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MANUAL PARA

ELABORAÇÃO
DE PROJETOS E EXECUÇÃO
DE OBRAS
REVISÃO 28
COORDENAÇÃO DE PROJETOS E OBRAS - GERÊNCIA DE SERVIÇOS

IMPORTANTE

Antes de iniciar qualquer alteração nas instalações da loja ler atentamente as instruções resumidas
abaixo e contatar o departamento de Operações e Arquitetura do shopping: Tel.: 4798-8800
Coordenadora de Operações: Paola Castro – paola.castro@mogishopping.com.br
Arquiteta: Vanessa Mayumi – vanessa.mayumi@mogishopping.com.br
Coordenador de Manutenção: Leandro Tomé - leandro.tome@mogishopping.com.br

OBJETIVOS

As instruções apresentadas neste manual visam orientar e regulamentar os procedimentos para


projetos e reformas nas instalações comerciais das lojas, bem como estabelecer um padrão de
relacionamento entre os lojistas e o Shopping Center.

As disposições contidas aqui são exigências básicas para apreciação e liberação dos projetos e
obras por parte da Coordenação de Projetos e Obras e Administradora visando uma harmonia e
estética do conjunto e qualidade de instalações e segurança do Empreendimento.

A inobservância destas instruções pelos lojistas implicará na sua total responsabilidade pelas
consequências que dela decorrerem, desonerando a administradora da obrigação de examinar o
projeto, reservando a ela o direito de aplicar as sanções previstas no contrato atípico de locação;
na “Escritura Pública Declaratória das Normas Gerais Regedoras do Funcionamento, Utilização e
das Locações dos respectivos Shoppings”; bem como no Regimento Interno dos Shoppings.

As análises dos projetos efetuadas pela Coordenação de Projetos e Obras e Administradoras terão
expedição de aceitação interna, não implicando em nenhuma responsabilidade técnica ou jurídica
dos Shoppings perante as instalações previstas em projetos, cuja responsabilidade será,
integralmente, do lojista.

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 1


REVISÃO 28 – 31/03/2023
ÍNDICE

1. CONDIÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ........................................................................ 4


1.1. Projetistas ........................................................................................................................................ 4
1.2. Apresentação de projetos e documentos para obras e prazo de análise ....................................... 4
1.3. Forma de Apresentação .................................................................................................................. 5
1.4. Projetos Exigidos / Condicionantes ................................................................................................. 5
2. PROJETO DE ARQUITETURA .................................................................................................................. 6
2.1. Capacidade de Carga da Estrutura ................................................................................................. 6
2.2. Paredes Limítrofes ........................................................................................................................... 6
2.3. Piso .................................................................................................................................................. 6
2.4. Forro ................................................................................................................................................ 7
2.5. Fachada ........................................................................................................................................... 7
2.6. Letreiros ........................................................................................................................................... 8
2.7. Provadores....................................................................................................................................... 9
3. PROJETO DE ESTRUTURAS E MEZANINOS ........................................................................................ 10
3.1. Considerações gerais .................................................................................................................... 10
4. PROJETO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/TELEFONIA ............................................................................ 12
4.1. Cargas/Tensões ............................................................................................................................ 12
4.2. Medidores ...................................................................................................................................... 12
4.3. Quadros ......................................................................................................................................... 13
4.4. Eletrodutos ..................................................................................................................................... 13
4.5. Condutores .................................................................................................................................... 13
4.6. Iluminação...................................................................................................................................... 15
4.7. Materiais ........................................................................................................................................ 15
4.8. Telefonia ........................................................................................................................................ 15
4.9. Antena Externa TV/FM .................................................................................................................. 16
4.10. Alarmes .......................................................................................................................................... 16
5. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS/GÁS .................................................................... 17
5.1. Hidráulica ....................................................................................................................................... 17
5.2. Esgoto ............................................................................................................................................ 17
5.3. Gás ................................................................................................................................................ 18
6. PROJETO DE INSTALAÇÃO DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ........................................ 19
6.1. Disposições Gerais ........................................................................................................................ 19
6.2. Detecção de Fumaça ..................................................................................................................... 21
7. PROJETO DE AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO ............................................................................... 22
8. SISTEMAS DE EXAUSTÃO DE COIFAS DE COZINHAS ....................................................................... 24
8.1. Descrição Geral ................................................................................ Erro! Indicador não definido.
8.2. Sistema de Extinção de Incêndio ..................................................... Erro! Indicador não definido.
8.3. Intertravamento Elétrico .................................................................... Erro! Indicador não definido.
8.4. Suprimentos de Ar Exterior para Ventilação Mecânica .................... Erro! Indicador não definido.
8.5. Exaustão de Sanitários, Depósitos etc (Quando Houver) ................ Erro! Indicador não definido.
8.6. Dutos de Exaustão ........................................................................... Erro! Indicador não definido.
9. CONDIÇÕES PARA OBRAS .................................................................................................................... 35
9.1. RESPONSABILIDADE DOS LOJISTAS ....................................................................................... 35
9.2. FISCALIZAÇÃO PELO SHOPPING .............................................................................................. 35
9.3. CONDIÇÕES PARA INÍCIO DAS OBRAS .................................................................................... 36
9.4. EXECUÇÃO DE TAPUMES .......................................................................................................... 37
9.5. CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................................................. 37
9.6. ACESSO E TRÂNSITO DE MATERIAIS ....................................................................................... 37
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REVISÃO 28 – 31/03/2023
9.7. ACESSO E TRÂNSITO DE PESSOAL ......................................................................................... 38
9.8. RETIRADA DE ENTULHO ............................................................................................................ 38
9.9. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO ........................................................................ 38
9.10. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO ........................................................................... 39
10. ANEXO I – FICHA TÉCNICA ................................................................................................................ 40
11. ANEXO II – ESQUEMA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................. 41
12. ANEXO IIB – ESQUEMA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS................................................................ 42
13. ANEXO IIC – ESQUEMA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS................................................................ 43
14. ANEXO III – HIDROSSANITÁRIAS ...................................................................................................... 44
15. ANEXO IV– MODELO DE CARIMBO (SOLICITAR MODELO DWG AO SHOPPING) ...................... 45
16. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS ................................................................. 46
17. TERMO DE RESPONSABILIDADE ..................................................................................................... 47

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1. CONDIÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

1.1. Projetistas
É fundamental a contratação de profissionais legalmente habilitados e especializados em projetos
de instalações comerciais para tanto a Administradora exigirá a apresentação de ART/RRT dos
projetos contratados, respectivas para cada área.

1.2. Apresentação de projetos e documentos para obras e prazo de análise


Os projetos deverão ser entregues à:

MOGI SHOPPING CENTER


Av. Vereador Narciso Yague Guimarães, 1001 (Administração) – Telefone: 4798-8800

Horário de recebimento de projetos e documentações:


2ª a 6ª feira - Das 09:30hs às 17:00hs

Somente serão considerados “recebidos” se estiverem com jogo completo (todas as páginas
correspondentes ao projeto em questão), com identificação da loja, do profissional, ART com as
devidas especificações e assinaturas originais. Á partir daí será dado o parecer de liberação num
prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis. Após a liberação deverão ser entregues um CD com os
arquivos digitais correspondentes nos formatos DWG, PDF e PLT e mais 02 (duas) vias impressas
para que sejam carimbados, os mesmos deverão ser retirados no shopping. Uma via deverá ser
arquivada pelo Shopping, uma via para o lojista e outra que deverá permanecer, obrigatoriamente,
na obra.

As obras somente serão iniciadas após a liberação dos projetos analisados, e devidamente
carimbados e assinados pelo responsável da Coordenação de Obras e Projetos e estar com
toda a documentação pertinente também liberada.

O efetivo início de obras se dará após a liberação do departamento de arquitetura, mediante a


apresentação formal do empreiteiro por parte do lojista ou seu preposto, a entrega de todos os
documentos necessários, sendo estes:

• ART/RRT de execução de obra, detalhando na atividade técnica e observações todas as


atividades a serem realizadas na obra, acompanhado de boleto e comprovante de pagamento;
• Cópia do CREA/CAU do responsável técnico;
• Termo de responsabilidade com firma reconhecida;
• Apólice de seguro acompanhado de boleto e comprovante de pagamento, incluindo as
seguintes coberturas:
o Responsabilidade civil geral e cruzada (valor mínimo de R$500.000,00)
o Riscos de engenharia com cobertura do valor total da obra
o Lucros cessantes de terceiros
o Propriedades circunvizinhas
o Despesas com desentulho
• Contrato de obra (entre lojista e construtora/gerenciadora);
• Contrato social e alterações da construtora;
• Cartão CNPJ da construtora;
• Certidão de Registro Profissional e Quitação (CAU/CREA);

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
1.3. Forma de Apresentação
Todos os projetos deverão ser apresentados em 03 (três) vias, plotadas em papel sulfite, dobradas
em formato A-4, em escala 1/25 para lojas de até 250m². Acima desta metragem, poderão ser
apresentadas em escala 1/50.
Todas as folhas deverão utilizar o carimbo padrão e terem identificação clara, quanto a:

Nome e número da loja


Natureza do projeto
Conteúdo da folha e escala
Data e revisões
Responsável técnico (com nome, endereço e telefone)

Na entrega dos projetos deverá ser indicado o responsável técnico através da apresentação da
ART/RRT e cópia do CREA/CAU.
Sempre que necessários serão solicitados projetos ou detalhes complementares.

1.4. Projetos Exigidos / Condicionantes


Abaixo relacionamos os projetos necessários para nossa análise e deliberações e que serão
fundamentais para o bom desenvolvimento das obras e instalações comerciais.
Subseqüente a descrição de cada projeto necessário relacionamos as condicionantes para
elaboração do mesmo, as quais complementam exigências do Código de Edificações do Município
de São Paulo e do Corpo de Bombeiros.

Todas as lojas deverão atender à norma de acessibilidade de pessoas portadoras de


deficiência (NBR-9050) e as leis municipais que dissertam sobre o assunto.

1.5. Análise de projetos

O projeto arquitetônico será analisado exclusivamente pelos profissionais da área


de Arquitetura do MOGI SHOPPING, quanto aos complementares serão analisados
por escritório contratado, no prazo máximo de 05 dias úteis para devolução da
análise.

Segue abaixo tabela de valores a ser descontada no boleto específico da já de


acordo com a disciplina correspondente;

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Projeto de Arquitetura

Todas as lojas deverão apresentar Projeto de Arquitetura Executivo completo como segue:

• Planta com layout de mobiliários e equipamentos.


• Planta de paginação de forro e de piso.
• Cortes (obrigatoriamente 2 longitudinais e 2 transversais), elevações e fachadas (colorida)
com letreiros.
• Especificação completa de materiais e acabamentos e cores aplicadas (em memorial
descritivo e em projeto).
• Detalhes construtivos para perfeita compreensão do projeto.
• RRT de projeto de Arquitetura com comprovante de pagamento e cópia do boleto
• Cópia da carteirinha do CAU
• Perspectivas internas e externas.

1.6. Capacidade de Carga da Estrutura

A estrutura do Shopping foi executada em concreto armado. Devido ao tipo de estrutura é de suma
importância que cargas pontuais sejam informadas para serem analisadas individualmente. Para as
demais cargas, considerar 1,0 t.

1.7. Paredes Limítrofes

Tem função exclusiva de separação não podendo ser usadas para suporte de quaisquer elementos
das instalações como prateleiras, mostruários, vitrines e equipamentos, devendo ser esses
acessórios autoportante. Nas paredes limítrofes da loja, somente poderão ser instalados
abraçadeiras, com buchas de nylon até 6,00 mm, para a suportação de eletrodutos de dados, voz e
energia elétrica. Em casos em que seja estritamente necessário embutir eletrodutos e, instalação
de acessórios não autoportante, deverá ser criada parede em meio tijolo, junto à parede limítrofe
encunhada na laje.

Para critério de medição da loja será considerado o eixo da parede limítrofe quando houver divisa
com outra loja e, parede limítrofe na sua totalidade quando não houver divisa com outra loja.

Todas as medidas básicas prévias ao desenvolvimento dos projetos do lojista devem ser tomadas
e conferidas no local.

As lojas terão a área e localização constantes nas plantas contratuais.

