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21 de Agosto de 2022

A prova testemunhal no novo CPC

Publicado por Felipe Donizeti da Silva Balduci há 7 anos  371,4K visualizações

1. INTRODUÇÃO

A prova testemunhal é obtida por meio da inquirição de testemunhas a


respeito de fatos relevantes para o julgamento. É possível conceituar
“testemunha” como a pessoa estranha ao feito (o pronunciamento da parte
constitui depoimento pessoal e não testemunho) que se apresenta ao juízo
para dizer o que sabe sobre a lide. De uma forma geral, o depoimento da
testemunha é sobre aquilo que presenciou, podendo, também, narrar fato
que ouviu, mas não presenciou.

A prova testemunhal tem sido criticada frequentemente com base na


falibilidade da memória humana e na influência que as questões
emocionais podem exercer sobre as lembranças do depoente. Apesar disso,
trata-se de instrumento importantíssimo, que foi regulado pelo novo
Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) em seus artigos 442 a 463.

2. ADMISSIBILIDADE

Existe uma regra de admissibilidade genérica: a prova testemunhal é


sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso (art. 422). Ela só
será admitida para a comprovação de fatos controvertidos, que tenham
relevância para o julgamento. Nisso, não se encontra nenhuma novidade, já
que a mesma regra aplica-se a todos os tipos de provas. Não se podem ouvir
testemunhas a respeito de questões jurídicas ou técnicas, nem sobre fatos
que não sejam controvertidos.
O Código faz algumas disposições específicas, que comentamos a seguir.

Nos casos em que a lei exigir prova escrita da obrigação, é admissível a


prova testemunhal quando houver começo de prova por escrito, emanado
da parte contra a qual se pretende produzir a prova (art. 444). Tratando-se
de documento que, por si só, basta para comprovar a existência da
obrigação, nem será necessário o testemunho. Mas, se trouxer apenas
indícios, poderá ser complementado por ele (Nos tribunais: “É admissível a
prova testemunhal, independentemente do valor do contrato, quando for
existente começo de prova escrita que sustente a prova testemunhal”. STJ,
Resp. 864.308 – SC, Relator Ministro Sidnei Beneti).

Também é admissível a prova testemunhal quando o credor não pode ou


não podia, moral ou materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em
casos como o de parentesco, de depósito necessário ou de hospedagem em
hotel ou em razão das práticas comerciais do local onde contraída a
obrigação (art. 445).

Nos contratos em geral, é lícito à parte provar através de testemunhas os


vícios de consentimento (art. 446, II). No caso específico dos contratos
simulados, que é aquele contrato que tem um fim diverso daquele no qual
as partes maliciosamente mencionam, seja para prejudicar a terceiro, seja
para obter qualquer outro resultado desejado, é lícito à parte provar com
testemunhas a divergência entre a vontade real e a vontade declarada (art.
446, I).

O art. 443 traz uma importante ressalva à regra da admissibilidade


genérica: o juiz não deferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos já
provados por documento ou confissão da parte, ou que só por documento
ou por exame pericial puderem ser provados. Outro exemplo de limitação
ao emprego de testemunhas constava art. 227 do Código Civil, que impedia
a admissão de prova exclusivamente testemunhal em casos de valor
superior ao décuplo do maior salário mínimo vigente no País (Nos
tribunais: “É inadmissível a prova exclusivamente testemunhal para
desfazer a presunção de liquidez e certeza do título executivo,
principalmente no caso de o valor da dívida ser maior que o décuplo do
maior salário mínimo vigente no país e quando não apresentado início de
prova documental do alegado pagamento substancial”. STJ, Resp.
424.621 – ES, Relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira / “NEGÓCIO
JURÍDICO COM VALOR SUPERIOR AO DÉCUPLO DO SALÁRIO
MÍNIMO VIGENTE AO TEMPO DA AVENÇA. PROVA
EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL INADMISSÍVEL. EXEGESE DO
ART. 401 DO CPC E 227 DO CÓDIGO CIVIL”. TJERJ, Apelação no Proc.
0031691-17.2011.8.19.0204 – Desembargador Elton Leme, 17ª Câmara
Cível). Tal disposição, entretanto, encontra-se superada pelo novo diploma
adjetivo, que estipula em seu art. 1.072, II a revogação do do artigo em
comento.

3. A TESTEMUNHA

Qualquer pessoa, a princípio, pode ser testemunha, com exceção das


pessoas incapazes, impedidas ou suspeitas (art. 447). Cumpre ressaltar que
o Código Civil, em seu art. 228, também apresenta um rol de pessoas que
não devem ser testemunhas. O dispositivo em questão, porém, não trata a
questão de maneira exaustiva, e não há qualquer incompatibilidade entre
suas previsões e as disposições do diploma processual.

