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Mat e Rac Lóg - Aula 20
Mat e Rac Lóg - Aula 20
Autor:
Guilherme Neves
Aula 20
30 de Julho de 2020
Guilherme Neves
Aula 20
Sumário
1. Matrizes....................................................................................................................................... 2
3. Gabaritos .................................................................................................................................. 47
Oi, pessoal.
1. MATRIZES
A ideia de matriz do tipo 𝒎 × 𝒏 é a de uma tabela retangular formada por números reais
distribuídos em 𝒎 linhas e 𝒏 colunas.
Adotamos a convenção que linha é horizontal, coluna é vertical e fila se refere à linha ou coluna
(horizontal ou vertical).
1 −4
$7 √3 - é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 3 × 2 (3 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑒 2 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠)
0 2
1 0
D E é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 2 × 2 (2 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑒 2 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠)
0 1
1
F 2 H é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 4 × 1 (4 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑒 1 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎)
0
−5
Em uma matriz qualquer, cada elemento é indicado por 𝑎IJ . Este elemento 𝑎IJ é o cruzamento da
linha i com a coluna j. Por exemplo, o elemento 𝑎KL é elemento que fica no cruzamento da
segunda linha com a terceira coluna.
Convencionamos que as linhas são numeradas de cima para baixo e as colunas da esquerda para
a direita. Além disso, podemos utilizar colchetes, parênteses ou barras duplas para representar
matrizes. Por exemplo:
Uma matriz M do tipo m x n (m linhas e n colunas) pode ser indicada por 𝑴 = (𝒂𝒊𝒋 )𝒎×𝒏 .
Comentário
Tem-se uma matriz quadrada de terceira ordem. A matriz tem a seguinte representação:
Portanto,
3 5 7
𝐴=O6 8 10P
11 13 15
1 −4
$7 √3 -
0 2
ii) Matriz Quadrada é aquela cujo número de linhas é igual ao número de colunas. Quando uma
matriz quadrada é formada por 𝒏 linhas e 𝒏 colunas dizemos que ela é uma matriz quadrada de
ordem 𝒏.
5 3
D E é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 2 𝑜𝑢 𝑑𝑒 2ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚
0 2
1 3 5
O7 4 −2P é 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 3 𝑜𝑢 𝑑𝑒 3ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚
6 2 1
A soma dos elementos da diagonal principal de uma matriz quadrada é o traço da matriz.
[1 0 −2]
1
F2H
0
−5
v) Matriz diagonal é a matriz quadrada cujos elementos que não pertencem à diagonal principal
são iguais a 0.
1 0 0
$0 5 0-
0 0 √𝜋
vi) Matriz identidade (ou matriz unidade) é a matriz diagonal cujos elementos da diagonal
principal são todos iguais a 1. Denotamos por 𝑰𝒏 a matriz identidade de ordem n.
Perceba as condições para que uma matriz seja denominada de identidade: deve ser uma matriz
quadrada, todos os elementos fora da diagonal principal devem ser iguais a 0 e todos os
elementos da diagonal principal são iguais a 1.
1 0 0
𝐼L = $0 1 0-
0 0 1
1 0
𝐼K = e f
0 1
1 0 0 0
𝐼g = F0 1 0 0H
0 0 1 0
0 0 0 1
vii) Matriz escalar é a matriz diagonal em que todos os elementos da diagonal principal são
iguais.
Exemplo:
−3 0 0 0
F 0 −3 0 0 H
0 0 −3 0
0 0 0 −3
0 0 0
e f
0 0 0
ix) Matriz simétrica é uma matriz quadrada de ordem n tal que 𝒂𝒊𝒋 = 𝒂𝒋𝒊 para todo i e para todo j.
A diagonal principal atua com o um “eixo de simetria”. Observe o seguinte exemplo de matriz
simétrica:
2 3 𝜋
$3 5 −√2-
𝜋 −√2 4
Observe que não há restrição aos elementos da diagonal principal. Entretanto, perceba a
simetria em relação à diagonal principal.
Perceba também que a primeira linha é igual à primeira coluna, a segunda linha é igual à
segunda coluna, e assim por diante.
x) Matriz antissimétrica é a matriz quadrada tal que 𝒂𝒊𝒋 = −𝒂𝒋𝒊 para todo i e para todo j.
Observe que esta definição implica no fato de que os elementos da diagonal principal de uma
matriz antissimétrica são todos iguais a zero. Por exemplo, o elemento 𝑎KK pertence à diagonal
principal e, portanto:
𝑎KK = −𝑎KK
𝑎KK + 𝑎KK = 0
2 ∙ 𝑎KK = 0
𝑎KK = 0
Além disso, os elementos que estão em posições simétricas em relação à diagonal principal são
simétricos.
0 −3 𝜋
$ 3 0 −√2-
−𝜋 √2 0
Esta matriz é antissimétrica porque ela é quadrada e 𝑎IJ = −𝑎JI para todo i e para todo j.
Observe que a diagonal principal é formada por zeros e os elementos que estão em posições
simétricas em relação à diagonal principal são simétricos.
xi) Matriz triangular superior é a matriz quadrada em que todos os elementos abaixo da diagonal
principal são nulos, ou seja, 𝒂𝒊𝒋 = 𝟎 para 𝒊 > 𝒋.
Exemplo:
k
2 −1 𝑒 √7
j0 5 𝜋 20 l
0 0 7 4
0 0 0 8
xii) Matriz triangular inferior é a matriz quadrada em que todos os elementos acima da diagonal
principal são nulos, ou seja, 𝒂𝒊𝒋 = 𝟎 para 𝒊 < 𝒋.
Exemplo:
1 0 0 0
F6 2 0 0H
4 0 3 0
3 6 7 4
Duas matrizes 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 )𝒎×𝒏 e 𝑩 = (𝒃𝒊𝒋 )𝒎×𝒏 são iguais quando todos os 𝒂𝒊𝒋 forem iguais aos 𝒃𝒊𝒋
para todo i e para todo j.
Ou seja, para que duas matrizes sejam iguais, elas devem ser do mesmo tipo (ter o mesmo
número linhas e o mesmo número de colunas) e todos os elementos correspondentes (com
mesmo índice) devem ser iguais.
Exemplo:
1 √4 −(−3) 1 2 3
p q=e f
0 4K
√25 0 16 5
1 0 0
1 0
e f ≠ O0 1 0P
0 1
0 0 1
1 −2 1 2
e f≠e f
3 4 3 4
Só podemos somar matrizes do mesmo tipo, ou seja, para que seja possível somar matrizes, elas
devem ter o mesmo número de linhas e o mesmo número de colunas. Esta é a condição de
existência da soma de duas ou mais matrizes.
Sejam 𝐴 = (𝑎IJ )s×t e 𝐵 = (𝑏IJ )s×t , chama-se soma 𝐴 + 𝐵 a matriz C do tipo m x n tal que 𝑐IJ =
𝑎IJ + 𝑏IJ .
