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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ...

ª VARA DO
TRABALHO DE MACEIÓ-ALAGOAS

... (nome completo em negrito do reclamante), ... (nacionalidade), ... (estado


civil), ... (profissão), portador do CPF/MF nº ..., com Documento de Identidade de n°
..., residente e domiciliado na Rua ..., n. ..., ... (bairro), CEP: ..., ... (Município – UF) ,
onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente, nos autos de
reclamatória trabalhista em que contende com ... (nome em negrito do
reclamado), ... (indicar se é pessoa física ou jurídica), com CPF/CNPJ de n. ..., com
sede na Rua ..., n. ..., ... (bairro), CEP: ..., ... (Município– UF) , à presença de Vossa
Excelência interpor

RECURSO ORDINÁRIO

da respeitosa sentença, requerendo-se seja o recurso conhecido e remetido


para o Egrégio tribunal Regional do Trabalho da ....ª Região para fins de
provimento.

Como em sentença foi declarada a gratuidade da justiça, desnecessário a


juntada dos recolhimentos das custas recursais para que seja dado
prosseguimento ao presente.

Nestes termos,

pede e espera deferimento.

... (Município – UF), ... (dia) de ... (mês) de ... (ano).

ADVOGADO
OAB n° .... - UF
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ...ª REGIÃO

AUTOS Nº ...

RECORRENTE: ....

RECORRIDO: ...

... (nome completo em negrito do reclamante), ... (nacionalidade), ... (estado


civil), ... (profissão), portador do CPF/MF nº ..., com Documento de Identidade de n°
..., residente e domiciliado na Rua ..., n. ..., ... (bairro), CEP: ..., ... (Município – UF) ,
onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente, nos autos de
reclamatória trabalhista em que contende com (nome em negrito do
reclamado), ... (indicar se é pessoa física ou jurídica), com CPF/CNPJ de n. ..., com
sede na Rua ..., n. ..., ... (bairro), CEP: ..., ... (Município– UF) , à presença de Vossa
Excelência interpor

RECURSO ORDINÁRIO

pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DAS RAZÕES RECURSAIS

EMÉRITA CORTE

COLENDOS JULGADORES

DO MÉRITO RECURSAL
A decisão proferida, data vênia, merece ser reformada para que seja
aplicada as condenações requeridas em exordial, reconhecendo os direitos do
reclamante, consoante se verá no curso dessas desluzidas razões de recurso.

PRELIMINARMENTE

I - Do Cerceamento de Defesa

Argui a Recorrente cerceamento de defesa em face do indeferimento,


pelo Magistrado a quo, do pedido de perguntas cruciais a dissolução do caso no
momento da audiência de Instrução e Julgamento, sob o fundamento de
supostamente não constar em inicial tais fatos geradores dos questionamento à
testemunha.

Em audiência de Instrução foi perguntado à testemunha da recursante,


“qual o tratamento que o senhor Valfran teria com a reclamante grávida em
horário de serviço?”

Tendenciosamente o Douto Magistrado a quo, perguntou à recursante


quais os fatos alegados em inicial que gerariam embasamento para confecção
de tais perguntas à testemunhas, e após a explanação não foi permitida mais
nenhuma pergunta acerca da comprovação de como a recursante gestante era
tratada por seus superiores hierárquicos.

Percebendo as arbitrariedades em que a recursante estava sendo


submetida, os patronos da mesma contestaram a anulação de seus
questionamentos, porém o Douto Magistrado limitou apenas a colocar em ata
que os patronos contestaram sua determinação, se negando a constar os
motivos, sob a afirmação de a audiência não se tratar de um “debate”.

Salientando Colenda Turma, que desde a audiência inaugural, mesmo


antes da fase de produção de provas o Magistrado a quo afirmou que iria
indeferir os pedidos constantes em exordial, o que deixou a recursante bastante
constrangida, posto que não havia a época nem sequer posto aos autos todo
seu conteúdo probatório.
Vale ressaltar que a prova tem por finalidade precípua a formação da
convicção do Julgador, seu principal destinatário, como bem elucida o insigne
jus laboralista Manoel Antônio Teixeira Filho, em obra sobre o assunto. A
admissibilidade encontra-se na esfera discricionária do Juiz, que vai averiguar
da necessidade e conveniência de sua produção, em busca da verdade real,
princípio este que não foi respeitado no caso e comento, haja vista, como
supracitado, mesmo antes da produção das provas, o Douto Julgador afirmou
que iria indeferir os pedidos da recursante.

A iniciativa da prova cabe às partes, e ao Juiz compete selecioná-la. O d.