1.8. Piso

O piso das lojas deverá estar em nível com o piso do mall e não poderá avançar em hipótese
alguma os limites alinhados entre rodateto, perfil divisor e piso.
Caso o piso do shopping esteja projetado sobre a área da loja este deverá ser recortado e
instalado perfil metálico tipo “T” ou “L” embutido para arrematar o piso do mall e loja.
Eventuais planos internos em desnível deverão ser interligados por escadas ou rampas, com
revestimento de piso antiderrapante ou aplicação de fitas antiderrapantes, com dimensões de
acordo com o Código de Edificações do Município de São Paulo. Esses planos deverão ser feitos
sem enchimentos.
O peso do piso, seja qual for, não deverá ultrapassar a 150 kg/m².

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Prever a instalação de soleiras na (s) porta(s) de acesso à loja de, no mínimo, 50 cm, em material
resistente e impermeável e diferente do especificado para o interior da loja, entre o piso da loja e o
piso do mall.

Todas as lojas onde houver a instalação de água fria/esgoto deverão ter seu piso impermeabilizado
com manta, devendo constar no projeto a especificação da mesma.
Deverão ser executados testes eletrostáticos na área impermeabilizada, e deverá ser aplicada a
proteção mecânica imediatamente após a realização do teste. Após a realização do teste a
empresa responsável deverá apresentar laudo com ART correspondente.
Todo teste de estanqueidade deverá ser acompanhado de declaração, garantindo a integridade da
manta e ART do responsável pelo teste.

1.9. Forro

Não serão admitidos materiais combustíveis acima do acabamento do forro.


Caso haja rebaixamento de forro ou instalação de mezanino, as alturas mínimas entre piso
acabado e o forro deverão atender às exigências do código de edificações do município de Mogi
das Cruzes, com mínimo de 2,70 m, admitindo-se altura mínima de 2,40 m nos depósitos em
mezanino, sem permanência humana.
Os forros, quando atirantados, não poderão transmitir à laje esforços superiores a 38 kg/m² e
deverão apresentar sistema de amortecimento.
Deverão prever alçapão no mall para inspeção das instalações próxima ao ponto de entrega com
as dimensões mínimas de 60 x60cm.
Não será admitido uso de forro combustível e no caso de forro de gesso, só será permitido do tipo
acartonado.
Os forros somente poderão ser instalados após a liberação das instalações localizadas sobre esse
pela coordenação de obras e projetos do shopping.

1.10. Fachada

A Coordenação de Projetos e Obras analisará os materiais específicos e, julgando inadequados ou


de más qualidades os impugnará, solicitando a revisão do projeto.
A fachada deverá ser revestida até o perfil divisor de lojas e roda teto, considerando material
resistente e impermeável. Não sendo aceito pintura sobre gesso, textura ou similar.
As portas de acesso deverão ter o mínimo 100 cm de largura (passagem livre) e 210 cm de altura.
Deverá ser prevista transparência/área iluminada de no mínimo 70% da área da fachada.
Para todas as lojas da Praça de Alimentação principal será obrigatório testeira de 80 centímetros a
partir do perfil limitador. A testeira deverá ser em gesso liso, revestido de fórmica LINEWALL
FENDI LN80.
O menu board de todas as lojas deverá ser digital. Não serão permitidos menus impressos.
Portas de enrolar deverão ser micro perfuradas e apresentar ao menos 30% de sua área vazada
para ventilação e visualização, e acompanhadas de portinhola de acesso.
As portas, quando pivotantes, deverão ter seus pinos recuados a distância necessária para que,
quando abertas, se mantenham alinhadas ao limite de fachada da loja.
Não serão permitidos balcões de atendimento, mesas de exposição e araras com afastamento
inferior a 60 cm do alinhamento da loja. Os balcões de lojas de Fast Food e cinemas que tenham
iluminação voltada para o público na área externa do balcão, deverão ter proteção de vidro, para
evitar o contato físico.

Todo vidro utilizado nas fachadas das lojas, por questão de segurança, deverá ser temperado e
com espessura mínima de 10 mm. Todas as vitrines deverão ter um sóculo de proteção (rodapé)
de no mínimo 15 cm de altura, resistente a impactos e impermeável.
A fachada de vidro deverá ser sinalizada conforme DECRETO Nº 51.455, DE 3 DE MAIO DE 2010:
que regulariza a lei nº 14.886, de 14 de janeiro de 2009, é obrigatória a colocação de tarja
sinalizadora em vitrines, sendo que ela deverá atender às seguintes especificações:
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• Estar instalada ao longo de toda a vitrine ou assemelhado, podendo variar sua altura entre
0,50m (cinquenta centímetros) e 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), medida a partir do
ponto mais alto do solo ou do passeio imediatamente
• Abaixo da vitrine ou assemelhado;
• Possuir largura mínima de 0,02m (dois centímetros);
• Apresentar cor ou textura que a destaque na vitrine ou assemelhado.
• Parágrafo único. A tarja sinalizadora poderá conter anúncio indicativo, desde que atenda à
legislação específica.

Qualquer alteração de cores da pintura interna da loja deverá ser comunicada à Coordenação de
Obras e Projetos, por meio de memorial descritivo contendo todas as referências (atuais e
propostas).

1.11. Letreiros

No projeto da fachada deverá ser apresentado de forma detalhada o letreiro da loja, tipo de fixação
e iluminação, devendo o mesmo conter apenas “o nome fantasia”, constantes de seus contratos,
não podendo o mesmo ser alterado sem prévia autorização do Shopping.
Os letreiros externos à loja não poderão ficar afastados mais que 15 cm do alinhamento da loja e
para instalação deverão obedecer à altura mínima de 2,50 m do piso acabado do Mall até o limite
inferior do letreiro. O limite superior do letreiro deve ser considerado o roda teto existente no mall.
Deverá ser apresentado o detalhamento executivo do letreiro em escala 1:10, bem como sua
fixação e alimentação elétrica, atentando para que a fiação nunca fique exposta.
Não serão permitidos letreiros luminosos e/ou vitrines com iluminação intermitente, filetes de Néon
expostos ou iluminação (lâmpadas, fitas, fiações) exposta. A alimentação elétrica dos luminosos
com filetes de Néon não expostos deverá ser feita por meio de dutos e os transformadores deverão
estar protegidos por grade ou outro material com aterramento.
Não serão permitidos os luminosos do tipo back-light com lona vinílica tipo adesivado,
estroboscópios e Night And Day ou similar.

Para substituição de luminosos, ver condições abaixo e apresentar ART do responsável técnico:
• Apresentar projeto com desenho da fachada em escala 1:25 com luminoso aplicado,
mostrando altura e dimensões adequadas.
• O layout colorido do luminoso em si com especificação de materiais, em escala 1:10.
• Esquema elétrico/iluminação, carga/quantidade de lâmpadas tipo (Não utilizar Néon exposto).
• Detalhar forma de fixação (Os reatores não podem ser fixados em base de madeira ou sobre
o material combustível).
• Preferencialmente, com letras caixa sobre placa de acrílico ou diretamente fixadas sobre o
vidro da fachada.

Para lojas de fast food deverão ser respeitadas ainda as normas constantes da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA). Veja-se:
(...)
4. BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
4.1 EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSLIOS
(...)
4.1.3 As instalações físicas como pisos, parede e teto devem possuir revestimento liso,
impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas,
goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem transmitir
contaminantes aos alimentos.
4.1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As portas da área de
preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento automático. As
aberturas externas das áreas de preparação e armazenamento de alimentos, inclusive o sistema

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de exaustão, devem ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas
urbanas. As telas devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica.

4.1.5 As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de conexões com rede de
esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem
possuir dispositivo que permitam seu fechamento.
4.1.6 As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimensão compatível ao volume de
resíduos, devendo estar localizadas fora da área de preparação e armazenamento de alimentos e
apresentar adequado estado de conservação e funcionamento.
(...)
4.1.8 A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as
atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos
alimentos. As luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser
apropriadas e estar protegidas contra explosões e quedas acidentais.
(...)
4.1.13 As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de produtos destinados à
higiene pessoal tais como papel higiênico, sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete
líquido inodoro e produto anti-séptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e
seguro para secagem das mãos. Os coletores dos resíduos devem ser dotados de tampa e
acionados sem contato manual.
4.1.14 Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em
posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de
modo a atender toda a área de preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro
anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e produto anti-séptico, toalhas de papel não reciclado ou
outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e coletor de papel, acionado sem contato
manual.
4.1.15 Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com os alimentos devem ser
de material que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores aos mesmos, conforme
estabelecido em legislação específica. Devem ser mantidos em adequado estado de conservação
e ser resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção.
(...)
4.1.17 As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, embalagem,
armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda dos alimentos devem ser lisas,
impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam
comprometer a higienização dos mesmos e serem fontes de contaminação dos alimentos.
(...)

1.12. Provadores
Segundo a Lei Estadual 7425/10 todas as lojas deveram oferecer um provador adaptado para
consumidores portadores de necessidades especiais.

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2. Projeto de Estruturas e Mezaninos

As lojas que optarem pela instalação de Jirau ou tiverem Estruturas Especiais deverão apresentar
projeto estrutural composto por:

• Plantas e cortes do jirau e estruturas especiais


• Detalhes de fixação e forma de apoio sobre laje
• Memorial básico de cálculos e indicação de cargas
• ART de Estrutura e Jirau

Os jiraus deverão atender as disposições legais do Código de Edificações do Município de São


Paulo (Art. 79 da lei 8266/75 lei 11.228/92), Resolução CEUSO 57/90, de 12/09/90 (transcrito a
seguir), bem como as suas atualizações:

RESOLUÇÃO 57/90 – Caracteriza a não consideração de área construída de girais ou jiraus.

A CEUSO, em sua 616a Reunião Ordinária, realizada em 12/09/90:


Considerando que a lei 8.266 de 20/06/75, Código de Edificações, não estabelece diferenciação
entre jirau, mezanino e passadiços ou estrados, classificando-os como pavimento que subdivide o
andar, conforme o estabelecido através de seu art. 79.

Considerando que os passadiços ou estrados instalados em estabelecimentos comerciais, seja


como elementos decorativos, seja para abrigar equipamentos elétricos ou mecânicos e/ou guardar
e depositar mercadorias em estoque, ainda que sem permanência humana de caráter prolongado,
são comumente, confundidos com girais.
Considerando que esses passadiços ou estrados tem características de mobiliário sofrendo
freqüentes modificações devido à alteração de decoração das lojas das quais fazem parte.
Considerando ainda a necessidade de estabelecer critérios que diferenciem estes elementos, no
sentido de desburocratizar sua instalação na edificação:

RESOLVE:

I. Nos estabelecimentos comerciais com venda de mercadorias o Mobiliário instalado a meia altura
do compartimento ainda que com características de jirau ou mezanino conforme art.79 da Lei 8266
de 20/06/75, não será considerado área construída desde que obedeça às seguintes disposições:

2.1. Considerações gerais


• A área de piso não ultrapasse 30% da área da loja (trinta por cento).

• Seja constituído por material incombustível e possua estrutura removível e independente da


edificação.

Ultrapassados ou não atendidas as disposições dos itens acima, o Mobiliário será considerado
andar ou jirau para efeito de aplicação do Código de Edificações e Legislação do Uso e Ocupação
do Solo. O Mobiliário não poderá agravar as condições de circulação, segurança,
dimensionamento, isolação, iluminação, conforto e higiene do compartimento em que se situar
sendo de inteira responsabilidade do proprietário o atendimento as restrições e índices
estabelecidos pela legislação pertinente. A instalação ou alteração do Mobiliário deverá ser objeto
de comunicação à Prefeitura, sendo desnecessária a apresentação de peças gráficas. Em obras
ainda em execução a instalação do Mobiliário, nos termos desta Resolução será comunicada à
Prefeitura concomitantemente o pedido de Auto de Conclusão.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
• É recomendado que toda a loja possua plataforma técnica (casa de máquinas) confinada para
instalação dos equipamentos mecânicos como fan-coil, exaustores, etc, restringindo seu uso
apenas para manutenção ou reparos nos mesmos.

• O espaço destinado a equipamentos mecânicos não entra no cálculo de área do jirau (item
9.4.3 do Código de Obras e Edificações do Município de São Paulo) desde que nitidamente
diferenciada através de desnivelamento de piso, de forma a não caracterizar continuidade da
área de estoque.

• A porta / alçapão de acesso a plataforma técnica deverá ter o conceito de porta de inspeção
com dimensões reduzidas (0,60 x 0,60 cm) para o acesso somente a manutenção.