O resultado (a soma) será uma matriz do mesmo tipo das matrizes originais.
Exemplos:
3 −2 −3 2 0 0
$−4 1 - + $ 4 −1- = $0 0-
5 6 −5 −6 0 0
Observe que, assim como os números reais, a adição entre matrizes também é associativa e
comutativa. Isto quer dizer que, se A,B e C são matrizes do mesmo tipo, então:
(𝐴 + 𝐵) + 𝐶 = 𝐴 + (𝐵 + 𝐶)
𝐴+𝐵 =𝐵+𝐴
3 −2 −3 2 0 0
$−4 1 - + $ 4 −1- = $0 0-
5 6 −5 −6 0 0
3 −2 −3 2 −3 2
A matriz $−4 1 - é a matriz oposta da matriz $ 4 −1- e reciprocamente, a matriz $ 4 −1-
5 6 −5 −6 −5 −6
3 −2
é a matriz oposta da matriz $−4 1 - porque a soma das duas matrizes é uma matriz nula, ou
5 6
Se é dada a matriz A, para determinar a sua oposta deve-se multiplicar todos os elementos por
−1, ou seja, trocar os sinais de todos os elementos.
−5 0 5 0
Desta forma, a matriz oposta da matriz 𝐴 = D E é a matriz −𝐴 = D E.
1 2 −1 −2
𝐴 − 𝐵 = 𝐴 + (−𝐵)
Para multiplicar uma matriz 𝐴 por um número real 𝑘 basta multiplicar todos os elementos de A
por 𝒌.
Exemplos:
1 −2 4 3 −6 12
𝟑 ∙ $5 3 8- = $15 9 24-
0 2 6 0 6 18
−5 4 1 10 −8 −2
−𝟐 ∙ D E=D E
0 −3 2 0 6 −4
Para que exista o produto de uma matriz A por uma matriz B é necessário e suficiente que o
número de colunas de A seja igual ao número de linhas de B.
Desta maneira, se a primeira matriz do produto é do tipo m x n, então a segunda matriz deve ser
do tipo n x p.
Pois bem, considere então uma matriz 𝐴s×t e uma matriz 𝐵t×| . Ao efetuar o produto da matriz A
pela matriz B, o resultado será uma matriz do tipo m x p, ou seja, o produto é uma matriz que
tem o número de linhas de A e o número de colunas de B.
Para verificar se é possível multiplicar duas matrizes, coloque o tipo da primeira matriz
à esquerda e o tipo da segunda matriz à direita. O produto existirá se os “números do
meio” coincidirem e o resultado será uma matriz do tipo m x p, onde m e p são os
números das extremidades.
Por exemplo, será que é possível multiplicar uma matriz do tipo 2 x 4 por uma matriz 4 x 1?
1º 𝑡𝑖𝑝𝑜 − 2º 𝑡𝑖𝑝𝑜
2×4 4×1
Então o produto existe. E o resultado é uma matriz de que tipo? Basta olhar os números das
extremidades: será uma matriz do tipo 2 x 1.
Vejamos outro exemplo: será que é possível multiplicar uma matriz 4 x 1 por uma matriz 2 x 4?
1º 𝑡𝑖𝑝𝑜 − 2º 𝑡𝑖𝑝𝑜
4×1 2×4
Observe que existe o produto de uma matriz do tipo 2 x 4 por uma matriz 4 x 1, mas não existe
o produto de uma matriz do tipo 4 x 1 por uma matriz do tipo 2 x 4.
Já sabemos verificar se podemos ou não multiplicar duas matrizes e já sabemos identificar o tipo
da matriz produto.
Existe um processo muito fácil para multiplicar matrizes. Comecemos desenhando uma cruz bem
grande.
É óbvio que você só vai desenhar esta cruz depois de verificar se é possível multiplicar as
matrizes, pois se não for possível, nem perca o seu tempo.
E o que fazer com esta cruz? No “terceiro quadrante” (lembra dos quadrantes do plano
cartesiano?) você escreverá a primeira matriz e o no primeiro quadrante você escreverá a
segunda matriz.
1 2 3
1 3 −2 5
Tomemos como exemplo as matrizes 𝐴 = e f e 𝐵 = ~0 5 6 •.
4 2 −1 0 3 −3 −4
4 1 2
1º 𝑡𝑖𝑝𝑜 − 2º 𝑡𝑖𝑝𝑜
2×4 4×3
Os números do meio coincidem. É possível multiplicar. O resultado será uma matriz do tipo 2 ×
3.
1º 𝑡𝑖𝑝𝑜 − 2º 𝑡𝑖𝑝𝑜
4×3 2×4
Vamos agora calcular a matriz 𝐴 ∙ 𝐵 que já sabemos ser do tipo 2 x 3.Vamos desenhar a cruz e
colocar a matriz A no terceiro quadrante e a matriz B no primeiro quadrante.
Sabemos que o resultado é uma matriz do tipo 2 x 3, ou seja, terá 2 linhas e três colunas.
Vejamos por exemplo o elemento que está na primeira linha e segunda coluna (a bolinha
vermelha abaixo).
Observe que esta bolinha vermelha é fruto do “cruzamento” entre a primeira linha da matriz da
esquerda com a segunda coluna da matriz de cima.
Assim:
Vamos descobrir agora o elemento que está na primeira linha e na primeira coluna.
1 × 1 + 3 × 0 + (−2) × 3 + 5 × 4 = 1 + 0 − 6 + 20 = 15
Vamos calcular o elemento da primeira linha e terceira coluna. Vamos então multiplicar a fila da
esquerda pela fila de cima. Lembre-se: multiplicamos os elementos correspondentes (primeiro
com primeiro, segundo com segundo, ...) e somamos os resultados.
1 × 3 + 3 × 6 + (−2) × (−4) + 5 × 2 = 3 + 18 + 8 + 10 = 39
Vamos agora determinar o elemento que está na segunda linha e na primeira coluna. Efetue o
mesmo processo. Multiplicamos os elementos correspondentes das duas filas e somamos os
resultados.
4 × 1 + 2 × 0 + (−1) × 3 + 0 × 4 = 4 + 0 − 3 + 0 = 1
Vamos calcular o número que está na segunda linha e na segunda coluna (bolinha vermelha).
Multiplicando a fila da esquerda pela fila de cima, elemento a elemento.
4 × 2 + 2 × 5 + (−1) × (−3) + 0 × 1 = 8 + 10 + 3 + 0 = 21
Vamos calcular o número que está na segunda linha e terceira coluna (bolinha azul).
Multiplicamos a fila da esquerda pela fila de cima, elemento a elemento.
4 × 3 + 2 × 6 + (−1) × (−4) + 0 × 2 = 12 + 12 + 4 + 0 = 28
Terminamos.