São considerados incapazes (art. 447, § 1º): I - o interdito por enfermidade


ou deficiência mental; II - o que, acometido por enfermidade ou
retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia
discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a
transmitir as percepções; III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; IV -
o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes
faltam.

São considerados impedidos (art. 447, § 2º): I - o cônjuge, o companheiro,


o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro
grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o
exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da
pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute
necessária ao julgamento do mérito; II - o que é parte na causa; III - o que
intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da
pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham
assistido as partes.
São considerados suspeitos (art. 447, § 3º): I - o inimigo da parte ou o seu
amigo íntimo; II - o que tiver interesse no litígio.

Se considerar indispensável para o bom andamento do processo, o juiz


poderá admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou
suspeitas. Tais depoimentos serão prestados independentemente de
compromisso e o juiz lhes atribuirá o valor cabível (art. 447, §§ 4º e 5º).

A testemunha fica isenta de se pronunciar sobre fatos que possam acarretar


dano grave a si próprio, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos
seus parentes consanguíneos e afins, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau (art. 448, I). O juiz, no caso concreto, irá verificar o grau de
gravidade decorrente do depoimento, permitindo ou não, conforme o seu
convencimento, que a testemunha deixe de falar. Tal isenção também
atinge os fatos a cujo respeito a testemunha, por estado ou dever de ofício,
deva guardar sigilo (art. 448, II).

As testemunhas, em regra, devem ser ouvidas na sede do juízo (art. 449). Se


a testemunha, em razão de doença ou outro motivo relevante, estiver
impossibilitado de comparecer, mas puder prestar depoimento, o juiz
designará dia, hora e lugar para inquiri-la (art. 449, p. U.).

4. PRODUÇÃO EM JUÍZO

As testemunhas devem ser arroladas pelas partes. Para que o juiz defira a
produção de prova testemunhal não é necessário que as testemunhas já
estejam arroladas e qualificadas, basta que ele julgue pertinente. As partes
terão o prazo comum de até quinze dias, a partir de fixação judicial na
decisão de saneamento, para a apresentação do rol de testemunhas (art.
357, § 4º). O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a dez,
sendo três, no máximo, para a prova de cada fato (art. 357, § 6º). O juiz
poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade
da causa e dos fatos individualmente considerados (art. 357, § 7º).

O rol de testemunhas deve conter, se possível, nome completo, profissão,


estado civil, idade, número do Cadastro de Pessoas Físicas, número de
Registro Geral e endereço completo da residência e do local de trabalho
(art. 450). Entende-se, no entanto, que a ausência de um ou mais
elementos de qualificação é irregularidade simples que não impede a
colheita do depoimento. Uma vez apresentado o rol de testemunhas, só será
possível a substituição das mesmas se ocorrer alguma das situações
previstas no art. 451 (morte, doença que impeça o depoimento ou mudança
de endereço que impeça a localização).

Uma possibilidade interessante, prevista pelo art. 452, é a do próprio juiz


da causa ser arrolado como testemunha. Se o julgador efetivamente tiver
conhecimento de fatos relevantes para a solução do litígio, ele deverá se
declarar impedido e remeter os autos para seu substituto legal. Se, ao
contrário, o magistrado nada souber sobre os fatos da causa, ele mandará
excluir seu nome do rol.

O depoimento das testemunhas será colhido na Audiência de Instrução e


Julgamento, perante o juiz da causa (art. 453). Exceções à regra são as
testemunhas que prestam depoimento antecipadamente (art. 453, I; sobre a
produção antecipada de provas, ver arts. 381 e seguintes; nos tribunais:
“Medida Cautelar de Produção Antecipada de Provas. Pedido para oitiva
de testemunhas. Sentença homologando a prova testemunhal colhida,
para que produza seus jurídicos e legais efeitos, nos termos do art. 847 do
Código de Processo Civil”. TJERJ, Apelação no Processo 0008037-
73.2013.8.19.0028 – Desembargador Otávio Rodrigues, 11ª Câmara Cível),
as que são inquiridas por carta – precatória, rogatória ou de ordem e as
autoridades listadas no art. 454, que cria um benefício para os ocupantes de
certos cargos – quando uma das pessoas arroladas no art. 454 tiver que
prestar depoimento, o juiz deverá requisitar-lhe que designe dia, hora e
local em que será inquirida, remetendo-lhe cópia da petição inicial ou da
defesa oferecida pela parte que a arrolou como testemunha (art. 454, § 1º).
Passado um mês sem manifestação da autoridade, o juiz deverá designar
dia, hora e local para o depoimento, preferencialmente na sede do juízo. O
juiz também designará dia, hora e local para o depoimento na hipótese de a
autoridade, sem justificativa, não comparecer à sessão para a colheita de
seu testemunho por ela mesma agendada (art. 454, §§ 2º e 3º).