• Esta área deverá conter sistema de combate a incêndio do tipo chuveiro sobre os
equipamentos de forma a atender toda a área confinada (item 17.j.3.1 do Código de Obras e
Edificações do Município de São Paulo).

• Rever área de circulação para manutenção dos equipamentos em até 0.80m ao redor do
mesmo.

• Estruturas Especiais ou do Jirau, bem como o seu piso deverão ser executados com estrutura
metálica ou outro material tratado contra combustão e ser totalmente apoiados sobre o piso da
loja, nunca nas paredes limítrofes.

• Deverão ser previstas nas bases dos pilares sapatas de aço com dimensões mínimas de 25 x
25 cm x ½” de espessura.

• As áreas somadas dos Jiraus não poderão exceder as dimensões máximas previstas e as
escadas deverão obedecer a relação piso e altura de degrau estabelecida no Código de
Edificações de São Paulo.

• A execução de Jirau implica na extensão da rede de Sprinkler e outras instalações sob e sobre
o mesmo.

• Proteção para resistência ao fogo ver capítulo I, item 4.5.

• Toda Face aberta do Jirau deverá ser protegida por guarda-corpo.

• A escada de acesso para o Jirau deverá ser dotada de corrimãos em ambos os lados;

• A escada deverá ter os pisos em condições antiderrapantes e que permaneçam


antiderrapantes com o uso;

• Os jiraus deverão prever carga máxima de 250 kg/m² compreendendo peso próprio e
sobrecargas.

• Eventual desobediência aos limites de área impostos por estas normas e pela legislação
pertinente, obrigará o lojista a demolir a construção irregular, quando notificado pela
administração ou órgãos da Administração Pública.

• Lojas que optarem por manter o jirau existente, deverá ser apresentado laudo e ART de
estabilidade, caso o Shopping possua o projeto.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
3. Projeto Instalações Elétricas/Telefonia

O projeto de instalações elétricas deverá atender aos padrões de qualidade e segurança exigido
pelas Normas Brasileiras (NBR-5410/NB-3) e Telebrás e composto por:

• Plantas de piso e forro com indicação de todas as tubulações, circuitos, fiações, pontos de
iluminação, tomadas posicionamento de quadros, telefones e lógica.
• Diagrama trifilar com balanceamento de fases e capacidades dos barramentos.
• Quadro de cargas completo.
• Memoriais de cálculo de queda de tensão (não superior a 2%) e proteção geral da loja e
legenda.
• Especificação de materiais (em memorial descritivo ou em planta)
• ART de Projeto de Elétrica / Telefonia
• ART de Execução de Elétrica / Telefonia

O quadro de distribuição deverá estar de acordo com as exigências internas do shopping.


Todos os projetos deverão seguir as normas atualizadas e especificas da ABNT e outras
especificações e normalizações de órgãos e concessionárias.

3.1. Cargas/Tensões
O fornecimento de energia elétrica será individual, em baixa tensão (380/220V) trifásico (3F+N+T)
60 Hz, para obtenção de 110 V o lojista deverá dispor de transformador (ver esquema de
alimentação elétrica no Anexo III/A-B-C).
A carga total instalada de cada loja não poderá ultrapassar o limite estabelecido previamente em
projeto. Caso sejam necessários acréscimos de carga, além do estabelecido, deverão ser feitos
pedidos formais e justificados para análise da Coordenação de Projetos e Obras. E sendo aceito o
pedido, todas as eventuais despesas geradas pela alteração serão custeadas pelo lojista.

3.2. Medidores
Os medidores individuais de consumo serão instalados pela Administradora, sendo que o
fornecimento do quadro e do medidor deverão ser custeados pelo lojista e deverão seguir a
especificação técnica abaixo.

• Quadro com visor e dispositivo de lacre


• Referência Kron
• Medidor eletrônico (energia, água e gás)
• Comunicação serial Rs485
• Protocolo de comunicação Modbus RTU
• 2 entradas tipo acoplador óptico
• 2 saídas tipo relé 250VCA/CC 2ACA/CC
• Medição de corrente direta até 120A cabo 35mm
• Medição trifásica 380V + neutro Display LCD 8 colunas x 2 linhas com iluminação (backlight)
• Alimentação auxiliar 110/220V

O acesso será exclusivo dos funcionários da manutenção do shopping.


Não será permitida emenda de cabos alimentadores em razão de mudanças dos quadros de
medição.
Após a inspeção de aceite, para a inauguração da loja, o quadro do kilowatímetro será lacrado pela
área operacional do Shopping, que fará o controle mensal de integridade do lacre.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
3.3. Quadros
Os quadros deverão ser de sobrepor, construídos em chapa galvanizada com porta de fechadura
tipo “Yale”, com visor e dispositivo para lacre.
Os barramentos, inclusive de terra e de neutro, deverão ser de cobre eletrolítico 99,9% de pureza,
dotados de furos, parafusos e porcas para as diversas ligações, sendo o neutro isolado.
Deverão possuir tampa interna de proteção de forma que a parte “viva” não fique exposta.
O disjuntor geral, que deverá ser da marca Siemens (Norma DIN), deverá atender a capacidade
nominal de ruptura do barramento alimentador do Shopping conforme indicado pela Administradora
na liberação do projeto e ao estudo de seletividade do Shopping.
O dispositivo DR deverá ser da marca STECK, demais componentes do quadro de distribuição
deverá ser SIEMENS ou STECK (Norma DIN).
Deverá prever dispositivo DPS no quadro de distribuição.
Não será permitido o emprego de chaves-faca de qualquer espécie e fusíveis não normatizados
(cartucho, rolha etc).
Deverá haver circuito independente para o AR CONDICIONADO e outro para o Sistema de
Exaustão, quando houver.
Os circuitos de vitrines e letreiros deverão ser independentes e controlados por Timer com reserva
de marcha de 100 horas, para evitar desprogramação em caso de falta de energia.
Todo quadro deverá prever circuito de iluminação de emergência, sendo que, para lojas com
menos de 250,00m² a iluminação de emergência deverá ser feita por meio de blocos autônomos, e
em lojas com metragem superior a 250,00m², por meio de central de baterias.
Os barramentos deverão ser protegidos por anteparo próprio, quando energizados, para que se
diminuam os riscos de choques elétricos.

3.4. Eletrodutos
Não serão admitidas instalações com condutores fora dos eletrodutos (aparentes).
Os eletrodutos poderão ser de PVC rígido, rosqueáveis (Tigre ou similar) quando estiverem
embutidos ou aço galvanizado a fogo quando forem aparentes, ambos com diâmetro mínimo de 20
mm ou ¾. Não será permitido, em nenhuma hipótese, o uso de mangueiras de PVC flexível. Todo
acoplamento de eletro duto (PVC ou Aço Galvanizado) realizado à caixa de passagem, eletro calha
ou quadros, deverão ser feitas através de conexões próprias, que minimizem o atrito e protejam o
cabo na transição (não serão aceitos cabos em contato com bordas de eletro duto ou cantos vivos
metálicos).
Para iluminação será admitido o uso de eletrodutos flexíveis metálicos, tipo Sealtubo. Só serão
admitidas eletrocalhas sem abertura e providas de tampa, com parafuso imperdível.
Todas as derivações e terminações deverão ser feitas por caixas de passagem em chapa de aço,
com tampas dotadas de parafusos imperdíveis.
Todos os eletrodutos deverão ser aterrados.
Nenhum elemento poderá ser embutido nas paredes limítrofes das lojas, inclusive eletro dutos.

3.5. Condutores
Todos os condutores de baixa tensão deverão ser do tipo antichama, de cobre eletrolítico, sistema
metrificado (NBR-6880/NBR-7288 da ABNT), deverão ser do tipo cabinho, não se admitindo tipo
sigelo.
Deverá ser prevista a utilização de condutores com baixa emissão de gases tóxicos, em casos de
incêndio.
Classe de 750 V de isolamento. Classe de 1000 V para lojas Fast Food, Óticas, Joalherias ou lojas
que forem dotadas de água fria.
O diâmetro mínimo dos condutores deverá ser de 2,5 mm2, mesmo que as normas admitam
diâmetros inferiores.
O fio neutro não poderá ser ligado ao fio terra.
Deverão ser utilizados conectores próprios e ou terminais para emenda de condutores.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
A conexão (emenda), de fios ou cabos que não utilizem conectores ou terminais deverá ser
estanhada.
Toda a emenda de fio ou cabo devera ser isolada por meio de luva termo contrátil e, uma camada
de fita isolante como proteção mecânica.
Toda emenda de fio ou cabo, que não tiver como isolação principal luva termo contrátil, devera ter
como isolamento principal fita de autofusão e, como proteção mecânica fita isolante.
A fita isolante liquida, poderá ser utilizada dentro das recomendações especificadas pelo
fabricante. Não são aceitas emendas de cabos dentro de eletro dutos.
Toda conexão de fios ou cabos a equipamento (barramentos, disjuntor, termostato, motor e etc.),
devera ser feita através de terminais próprios, soldados ou prensados.
Todos os circuitos deverão ser identificados com anilhas (Fase/Neutro/Terra).
Não são aceitas superposição de circuitos em um mesmo disjuntor. Não será permitida a utilização
de cabo tipo paralelo.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
Os condutores serão identificados pelas seguintes cores:

Circuitos Trifásico (380 V) Monofásico (220 V)


Fase R Preto -
Fase S Vermelho Preto
Fase T Branco -
Terra Verde Verde
Neutro Azul Azul
Retorno Amarelo Amarelo

3.6. Iluminação
As luminárias não poderão ser de material combustível (plástico, papel, etc.) e deverão ser
aterradas.
Com o objetivo de minimizar o custo de energia, bem como o custo de manutenção em lâmpadas,
para os lojistas sugerimos que todas as lojas tenham em sua interior iluminação em LED.
Para ligação das luminárias deverão ser utilizados cabos com menor secção permitida tipo PP-3 x
1,5 mm2 tipo AFUMEX com comprimento máximo de 2 metros com prensa cabo na saída do
perfilado com plug macho e fêmea.
Os reatores de lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo duplo, alto fator de potência, partida
rápida, terminal aparafusado, espaços internos preenchidos com campos á base de poliéster para
tensão 220 V 60 hz (reatores singelos deverão ter o fator de potência corrigido individualmente).
O controle de iluminação das vitrines e letreiros luminosos deverá ser feito,
obrigatoriamente, por Timer instalado no interior da loja, conforme programação da
Administração do Shopping.
Os transformadores de instalação de Néon deverão ser instalados em local arejado, protegidos por
tela metálica e aterrados conforme recomendação dos fabricantes e normas especificas.
Deverão ser previstos aos menos 03 (três) pontos de iluminação de emergência do tipo autônomo,
com bateria individual, sendo uma na saída da loja um em cima do quadro de distribuição geral e
outra no caixa. Para as lojas de alimentação deverá ser previsto mais um ponto de Acesso Técnico.
Para as lojas de alimentação deverá ser previsto mais um ponto de Acesso Técnico.
No caso de existência de mezanino deverá ser previsto um ponto neste nível próximo a escada.
Deverá seguir IT 18/01 do Corpo de Bombeiros, que diz: A distância máxima entre dois pontos de
iluminação de aclaramento deve ser de 15m de ponto a ponto.

3.7. Materiais
Todos os materiais deverão ser novos, comprovadamente de boa qualidade e estar de acordo com
as normas da ABNT (NB-3).
Nenhum dos componentes das instalações elétricas, luminárias, soquetes, tomadas e interruptores
poderão ser fixados em material combustível. Caso seja imprescindível o material deverá ser
revestido com chapa metálica devidamente aterrada.
Todas as estruturas metálicas deverão ser aterradas, inclusive bancadas de trabalho.
Todas as tomadas deverão ser conforme a NBR 14136 (ABNT) e estar aterradas ao Quadro Geral
da Loja.

3.8. Telefonia
As tubulações sem fiação deverão levar guia de arame, o projeto de telefonia pode ser inserido no
projeto de instalações elétricas.
As instalações de telefonia deverão obedecer aos padrões das Normas Brasileiras e das
Concessionárias, o Shopping disponibilizará somente 2(dois) pares dentro da loja caso haja a
necessidade de mais pares a troca será de responsabilidade do lojista.