O resultado é o seguinte:
1 2 3
1 3 −2 5
Desta forma, o produto da matriz 𝐴 = e f pela 𝐵 = ~0 5 6 • é a matriz 𝐶 =
4 2 −1 0 3 −3 −4
4 1 2
15 28 39
e f.
1 21 28
Este mecanismo é bom porque faz com que você não confunda quais as linhas e quais as colunas
que devem ser multiplicadas.
É importante notar que a multiplicação de matrizes não é uma operação comutativa, ou seja, para
duas matrizes quaisquer A e B é falso dizer que necessariamente 𝑨 ∙ 𝑩 = 𝑩 ∙ 𝑨.
Note também que, se estivermos trabalhando com números reais, é sempre verdade que se 𝒙 ∙
𝒚 = 𝟎, 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 𝒙 = 𝟎 𝒐𝒖 𝒚 = 𝟎. Isto não é verdade quando estivermos trabalhando com matrizes.
Ou seja, é possível encontrar matrizes não nulas cujo produto é a matriz nula.
𝟏 𝟎 𝟎 𝟎
Experimente multiplicar, por exemplo, a matriz e f pela matriz e f e verifique que o
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
𝟎 𝟎
resultado é a matriz e f.
𝟎 𝟎
𝑨𝒏 = ‹ŒŒ•ŒŒŽ
𝑨 ∙ 𝑨 ∙ …∙ 𝑨
𝒏 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔
Particularmente, definimos 𝐴’ = 𝐼 𝑒 𝐴M = 𝐴.
Exemplos:
𝟏 𝒂
𝟏 𝟐 𝟑
𝐴=e f ⇒ 𝐴• = O𝟐 𝒃P
𝒂 𝒃 𝒄
𝟑 𝒄
𝒂 𝒃 𝒄 𝒂 𝒅 𝒈
𝐴 = O𝒅 𝒆 𝒇P ⇒ 𝐴 = O𝒃
• 𝒆 𝒉P
𝒈 𝒉 𝒊 𝒄 𝒇 𝒊
Propriedades
i) (𝑨𝒕 )𝒕 = 𝑨
𝒂 𝒃 𝒄 𝒂 𝒅 𝒈 𝒂 𝒃 𝒄
𝐴 = O 𝒅 𝒆 𝒇P ⇒ 𝐴 = O𝒃
• 𝒆 𝒉 P ⇒ (𝑨 ) = O𝒅 𝒆 𝒇P
𝒕 𝒕
𝒈 𝒉 𝒊 𝒄 𝒇 𝒊 𝒈 𝒉 𝒊
ii) Se A e B são matrizes do mesmo tipo, ou seja, com o mesmo número de linhas e o mesmo
número de colunas, então (𝑨 + 𝑩)𝒕 = 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 .
à Multiplicar uma matriz por um número real e depois calcular a transposta do resultado.
iv) Se A e B são matrizes que podem ser multiplicadas, então 𝑩𝒕 e 𝑨𝒕 também podem ser
multiplicadas e (𝑨𝑩)𝒕 = 𝑩𝒕 𝑨𝒕
v) Podemos definir uma matriz simétrica como uma matriz quadrada A tal que 𝑨𝒕 = 𝑨.
vi) Podemos definir uma matriz antissimétrica como uma matriz quadrada tal que 𝑨𝒕 = −𝑨.
É possível demonstrar que se A é inversível, então existe uma e apenas uma matriz B tal que 𝑨 ∙
𝑩 = 𝑩 ∙ 𝑨 = 𝑰𝒏 .
A matriz B, inversa de A, é representada por 𝐴™M . Estudaremos a condição para que uma matriz
seja inversível no capítulo sobre determinantes.
𝟓 𝟔 𝟓 −𝟔 𝟓 𝟔 𝟓 −𝟔
Exemplo: A inversa da matriz 𝑨 = D E é a matriz 𝑨™𝟏 = D E porque D E∙D E=
𝟒 𝟓 −𝟒 𝟓 𝟒 𝟓 −𝟒 𝟓
𝟏 𝟎
D E.
𝟎 𝟏
Comentário
𝑎 = 5 ∙ 5 + 6 ∙ (−4) = 25 − 24 = 1
𝑏 = 5 ∙ (−6) + 6 ∙ 5 = −30 + 30 = 0
𝑐 = 4 ∙ 5 + 5 ∙ (−4) = 20 − 20 = 0
𝑑 = 4 ∙ (−6) + 5 ∙ 5 = −24 + 25 = 1
Portanto,
5 6 5 −6 1 0
D E∙D E=D E
4 5 −4 5 0 1
Estudaremos com detalhes o procedimento para determinar a inversa de uma matriz no capítulo
sobre determinantes.
i) (𝑨™𝟏 )™𝟏 = 𝑨
Observação: Quando a inversa de uma matriz é igual à sua transposta, dizemos que a matriz é
ortogonal.
Vimos que o traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da sua diagonal principal.
Indicamos o traço de uma matriz A por tr(A).
𝒕𝒓(𝑨𝑩) = 𝒕𝒓(𝑩𝑨)
𝒕𝒓(𝑨) = 𝒕𝒓(𝑨𝑻 )
𝒕𝒓(𝒌𝑨) = 𝒌 ∙ 𝒕𝒓(𝑨), 𝒌 ∈ ℝ
1 −1 2 2 0 4
Considere as matrizes 𝐴 = O3 4 1P e 𝐵 = O 3 1 2P. Assim, temos:
5 2 6 −1 0 6
𝑡𝑟(𝐴) = 1 + 4 + 6 = 11
𝑡𝑟(𝐵) = 2 + 1 + 6 = 9
3 −1 6
𝐴 + 𝐵 = O6 5 3 P → 𝑡𝑟(𝐴 + 𝐵) = 3 + 5 + 12 = 20
4 2 12
Portanto, ‹Œ
𝒕𝒓(𝑨
Œ•Œ+ŒŽ
𝑩) = 𝒕𝒓(𝑨) ‹•Ž .
‹•Ž + 𝒕𝒓(𝑩)
𝟐𝟎 𝟏𝟏 𝟗
−3 −1 14
𝐴𝐵 = O 17 4 26P → 𝑡𝑟(𝐴𝐵) = −3 + 4 + 60 = 61
10 2 60
22 6 28
𝐵𝐴 = O16 5 19P → 𝑡𝑟(𝐵𝐴) = 22 + 5 + 34 = 61
29 13 34
1 3 5
𝐴 = O−1 4 2P → 𝑡𝑟(𝐴¢ ) = 1 + 4 + 6 = 11
¢
2 1 6
4 −4 8
4𝐴 = O12 16 4 P → 𝑡𝑟(4𝐴) = 4 + 16 + 24 = 44
20 8 24
𝟐 𝟑 𝟎 𝟑 𝟏 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = D E e a matriz 𝑩 = D E, assinale a alternativa que
𝟎 𝟏 −𝟏 𝟏 −𝟏 𝟐
apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou seja, C = A + B.