Juízo Monocrático não poderia indeferir as perguntas feitas a testemunha, sob a
alegação de se tratar de fato não constante em exordial, se em uma rápida
análise dos autos se verificaria não se tratar de fato novo, bem como não
poderia tendenciosamente requerer que a recursante explicasse a situação a
frente da testemunha, no intuito de anulá-la, desta feita, desconsiderou toda a
farta e verídica documentação trazida aos autos pela Autora.

Vale ponderar que a prova testemunhal, ainda que mal interpretada,


constituiria único meio de prova de que a Recorrente dispõe para confirmar que
as faltas recebidas não foram justificadas por arbitrariedades da recursada,
como abaixo será explanado, bem como o modo humilhante que era tratada
por seu supervisor em momento de trabalho.

Outrossim, a Lex Fundamentalis, em seu art. 5°, LV, assegura aos


litigantes o direito ao contraditório e à ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes. Dentre propalados meios está incluída a produção de provas. O
indeferimento de questionamento a testemunha, por mero respeito ao
requerido pelo Juízo a quo, que pediu explicações sobre o motivo de tais
perguntas à recursante, e esta inocentemente respondeu, impõe derradeira a
nulidade do processado, por cerceamento de defesa.

Tais motivos são nulificadores do ato em apreciação, à conta do que


dispõem dispositivos legais pertinentes, com respaldo indecomponível da
iterativa jurisprudência de nossos Pretórios.
Assim, o desacerto que contamina a decisão impugnada provém da
interpretação meramente exegética, ainda que propiciada pela sempre elogiado
Magistrado a quo, cujo entendimento e atitudes esposados, infelizmente, incidiu
em equívocos. Pelo que é a presente para requerer a reabertura da instrução
processual nos autos, sendo remetido a outra vara jurisdicional, salvo a
imotivada parcialidade do Juízo, designando-se nova audiência, com a
escorreita oitiva das partes e testemunhas, sendo declarada a nulidade de
todos os atos praticados até o presente, para que seja restabelecido os
elementos necessários para firmar o convencimento, bem como base legal em
que se fundará novo julgamento.

Neste sentido é a jurisprudência de nossos Pretórios:

Cerceamento de defesa. Oitiva de testemunha. Caracteriza


cerceamento de defesa a dispensa da oitiva da única testemunha
do autor, presente à audiência com a finalidade de provar vínculo
de emprego. (TRT/SC/RO-V 6718/99, Ac. 1720/2000, Rel. Juiz
Dilnei Ângelo Biléssimo, pub. no DJ/SC de 17-02-2000)
Cerceamento de defesa. Indeferimento de prova testemunhal.
Prova testemunhal pertinente à tese esposada nos autos não
pode ser indeferida, sob pena de cerceio de defesa, ainda mais
quando há protesto tempestivo e a sua não realização causa
prejuízo à parte no julgado, mormente quando seu requerimento
vem sendo realizado desde a apresentação da inicial. (Ac. 3ª T.
7386/95. Proc. TRT/SC/RO-V 1648/94. Unânime. Rel.: Juiz Gracio
Ricardo Barboza Petrone. Publ. 04.10.95).
Cerceamento de defesa. Nulidade. Tendo sido oportunamente
requerida pela parte a produção de prova testemunhal e
havendo tempestiva insurgência contra o seu indeferimento,
além de provado o prejuízo advindo do procedimento do
magistrado de primeiro grau, presentes estão os requisitos
elencados nos arts. 794 e 795, ambos do Texto Consolidado,
ensejadores da nulidade do processado. (Ac. 1ª T. 6507/95.
Proc. TRT/SC/RO-V 0785/94. Unânime. Rel.: Juiz Dilnei Ângelo
Biléssimo. Publ. 01.09.95).
Cerceamento de defesa. O indeferimento do pedido de prova
testemunhal necessária à demonstração da realidade fática que
envolve o litígio implica cerceamento de defesa. (Ac. 2ª T.
6001/95. Proc. TRT/SC/RO-V 5518/93. Unânime. Rel.: Juiz
Umberto Grillo. Publ. 23.08.95).

Demonstrado o repudiado e abusivo cerceamento de defesa que


prejudicou a Recorrente, resta configurado o mal ferimento a Lei Maior, em seu
artigo 5º., inciso LV, consequentemente, a nulidade do processado, devendo
ser determinada a reabertura da instrução processual, remetendo a outra vara,
pelo que a r. sentença recorrida merece reforma também neste particular.

DO MÉRITO

Na improvável hipótese de ser ultrapassada a preliminar arguida, merece


ser integralmente reformada a decisão cujo emérito Julgador entendeu
totalmente improcedente a ação trabalhista. Erige prudente a manifestação da
Recorrente no que se remete a apreciação da arbitraria dispensa por justa
causa da recursante, conforme informado na peça vestibular, por esta revelar-
se em inconformidade com o rigoroso entendimento do D. Juízo de 1º. Grau.