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3.9. Antena Externa TV/FM
Caso a atividade da loja requeira a instalação de Antena Externa, TV a cabo ou TV via satélite, o
lojista deverá encaminhar solicitação por escrito à Administradora justificando a necessidade para
as devidas deliberações, dentro das possibilidades técnicas e físicas da edificação, sendo que na
condição de atendimento, todo o cabeamento deverá ser tubulado desde a antena até o ponto de
utilização.
As instalações e os materiais (inclusive amplificador de sinais) serão custeados pelo lojista.

3.10. Alarmes
A instalação de alarmes ativos (botoeiras) e passivos (infravermelho) são de responsabilidade do
lojista, cabendo a este, a manutenção e conservação do mesmo.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
4. Projeto de Instalações Hidro Sanitárias/Gás

Todas as lojas atendidas pela rede de água fria, esgotos ou gás e forem fazer uso destas deverão
apresentar projeto completo com os seguintes itens:

• Projeto com pontos, rede de hidráulica e de esgoto


• Corte definido com alturas dos pontos
• Esquema Isométrico
• Especificações de materiais (em planta ou em memorial) com referência de fabricantes.
• Legenda
• Memorial com resumo de cálculos
• Projeto e especificação de impermeabilização
• ART de projeto de Hidráulica/Gás

4.1. Hidráulica
As instalações hidráulicas deverão atender as Normas Brasileiras (NBR 5626/NB 92) e as
exigências da concessionária.
As lojas com instalações hidráulicas serão dotadas de hidrômetro individual, instalado em local
aprovado em projeto e custeado pelo lojista.
Quando houver a necessidade de revisão ou aferição no referido medidor, o custo será repassado
ao lojista.
As tubulações de qualquer tipo ou uso não poderão ser embutidas nas paredes limítrofes da loja ou
contra pisos.
Toda rede de piso deverá ser instalada no enchimento.
As tubulações para água quente deverão ser de cobre, isoladas termicamente e com braçadeiras a
cada 50 cm. Utilizar tubos de cobre Classe A para a tubulação de água quente.

4.2. Esgoto
As instalações de esgoto deverão atender as Normas Brasileiras (NBR 8160/NB 19) e as
exigências da Concessionária.
Não será permitido produzir despejos incompatíveis com o coletor predial que atende as lojas, seja
por sua composição química ou física.
Nenhuma espécie de despejo que não seja a água de condensação do AR CONDICIONADO
poderá ser lançada na tubulação de drenagem destes.
A caixa de gordura deverá ser provida de tela metálica no septo, de modo a permitir a passagem
apenas de líquidos, devendo a mesma obedecer a padrões e dimensões previstas nas Normas da
ABNT (anexo V).
No caso de lojas de alimentação, o esgoto gorduroso deverá passar obrigatoriamente pela Caixa
de Gordura (ver anexo V) e não será admitido ralo em pisos de cozinha que não estejam
conectados a ela.
Toda rede primária de esgoto quando em PVC, será do tipo série R, inclusive as caixas sifonadas,
que deverão ser executados no enchimento do piso da loja.
Quando existir necessidade de descarte de água quente, proveniente de máquina de lavar pratos,
a rede de esgoto deste equipamento deverá ser executada em cobre, ligado independentemente
na caixa de esgoto.

Todas as lojas onde houver a instalação de água fria / esgoto deverão ter seu piso
IMPERMEABILIZADO COM MANTA, devendo constar no projeto a especificação da mesma.
Deverão ser executados TESTES ELETROSTÁTICOS na área impermeabiliza, e deverá ser
aplicada a proteção mecânica imediatamente após a realização do teste. Após a realização do
TESTE a empresa responsável deverá apresentar LAUDO com ART correspondente.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
Todo teste de estanqueidade deverá ser acompanhado de declaração, garantindo a integridade da
manta e ART do responsável pelo teste.

4.3. Gás
O projeto e as instalações deverão atender as exigências de Normas Brasileiras (NB 107) e da
Concessionária.
Para o projeto de instalação de rede de gás, deverá ser apresentada a ART específica, recolhida
por um engenheiro mecânico legalmente habilitado. A execução da rede de gás deverá ser feita
por empresas legalmente habilitada, devendo ser apresentada ART específica para execução.
Para a utilização da rede de gás, deverá ser efetuado teste de estanqueidade do sistema, por
empresa e profissional qualificados e, serem emitidos laudo da estanqueidade e Art.
Anualmente deverá ser fornecido pelo lojista o laudo técnico das instalações acompanhadas da
ART do responsável técnico.
A instalação deverá ser testada com pressão a ser determinada pelos instaladores e em presença
de representante da Administradora e do Lojista.
Não será permitida a instalação de recipientes com gás ou líquidos inflamáveis no interior da loja.
Todas as conexões deverão ser vedadas com material adequado, não se admitindo o emprego de
massa de zarcão ou fios de cânhamo.
A tubulação de gás deverá ser em aço carbono ASTMA-106 Schedule 40 sem costura, fabricação
Manesmann com certificado de qualidade, em diâmetro mínimo de 10 mm, devendo ficar
totalmente aparente.
As conexões para solda serão em aço carbono ASTM 105, testadas pelo processo líquido
penetrante Day Test.
Válvulas de bloqueio deverão ser do tipo esfera, passagem plena, corpo em aço carbono forjado
com encaixe para solda esfera em aço inox vedações em teflon, fabricante Worcester.
Toda a rede deverá receber pintura em fundo tinta tipo 2 referência Petrobrás, Internacional ref.
078/0011 e Glassurit ref. 4860/02155 e acabamento tinta sintética amarela ref. Petrobrás 2586,
Glassurit 0032, Hempel 0027 e Sumaré 0300.
Todo o equipamento alimentado com gás natural deverá ter válvula de bloqueio tipo esfera
independente, instalada em local de fácil acesso.

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
5. Projeto de Instalação de Proteção e Combate a Incêndios

Os projetos das lojas deverão atender rigorosamente as exigências do Corpo de Bombeiros e


padrões de segurança adotados pela Administradora, ou seja, NFPA- 13 e NB 10897 para rede de
Sprinkler e circular SUSEP no. 006 para rede de hidrantes e extintores e ser composto por:

• O projeto de Instalação de Proteção e Combate a Incêndios deverá ter uma ART específica,
recolhida por um engenheiro mecânico legalmente habilitado. A execução da rede de
Instalação de Proteção e Combate a Incêndios deverá ser feita por empresa legalmente
habilitada, devendo ser apresentada ART específica para execução.
• Planta cotada (distância e diâmetro) do encaminhamento da rede e pontos de sprinklers,
extintores, rede de hidrantes e detecção de fumaça, quando for o caso.
• Esquema Isométrico
• Corte da rede de sprinkler passando principalmente por sancas, mezanino, escadas e vitrines
com a locação dos pontos de sprinklers e indicação da distância dos mesmos do forro ou laje.
• Detalhamento de fixação e suportes das tubulações de sprinklers, altura de instalação de
extintores e outros.
• Especificação de materiais e legenda específica (em memorial ou em planta).
• ART de projeto de instalação de proteção e combate a incêndios

5.1. Disposições Gerais


• A memória de cálculo do Sistema de Sprinklers deverá ser apresentada quando o
dimensionamento da rede não seguir as Normas citadas, quando a bitola de entrada for menor
que a bitola correspondente à quantidade de pontos de sprinklers apresentados no projeto da
loja.
• Quando houver necessidade de substituição do alimentador de sprinkler por outro de diâmetro
maior, esta deverá ser executada pelo lojista, com aprovação e acompanhamento do Shopping.
• Qualquer modificação do projeto inicial, apresentado e aprovado, deverá ser submetida à nova
avaliação da Coordenação. O não cumprimento deste item acarretará a interdição das obras da
loja.
• Os projetos e as instalações deverão ser executados por empresas comprovadamente
especializadas.
• Os projetos das lojas serão apresentados em conjunto com o do Shopping, portanto além de
obedecer rigorosamente às instruções deste manual, deverão apresentar o rótulo (CARIMBO)
padrão conforme modelo (Anexo IV) e apresentado conforme citado anteriormente em 3 (três)
vias.
• As lojas com Sistema de Exaustão Mecânica deverão apresentar sensores de incêndio, que
poderão ser interligados ao Sistema de Supervisão Predial do Shopping após consulta.
TUBOS
• Os tubos deverão ser em aço carbono preto ou galvanizado com ou sem costura DIN-2440,
obrigatoriamente rosqueados para diâmetros até 2” e soldados ou rosqueados para diâmetros
maiores.
CONEXÕES
• As conexões deverão ser em ferro maleável, classe 10 marca Tupy para diâmetro até 2”e em
aço carbono preto com pontas biseladas para solda classe 150 libras (CONFORJA) para
diâmetros superiores a 2”. As juntas serão preparadas com pasta tipo “Plastic Led Sea” no. 2
da “John Crane”.
SUPORTES

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
• A rede deverá ser fixada com braçadeira tipo econômica (com vergalhão 3/8” galvanizado) e
chumbador tipo UR 3/8”com comprimento máximo de 60 mm, não sendo aceitos suportes
flexíveis.
• Os suportes deverão ser instalados entre cada conexão da rede e no máximo a cada 3,70 m
para diâmetros até 1 ¼”e a cada 4,60 m para diâmetros de 1 ½” e maiores.
PINTURA
• Toda rede de hidrantes e sprinklers deverá ser pintada com fundo anticorrosivo (zarcão) e duas
demãos de tinta vermelha, conforme Normas vigentes.
TESTES
• Toda a tubulação será testada durante 02 (duas) horas com uma pressão mínima de 200
libras/pol. Recomendamos que o forro da loja seja executado após os testes da rede.
• Este teste deverá ser acompanhado por algum representante do corpo técnico do Shopping.
SPRINKLERS
• Deverão ser de boa qualidade e aprovados pela ABNT ou entidade internacional habilitada.
• Serão do tipo “de pé” (Up Right), disparo por ampola para áreas sem forro ou onde o forro tiver
mais de 70% de sua área vazada (tipo colméia ou tela), ou ainda no entreforro, quando o forro
for de material combustível ou abrigar material combustível.
• Quando houver mezanino ou forro rebaixado a rede de sprinkler deverá ser estendida sob e
sobre os mesmos.
• Prever sprinklers, também nos provadores fechados, vitrines fechadas, área confinada,
depósitos, e quando a fachada for recuada formando um “hall” de entrada na loja.
• A área máxima de atuação de um bico é de 12 m2, devendo haver no mínimo um sprinkler para
cada compartimento fechado, independente da área.
• A distância máxima do sprinkler a parede deve limitar-se a 2,30 m.
• A distância máxima entre sprinkler deve limitar-se a 4,60 m.
• A distância mínima entre sprinkler deve limitar-se a 1,80 m.
• A distância máxima do sprinkler a laje será de 30 cm e a mínima 2,5 cm.
• Deverão ser previstos sprinklers sob máquinas e dutos de ar condicionado e em tudo que
constitua uma barreira à distribuição do jato de água pelos sprinklers no teto.
• Os sprinklers deverão ter temperatura de disparo 68OC (bulbo vermelho) para todas as lojas e
de 93OC (bulbo verde) nas áreas de cozinha/cocção.
• Os sprinklers de UpRight (entre forro do mezanino) deverão ter temperatura de disparo de 79OC
(bulbo amarelo) para todas as lojas com entre forro no mezanino devido temperatura aquecida
do telhado.
• Nas áreas onde o pé direito for inferior a 2,10 m, os bicos deverão ter tela de proteção.
• Nas áreas de circulação, os Sprinklers deverão possuir telas de proteção contra impactos.
• Prever bicos no entreforro com altura superior a 50cm.
EXTINTORES
• Deverão ser previstos no mínimo 03 (três) Extintores por loja, sendo dois de água pressurizada
10 litros e outro de pó químico seco de 4 kg.
• No caso de lojas de fast food deverá ser previsto também um extintor Classe K conforme
a NFPA10.
• Caso a loja tenha mezanino o extintor de pó químico seco deverá estar nesse pavimento.
• Os extintores deverão constar nos projetos e ser instalados em locais visíveis e de fácil acesso
aos usuários e nunca estar a uma altura superior a 1,60 m. contando da face superior a do
extintor ao piso acabado.
HIDRANTE

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
• Para todas as lojas que necessitarem de Hidrantes, será deixado um ponto de entrega da loja e
será informada a vazão e pressão deste ponto.
• A partir deste ponto os hidrantes serão distribuídos conforme circular SUSEP no. 006 para risco
classe A e o cálculo hidráulico deverá ser feito pelo projetista e entregue junto com projeto.
• Os hidrantes deverão ser duplos com mangueiras com o diâmetro 38 mm e um esguicho tipo
jato sólido diâmetro de 16 mm, e um esguicho neblina regulável diâmetro de 38 mm.
COMUNICAÇÃO VISUAL ESPECÍFICA
• Deverá ser incluído no projeto de Proteção e Combate a Incêndios o projeto de placas de
Comunicação Visual Específica para estas instalações.
• Ao lado de cada hidrante deverá ser instalada botoeira de sinalização do tipo quebra vidro,
interligada à central de alarme do Shopping.
DRENAGEM DA LINHA DE SPK
• Deverão ser instalados ponto de drenagem da rede de Sprinkler, no ponto mais baixo, com
válvula do tipo globo de ¼” de volta (fecho rápido), em tubulação de ¾” com o tubo
descriminado acima.
Após a instalação do sistema deverá ser feito o TESTE DE ESTANQUEIDADE da rede, sendo que
o mesmo deverá ser acompanhado de ART de execução.
Deverá ser executado no forro do MALL alçapão de acesso a válvula de SPK padrão do Shopping
medindo 60 x 60cm.