2 3 0
a) 𝐶 = D E
0 1 −1
3 1 1
b) 𝐶 = D E
1 −1 2
2 3 0
c) 𝐶 = D E
1 1 −1
3 1 1
d) 𝐶 = D E
1 3 2
5 4 1
e) 𝐶 = D E
1 0 1
𝟑 𝟎 𝟏 𝟐
Dadas a matriz 𝑨 = D E e a matriz 𝑩 = D E, assinale a alternativa que apresenta a matriz
𝟒 −𝟕 𝟎 −𝟐
C que representa a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A – B.
3 0
a) 𝐶 = D E
4 −7
1 2
b) 𝐶 = D E
0 −2
3 0
c) 𝐶 = D E
4 7
3 0
d) 𝐶 = D E
4 7
2 −2
e) 𝐶 = D E
4 −5
−𝟏 𝟑 𝟏 𝟐
Dada a matriz 𝑨 = D E e a matriz 𝑩 = D E, assinale a alternativa que apresenta a matriz C
𝟒 𝟐 𝟑 𝟒
que representa o produto da matriz A e B, ou seja, 𝑪 = 𝑨 ∗ 𝑩.
2 10
a) 𝐶 = D E
10 16
1 2
b) 𝐶 = D E
0 2
3 0
c) 𝐶 = D E
4 16
2 2
d) 𝐶 = D E
4 15
8 10
e) 𝐶 = D E
10 16
4. (ESAF 2002/AFC-CGU)
De forma generalizada, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 ,
onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑺 = 𝒔𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨, ou seja,
𝑺 = 𝑨 + 𝑩. Sabendo-se que §𝒂𝒊𝒋 ¨ = 𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 + 𝒋)𝟐 , então a soma dos elementos da
primeira linha da matriz S é igual a:
a) 17
b) 29
c) 34
d) 46
e) 58
5. (ESAF 2001/SERPRO)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 , onde i
representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑺 = 𝒔𝒊𝒋 , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨, ou seja, 𝑺 = 𝑨 + 𝑩.
Sabendo-se que §𝒂𝒊𝒋 ¨ = 𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 + 𝒋)𝟐 , então a razão entre os elementos 𝒔𝟑𝟏 e 𝒔𝟏𝟑
é igual a:
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5
e) 1
6. (ESAF 2004/AFC-CGU)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 , onde “i”
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑿 = 𝒙𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨. Sabendo que
𝒂𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 − 𝒋)𝟐 , então o produto dos elementos 𝒙𝟑𝟏 e 𝒙𝟏𝟑 é igual a:
a) 16
b) 18
c) 26
d) 65
e) 169
7. (ESAF 2003/MPOG)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 , onde “i”
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑿 = 𝒙𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨. Sabendo que
𝒂𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 − 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 + 𝒋)𝟐 , então a soma dos elementos 𝒙𝟑𝟏 e 𝒙𝟏𝟑 é igual a:
a) 20
b) 24
c) 32
d) 64
e) 108
8. (ESAF 2001/AFC-CGU)
A matriz 𝑺 = 𝒔𝒊𝒋 , de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 =
§𝒃𝒊𝒋 ¨. Sabendo-se que 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = 𝟐𝒊𝒋, então a soma dos elementos 𝒔𝟑𝟏 𝒆 𝒔𝟏𝟑 é igual
a:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 24
e) 32
9. (ESAF 2014/AFRFB)
A matriz quadrada A, definida genericamente por 𝑨 = 𝒂𝒊𝒋 , é dada por 𝒂𝟏𝟏 = 𝟎; 𝒂𝟏𝟐 = −𝟒; 𝒂𝟏𝟑 =
𝟐; 𝒂𝟐𝟏 = 𝒙; 𝒂𝟐𝟐 = 𝟎; 𝒂𝟐𝟑 = (𝟏 − 𝒛); 𝒂𝟑𝟏 = 𝒚; 𝒂𝟑𝟐 = 𝟐𝒛 e, por último, 𝒂𝟑𝟑 = 𝟎. Desse modo, para
que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de 𝒂𝟐𝟏 , 𝒂𝟐𝟑 , 𝒂𝟑𝟏 e 𝒂𝟑𝟐 deverão ser,
respectivamente, iguais a:
b) 4; -2; 2; -2.
c) 4; 2; -2; -2.
Se 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ é a matriz definida por 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊 + 𝒋 e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨ é a matriz definida por 𝒃𝒊𝒋 =
𝟑×𝟑 𝟑×𝟑
𝟐𝒊 − 𝒋, então o elemento localizado na terceira linha e segunda coluna da matriz A.B é
(A) 28.
(B) 34.
(C) 31.
(D) 22.
(E) 44.
𝟏 𝟒
𝟏 𝟑 𝟒 𝟓
Sejam as matrizes 𝑨 = $𝟐 𝟔- e 𝑩 = D E e seja 𝒙𝒊𝒋 o elemento genérico de uma matriz
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
𝟑 𝟑
X tal que 𝑿 = (𝑨𝑩)𝒕 , isto é, a matriz X é a matriz transposta do produto entre as matrizes A e B.
Assim, a razão entre 𝒙𝟑𝟏 e 𝒙𝟏𝟐 é igual a:
a) 2
b) ½
c) 3
d) 1/3
e) 1
Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada
matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A =
B × B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
Considere que, em uma nova missão, o preço das ligações tenha passado a depender da
localidade, mesma cidade ou cidade distinta da de origem da ligação, e do tipo de telefone para
o qual a ligação tenha sido feita, celular, fixo ou rádio. As tabelas abaixo mostram quantas
ligações de cada tipo foram feitas e o valor de cada uma:
6 3 1
Nessas condições, se 𝐴 = D E for a matriz formada pelos dados da tabela I e 𝐵 =
7 1 3
0,20 0,50
$0,15 0,30- for a matriz formada pelos dados da tabela II, então a soma de todas as entradas da
0,20 0,20
matriz A × B será igual ao valor total das ligações efetuadas.
a) 𝐴™M 𝐵𝐶
b) 𝐴𝐶 ™M 𝐵™M
c) 𝐴™M 𝐶𝐵™M
d) 𝐴𝐵𝐶 ™M
e) 𝐶 ™M 𝐵™M 𝐴™M
Os elementos de uma matriz 𝑨𝟑×𝟐 , isto é, com três linhas e duas colunas, são dados por:
(𝒊 + 𝒋)𝟐 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
𝒂𝒊𝒋 = «
𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
Em que 𝒂𝒊𝒋 representa o elemento da matriz 𝑨𝟑×𝟐 localizado na linha 𝒊 e coluna 𝒋. Então, a soma
dos elementos localizados da primeira coluna de 𝑨𝟑×𝟐 é igual a
a) 17
b) 15
c) 12
d) 19
e) 13
𝟏 𝟎
[𝟏 𝟎 −𝟏 𝟎
𝟐] D E $𝟎 𝟏-
𝟏 𝟎 𝟏
𝟎 𝟎
(B) igual a 3.
