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a fim de ver reformada a decisão, pelas anexas razões, requerendo a V. Exa. se digne em
recebê-lo e processá-lo, distribuindo o presente a uma das Colendas Câmaras deste
Egrégio Tribunal.
Termos em que,
confia deferimento.
Processo nº ………………………….
Ação de ……………………………….
Agravante: …………………………………….
Agravado: ………………………………………
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara
I- DOS FATOS
Contudo, merece reforma a r. decisão atacada, posto que, data máxima vênia, a Exceção
de Pré-executividade, instrumento amplamente admitido pela jurisprudência e doutrina
nacional, é decorrente do Princípio do Contraditório, assegurado constitucionalmente,
fundamentalmente utilizado para garantir que o executado não seja alvo de uma
cobrança ilegítima ou, ainda, excessiva.
(STJ – 3ª Turma - Resp. n.º 13.060-SP – Acórdão unânime – Ministro Relator Aldemar
Zveiter – publicado no DJU em 03/02/92)
Desta forma, a Agravante vê-se lesada, posto que continua a ser cobrada por
uma dívida inexistente.
II- DA INCERTEZA DO TÍTULO
Conclui-se que mesmo que se possa ter como certa a obrigação contida no instrumento
negocial anexado à petição inicial da Execução, restaria configurada a iliquidez e a
inexigibilidade quanto à prestação; isto é,: o montante da obrigação objeto da cobrança,
por não ser precisamente o que o próprio Credor reconhece ser o devido, conduz à
indeterminação e, por via de conseqüência, à inexigibilidade do título.
Requer, outrossim, a Agravante, que seja recebido o presente recurso no seu Efeito
Suspensivo Ativo, para que seja sobrestada a Execução, seus efeitos e fases como
penhora de bens e etc., até que seja definitivamente julgada a Exceção de Pré-
executividade.
Termos em que,
confia deferimento.
URGENTE-URGENTÍSSIMO
..., vem, respeitosamente, à elevada presença desta Excelsa Corte, tendo como
referência o processo de execução que o Banco move contra si e contra terceiro, por
seus, infra-assinados, Advogados, interpor, com supedâneo nos artigos 1015 e
seguintes, 139, inciso IV, artigo 784 (todos do Código de Processo Civil), artigo 391 do
Código Civil, artigo 5º da Constituição da República, Pacto de São José da Costa Rica e
demais legislação à espécie aplicável o competente Recurso de
Nestes termos,
Advogado
OAB-SP 161.782
Advogado
OAB-SP 149.520
Agravante –...
Agravado –...
Colenda Câmara
CAPÍTULO - 1
Mais ainda, sem sequer saber que contra sua pessoa tramitava um o mesmo fora
surpreendido com a determinação judicial de suspensão de sua Carteira Nacional de
Habilitação. Sinceramente, Excelências, não sabe o Agravante o que é mais grave: ter
sua carteira de habilitação apreendida sem que houvesse oportunidade de apresentar o
contraditório, ou, ainda, a ordem em questão haver sido lançada aos autos sem que
sequer houvesse manifestação expressa do agravado... Nesse sentido, o que viola,
diretamente, o Princípio da Imparcialidade do Juiz.
Assim, foram contratados esses patronos para que Atuassem nos autos e, desta forma,
formularam pedido ao Meritíssimo Juízo da Comarca de Fernandópolis (fls. 209 a 227
dos autos do processo em Primeira Instância), chamando a atenção para, em sede de
Exceção de Pré-executividade, duas nulidades que comprometeriam a higidez do
processo em questão. A saber: 1) Falta de interesse de agir para o agravado..., vez que,
não sendo o contrato assinado por duas testemunhas, tal como preceitua o artigo 784[1]
do Novo Código de Processo Civil (o que obrigaria o agravado ao ajuizamento de uma
ação monitória, ao invés de uma ação executiva), e; 2) a nulidade da citação editalícia
eis que o agravado dispunha de meios para a localização do réu, e, consequentemente,
sua citação/intimação em endereço correto.
2. TJ-SP
Não restando, dessarte, outra alternativa, outra resposta não há que não seja o uso do
Recurso de Agravo de Instrumento para que este Egrégio Tribunal de Justiça de São
Paulo supra a omissão do Meritíssimo Magistrado de Primeira Instância.
Eis uma breve síntese dos fatos que dão causa a demanda.
CAPÍTULO 2 – DO DIREITO
Com efeito, Excelsos Julgadores, a norma é de clareza solar e sequer carece de maiores
comentários. Na apelação[2] 2002.01.00.038745-1//BA o Tribunal Regional Federal da
1ª Região decidira que (acórdão juntado como documento ao processo):
(...)
1. A parte autora pede provimento ao recurso para reformar a sentença que julgou
extinta a presente execução extrajudicial, sem resolução de mérito.
SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO IMPROVIDO.
Finalmente, o Tribunal de Justiça de São Paulo, nos casos abaixo citados, decidira que:
Cumpre lembrar que dizer que o título não é apto a ensejar uma ação executiva não
retiraria, em tese, o direito que tem o Banco-Agravado em cobrá-lo. Poderia, melhor
dizendo, deveria, ter utilizado a via da ação monitória.