5.2. Detecção de Fumaça

Cada loja deverá possuir uma central de alarme de incêndio, ela deverá ser compatível com o
tamanho da loja e instalações conforme indicado pela norma do corpo de bombeiros, e deve ser de
boa qualidade.

O painel da loja deve possuir um contado de alarme exclusivo que será interligado a um módulo de
monitoramento interligado ao sistema de SDAI do Shopping.

O sistema de detecção do shopping é um EST-3 da fabricante Edwards, e por este motivo o


módulo admitido para monitoramento do contato de alarme da loja é do modelo Edwards SIGA-
CT1, o equipamento deverá ser adquirido em distribuidores oficiais, desta forma evitamos
equipamentos sem procedência.

Um cabo de sinal 2x1mm² com capa deverá ser interligado ao contato de alarme do painel de SDAI
da loja, e este cabo deverá chegar até o piso técnico do Shopping, o local correto poder ser
indicado pela equipe de manutenção do Shopping, visto que existem caixas de passagem
especificas para essa aplicação, ele deverá estar identificado com o nome da loja.

Todo sistema de SDAI da loja deverá ser entregue e testado em sua totalidade com no mínimo 15
dias antes da abertura oficial da loja, desta forma garantimos que caso existam correções a ser
realizadas serão feitas em tempo, antes da abertura da loja.

Toda instalação do sistema de SDAI da loja, módulo de monitoramento (SIGA-CT1) e


encaminhamento do cabo de sinal, da loja até o piso técnico, são de responsabilidade do lojista,
assim como os custos pela instalação.

Lojas com Mezaninos metálicos com área superior a 200 m², deverão prever proteção para
resistência ao fogo, conforme instrução técnica do Corpo de Bombeiros de São Paulo (ITCB –
02.33/94).

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
6. Projeto de Ar Condicionado e Exaustão

Deverá constar do projeto:

• Posicionamento adequado para as unidades evaporadoras dos splits, com acesso fácil para
manutenção e eventual remoção.
• Tubulação de gás refrigerante (sucção e descarga), com especificações de materiais e
detalhes de isolamento térmico, proteção mecânica, fixação e interligação dos equipamentos.
• Trajeto do dreno do ar condicionado
• Localização dos painéis de força, tensão 380v trifásico, 60hz, para alimentação dos
equipamentos, com quadro dotado de botoeira liga/desliga e com lâmpada sinalizadora
• Interligação do dreno de água de condensação da unidade condensadora com o ponto de
drenagem do shopping ou com o ponto de esgotamento da loja. Deverá ser confirmado no
local o posicionamento dessa tubulação.
• Art do autor do projeto juntamente com boleto comprobatório de recolhimento da taxa e cópia
da carteira do CREA do profissional responsável.

Para equipamentos em que a distribuição de ar será dutada acrescentar:

• Casa de máquina para a unidade evaporadora.


• Encaminhamento e dimensionamento da rede de dutos, especificação dos insufladores,
detalhe e especificação do isolamento térmico.
• Posicionamento do retorno de ar para o condicionador.
• Posicionamento dos sensores de temperatura.

Esquema de controle de temperatura da loja


OBS.: O local para a instalação da unidade condensadora é definido pelo shopping. A equipe da
coordenação de projeto e obras deverá ser contatada para a obtenção das informações
necessárias.

CONDICIONADORES DE AR: O sistema de ar condicionado tipo expansão direta de gás


refrigerante e condensação a ar, dotado de unidades condicionadoras de ar do tipo “split”.

Quadro elétrico do condicionador para equipamentos com distribuição de ar dutada: deverá ser
completo, incluindo no mínimo os seguintes componentes:
▪ Chave seccionadora
▪ Contator magnético de partida
▪ Relé bimetálico contra sobrecarga no motor elétrico
▪ Fusíveis de proteção da rede trifásica de alimentação
▪ Fusíveis de proteção de comando
▪ Lâmpada indicadora de funcionamento
▪ Botoeira liga/desliga na porta do quadro (lado externo)
▪ Contato auxiliar seco, normalmente aberto, para envio de sinal de intertravamento com o
sistema de controle de temperatura.

DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR: Em chapa de aço galvanizada, isolados termicamente com lã


de vidro de 25 mm de espessura e com proteção externa de filme de alumínio, fornecido já aderido
à manta de lã de vidro (não deverá ser empregado isopor). A suportação dos dutos deverá ser feita
com barra chata tratada contra corrosão. A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser
feita com conexões flexíveis de lona de 16 onças ou de lona plástica.
Elementos de difusão: difusores ou grelhas providos de registros para balanceamento.

22 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
Sensores de temperatura: deverão estar localizados em área de público, a 1.80m do piso, para
equipamentos dutados.

PORTARIA 3523/98 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

• Deverá ser apresentado plano de manutenção, operação e controle para instalações acima de
5tr, com a respectiva anotação de responsabilidade técnica (art)
• Em caso de equipamentos dutados, a casa de máquinas para a acomodação da unidade
condensadora deverá ser indicado no projeto. Esta deverá ser de uso exclusivo para a unidade
evaporadora . Neste caso o retorno deverá ser planejado de forma a não passar por áreas como
depósito, estoque, outras casas de máquinas, etc. Poderá, em alternativa, ser utilizada caixa de
mistura com retorno dutado desde o ambiente condicionado até ela.
CÓDIGOS E NORMAS APLICÁVEIS: As seguintes normas (além desta pasta técnica) deverão ser
consideradas como elementos base para quaisquer serviços ou fornecimento de materiais e
equipamentos:
• Norma da ABNT NBR 6401 – Normas para Instalações Centrais de Ar Condicionado para
Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto.
• Portaria do Ministério da Saúde GM/MS 3523
BALANCEAMENTO DOS SISTEMAS: De forma a garantir a operação dos sistemas que atendem
as lojas dentro dos parâmetros previstos em projeto, o lojista deverá providenciar junto ao seu
instalador todo o balanceamento dos sistemas de ar condicionado, ventilação e exaustão
mecânica, se houver.

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 23


REVISÃO 28 – 31/03/2023
7. Sistemas de Exaustão de Coifas de Cozinhas

Os projetos devem conter com clareza no carimbo:


• Nome fantasia da loja;
• N°da loja;
• Atividade principal;
• Descrição/ título e n°do desenho;
• Nº da revisão do desenho;
• Escala;
• Data de elaboração;
• Nome, nº CREA, CAU ou CFT quando aplicável;
• Nome e contatos do responsável pelo projeto;
• Assinatura do responsável pelo projeto;
• Nome e assinatura do lojista.

Os Memoriais Descritivos e Memoriais de Cálculo deverão ser impressos em formato A 4 e


devem ser identificados em sua 1º página com:
• Nome fantasia da loja;
• N°da loja;
• Atividade principal;
• Assunto;
• Nome nº CREA, CAU ou CFT(quando aplicável);
• Data de elaboração;
• Nome e contatos do responsável pelo projeto;
• Assinatura do responsável pelo projeto;
• Nome e assinatura do lojista.
Responsabilidade técnica pelos projetos e obras:
Os profissionais a serem contratados pelos lojistas deverão ser tecnicamente capazes e idôneos,
especializados em projetos de instalações comerciais e devem estar legalmente habilitados,
especialmente junto ao CREA e/ou CAU.

• O projeto dos Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio deverá ser apresentado


conforme as normas do Corpo de Bombeiros Estadual, e deverá conter minimamente:
• Planta e cortes devidamente cotados, com distâncias e diâmetros, do percurso da rede e
pontos de sprinklers extintores e rede de hidrantes
• Projeto de sinalização (o qual pode estar contido nas plantas acima)
• Detalhamento de suportes de fixação das tubulações, defletores e outros
• Especificação dos materiais e legenda específica (em memorial ou planta)
• Perspectiva isométrica esquemática
• Legenda e Memória de Cálculo
• Projeto do Sistema de Detecção e alarme de Incêndio com Diagrama unifilar
• Detalhamento dos percursos (com cálculo da extensão dos mesmos) de acesso às rotas
de fuga (escadas e/ou saídas de emergência) do SHOPPING (aplicável para lojas com
área acima 500 m 2 e/ou com lotação acima de 100 pessoas)
Abaixo algumas considerações a serem atendidas no projeto

a. O tipo de proteção e o grau ou classificação de risco que deverá ser obedecido nos projetos e
na execução das instalações de prevenção e combate a incêndio das lojas deve ser baseado nas
24 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING
REVISÃO 28 – 31/03/2023
seguintes normas e regulamentos:
• Decretos e Instruções técnicas do Corpo de Bombeiros Estadual
• NBR 17240
• NBR 10897
• NBR 14508
b. É importante atentar se também para o atendimento da legislação estadual específica com
relação a:
• Locais com maior permanência de pessoas, em geral Restaurantes, Academias, Teatros,
Auditórios e Salas de Cinema
• Instalação e ou manutenção dos materiais de acabamento e de revestimento.

REDE INTERNA DE GÁS


O projeto de Instalações de Gás Combustível deverá conter minimamente:

• Planta com os pontos da rede de gás;


• Vista de parede indicando a altura dos mesmos;
• Esquema isométrico;
• Memorial de Cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e
materiais.
Abaixo algumas considerações a serem atendidas no projeto da rede interna de gás da loja:

a.O gás fornecido pelo shopping é do tipo GN (Gás Natural). A pressão de trabalho é 220 mmca e
poder calorífico de

9.230 kcal/m³ a 20ºC e 1 atm. Caso haja necessidade de alteração dessas características por conta
da demanda específica do lojista, o mesmo deverá arcar com todas as alterações necessárias para
atendimento da referida demanda;

b.O medidor de gás é existente nas lojas de alimentação. Caso haja necessidade de substituição do
mesmo, será por conta e custo do lojista. Se for o caso é necessária a apresentação de ART
específica para troca do medidor e deverá ser programada com 48 horas de antecedência;

c.Junto ao ponto de entrega da loja deverá ser instalada válvula solenoide de bloqueio do tipo
motorizado, de acionamento automático, acionada pelo sistema de detecção de gás para corte de
fornecimento em caso de vazamento. Esta válvula deverá estar ligada ao sistema de proteção de
coifas e ao NO BREAK para proteção em caso de falta de energia;

d.A tubulação de gás deverá ser executada conforme descrição a seguir: tubos de aço carbono, sem
costura, preto, grau B próprios para serem unidos por solda ou rosca, atendendo às especificações
da ASTM A-106 ou ASTM A-53, com espessura mínima conforme classe standard série SCH 40;

e.Conexões de ferro fundido maleável, preto ou galvanizado, NBR-6925 classe 300 com rosca NPT
de acordo com a NBR -12912 ou conexões de aço forjado para solda, atendendo as especificações
da ASTM A 234 e ASNE-B-16.9;

f.As mangueiras de borracha para alta pressão atendendo as especificações da NBR-13419; g.Os

registros deverão ser de bronze, esféricos, tipo WORCESTER, série MISER, corpo em aço
carbono, esfera em inox, rosca NPT, e se o diâmetro for maior que 2” deverão ser flangeados,
padrão ANSI-150, de acordo com norma EN331;

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 25


REVISÃO 28 – 31/03/2023
h.Para vedação nas conexões permanentes usar ARALDITE INDUSTRIAL. Nas conexões sujeitas a
desmonte periódico, usar FITA TEFLON. Não é permitido o emprego de massa de zarcão ou fios de
cânhamo;

i.As tubulações deverão ser testadas a uma pressão de10 Kg/cm2 antes de ligadas à rede geral do
SHOPPING, por 24 horas no mínimo, sem apresentar queda de pressão. A empresa responsável pela
execução deverá apresentar ART de execução e laudo do teste executado para que o SHOPPING
providencie o início do fornecimento de gás.

j.Para as tubulações embutidas e enterradas, o teste deverá ser realizado ainda com as tubulações
aparentes, isto é, antes das etapas de revestimento de parede ou do recobrimento da vala;

k.Não é permitida a instalação de redes de gás natural no interior de forros falsos ou qualquer lugar
que caracterize o confinamento das tubulações;

l.As tubulações de gás embutidas em piso e parede deverão ser protegidas contra corrosão por
massa inerte e envelopada com concreto e chapa metálica de proteção;

m.As redes aparentes devem estar afastadas a 0,30 m de condutores de energia elétrica, se estes
forem protegidos por eletrodutos, e a 0,50m, caso contrário;

n.As redes aparentes devem sempre ser identificadas com pintura na cor amarela.