(D) comutativo.
𝟐 −𝟏 𝟏 −𝟏
Considere as matrizes 𝑴 = $𝟎 𝟏 𝟏- e 𝑵 = $ 𝟎 -. Em relação a MN, que é o produto da
𝟏 −𝟐 𝟐 𝟐
matriz M pela matriz N, é correto afirmar que
2 1 2
a) 𝑀𝑁 = $ 0 −1 1-
−6 −4 1
−2 −1 1
b) 𝑀𝑁 = $ 0 1 1-
2 −2 23
c) 𝑀𝑁 = [0 2 3]
−2 1 −1
d) 𝑀𝑁 − $ 0 0 0-
2 −4 4
0
e) 𝑀𝑁 = $2-
3
Seja A uma matriz 2 x 3 e B uma matriz 3 x 2. A matriz C, resultante do produto da matriz A pela
B, nesta ordem, é uma matriz de ordem
A) 2 x 2.
B) 2 x 3.
C) 3 x 2.
D) 3 x 3.
(A) 3
(B) 4
(C) 2
(D) 6
(E) 1
𝟐 𝟎 𝟏𝟎
Considerando a matriz 𝑨 = $𝟒 𝟏𝟎 𝟐𝟎-, julgue o próximo item.
𝟎 𝟐 𝟒𝟎
0 𝑥 −7
Se 𝐵 = $1 0 𝑧 - e a matriz 𝐴 + 𝐵 for simétrica, então 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0.
𝑦 10 0
𝟐 𝟏 𝟏 𝒚 𝟑 𝟎
Sejam as matrizes 𝑨 = e f, 𝑩 = e fe𝑨×𝑩=e f. O valor da soma 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 é:
𝒙 𝟐 𝟏 𝟐 𝟓 𝒛
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
a) 17
b) 18
c) 19
d) – 18
e) – 19
Duas empresas — 1 e 2 — são investigadas em três crimes fiscais — I, II e III. As evidências que
relacionam as duas empresas aos crimes são tais que
Para tratar as informações necessárias à investigação desses crimes, um perito montou uma
matriz M na qual cada elemento 𝐚𝐢𝐣 corresponde à quantidade de evidências que relacionam a
empresa i ao crime j.
5 3
a) O5 4P
3 5
5 5 3
b) e f
3 4 5
3 4 5
c) e f
5 5 3
3 5
d) O4 5P
5 3
1 3
e) O4 6P
7 9
3. GABARITOS
01. E
02. E
03. E
04. D
05. E
06. D
07. C
08. E
09. C
10. B
11. A
12. Errado
13. Errado
14. C
15. D
16. A
17. E
18. A
19. C
20. A
21. C
22. Certo
23. C
24. E
25. B
𝟐 𝟑 𝟎 𝟑 𝟏 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = D E e a matriz 𝑩 = D E, assinale a alternativa que
𝟎 𝟏 −𝟏 𝟏 −𝟏 𝟐
apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou seja, C = A + B.
2 3 0
a) 𝐶 = D E
0 1 −1
3 1 1
b) 𝐶 = D E
1 −1 2
2 3 0
c) 𝐶 = D E
1 1 −1
3 1 1
d) 𝐶 = D E
1 3 2
5 4 1
e) 𝐶 = D E
1 0 1
Comentário
Portanto,
5 4 1
𝐶 =𝐴+𝐵 =D E
1 0 1
Gabarito: E
𝟑 𝟎 𝟏 𝟐
Dadas a matriz 𝑨 = D E e a matriz 𝑩 = D E, assinale a alternativa que apresenta a matriz
𝟒 −𝟕 𝟎 −𝟐
C que representa a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A – B.
3 0
a) 𝐶 = D E
4 −7
1 2
b) 𝐶 = D E
0 −2
3 0
c) 𝐶 = D E
4 7
3 0
d) 𝐶 = D E
4 7
==7ee66==
2 −2
e) 𝐶 = D E
4 −5
Comentário
3 0 1 2 3−1 0−2
D E−D E=¯ °
4 −7 0 −2 4 − 0 −7 − (−2)
3 0 −1 −2 2 −2
𝐴 − 𝐵 = 𝐴 + (−𝐵) = D E+D E=D E
4 −7 0 2 4 −5
Portanto,
2 −2
𝐴−𝐵 =D E
4 −5
Gabarito: E
−𝟏 𝟑 𝟏 𝟐
Dada a matriz 𝑨 = D E e a matriz 𝑩 = D E, assinale a alternativa que apresenta a matriz C
𝟒 𝟐 𝟑 𝟒
que representa o produto da matriz A e B, ou seja, 𝑪 = 𝑨 ∗ 𝑩.
2 10
a) 𝐶 = D E
10 16
1 2
b) 𝐶 = D E
0 2
3 0
c) 𝐶 = D E
4 16
2 2
d) 𝐶 = D E
4 15
8 10
e) 𝐶 = D E
10 16
Comentário
𝑐MM = −1 × 1 + 3 × 3 = 8
𝑐MK = −1 × 2 + 3 × 4 = 10
𝑐KM = 4 × 1 + 2 × 3 = 10
𝑐KK = 4 × 2 + 2 × 4 = 16
Gabarito: E
4. (ESAF 2002/AFC-CGU)
De forma generalizada, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 ,
onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑺 = 𝒔𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨, ou seja,
𝑺 = 𝑨 + 𝑩. Sabendo-se que §𝒂𝒊𝒋 ¨ = 𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 + 𝒋)𝟐 , então a soma dos elementos da
primeira linha da matriz S é igual a:
a) 17
b) 29
c) 34
d) 46
e) 58
Comentário
2 5 10 4 9 16 6 14 26
𝑆 =𝐴+𝐵 =$5 8 13- + $ 9 16 25 - = $14 24 38-
10 13 18 16 25 36 26 38 54
Obviamente não precisaríamos construir as matrizes completamente, apenas o fizemos para fins
didáticos.
Gabarito: D
5. (ESAF 2001/SERPRO)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 , onde i
representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑺 = 𝒔𝒊𝒋 , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨, ou seja, 𝑺 = 𝑨 + 𝑩.
Sabendo-se que §𝒂𝒊𝒋 ¨ = 𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 + 𝒋)𝟐 , então a razão entre os elementos 𝒔𝟑𝟏 e 𝒔𝟏𝟑
é igual a:
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5
e) 1
Comentário
2 5 10 4 9 16 6 14 𝟐𝟔
𝑆 =𝐴+𝐵 =$5 8 13- + $ 9 16 25- = $ 14 24 38 -
10 13 18 16 25 36 𝟐𝟔 38 54
Queremos calcular a razão entre os elementos s31 (terceira linha e primeira coluna) e s13 (primeira
linha e terceira coluna).