É dever do advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele


arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, sendo
dispensada a intimação do juízo (art. 455). O advogado realizará tal
intimação por meio de carta com aviso de recebimento, cabendo a ele
juntar aos autos, com antecedência de pelo menos três dias da data da
audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de
recebimento (art. 455, § 1º). A parte pode comprometer-se a levar a
testemunha à audiência, independentemente da intimação por AR,
presumindo-se, caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de
sua inquirição (art. 455, § 2º). A inércia na realização da intimação a que se
refere o § 1o importa desistência da inquirição da testemunha (art. 455, §
3º). A intimação judicial da testemunha se dará excepcionalmente, nos
casos previstos no § 4º do art. 455 (se frustrada a intimação pelo advogado;
se a necessidade for devidamente demonstrada pelo juiz; se figurar no rol
de testemunhas servidor público civil ou militar, hipótese em que o juiz o
requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir;
se a testemunha tiver sido arrolada pelo Ministério Público ou pela
Defensoria Pública ou, por fim, se a testemunha constar do rol de
dignitários do art. 454 – nos tribunais: “Rol de testemunhas que depende
de intimação para comparecimento em Juízo e, assim, devidas as custas
pertinentes. Por outro lado, os profissionais do Corpo de Bombeiro são
encaminhados mediante simples ofício expedido pelo I. Magistrado ao
Oficial Superior, na forma do artigo 412, § 2º do Código de Processo
Civil”. TJERJ, Apelação no Processo 0013888-85.2010.8.19.0000 –
Desembargador Reinaldo Pinto Alberto Filho, 4ª Câmara Cível).

Intimada a comparecer, a testemunha deverá se dirigir à sede do juízo no


dia e hora indicados. A testemunha intimada, seja por via de carta do
advogado, seja por via de intimação judicial, que deixar de comparecer sem
motivo justificado poderá ser conduzida coercitivamente a juízo e
responderá pelas despesas decorrentes do adiamento da audiência (art.
455, § 5º).

As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, separadamente, primeiro as do


autor e depois as do réu, de forma que uma não ouça o depoimento das
demais (art. 456). O juiz, porém, poderá inverter esta ordem se as partes
concordarem (art. 456, p. U.). Antes de iniciar seu depoimento, a
testemunha será qualificada, declarará ou confirmará seus dados e
informará se possui relações de parentesco com a parte ou interesse na
causa (art. 457). Conforme o § 1º do art. 457, a parte pode arguir a
incapacidade, impedimento ou suspeição da testemunha, bem como, caso
ela negue os fatos que lhe são imputados, apresentar documentos ou até
três testemunhas que a contradigam (Nos tribunais: “O art. 414, § 1º, do
Código de Processo Civil, dispõe que o momento oportuno para
contraditar a testemunha é durante a audiência instrutória, devendo a
arguição de incapacidade, impedimento ou suspeição anteceder o seu
depoimento. Passada a oportunidade sem a comprovação da contradita
pela parte, resta preclusa a questão, não sendo lícito discuti-la em
momento processual posterior”. TJERJ, Apelação no Processo 0012744-
22.2005.8.19.0204 – Desembargadora Letícia Sardas, 20ª Câmara Cível).
Sendo provada ou confessada a arguição supracitada, o juiz dispensará a
testemunha ou lhe tomará o depoimento como informante (art. 457, § 2º).

Antes de iniciar o seu depoimento a testemunha prestará compromisso de


dizer a verdade e será advertida pelo magistrado que quem afirma
falsamente, cala ou oculta a verdade comete o crime de falso testemunho,
tipificado no art. 342 do Código Penal (Nos tribunais: “O apelante foi
denunciado como incurso nas penas do art. 342, do CP, uma vez que
perante o Juízo do XIII Juizado Especial da Comarca da Capital, teria
prestado falso testemunho em processo de reparação de danos por
acidente automobilístico. Com o fim da instrução criminal, restou
apurado que o recorrente depôs como testemunha em processo cível, cujas
rés eram sua prima e tia, tendo afirmado que não as conhecia. Contudo,
por iniciativa da parte autora naquele processo, o ora recorrente foi
desmascarado, vindo à tona não só seu grau de parentesco com as
demandadas”. TJERJ, Apelação no Processo 0435458-88.2012.8.19.0001
– Desembargador Cláudio Tavares de O. Júnior, 8ª Câmara Criminal).