SISTEMA DE DETECÇÃO DE VAZAMENTOS DE GÁS


Deve ser projetado e instalado um sistema de detecção de vazamentos de gás, o qual deverá
atender as seguintes premissas:

a.Devem ser previstos dispositivos de detecção e alarme de vazamentos de gás combustível em


todos os ambientes em que houver pontos de consumo de gás e/ou passagem de tubulações de gás;

b.Estes dispositivos devem ser próprios para detecção de vazamentos de gás natural, devendo ser
instalados em local adequado com as orientações do fabricante;

c.Imediatamente após o ponto de alimentação/entrada de gás na loja deve projetada e instalada pelo
lojista uma válvula com acionamento automático, a qual deverá ser comandada pelo sistema de
detecção e alarme de incêndio da loja e pelo sistema fixo de extinção de incêndio nas coifas e dutos
(no caso de lojas de alimentação). Em caso de ocorrência de qualquer alarme de incêndio, seja por
qualquer motivo, a válvula deverá ser imediata e automaticamente fechada, cortando a alimentação
de gás da loja;

d.Os dispositivos de detecção de vazamentos de gás deverão dispor de:


• Alimentação de baixa voltagem (12 a 24 VCC);
• Relé de alarme SPDT, para conexão com o sistema de detecção e alarme de incêndio da
loja;
• Relé de alarme para problemas no elemento sensor;
• Relé de alarme de falha na alimentação elétrica.
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)
a.As redes de alimentação (pontos de entrega de sprinklers e hidrante) do SHOPPING se limitam à
entrada da loja ou ao local de entrega previsto na PLANTA TÉCNICA da loja, onde está previsto um
registro esfera ou gaveta para a interligação com o sistema da loja;

b.O SHOPPING garantirá a pressão e a vazão necessárias ao funcionamento de todo sistema;

c.As roscas deverão ser do tipo BSP, com comprimento mínimo da parte roscável de 1”;

26 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
d.Os tubos da rede de Sprinklers deverão ser de aço carbono com costura DIN 2440, de acordo com
a norma NBR- 5580 ABNT, conforme segue:

• Diâmetro de 25 mm a 50 mm (inclusive): rosqueados;


• Diâmetro acima de 50 mm: com pontas bisotadas para solda de topo.
e.A s tubulações de sprinklers, internas às lojas, poderão ser dimensionadas conforme a tabela
abaixo, de acordo com a norma NBR-10.897:
• Até 2 bicos- diâmetro 25 mm
• 3 bicos - diâmetro 32 mm
• De 4 a 5 bicos - diâmetro 40 mm
• De 6 a 10 bicos - diâmetro 50 mm
• De 11 a 20 bicos - diâmetro 65 mm
• De 21 a 40 bicos - diâmetro 80 mm
• Acima de 41 bicos - por cálculo hidráulico
f.O número de bicos de sprinklers deverá variar de acordo com a compartimentação dentro das
unidades e, portanto, deverá ser verificado o diâmetro que está sendo fornecido para não haver
incompatibilidade;

g.Todas as tubulações de sprinklers e hidrantes deverão ser rigidamente fixadas à estrutura do


SHOPPING, por meio de suportes rígidos, braçadeiras, mãos francesas, etc., espaçadas de no
máximo 2,00 metros (não serão aceitos suportes flexíveis);

h.As tubulações de sprinklers e hidrantes deverão ser pintadas com fundo protetor (tipo zarcão) e
acabamento em esmalte sintético, na cor vermelha (02 demãos);

i.Deverá ser utilizada como veda-juntas, para conexões rosqueáveis, pasta tipo DOX ou equivalente.
O uso de fio de sisal com zarcão é proibido. Nas conexões dos bicos à tubulação de sprinklers
poderá ser adotada fita TEFLON como veda-junta;

j.Quando a altura do forro falso à laje for superior a 1,0m, deverão ser projetados e instalados bicos
de sprinklers nos entreforros;

k.Deverão ser utilizados sprinklers (chuveiros automáticos) com diâmetro de Ø ½”, do tipo “pendente”
ou “up-right”, nas áreas sem forro e com canopla nas áreas de forro falso; no caso de utilização de
forros vazados (forros com aletas, forros perfurados ou nervurados, etc.) os pontos de sprinklers
deverão ser instalados abaixo do limite inferior do forro;

l.Os modelos dos chuveiros automáticos (bicos de sprinklers) deverão ser aprovados pela ABNT,
obedecendo às seguintes temperaturas de acionamento:

• 68°C para área de loja;


• 79°C para a área de vitrine e cozinhas/áreas de preparo de alimentos.
m.Deverá ser previsto um ponto de sprinkler sobre o fancoil da loja;
n.A área máxima de abrangência para cada ponto de sprinkler é de 12 m², devendo haver no mínimo
um ponto para cada compartimento fechado, independente desta área de abrangência, tais como:
provadores, vitrines fechadas, depósitos, e no hall de entrada da loja quando a fachada for recuada;

o.Deverão ser observadas as seguintes distâncias para a atuação dos pontos de sprinkler:

• Máxima entre dois pontos: 4,60 m;


• Mínima entre dois pontos: 1,80 m
• Máxima de um ponto até uma parede: 2,00 m;
• Mínima de um ponto até uma parede: 0,30 m;
• Máxima do ponto à laje do teto: 0,30 m.
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 27
REVISÃO 28 – 31/03/2023
p.A rede de sprinkler, antes de conectada ao ponto de entrega do SHOPPING, deverá ser testada
obedecendo aos regulamentos da portaria da SUSEP e normas da ABNT (NBR) no que couber;

q.Para fins de teste a rede deverá ser pressurizada com 14kgf/cm² durante 24 horas, no mínimo. A
rede da loja deverá estar seccionada com a do shopping durante os períodos de teste.

EXTINTORES
Todas as lojas do shopping deverão possuir no mínimo dois extintores, sendo um de água
pressurizada (AP-10L), a cada 75 m² de piso (considerar mezanino como piso independente), e outro
de CO² localizado junto a todos os quadros de força.

A distribuição dos extintores no interior das lojas deverá ser feita de maneira que a distância
máxima para alcançar o extintor não ultrapasse 15 (quinze) metros devendo ser posicionados em
locais de fácil acesso, sem quaisquer obstruções, devendo ser ainda sinalizados conforme as
normas do Corpo de Bombeiros Estadual.

Deve ser locado necessariamente, 01(um) extintor a menos de 5(cinco) metros da porta de entrada
da loja.

As LOJAS DE ALIMENTAÇÃO, além dos extintores descritos acima, deverão ter no mínimo 01 (um)
extintor do tipo PQS (pó químico) 6kg.

Poderão ser utilizados extintores tipo ABC que substituem os extintores tipo AP, CO2 e PQS.

Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO e constar nos projetos de


Prevenção e Combate a Incêndio da loja.

HIDRANTES
a.Para as LOJAS ÂNCORA, SEMI-ÂNCORA e MEGALOJAS foram previstas alimentações para o
sistema de hidrantes das mesmas, para que o lojista projete e execute a distribuição de hidrantes no
interior das mesmas em função dos respectivos layouts internos;

b.Em função da área de determinadas lojas (mesmo não sendo LOJAS ÂNCORAS, SEMI-ÂNCORAS E
MEGALOJAS), como consequência do layout interno das mesmas, inclusive a eventual criação de
mezaninos, poderá ser necessária a instalação de hidrantes complementares no interior das lojas
para atender aos requisitos previstos na legislação do Corpo de Bombeiros local;

c.Nas lojas com as indicações de hidrantes, o sistema será interligado a rede de abastecimento de
hidrante do SHOPPING;

d.O lojista deverá instalar os hidrantes internos da loja (conjunto completo incluindo caixa,
mangueiras, esguichos e respectivos acessórios) a partir do ponto de rede do SHOPPING fornecido
na entrada da loja;

e.A quantidade mínima de hidrantes deverá seguir a compartimentação de percurso condizente com
o layout da loja, sendo que a distância máxima de atendimento de cada hidrante, considerando as
interferências do layout da loja, deverá ser de 30 metros;

f.Todas as tubulações de hidrantes deverão ser pintadas com fundo protetor (tipo zarcão) e
acabamento em esmalte sintético, na cor vermelha (02 demãos); deverão ser rigidamente fixadas à
estrutura do SHOPPING, por meio de suportes rígidos (braçadeiras, mãos francesas, etc.) espaçadas
de no máximo 2,00 metros. Não serão aceitos suportes flexíveis, tipo fitas.

28 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
a.É obrigatória a instalação de sistema de detecção de incêndio em todas as lojas;

b.Nas LOJAS DE ALIMENTAÇÃO e lojas com outros usos, será obrigatória a instalação de
detectores de fumaça, de temperatura e gás;

c.O SHOPPING deixará um ponto, no limite da loja, para ligação do sistema de supervisão, detecção
e alarme a estes detectores de fumaça, de temperatura e gás;

d.Todas as lojas deverão possuir um módulo monitor, o qual deverá ser interligado à central de
incêndio principal do SHOPPING;

e.É obrigatória a instalação de sistema de detecção e alarme de incêndio tipo “ÓPTICO DE FUMAÇA”
e instalação de pelo menos um acionador manual de alarme junto ao caixa da loja e um acionador manual
junto de cada hidrante da loja (quando na loja houver hidrantes);

f.O lojista deverá fazer um projeto específico de detecção e alarme de incêndio para sua loja, e este
projeto deverá contemplar a interligação do sistema da loja a este módulo monitor (interligação
através de um contato livre de tensão, contato seco). Este equipamento tem que ocorrer dentro da
loja;

g.Os detectores instalados nas lojas deverão ser do tipo 04 fios. A alimentação elétrica para os
detectores deverá vir de uma fonte DC, específica para aplicações de sistemas de detecção e alarme
de incêndio a ser instalada internamente às lojas;

h.Deverá ser instalada um central de alarme em todas as lojas;

i.Deverá ser instalada pelo lojista uma infraestrutura composta por eletrodutos galvanizados de,
no mínimo, ¾” interligando todos os detectores da loja;

j.A loja deverá contratar uma empresa capacitada, especializada em automação para interligar a
central de alarme da loja com a central do SHOPPING, o que deverá constar em projeto.

O SHOPPING vai disponibilizar ponto de interligação contato seco (módulo monitor endereçável)
no limite da LOJA, cabendo ao lojista executar a infraestrutura, cabeamento e interligações
necessárias deste ponto até a fonte ou até a central de alarme ou até os elementos de detecção
e alarme da loja;
j.Loja deverá contratar a empresa indicada pelo shopping para interligar a central de alarme da loja
com a central do shopping. Este detalhe deve constar em projeto;

k.Loja deverá possuir central de alarme no interior da mesma, nos modelos compatíveis com a
instalação do shopping.

l.A loja deverá apresentar laudo atestando a funcionalidade e acionamento dos detectores de
fumaça, bem como a sua interligação e funcionando com a central do shopping (atestando que a
central da loja está funcionando e de acordo, bem como se comunicando de forma devida com a
central do shopping).

SINALIZAÇÃO
Deverá ser contemplado no projeto de Proteção e Combate a Incêndios o projeto de Comunicação
Visual Específico para estas instalações.