𝑠LM 26
= =1
𝑠ML 26
Gabarito: E
6. (ESAF 2004/AFC-CGU)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 , onde “i”
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑿 = 𝒙𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨. Sabendo que
𝒂𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 − 𝒋)𝟐 , então o produto dos elementos 𝒙𝟑𝟏 e 𝒙𝟏𝟑 é igual a:
a) 16
b) 18
c) 26
d) 65
e) 169
Comentário
Não vamos mais construir a matriz completamente. Estamos interessados nos elementos
𝑥LM 𝑒 𝑥ML .
Gabarito: D
7. (ESAF 2003/MPOG)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por 𝒎𝒊𝒋 , onde “i”
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz 𝑿 = 𝒙𝒊𝒋 , de
terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨. Sabendo que
𝒂𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 − 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = (𝒊 + 𝒋)𝟐 , então a soma dos elementos 𝒙𝟑𝟏 e 𝒙𝟏𝟑 é igual a:
a) 20
b) 24
c) 32
d) 64
e) 108
Comentário
Gabarito: C
8. (ESAF 2001/AFC-CGU)
A matriz 𝑺 = 𝒔𝒊𝒋 , de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ e 𝑩 =
§𝒃𝒊𝒋 ¨. Sabendo-se que 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 e que 𝒃𝒊𝒋 = 𝟐𝒊𝒋, então a soma dos elementos 𝒔𝟑𝟏 𝒆 𝒔𝟏𝟑 é igual
a:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 24
e) 32
Comentário
Gabarito: E
9. (ESAF 2014/AFRFB)
A matriz quadrada A, definida genericamente por 𝑨 = 𝒂𝒊𝒋 , é dada por 𝒂𝟏𝟏 = 𝟎; 𝒂𝟏𝟐 = −𝟒; 𝒂𝟏𝟑 =
𝟐; 𝒂𝟐𝟏 = 𝒙; 𝒂𝟐𝟐 = 𝟎; 𝒂𝟐𝟑 = (𝟏 − 𝒛); 𝒂𝟑𝟏 = 𝒚; 𝒂𝟑𝟐 = 𝟐𝒛 e, por último, 𝒂𝟑𝟑 = 𝟎. Desse modo, para
que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de 𝒂𝟐𝟏 , 𝒂𝟐𝟑 , 𝒂𝟑𝟏 e 𝒂𝟑𝟐 deverão ser,
respectivamente, iguais a:
b) 4; -2; 2; -2.
c) 4; 2; -2; -2.
Comentário
Matriz antissimétrica é a matriz quadrada tal que 𝑎IJ = −𝑎JI para todo i e para todo j.
Observe que esta definição implica no fato de que os elementos da diagonal principal de uma
matriz antissimétrica são todos iguais a zero.
Além disso, os elementos que estão em posições simétricas em relação à diagonal principal são
simétricos.
2𝑧 = −(1 − 𝑧)
2𝑧 = −1 + 𝑧
𝑧 = −1
Gabarito: C
Se 𝑨 = §𝒂𝒊𝒋 ¨ é a matriz definida por 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊 + 𝒋 e 𝑩 = §𝒃𝒊𝒋 ¨ é a matriz definida por 𝒃𝒊𝒋 =
𝟑×𝟑 𝟑×𝟑
𝟐𝒊 − 𝒋, então o elemento localizado na terceira linha e segunda coluna da matriz A.B é
(A) 28.
(B) 34.
(C) 31.
(D) 22.
(E) 44.
Comentário
O problema pede apenas um elemento do produto AB. Vamos determinar os elementos das
matrizes A e B. Lembrando que i é a linha e j é a coluna do elemento.
Estamos multiplicando uma matriz do tipo 3 x 3 por outra matriz do tipo 3 x 3. O produto existe
(porque os números do meio coincidem) e o resultado será uma matriz do tipo 3 x 3 (números
das extremidades).
4 × 0 + 5 × 2 + 6 × 4 = 0 + 10 + 24 = 34
Gabarito: B
𝟏 𝟒
𝟏 𝟑 𝟒 𝟓
Sejam as matrizes 𝑨 = $𝟐 𝟔- e 𝑩 = D E e seja 𝒙𝒊𝒋 o elemento genérico de uma matriz
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
𝟑 𝟑
X tal que 𝑿 = (𝑨𝑩)𝒕 , isto é, a matriz X é a matriz transposta do produto entre as matrizes A e B.
Assim, a razão entre 𝒙𝟑𝟏 e 𝒙𝟏𝟐 é igual a:
a) 2
b) ½
c) 3
d) 1/3
e) 1
Comentário
Vamos multiplicar as matrizes. Devemos multiplicar uma matriz do tipo 3 x 2 (3 linhas e 2 colunas)
por uma matriz do tipo 2 x 4.
O produto existe, porque os números do meio coincidem e o resultado é uma matriz do tipo 3 x
4 (números das extremidades).
O nosso objetivo é calcular a matriz transposta deste resultado. A matriz transposta será:
𝑎 𝑒 𝑖
𝑏 𝑓 𝑗
j l
𝑐 𝑔 𝑘
𝑑 ℎ 𝑙
Queremos calcular a razão entre 𝑥LM e 𝑥MK . Ou seja, a razão entre o elemento que está situado na
terceira linha e primeira coluna (elemento c) e o elemento que está situado na primeira linha e
segunda coluna (elemento e).
𝑐 = 1 ∙ 4 + 4 ∙ 3 = 16
𝑒 =2∙1+6∙1=8
Portanto,
𝑐 16
= =2
𝑒 8
Gabarito: A
Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada
matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A =
B × B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais
a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
Comentário
Isso não ocorre com matrizes. Vamos criar duas matrizes que atendam os requisitos do
enunciado.
0 0
𝐴=D E
3 0
0 0
𝐵=D E
5 0
Essas matrizes não são nulas (pois há em cada uma pelo menos um elemento diferente de zero).
Entretanto, A x B = O, A x A = O e B x B = O. Verifique!
Gabarito: ERRADO.
Considere que, em uma nova missão, o preço das ligações tenha passado a depender da
localidade, mesma cidade ou cidade distinta da de origem da ligação, e do tipo de telefone para
o qual a ligação tenha sido feita, celular, fixo ou rádio. As tabelas abaixo mostram quantas
ligações de cada tipo foram feitas e o valor de cada uma:
6 3 1
Nessas condições, se 𝐴 = D E for a matriz formada pelos dados da tabela I e 𝐵 =
7 1 3
0,20 0,50
$0,15 0,30- for a matriz formada pelos dados da tabela II, então a soma de todas as entradas da
0,20 0,20
matriz A × B será igual ao valor total das ligações efetuadas.
