujeitos à arrecadação no processo falimentar.
Proposta a execução fiscal contra a massa falida; a
penhora far-se-á no rosto dos autos do processo de quebra,
citando-se o síndico." (RE n 2 105.632-1 - Re1. Min. Rafael
Mayer, Lex 85, pág. 204).
"Executivo Fiscal. A Fazenda Pública possui ação pró-
pria para cobrança de suas dividas fiscais, não podendo ser
compelida a fazer valer seus créditos, em caso de falência
do devedor, no juizo falimentar. Aplicação do art. 187, ca-
put, do CTN. Recurso extraordinário conhecido e provido."
(RE n Q 82.114 - ReI. Min. Leitão de Abreu, in DJ de
01.07.77).
"RECURSO ESPECIAL. ARREMATAÇÃO. INTIMA-
çÃO DO DEVEDOR.
Sem desapreço ao disposto no art. 687, § 32, do CPC,
admite-se a intimação editalícia do devedor, para a realiza-
ção da praça ou leilão, se não for possível se efetive por
mandado.
Recurso desprovido." (REsp n 2 1.384-MS - ReI. Min.
Gueiros Leites, in DJ de 04.06.90).
Também sem ressonância o acórdão recorrido quando convoca a lei
de falência para dar pela obrigatoriedade da participação do Ministério
Público. Vale transcrever a Conclusão n 2 42, do 4 2 Encontro Nacional
dos Tribunais de Alçada:
"A intervenção da Procuradoria da Justiça em segundo grau
evita a anulação de processo no qual o MP não tenha sido intima-
do em primeiro grau, desde que não demonstrado prejuízo ao in-
teresse do tutelado." (CPC - Theotônio N egrão, 2F ed., pág. 166,
nota 4, art. 246).
Além do mais, às fls. 184 v., em cota de 14.04.89, antes de prolata-
da a sentença, encontra-se opinião do MP em primeira instância. Assim
também no judicioso parecer da douta Subprocuradoria-Geral da Repú-
blica antes referido.
O ilustre Ministro Waldemar Zveiter, da 3;! Turma desta Corte, no
Recurso Especial n 2 2.048-RJ, por votação unânime, proclamou que:
H. Sup. Trib, Just., Brasília, a. 4, (30): 285-546, fevereiro 1992. 445
"Rejeita-se a preliminar de nulidade, por alegada ausência
do Ministério Público, se este, quando intervém no processo não
argúi demonstrando inexistir prejuízo." (in DJ de 16.04.90, con-
forme Theotônio Negrão).
Conheço, pois, dos recursos, e lhes dou provimento, para julgar
improcedente a ação, invertido o ônus da sucumbência.
É como voto.
EXTRATO DA MINUTA
•
RECURSO ESPECIAL Nº 10.442 - RO
(Registro nº 91.0007961-8)
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VOTO
EXTRATO DA MINUTA
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EXTRATO DA MINUTA
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VOTO
VOTO (VENCIDO)
EXTRATO DA MINUTA
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VOTO
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EXTRATO DA MINUTA
ACÓRDÃO
EXPOSIÇÃO
VOTO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
•
RECURSO ESPECIAL N9 12.129 - RJ
(Registro n9 91.0012900-3)
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
VOTO
472 I{. sup. Trib. ,Just., Brasília, a. 4, (80): 285-546, fevereiro 1992.
" a ré confessa todos os fatos alegados pelos autores e,
inclusive, demoliram a casa que existia no local para no terreno
levantar o edifício, que não se dignam de construir".
Nos Infringentes (fls. 126), essa circunstância é reafirmada, quan-
do o eminente Relator refere que:
"... forçoso é reconhecer que os embargados tinham no terre-
no uma belíssima casa (fls. 05), que foi demolida pela ré, (fls. 06/
09), bem como por falta de prova de que a quantia em dinheiro,
inicialmente recebida pelos embargados, seria suficiente para a
reconstrução da casa em referência. Não basta, assim, que os
embargos tenham a reintegração da posse do imóvel, pois lrao
recebê-lo sem a casa, receberão apenas um terreno baldio, sem
benfeitorias, sem nada".
E aduz mais:
"Considere-se ainda que além de perderem as benfeitorias,
perderam também a renda que a casa lhes poderia ter dado, se
alugada desde 1981, quando foi feita a transação, até hoje. Veja-
se ainda, que as perdas e danos deverão ser limitados ao valor
dos apartamentos, o que é mais do que justo".
A inconformação da recorrente centra-se tão-só no tema da cláusu-
la penal, por isso que diz violada pelo aresto.
Porém, quanto a esta, o acórdão fixou-se, forte na sentença, ao exa-
miná-la que:
"Assim interpretado o primeiro pedido dos autores vê-se que
não procede a resistência oferecida pela ré, que pensava ser seu
dever jurídico tão-somente a de perder as benfeitorias realizadas
e as quantias pagas, na forma da escritura. Ocorre, entretanto,
que não tendo a ré edificado quaisquer benfeitorias - ao contrá-
rio, demoliu a casa dos autores - é legítima a pretensão dos
autores de abrirem mão da cláusula penal compensatória para
pretenderem uma indenização pelos prejuízos que a ré lhes cau-
sou. Assim, toda a argumentação que a ré produziu em torno da
cláusula penal deve ser desconsiderada".
Teve, pois, o acórdão, como válida a interpretação do contrato feita
pela decisão monocrática, porque a cláusula penal se perfectibilizaria,
para o fim colimaclo, se os réus, ora recorrentes, no terreno tivessem
iniciado a construção, perdendo, aí sim, em favor dos autores as benfei-
torias (leia-se acessões) nele introduzidas, mais o valor da quantia paga.
Por isso, ria peculiaridade do caso, não se pode ver violação à nor-
ma apontada. Examinando-a e os fatos da causa deu o acórdão correta
EXTRATO DA MINUTA
•
RECURSO ESPECIAL NQ 12.610 - MT
(Registro nQ 91.0014268-9)
ACÓRDÃO
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VOTO
VOTO-VOGAL
VOTO
VOTO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
ACÓRDÃO
VOTO
VOTO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
VOTO
VOTO-VISTA
EXTRATO DA MINUTA
ACÓRDÃO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
EXTRATO DA MINUTA
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VOTO
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•
RECURSO ESPECIAL NQ 14.326 - RS
(Registro nQ9100182125)
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VOTO
VOTO
EXPOSIÇÃO
VOTO
VOTO
ADITAMENTO AO VOTO
VOTO
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
VOTO (VENCIDO)
VOTO
VOTO
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ACÓRDÃO
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VOTO
VOTO
EXTRATO DA MINUTA
VOTO (VISTA)
EXTRATO DA MINUTA
•
RECURSO ESPECIAL Nº 15.275 - SP
(Registro nº 91.0020186-3)
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