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em
prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor
capaz:I - o pagamento de quantia em dinheiro;II - a entrega de coisa fungível ou
infungível ou de bem móvel ou imóvel;III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer.§ 1o A prova escrita pode consistir em prova oral documentada,
produzida antecipadamente nos termos do art. 381.§ 2o Na petição inicial,
incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:I - a importância devida, instruindo-
a com memória de cálculo;II - o valor atual da coisa reclamada;III - o conteúdo
patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.§ 3o O valor da
causa deverá corresponder à importância prevista no § 2o, incisos I a III.§ 4o Além
das hipóteses do art. 330, a petição inicial será indeferida quando não atendido o
disposto no § 2o deste artigo.§ 5o Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova
documental apresentada pelo autor, o juiz intimá-lo-á para, querendo, emendar a
petição inicial, adaptando-a ao procedimento comum.§ 6o É admissível ação
monitória em face da Fazenda Pública.§ 7o Na ação monitória, admite-se citação
por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum.
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado
de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de
não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o
pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à
causa.§ 1o O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o
mandado no prazo.§ 2o Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,
independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não
apresentados os embargos previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o
Título II do Livro I da Parte Especial.§ 3o É cabível ação rescisória da decisão
prevista no caput quando ocorrer a hipótese do § 2o.§ 4o Sendo a ré Fazenda
Pública, não apresentados os embargos previstos no art. 702, aplicar-se-á o
disposto no art. 496, observando-se, a seguir, no que couber, o Título II do Livro I
da Parte Especial.§ 5o Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916.
Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos
próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória.§ 1o Os
embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no
procedimento comum.§ 2o Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia
superior à devida, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto,
apresentando demonstrativo discriminado e atualizado da dívida.§ 3o Não
apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos serão
liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro
fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a
alegação de excesso.§ 4o A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão
referida no caput do art. 701 até o julgamento em primeiro grau.§ 5o O autor será
intimado para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias.§ 6o Na ação
monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à
reconvenção.§ 7o A critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, se
parciais, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à
parcela incontroversa.§ 8o Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito
o título executivo judicial, prosseguindo-se o processo em observância ao disposto
no Título II do Livro I da Parte Especial, no que for cabível.§ 9o Cabe apelação
contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.§ 10. O juiz condenará o autor
de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do
réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.§ 11. O juiz condenará o
réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao pagamento de multa de até
dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.
Ora, Exas., se por um lado é certo que o título que embasa o processo não é executivo,
por outro, também é certo que o agravado poderia cobrá-lo através da via monitória. O
que não é aceitável é que o ditame legal do Novo CPC seja ignorado sob pena de
tornarmos ineficaz em nosso sistema a ação monitória.
MAIS AINDA, É IMPORTANTE QUE SE FALE DISSO: ESTA COLENDA 38ª
CÂMARA DE DIREITO PRIVADO DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DE SÃO PAULO HOUVE POR BEM, EM DECISÃO
MONOCRÁTICA, INDEFERIR O HABEAS CORPUS NÚMERO ..., -
FUNDAMENTALMENTE – POR FALTA DE INTERESSE DE AGIR. COM
EFEITO, O MESMO RIGOR APLICADO ÀQUELA PEÇA PROCESSUAL[4]
ESPERA O AGRAVANTE SEJA EMPREGADO NA ANÁLISE DA
EQUIVOCADA PEÇA PROCESSUAL INICIAL DA AGRAVADA.
CAPÍTULO 3 – DO DIREITO
Aqui, Nobres Julgadores, falaremos da citação por edital. É medida que deve ser feita
excepcionalmente, isto é, em casos em que é absolutamente possível ao credor saber do
paradeiro do devedor.
Não é o caso concreto. Bastaria um pedido de expedição de ofício para a CAIXA EC.
FEDERAL /SERASA e teria acesso ao endereço do agravante na Comarca de São José
do Rio Preto.
Aliás, nas fls. A própria mãe do executado afirma estar ele residindo na Comarca de São
José do Rio Preto, razão pela qual, no pior dos cenários, o edital deveria ser dirigido
também àquela Comarca.
Aqui fazemos uma importante ressalva de que esse recurso não diz respeito à suspensão
da CNH do agravante, assunto este debatido em sede de Habeas Corpus, mas, sim, fala
esse recurso da questão de duas nulidades absolutas que carreiam de integral nulidade o
feito, quais sejam, a falha da citação editalícia e, também, a evidente falta de interesse
de agir.
Obviamente que sendo reconhecidas essas nulidades, outra alternativa não restará senão
a decretação da nulidade de todo o procedimento e, por conseguinte, da ordem que
determinou a suspensão da CNH.
Assim, ante o exposto e pelo que de mais nos autos consta é o presente para requerer:
2) Seja instado para falar no processo, querendo, o Dr..., inscrito na OAB-SP..., com
escritório na Rua..., São Paulo, Capital.
J U S T I T I A!
Ita sperator
Advogado
OAB/SP 161.782
Guilherme Mesa Simon Di Lascio
Advogado
OAB/SP 149.520
CUSTAS
(...)