Comentário
Gabarito: ERRADO.
a) 𝐴™M 𝐵𝐶
b) 𝐴𝐶 ™M 𝐵™M
c) 𝐴™M 𝐶𝐵™M
d) 𝐴𝐵𝐶 ™M
e) 𝐶 ™M 𝐵™M 𝐴™M
Comentário
Matriz singular é aquela que não admite inversa. Assim, matriz não singular é a matriz que é
inversível, ou seja, que admite inversa.
Se A, B, C e Z fossem números reais, iríamos dividir os dois membros da equação por AB.
Alternativamente, poderíamos dizer que iríamos multiplicar os dois membros da equação por 1/A
e por 1/B, ou seja, os inversos de A e B.
1 1 1 1
𝐶∙ ∙ =𝐴∙𝑍∙𝐵∙ ∙
𝐴 𝐵 𝐴 𝐵
𝐶 ∙ 𝐴™M ∙ 𝐵™M = 𝑍
Como a multiplicação de números reais é uma operação comutativa, não importa a ordem dos
fatores acima.
𝐶 =𝐴∙𝑍∙𝐵
Para passar a matriz A para o primeiro membro, deveremos multiplicar os dois membros da
equação por 𝐴™M , porque 𝐴 ∙ 𝐴™M = 𝐴™M ∙ 𝐴 = 𝐼 e a matriz I é o elemento neutro da multiplicação
de matrizes quadradas.
Observe que como A está à esquerda, vamos multiplicar pela esquerda os dois membros da
equação por 𝐴™M . A equação fica:
𝐴™M ∙ 𝐶 = 𝐴™M ∙ 𝐴 ∙ 𝑍 ∙ 𝐵
𝐴™M ∙ 𝐶 = 𝐼 ∙ 𝑍 ∙ 𝐵
𝐴™M ∙ 𝐶 = 𝑍 ∙ 𝐵
Observe que no passa a passo acima utilizamos o fato de que 𝐴™M ∙ 𝐴 = 𝐼 e que 𝐼 ∙ 𝑍 = 𝑍, porque I
é o elemento neutro da multiplicação.
Para passar a matriz B para o primeiro membro, deveremos multiplicar os dois membros da
equação por 𝐵™M . Observe que como B está à direita, vamos multiplicar pela direita os dois
membros da equação por 𝐵™M . A equação fica:
𝐴™M ∙ 𝐶 = 𝑍 ∙ 𝐵
𝐴™M ∙ 𝐶 ∙ 𝐵™M = 𝑍 ∙ 𝐼
𝐴™M ∙ 𝐶 ∙ 𝐵™M = 𝑍
Gabarito: C
Os elementos de uma matriz 𝑨𝟑×𝟐 , isto é, com três linhas e duas colunas, são dados por:
(𝒊 + 𝒋)𝟐 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
𝒂𝒊𝒋 = «
𝒊𝟐 + 𝒋𝟐 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
Em que 𝒂𝒊𝒋 representa o elemento da matriz 𝑨𝟑×𝟐 localizado na linha 𝒊 e coluna 𝒋. Então, a soma
dos elementos localizados da primeira coluna de 𝑨𝟑×𝟐 é igual a
a) 17
b) 15
c) 12
d) 19
e) 13
Comentário
𝑎MM 𝑎MK
𝐴 = $𝑎KM 𝑎KK -
𝑎ML 𝑎LK
Os elementos da primeira coluna da matriz A são 𝑎MM (primeira linha e primeira coluna) , 𝑎KM
(segunda linha e primeira coluna) e 𝑎LM (terceira linha e primeira coluna).
Vamos calcular 𝑎MM . Como 𝑖 = 𝑗, então vamos utilizar a primeira lei de formação.
𝑎MM = (1 + 1)K = 4
Vamos calcular 𝑎KM . Como 𝑖 ≠ 𝑗, então vamos utilizar a segunda lei de formação.
𝑎KM = 1K + 2K = 5
Vamos calcular 𝑎LM . Como 𝑖 ≠ 𝑗, então vamos utilizar a segunda lei de formação.
𝑎LM = 1K + 3K = 10
Gabarito: D
𝟏 𝟎
[𝟏 𝟎 −𝟏 𝟎
𝟐] D E $𝟎 𝟏-
𝟏 𝟎 𝟏
𝟎 𝟎
(B) igual a 3.
(D) comutativo.
Comentário
Ao multiplicar a primeira matriz A, que é do tipo 1 x 2, pela segunda matriz B, que é do tipo 2 x
3, obteremos uma matriz D do tipo 1 x 3.
A alternativa B está errada, porque o produto de matrizes é sempre uma matriz e não um número
real.
A alternativa C está errada, porque o resultado será uma matriz do tipo 1 x 2. Lembre-se que
matriz identidade é sempre uma matriz quadrada.
A alternativa D está errada, porque existe o produto ABC, mas, por exemplo, não existe o
produto CAB. Isto porque a matriz C é do tipo 3 x 2 e a matriz A é do tipo 1 x 2. Assim, não é
possível multiplicar CA.
A alternativa E está errada, porque o produto está definido e o resultado será uma matriz do tipo
1 x 2.
Vamos multiplicar AB. A matriz AB, conforme vimos, será uma matriz D do tipo 1 x 3.
Basta agora multiplicar a linha pode cada coluna para encontrar os elementos.
𝑑MM = 1 × 0 + 2 × 1 = 2
𝑑MK = 1 × (−1) + 2 × 0 = −1
𝑑ML = 1 × 0 + 2 × 1 = 2
Vamos agora multiplicar a linha pela respectiva coluna para encontrar os elementos.
𝑒MM = 2 × 1 + (−1) × 0 + 2 × 0 = 2
𝑒MK = 2 × 0 + (−1) × 1 + 2 × 0 = −1
Gabarito: A
𝟐 −𝟏 𝟏 −𝟏
Considere as matrizes 𝑴 = $𝟎 𝟏 𝟏- e 𝑵 = $ 𝟎 -. Em relação a MN, que é o produto da
𝟏 −𝟐 𝟐 𝟐
matriz M pela matriz N, é correto afirmar que
2 1 2
a) 𝑀𝑁 = $ 0 −1 1-
−6 −4 1
−2 −1 1
b) 𝑀𝑁 = $ 0 1 1-
2 −2 23
c) 𝑀𝑁 = [0 2 3]
−2 1 −1
d) 𝑀𝑁 − $ 0 0 0-
2 −4 4
0
e) 𝑀𝑁 = $2-
3
Comentário
A matriz M é do tipo 3 x 3 e a matriz N é do tipo 3 x 1. Assim, o produto será uma matriz do tipo
3 x 1.
𝑎MM = 0 × (−1) + 1 × 0 + 1 × 2 = 2
Portanto,
0
𝑀𝑁 = $2-
3
Gabarito: E
Comentário
A alternativa E é falsa. O traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da diagonal
principal. Isso nada tem a ver com o fato de a matriz ser ou não inversível.
As outras alternativas ficam além dos nossos objetivos, pois são assuntos de Álgebra Linear.