Em proêmio, cumpre esclarecer que os motivos ensejadores das faltas da


recursante eram de veras ensejadores de justificativa, o que não ocorreu
apenas pelo fato de o plano conveniado com a recursada, por ordem desta,
limita o número de atestado a ser passado a seus funcionários enfermos, sendo
assim, por se encontrar gestante e por ter passado por complicações, os
médicos do plano de saúde se recusaram a passar o devido atestado,
constituindo prática frequente da recursada, fato confirmado por testemunha e
ignorado pelo Juízo a quo.

Desta feita com a anulação da demissão por justa causa da recursante,


seria levado em consideração a sua condição de gestante, que perdurou por
mais um mês após o termino de seu labor, vindo a perder seu bebê devido a
complicações relacionadas a sua condição, o que demonstra de bom e claro
alvitre que o motivo de suas faltas eram claramente por questões de saúde,
não conseguindo a justificação por culpa meramente exclusiva da recursada
que pede que seu plano de saúde conveniado limite a confecção de atestados.

Como é possível Colenda Turma, que uma empresa do porte da


recursada queira limitar a quantidade de vezes em que um funcionário fique
doente?

E mesmo passando por esta situação desgastante em situação gravídica,


a recursante ainda foi submetida, mesmo sendo hipossuficiente na relação
jurídica, a mais arbitrariedades advindas do judiciário, que suprimiram seu
direito a produção de provas pelo Juízo a quo, que em uma atitude suspeita, foi
bastante tendencioso na inquirição da testemunha por parte da recursante,
intencionalmente a levando a erro, e posteriormente anulando qualquer
questionamento testemunhal à sua relação com seu supervisor Valfrán.

As formalidades legais atinentes à concreção da defesa suficiente e do


contraditório no direito processual derivam do princípio do due process of law,
de índole constitucional. O constitucionalista Delosmar Mendonça Júnior, em
seu compêndio "Princípios da Ampla Defesa e do Contraditório - Ed. Atlas",
concluiu que os procedimentos são constituídos a partir do princípio da ampla
defesa em razão da complexidade do direito material envolvido, sendo possível
plenitude de defesa em harmonia com a efetividade do processo, permitindo o
acesso à ordem jurídica justa. 

Nesse desiderato, as garantias constitucionais de ampla defesa e do


contraditório, contidas no artigo 5º., inciso LV, da Constituição Federal, são
perfeitamente enquadráveis ao procedimento em voga, por expresso comando
da Lei Maior. 

Desta feita, nunca é demasiado transcrever o valor invocado, in verbis:


LV- aos litigantes, em processo judicial ou administrativo e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". (sublinhamos).

Entretanto a respeitável decisão hostilizada, a despeito de sua


irrepreensível fundamentação, partiu de equivocada premissa, desvencilhando-
se da ordem legal inserta no Diploma Consolidado, em seu artigo 74, parágrafo
2º., além de descartar outras falhas procedimentais coligidas no procedimento
impugnado, que resultaram em discrepâncias na análise da matéria de
fundamental relevância, fato que teve influência preponderante no julgamento.

Vale ressaltar que anteriormente a sua gestação, a recursante não


possuía faltas, tampouco algum outro problema com a recursada, o que deixa
nítido também que suas faltas se deram por questões de saúde, não tendo
interesse algum em por em risco seu emprego, haja vista que uma pessoa em
sua condição precisa de emprego, principalmente pela dificuldade atual de
arrumar trabalho, o que também justifica o motivo pelo qual a recursante
aguentava todo tipo de humilhação a qual era submetida.

Embora o MM. Juízo prescinda de maiores oblações, remanescentes aqui


os princípios iuria novit cúria e acessorium sui principales naturam sequitor .

Em síntese, traduz-se em medida essencial destacar tópico impeditivo


aventado na defesa da Recorrida, fato este imprescindível para reexame da
matéria cuja inserção se fez declinável na quaestio jurídica que ensejou a
propositura da ação originária, e reformando r. decisum em comento, para
colacionar à Recorrente a inesgotável justiça que emana nas nossas cortes
trabalhistas, devendo, neste particular e de forma incontornável, ser reformada.

Pelo exposto, espera e confia a RECORRENTE seja conhecido e provido


o presente apelo para o fim de ser acolhida a matéria preliminar arguida ou,
uma vez superada, para ser reformada a r. sentença recorrida e julgada
totalmente procedente a ação, sem prejuízo da conversão da demissão por
justa causa para sem justa causa, bem como a consideração do tempo que
passou grávida para contar com a estabilidade e a responsabilização da
demandada ao recolhimento integral da contribuição previdenciária e do
imposto de renda e da indenização por danos morais e, por tudo mais que dos
autos consta, requer o conhecimento e provimento do presente Recurso, para
reformar in totum a sentença de 1ª instância.