Devem ser alvo de sinalização:

• Os extintores;
• Os hidrantes;
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 29
REVISÃO 28 – 31/03/2023
• As rotas de fuga;
• Degraus de escadarias;
• As botoeiras de alarme;
• As saídas de emergência, etc.
Toda a sinalização deve ser projetada e executada conforme normas da ABNT e principalmente
conforme as Normas do Corpo de Bombeiros do Estadual.

SISTEMA FIXO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO NAS COIFAS E DUTOS


As coifas e dutos deverão ser providos de sistema fixo de extinção de incêndio a base de:

• CO2 (gás carbônico): deverá ser utilizado nos dutos e no lavador de ar;
• APC (agente saponificante): deverá ser utilizado nas coifas. Os sistemas a base de CO2
deverão ser providos basicamente de:
• Bicos de injeção de CO2 nos dutos e no lavador de ar;
• Cilindros de CO2 ;
• Distribuição de CO2 através de tubos de aço galvanizado;
• Detectores automáticos;
• Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo
automático pelo sensor de fogo.
• Acionamento automático, a partir do sinal emitido pelo sensor de fogo e através do sinal de
fechamento do damper corta- fogo;
• Intertravamento com o damper corta-fogo, de forma a enviar sinal de fechamento para o
mesmo, em caso de acionamento manual do sistema de CO2.
• No caso de adoção do sistema de CO2, de acordo com a ABNT NBR 14518, deve-se
adotar o conceito de inundação total, sendo vetado o uso de bicos injetores nas coifas e
aceito nos demais elementos do sistema (ventiladores, lavadores de ar etc.), desde que
seja garantido que o CO2 seja mantido em ambiente confinado;
• O sistema saponificante (APC) deverá ser utilizado nas coifas e, como alternativa do
sistema de CO2, também poderá ser utilizado nos dutos e demais equipamentos do
sistema de exaustão das coifas;
• O projeto do sistema fixo de extinção de incêndio nas coifas e dutos deverá ser
apresentado em conjunto com o projeto do sistema de exaustão de coifas.
Os sistemas a base de APC (agente saponificante) deverão ser providos basicamente de:

• Central em aço inox;


• Um ou mais reservatórios para o agente extintor;
• Difusores para descarga do APC;
• Distribuição de APC através de tubos de aço galvanizado;
• Detectores automáticos;
• Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo
automático pelo sensor de fogo.
• Acionamento automático, a partir do sinal emitido pelo sensor de fogo e através do sinal de
fechamento do damper
• corta-fogo;
• Intertravamento com o damper corta-fogo, de forma a enviar sinal de fechamento para o
mesmo, em caso de acionamento manual do sistema de APC.
Os sistemas de extinção de incêndios para coifas deverão atender as seguintes premissas:

30 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
a.O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão, ainda, possuir dispositivos que
permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade, por exemplo, de energia
elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes dispositivos de segurança (fechamento
do damper e abertura da válvula do agente extintor), além dos dispositivos citados anteriormente;

b.D everá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do sistema, de modo
que:
• Ocorra o desligamento do sistema de exaustão e do sistema de injeção de ar exterior,
caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado;
• O ventilador de suprimento de ar exterior e o ventilador de exaustão só operem
simultaneamente;
• Haja pressostato para desligar toda a instalação em caso do filtro estar obstruído por falta
de manutenção apropriada;
• Ocorra o fechamento da válvula de entrada de gás combustível.

SISTEMAS DE EXAUSTÃO DE COIFAS


Os lojistas deverão apresentar os projetos para sistemas de EXAUSTÃO DE COIFAS, obedecendo as
normas da prefeitura do município, as normas do SHOPPING e as normas da ABNT- NBR
14.518. Em caso de conflito entre os documentos em questão, deverá prevalecer as orientações que
levarem a um grau de segurança mais elevado, prevalecendo também os materiais de qualidade
superior.

O projeto de exaustão deverá conter:

• Plantas mostrando a rede de dutos com pontos de exaustão e respectivas vazões,


dimensões das áreas de retorno de ar e disposição dos equipamentos;
• 02 (dois) cortes, no mínimo, um longitudinal e outro transversal;
• Detalhes construtivos e de fixação dos dutos;
• Esquemas elétricos de força e comando e quadro de distribuição;
• Detalhes típicos de montagem para dutos, portas de inspeção, isolamentos térmicos,
equipamentos etc;
• Memorial Descritivo contendo Memória de Cálculo do dimensionamento da rede de dutos
e dos equipamentos de exaustão;
• Manual de procedimentos para manutenção periódica do sistema de exaustão;
• ART do responsável pelo projeto.
Dados técnicos completos dos equipamentos incluindo desenhos e catálogos; As instalações de
exaustão deverão atender aos itens abaixo:

a.Seguir rigorosamente a orientação da norma NBR 14518 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas
Profissionais;

b.A instalação do sistema de Exaustão e Ventilação é de responsabilidade única e exclusiva dos


lojistas;

c.Caberá ao lojista executar as redes de dutos interna, tanto de exaustão como para ventilação, a
partir do ponto da rede externa entregue pelo SHOPPING no limite da loja ou em local determinado
na PLANTA TÉCNICA;

d.Recomendamos que seja utilizada coifa lavadora do tipo Wash Pull, complementadas com sistema
UV para remoção residual de gorduras e eliminação de odores, para serviços classificados como
moderados e severos (NBR 14.518) ou coifas com tecnologia UV, testadas e certificadas conforme
ASTM-F1704 e ASTM-2519, para serviços classificados como moderados ou severos (NBR 14.518);

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 31


REVISÃO 28 – 31/03/2023
f.Para restaurantes e lojas classificadas como serviços extra severos, poderá ser necessário o uso de
despoluidores adicionais;

g.Deverá ser comprovada a eficácia do sistema de exaustão para a fiscalização do SHOPPING;

h.As lojas de alimentação que não concluírem todo o sistema ou cujas instalações apresentarem
rendimento insatisfatório, a critério do SHOPPING, poderão ser impedidas de operar;

i.Os sistemas de exaustão com gordura deverão ser dotados de proteção contra incêndio (no caso
de exaustão de coifas e dutos), através de sistema fixo de combate a incêndio, de forma a permitir
total segurança durante a operação, conforme item 2.6.6 acima;

i.Admite-se, para efeito de controle de odores, que o sistema de exaustão tome uma parcela de ar
proveniente de ambientes condicionados, (no máximo 20%), para manter as áreas ventiladas em
ligeira depressão (pressão negativa) em relação aos ambientes condicionados circunvizinhos (valor
menor ou igual ao ar exterior do fancoil);

j.Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão ser totalmente independentes para cada
loja e deverão ser instalados no mezanino ou patamar técnico dentro da área da loja, possuindo
basicamente:

• Ventiladores centrífugos de pás planas ou curvadas para trás (“limitload”), com portas
de inspeção na voluta e drenos;
• Lavador de ar localizado entre as coifas e o ventilador de exaustão, ou preferencialmente
a utilização de coifa com lavador de ar integrado, com eficiência mínima de 90%;
• Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável, AISI 304, soldadas, devendo empregar
bitola # 20 (espessura igual a 0,94 mm) no mínimo;
• Filtros metálicos ou filtros inerciais, tipo “FLEMING GARD” (nas coifas); Não são
permitidos o uso de filtros de tela (mesh), colmeia ou outros tipos acumulativos, que
facilitem o acúmulo de gordura no fluxo de gases, aumentando a possibilidade de
combustão.
• Dutos de exaustão e descarga de ar executados em chapa de aço preto, bitola #16,
sendo sua execução totalmente soldada, isolados termicamente com material apropriado
a altas temperaturas (manta fibrocerâmica de 100mm de espessura, e densidade de 96
kg/m3);
• Damper corta fogo no duto de saída de cada coifa e na saída de cada loja, devendo este
damper ser de acionamento automático (elétrico) e manual com fácil acesso para
recalque e limpeza;
• Sistema de ar condicionado deverá estar intertravado eletricamente com o sistema de
combate contra incêndio da coifa.
• Forro da loja deverá ter alçapões próximo as portas de inspeção.
• Sensor de fogo tipo “FIRESTAT” (HONEYWELL ou equivalente) para ativar
automaticamente o sistema de extinção de incêndio, instalado no duto de exaustão entre
a coifa e o lavador de ar;
• Sistema de injeção de ar exterior com vazão de ar definida, mínima de 50% e máxima de
80% da vazão exaurida, de modo a não permitir a contaminação de áreas condicionadas;
• Intertravamento elétrico do exaustor com o sistema de injeção de ar exterior
correspondente, e bomba d’água do lavador, de forma a evitar-se a extração de ar sem a
devida injeção do mesmo; deve ser usado um único botão de comando para o ventilador
e o exaustor;
k.Os cálculos de vazão para coifa deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 14518;
A memória de cálculo deve ser anexada ao memorial descritivo de projeto. Deve-se apresentar
também a listagem dos equipamentos de cocção previstos para a loja, para determinação do tipo de
sistema de acordo com as definições de norma;

32 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
l.Os dutos de exaustão deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a 10
m/s (em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga), de modo a reduzir o
acúmulo de gordura nas paredes internas do mesmo e possuir espaço adequado para a manutenção
do sistema;
m.Somente no caso de sistema de exaustão que atenda equipamentos sem geração de gordura ou
fuligem, como por exemplo, forno elétrico e banho-maria, será dispensada a instalação de filtros de
gordura, sensor de fogo e sistema de extinção de incêndio, porém, a exaustão será exigida;

n.Os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás de modo a diminuir-se o risco de
incêndio nos sistemas de exaustão (impregnação dos dutos e equipamentos do sistema com
partículas de carvão);

o.Os dutos de exaustão de coifas deverão ser executados em chapa de aço preta, bitola #16,
totalmente; soldada. Como opção os dutos também podem ser fabricados em chapa de aço
inoxidável bitola #18 (espessura igual a 1,09 mm);

p.Para efeito de limpeza interna, deverá ser instalada abertura de visita a cada 300 cm de
comprimento de duto, sendo esta janela de inspeção flangeada e parafusada com parafusos de latão
tipo borboleta, com guarnição estanque e incombustível;

q.As portas de inspeção devem possuir dimensões mínimas de 600 x 300 cm, podendo estar
instaladas na lateral ou no lado superior do duto;

r.Os dutos, nos ambientes condicionados ou de terceiros, deverão ser termicamente isolados com
manta de fibra cerâmica, de 50 mm de espessura, com densidade de 96 kg/m3, revestida
externamente com filme de alumínio já aderido (referência MORGANITE – Tipo KAOWOOL II
FIREMASTER);

s.Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior e os trechos horizontais
devem ter caimento no sentido da coifa;

t.Os acoplamentos entre “dampers” e dutos deverão ser flangeados, com guarnição estanque e
incombustível.
Observações:
Para equipamentos de cozinha sem geração de gordura ou fuligem, como por exemplo, forno
elétrico ou a gás, estufas, lava louças, caldeirão, banho-maria, forno de micro-ondas, cozedor de
massas, leiteria e cafeteiras (sistemas classificados como do tipo leves), o sistema de exaustão destes
deverá possuir as seguintes características:

• Requer damper corta-fogo;


• As coifas poderão não possuir filtros;
• Requer selagem de travessias;
• Dispensa proteção passiva;
• Dispensa sistema fixo de extinção;
• O duto em chapa de aço de acordo com norma ABNT-NBR 16401, chavetado, soldado ou
flangeado.
• Recomendamos a fabricação dos dutos seja totalmente soldada, tanto nas juntas
longitudinais como transversais de união entre diferentes seções e sem veias direcionais
internas, não sendo recomendado o uso de dutos flangeados;
• Os flanges podem ser aceitos nos pontos de conexão do duto à equipamentos
(ventiladores, coifas etc.), devendo ser dotados de juntas em amianto ou outro material
resistente à fogo.

As coifas que atendem esses equipamentos considerados sem produção de gordura devem ser
conectadas em sistemas que atendam a coifas com gordura, tais coifas (e demais elementos)
deverão seguir o padrão de instalação e elementos de proteção listados para os sistemas com
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 33
REVISÃO 28 – 31/03/2023
gordura, não sendo, portanto, dispensada a instalação dos referidos equipamentos de proteção e
segurança.

• O damper corta fogo no duto de saída da coifa, deve ser instalado sempre que possível
junto a conexão do duto com a coifa;
• O damper corta fogo na saída da loja deve ser fixado na parede ou laje, no lado interno
da loja.
O sistema automático deverá atuar por meio de mola e solenoide elétrica, não devendo ser
empregado plug fusível. O damper do sistema de exaustão deverá ser fechado ao ser acionado o
sistema de extinção de incêndio.