As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha,


começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem
induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da
atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida (art.
459). A parte pode requerer a transcrição na ata de audiência das perguntas
que forem indeferidas (art. 459, § 3º). As testemunhas devem ser tratadas
com civilidade, sendo vedadas perguntas que importem em embraço ou
constrangimento (art. 459, § 2º). O juiz também pode inquirir a
testemunha, tanto antes quanto depois das perguntas feitas pelas partes
(art. 459, § 1º).
O art. 461, II autoriza o juiz a determinar, de ofício ou a requerimento das
partes, a acareação de duas ou mais testemunhas ou de algumas delas com
a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da
causa, divergirem as suas declarações. Aqueles que prestaram os
depoimentos divergentes serão colocados frente a frente, e indagados a
respeito da divergência ocorrida; o juiz pode advertir novamente as
testemunhas das penas do falso. Em seguida, indagará se os depoentes
mantêm as suas declarações, ou se têm retificação a fazer. De tudo, será
lavrado termo. É possível realizar a acareação por meio de videoconferência
(art. 461, § 2º).

A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou


para comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que
arbitrada ou depositá-la em cartório dentro de três dias (art. 462). O
depoimento prestado em juízo é considerado serviço público (art. 463); se a
testemunha estiver sujeita ao regime celetista ela não poderá sofrer, por
comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de
serviço (art. 463, p. U.).

5. INOVAÇÕES

Em relação às regras de admissibilidade e produção da prova testemunhal,


o novo Código de Processo Civil de forma geral preservou a sistemática do
diploma anterior. Cumpre destacar algumas inovações pontuais, que
listamos a seguir:

a) O prazo para a apresentação de testemunhas foi alterado: o atual Código


se refere a dez dias, caso o juízo não estabeleça expressamente outro prazo;
já o novo diploma institui um período máximo de quinze dias (art. 357, §
4º).

b) O novo Código prevê em seu art. 453, § 1º a possibilidade de oitiva da


testemunha por meio de videoconferência. O depoimento pode ser
recolhido por meio da rede mundial de computadores de qualquer lugar do
mundo. Tal prática já vinha sendo verificada em alguns tribunais, e sua
consagração no texto legal é importante para evitar resistência da parte de
magistrados refratários às inovações tecnológicas.
c) A intimação das testemunhas foi desburocratizada, visando alcançar
assim maior agilidade. Conforme o art. 455, § 1º a intimação será feita pelo
próprio advogado, por meio de carta com aviso de recebimento. Uma vez
malfada a intimação via AR, caberá a intimação judicial.

d) A mudança mais sensível se deu no modo de inquirição das testemunhas


(art. 459). Foi abandonado o antigo modelo de reperguntas, em que o
advogado apresentava sua pergunta ao juiz, que por sua vez a repassava a
testemunha, e adotado em seu lugar o modelo de realização direta das
perguntas pelo advogado. A inspiração dessa novidade é o sistema da cross-
examination, proveniente da tradição anglo-saxã.

e) A ordem da oitiva das testemunhas permanece inalterada: primeiro as


do autor, depois as do réu (art. 456). No entanto, observando as
peculiaridades do caso concreto, o magistrado pode, com consentimento
das partes, alterar a ordem. Trata-se de um exemplo de flexibilização
procedimental.

f) A oitiva das autoridades também passou por uma mudança: o rol de


dignitários que não precisam depor na sede do juízo e gozam do privilégio
de designarem local, data e hora em que querem ser ouvidos foi
aumentado. À lista constante do Código de 1973 foram somados
conselheiros do Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do
Ministério Público, o advogado-geral da União, procuradores-gerais dos
Estados e Municípios, defensores públicos-gerais da União e dos Estados,
prefeitos e os procuradores-gerais de justiça.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Código de Processo Civil. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em: 07 jun. 2015.

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil, vol. 1. Rio


de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008.
DELLORE, Luiz. Novo CPC: 10 aspectos quanto às provas. Disponível em:
< http://jota.info/novo-cpc-10-aspectos-quanto-provas>. Acesso em: 07
jun. 2015.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito Processual Civil


Esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2014.

Disponível em: https://andradense.jusbrasil.com.br/artigos/296285003/a-prova-testemunhal-no-novo-


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