DOS DANOS MORAIS

A mera limitação de uso ao banheiro realizada pela recorrida a seus


funcionários é totalmente contrário a uns dos princípios basilares de nossa
Carta Magna, qual seja o princípio da dignidade da pessoa humana, ensejando
desta forma motivos para que o recorrente seja indenizado pelo que vem sendo
submetido, nos termos do art. 186 de nosso Código Civil, leia-se:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Desta feita, resta claro, que o caso em concreto é ainda mais grave,
posto que, como a recursante se encontrava gestante, tal limitação ocasionou
danos a sua saúde, adquirindo infecções, bem como gerou atitudes
humilhantes se autoria de seu supervisor sr. Valfran (fato este objeto de
preliminar, em razão do Juizo a quo ter negado inquirição de testemunha
acerca destes episódios), conforme documentos em anexo.

Também pacífico em decisões jurisprudenciais que a limitação ao uso do


banheiro é fato gerador de indenização de cunho moral, conforme abaixo
transcrito:

RECURSO ORDINÁRIO. VÍNCULO EMPREGATÍCIO.


TREINAMENTO. Para a verificação da relação de emprego, há de
ser comprovada a prestação de trabalho por pessoa física a um
tomador de serviços, e ainda, exige-se a presença concomitante
dos seguintes requisitos: pessoalidade, habitualidade,
subordinação e onerosidade. A realização de pseudo processo
seletivo, nos dias que antecederam a admissão, constituiu
tentativa de mascarar o treinamento do efetivo contratado, sem
pagar-lhe qualquer direito trabalhista [...]. Peço vênia para
divergir por entender que a falta de depósito do FGTS na conta
vinculada do trabalhador comporta a rescisão indireta. Voto no
sentido de reformar a sentença apenas no tocante ao valor da
indenização compensatória por danos morais, reduzindo para
R$ 10.000,00.DANOMORAL.O Magistrado a quo condenou a
reclamada ao pagamento de indenização por danos morais no
valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por considerar
caracterizada conduta abusiva do empregador, em razão da
limitação das idas ao banheiro e à suspensão dos intervalos
para ir ao banheiro, somadaos aos gritos com os subordinados
e a utilização de adjetivos que excedem o mero poder diretivo
do empregador (Id 538980f - pág. 10).
A reclamada pondera que a decisão não pode prevalecer,
porquanto inexistiu comprovação de atitude antijurídica da
recorrente, caracterizando, assim, ausência de quaisquer provas
do recorrido.

Assim, a recorrente não possuía tempo de realizar suas necessidades


fisiológicas saudavelmente, e isso independentemente do número de
empregados que estavam fora do lugar de atendimento por motivos
semelhantes, como sugerido em respeitosa sentença, a limitação se dava a
qualquer momento.
Vale ressaltar que a limitação não se dava apenas em casos de vontade
de urinar, era negado também a recursante ir ao banheiro para vomitar, haja
vista sua gestação a ocasionava momentos intensos de enjôos, momentos nos
quais o Sr. Válfran pedia para que ela vomitasse em um balde ao lado de sua
mesa e continuasse trabalhando, o que não acontecia apenas pela revolta de
seus colegas, fato este que seria confrmado por testemunha, se não fosse a
conduta suspeita e supostamente parcial do Juiz a quo, em negar que a
testemunha tratasse desta determinada questão, mesmo contendo em exordial
a descrição de tais fatos.

Salientando Colenda Turma, que essa já é uma atitude corriqueira da


recorrida, situação frequentemente discutida com seus ex-funcionários, sendo
desidioso deixar esse fato de lado.

É certo Doutos Julgadores, que a recorrida é uma empresa de grande


porte, possuindo milhares de empregados, mas não é o seu poderio
empregatício que lhe dará permissão para tratar seus funcionários de maneira
desumana, devendo suas atitudes serem punidas pecuniariamente, vindo desta
forma a reduzir os maus tratos a quem para ela trabalha.

DOS PEDIDOS

Desnecessário prolongar essas razões de recurso. Os elementos dos


autos espelham a verdade dos fatos. Devendo ser acolhida a preliminar, sendo
anulada a audiência de instrução e face a suspeição do Juízo a quo, ser os
autos remetidos a outra Vara trabalhista, ou caso a Colenda Turma não
entender por acatar a preliminar, que a r. sentença seja modificada para que
deferida a conversão para demissão sem justa causa, levando em consideração
o tempo de estabilidade provisória adquirido pela recursante, bem como, a
condenação a indenização por danos morais pelo jeito desumano que a
recorrida tratou a recorrente, atitude essa de lídima, impostergável e
costumeira Justiça.

Nestes termos,
pede e espera deferimento.

... (Município – UF), ... (dia) de ... (mês) de ... (ano).

ADVOGADO
OAB n° .... - UF

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