Gabarito: A
Comentário
A alternativa B é falsa, porque a matriz identidade é idempotente. Lembre-se que uma matriz A é
idempotente quando 𝐴 × 𝐴 = 𝐴.
A alternativa C é verdadeira. Matriz simétrica é uma matriz quadrada de ordem n tal que 𝑎IJ = 𝑎JI
para todo i e para todo j. Podemos também dizer que uma matriz é simétrica se ela é igual à sua
matriz transposta. Observe o caso de uma matriz identidade de ordem 3.
1 0 0
𝐼L = $0 1 0-
0 0 1
A sua transposta é:
1 0 0
(𝐼L )¢ = $0 1 0-
0 0 1
A alternativa D é falsa, pois a matriz identidade não é antissimétrica. Para que isto ocorresse,
necessariamente os elementos da diagonal principal deveriam ser todos nulos.
A alternativa E fica além dos nossos objetivos, pois é um assunto de Álgebra Linear.
Gabarito: C
Seja A uma matriz 2 x 3 e B uma matriz 3 x 2. A matriz C, resultante do produto da matriz A pela
B, nesta ordem, é uma matriz de ordem
A) 2 x 2.
B) 2 x 3.
C) 3 x 2.
D) 3 x 3.
Comentário
Queremos multiplicar uma matriz 2 x 3 por uma matriz 3 x 2. O produto existe, porque o número
de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda matriz (os números do
meio coincidem).
O produto será uma matriz do tipo 2 x 2 (número de linhas da primeira matriz e número de
colunas da segunda matriz – números dos extremos).
Gabarito: A
(A) 3
(B) 4
(C) 2
(D) 6
(E) 1
Comentário
Duas matrizes de mesma ordem são iguais se todos os elementos correspondentes (de mesma
posição) são iguais.
Assim, temos:
𝑎MM = 𝑏MM
𝑚K = 3𝑚 − 2
𝑚K − 3𝑚 + 2 = 0
𝑚 = 1 𝑜𝑢 𝑚 = 2
𝑎KM = 𝑏KM
𝑚K − 6𝑚 = −5
𝑚K − 6𝑚 + 5 = 0
𝑚 = 1 𝑜𝑢 𝑚 = 5
𝑎MK = 𝑏MK
𝑛K = 2𝑛
𝑛K − 2𝑛 = 0
𝑛 = 0 𝑜𝑢 𝑛 = 2
𝑎KK = 𝑏KK
𝑛K + 6 = 5𝑛
𝑛K − 5𝑛 + 6 = 0
𝑛 = 2 𝑜𝑢 𝑛 = 3
Como as duas igualdades devem ser verificadas simultaneamente, concluímos que n=2.
Assim, o produto 𝑚𝑛 é 1 × 2 = 2
Gabarito: C
𝟐 𝟎 𝟏𝟎
Considerando a matriz 𝑨 = $𝟒 𝟏𝟎 𝟐𝟎-, julgue o próximo item.
𝟎 𝟐 𝟒𝟎
0 𝑥 −7
Se 𝐵 = $1 0 𝑧 - e a matriz 𝐴 + 𝐵 for simétrica, então 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0.
𝑦 10 0
Comentário
2 0 10 0 𝑥 −7 2 𝑥 3
$4 10 20- + $1 0 𝑧 - = $5 10 20 + 𝑧-
0 2 40 𝑦 10 0 𝑦 12 40
Uma matriz é simétrica se ela for igual à sua transposta. Em outras palavras, os elementos em
posições simétricas em relação à diagonal principal são iguais.
Assim, temos:
𝑥=5
𝑦=3
20 + 𝑧 = 12 → 𝑧 = −8
Assim, 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 5 + 3 − 8 = 0.
Gabarito: CERTO.
𝟐 𝟏 𝟏 𝒚 𝟑 𝟎
Sejam as matrizes 𝑨 = e f, 𝑩 = e fe𝑨×𝑩=e f. O valor da soma 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 é:
𝒙 𝟐 𝟏 𝟐 𝟓 𝒛
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentário
𝑐MM = 2 × 1 + 1 × 1 = 3
𝑐MK = 2 ∙ 𝑦 + 1 ∙ 2 = 2𝑦 + 2
𝑐KM = 𝑥 ∙ 1 + 2 × 1 = 𝑥 + 2
𝑐KK = 𝑥 ∙ 𝑦 + 2 ∙ 2 = 𝑥𝑦 + 4
Assim, o produto é:
3 2𝑦 + 2
𝐴𝐵 = » ¼
𝑥 + 2 𝑥𝑦 + 4
Assim, vamos igualar o produto obtido com a matriz AB que foi dada no enunciado.
3 2𝑦 + 2 3 0
» ¼=e f
𝑥 + 2 𝑥𝑦 + 4 5 𝑧
2𝑦 + 2 = 0 → 𝑦 = −1
𝑥+2=5→ 𝑥 =3
𝑥𝑦 + 4 = 𝑧 → 𝑧 = 3 × (−1) + 4 → 𝑧 = 1
Assim, 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 3 + (−1) + 1 = 3.
Gabarito: C
a) 17
b) 18
c) 19
d) – 18
e) – 19
Comentário
Como queremos calcular o elemento 𝑐MM do produto, só precisamos calcular a primeira linha de
A e a primeira coluna de B.
𝑎MM = 1 − 1 = 0
𝑎MK = 1 − 2 = −1
𝑎ML = 1 − 3 = −2
0 −1 −2
Portanto, 𝐴 = ¯ °.
𝑎KM 𝑎KK 𝑎KL
𝑏MM 𝑏MK
𝐵 = $𝑏KM 𝑏KK -
𝑏LM 𝑏LK
𝑏MM = 1K − 1 = 0
𝑏KM = 2K − 1 = 3
𝑏LM = 3K − 1 = 8
0 𝑏MK
Portanto, 𝐵 = $3 𝑏KK -.
8 𝑏LK
𝑐MM = 0 × 0 − 1 × 3 − 2 × 8 = −19
Gabarito: E
Duas empresas — 1 e 2 — são investigadas em três crimes fiscais — I, II e III. As evidências que
relacionam as duas empresas aos crimes são tais que
Para tratar as informações necessárias à investigação desses crimes, um perito montou uma
matriz M na qual cada elemento 𝐚𝐢𝐣 corresponde à quantidade de evidências que relacionam a
empresa i ao crime j.
5 3
a) O5 4P
3 5
5 5 3
b) e f
3 4 5
3 4 5
c) e f
5 5 3
3 5
d) O4 5P
5 3
1 3
e) O4 6P
7 9
Comentário
5 5 3
𝑀=» ¼
𝑎KM 𝑎KK 𝑎KL
Ficamos com:
5 5 3
𝑀=e f
3 4 5
Gabarito: B
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficamos por aqui, queridos alunos. Espero que tenham gostado da aula.
Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.
Guilherme Neves