Todos os trechos de dutos de exaustão de gordura deverão ser termicamente isolados em toda a
sua extensão (inclusive quando instalados no interior de poços), com duas (2) camadas de:

• Mantas de fibra cerâmica superpostas de 38 mm de espessura cada camada, revestidas


externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta, ou proteção em chapa
de aço galvanizada bitola 26.
• Painéis rígidos de lã de rocha basáltica superpostos de 38 mm de espessura cada
camada, com proteção em chapa de aço galvanizada bitola 26.
Os dutos instalados no interior de poços ou ao tempo, deverão possuir proteção externa do
isolamento térmico através de chapas de aço galvanizada bitola 26, de forma a não danificar o
isolamento na fase de instalação do duto e ao longo da operação do sistema.

Interligação entre os Equipamentos:

• A interligação entre equipamentos (junções entre duto + ventilador e duto + lavador de ar)
deverá ser realizada através de conexão flexível em material incombustível apropriado
para resistir elevadas temperaturas e estanque a líquidos;
• O material empregado deve proporcionar uma resistência ao fogo de acordo com a ABNT
NBR 14518;

34 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
8. CONDIÇÕES PARA OBRAS

8.1. RESPONSABILIDADE DOS LOJISTAS


• Perante a administração do Shopping, cada lojista é o responsável pela execução de sua obra,
não estando, contudo, suas contratadas desobrigadas destas responsabilidades.
• A instalação da loja deverá ser executada de acordo com os projetos liberados pela
Coordenação de Projetos e Obras. Em caso de não obediência aos projetos liberados, às obras
serão embargadas, até a reavaliação dos projetos ou quando não for possível liberar as
modificações, até o restabelecimento das condições dos projetos liberados.
• É de responsabilidade exclusiva do lojista o pagamento de todos os impostos, taxas e
emolumentos, inclusive eventuais multas relativas à sua obra, taxa de ligação das
concessionárias ou outros ônus decorrentes das suas obras.
• É também de responsabilidade exclusiva do lojista contratar os seus próprios funcionários,
recolher os encargos sociais e trabalhistas de seus empregados ou prepostos, ficando
estabelecido que nenhuma responsabilidade dessa natureza será repassada à administração
ou aos empreendedores do Shopping, cabendo a estes últimos o direito de regresso sobre
eventuais reclamações ou autuações impostas indevidamente.
• O lojista é responsável por seus prepostos e empregados devendo retirar qualquer indivíduo
considerado inconveniente pela administração do Shopping, imediatamente após receber a
notificação.
• Todos os materiais aplicados na instalação das lojas deverão estar absolutamente de acordo
com as especificações contidas nas Normas Brasileiras.
• Caberá ao lojista a obtenção do Alvará de Funcionamento de sua loja.

No tocante ao comportamento dentro do Shopping caberá ao lojista, ou seus prepostos o que


segue:
• Cumprir o disposto nas presentes instruções, bem como quaisquer normas ou instruções
complementares emanadas pela Administração do Shopping.
• Contribuir para que o local de trabalho e em toda obra seja mantido o máximo de respeito,
higiene e segurança.
• Proteger o piso na saída da loja, de forma que não seja comprometida a limpeza do piso do
mall.
• Obrigar seus operários a se apresentarem no local de trabalho em trajes adequados, em boas
condições de higiene, calçados e, portanto, fazer uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI).
• Não permitir o consumo de bebidas alcoólicas no interior do prédio, sendo certo que será
sumariamente afastado do Shopping, todo aquele que estiver portando ou fazendo uso de
bebidas alcoólicas, ou em estado de embriaguez.
• Não permitir o porte de armas de qualquer espécie.
• Não entrar nas dependências da obra fora do horário autorizado pela Administração.
• Não permitir aos seus operários fazer refeições ou pernoitar no interior do Shopping (Reforma
de Lojas).
• Responsabilizar-se por todos os atos ou omissões de seus funcionários de acarretem danos ou
prejuízos ao Shopping e demais lojas ou terceiros.

8.2. FISCALIZAÇÃO PELO SHOPPING


• A Administração do Shopping por si, ou através de prepostos devidamente credenciados, fará o
controle das obras e, fiscalizará a fiel execução dos projetos liberados.

• Qualquer membro credenciado da Administração terá livre acesso a qualquer loja em obra, a
qualquer tempo para verificar o andamento e a qualidade dos serviços, dos materiais

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 35


REVISÃO 28 – 31/03/2023
empregados bem como, exigir, quando for o caso, que seja refeito qualquer serviço que se
encontre em desacordo com os projetos liberados e com as instruções contidas neste manual.

• A ação da Fiscalização não exime ao lojista de suas responsabilidades pela perfeita execução
de sua obra de acordo com o projeto liberado, podendo a qualquer momento ser obrigado a
corrigir irregularidades, mesmo depois da inauguração.

8.3. CONDIÇÕES PARA INÍCIO DAS OBRAS


São condições indispensáveis para início das obras da loja:
• Estar o lojista absolutamente em dia nas suas obrigações decorrentes do contrato atípico de
locação ou de qualquer outro instrumento relacionado à ocupação da área comercial, assinados
com os empreendedores ou com a administração.
• Ter o lojista, e os prepostos, conhecimento das condições gerais para elaboração de projetos.
• Todos os projetos devem atender às normas das Concessionárias locais e ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) e deverão ser executados por profissionais habilitados junto
aos órgãos representativos de classe (CREA / CAU).
• Ter o lojista todos os seus projetos liberados pela Coordenação de Projetos e Obras, pelos
órgãos competentes e pelas concessionárias.
• Ter o lojista toda a documentação pertinente entregue e liberada pela Coordenação de Projetos
e Obras.
• Haver o lojista informado ao Shopping nome, endereço e telefone do responsável pela obra.
• Ter o lojista colocado no interior da loja o(s) extintor(s) de incêndio, de acordo com os valores e
cláusulas que lhe forem informados pela Gerência Geral de Segurança.
• Ter assinado o “TERMO DE RECEBIMENTO DE LOJA” e o “TERMO DE
RESPONSABILIDADE”; este último reconhecido em cartório civil;
• Ter em um local de fácil visualização um jogo completo dos projetos “LIBERADOS”;
• Deverão ser enviadas autorizações individuais para serviços específicos, como:
• Fechamento rede de Sprinklers,
• Teste Hidrostático da rede de Sprinklers,
• Interligação da rede de Sprinklers interna da loja com a rede do Mall,
• Corte com oxi-acetileno,
• Soldas em geral,
• Desligamento do alimentador elétrico.
• Ter ART/RRT (Anotação de Responsabilidade Técnica) de Execução de obra devidamente
recolhida com as devidas atribuições específicas da obra.
• Ter recolhido e entregue cópia à ADM da Apólice de Seguros contra “Riscos de
Engenharia” com cobertura básica e compatível ao tamanho e complexidade da obra (danos
de qualquer origem causados à obra segurada) com valor mínimo de R$ 500.000,00; cobertura
para “Responsabilidade Civil Geral/Cruzada” (danos materiais/físicos, causados a terceiros
e empreiteiros em decorrência da obra, incluindo o próprio Shopping e outros lojistas e
usuários), e com cobertura à “Lucros Cessantes de Terceiros” (perdas emergentes, ou seja,
prejuízos financeiros que a obra segurada causar a terceiros, incluindo o próprio Shopping e
outros lojistas e usuários), tendo em vista que os danos causados ao Shopping ou aos demais
lojistas, devidos aos trabalhos de obras civis executados nas lojas não estão cobertos pelo
seguro de Responsabilidade Civil do Condomínio. Além desses itens, também deverá contar no
seguro: proteção contra sinistros, danos morais, propriedades circunvizinhas e despesas
com desentulho.

O seguro é valido somente após a entrega da proposta ou apólice juntamente com boleto
bancário e comprovante de pagamento.

36 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
8.4. EXECUÇÃO DE TAPUMES
É obrigatória a instalação de tapume na loja antes do início da obra e permanecer até a
inauguração da mesma.
Todas as lojas serão fechadas com tapume, com avanço de no máximo a 60 cm do alinhamento da
fachada, de acordo com o padrão do MSC sendo que a obra deverá ser tapumada em toda a
extensão da fachada, deverá ser apoiado no piso e fixado com fita dupla face, isolando em todo o
perímetro e em todo o pé direito; o tapume será obrigatoriamente no padrão do MSC (divisória
Divilux Cinza Cristal com perfil de alumínio cinza).
Se os referidos tapumes não foram instalados, no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a
assinatura do contrato, as Proprietárias ficarão, desde logo, investidas dos poderes necessários e
irrevogáveis para executar e contratar, em nome do faltoso, um terceiro para instalar os tapumes,
adesivos e, bem assim, para ajustar o respectivo preço, ao qual as Proprietárias acrescerão 10%
(dez por cento), como taxa de administração, emitindo a seguir uma nota de débito ou, se o
preferir, sacando contra o faltoso uma letra de cambio, para pagamento no prazo máximo de 10
(dez) dias;
Todos os tapumes terão fechadura tubular branca apropriada para divisórias e fechando a porta
com um cadeado de senha, sendo que o segredo deverá ser passado para os membros do
Departamento de Obras; os custos de instalação, remoção e/ou movimentação (mediante
solicitação do D.O.) do tapume serão suportados, em sua totalidade, pelo lojista.
O adesivo padrão deverá ser instalado imediatamente após a instalação do tapume não devendo o
mesmo permanecer “em branco” após a abertura do shopping, sendo que o mesmo deverá ser
instalado em todo tapume (largura, altura e avanços laterais) e ter a arte aprovada pelo
departamento de Marketing e na mesma deverá ser inserido o nome completo e número do CREA
do responsável da obra.
É de responsabilidade da obra da Loja, todo o reparo que for necessário no piso, forro ou perfil
divisor de loja do Shopping, que por ventura seja danificado durante a execução do tapume ou da
obra da loja.

8.5. CANTEIRO DE OBRAS


• O canteiro de obra de cada loja será seu próprio espaço físico, e a área de Mall contida pelo
tapume, só poderá ser ocupada para execução da fachada.
• Qualquer dano provocado pelas obras de loja no piso e/ou forro do “Mall”, será reparado pela
Administração do Shopping a custo do respectivo lojista.
• Ferramentas, equipamentos e quaisquer materiais utilizados por cada lojista, deverão ser
mantidos dentro do próprio local da loja, sendo a respectiva guarda de sua exclusiva
responsabilidade.
• Qualquer material encontrado nas partes comuns será considerado abandonado e sujeito a
remoção.
• Não será admitido no canteiro da obra qualquer espécie de alojamento e/ou sanitário.
• Não será permitido em nenhuma hipótese, cozinhar ou esquentar comida no interior das lojas.
• Não será permitido apoiar qualquer tipo de material nos tapumes.

8.6. ACESSO E TRÂNSITO DE MATERIAIS


• O lojista será o único responsável pelo recebimento, transporte e guarda dos materiais
recebidos, não sendo permitida a descarga sem a presença do preposto do lojista.
• Os funcionários do Shopping e seus contratados estão proibidos de receber e transportar
qualquer mercadoria destinada às lojas.
• Os veículos que estiverem fazendo entregas deverão permanecer no local de descarga durante
o tempo estritamente necessário para as descargas.
• O transporte dos materiais destinados às lojas será efetuado em horários e percursos a serem
estabelecidos pelo Shopping.

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 37


REVISÃO 28 – 31/03/2023
• Em nenhuma hipótese será permitido o emprego das escadas rolantes e elevadores sociais
para o transporte vertical de qualquer mercadoria ou material, bem como, para circulação de
pessoal.
• Todos os materiais a granel deverão chegar ensacados no Shopping.
• Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente
deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de borracha, não se admitindo
em hipótese alguma com rodas metálicas, nem o arrasto sobre o piso das áreas comuns.
• Quaisquer danos causados ás partes comuns do Shopping, no transporte de materiais e
mercadorias, serão corrigidos pela Administração do Shopping a custo do lojista responsável.
• Deverá ser previsto a colocação de pano úmido na saída da loja.

8.7. ACESSO E TRÂNSITO DE PESSOAL


• O ingresso no local de obras somente será admitido após o funcionário realizar todo o processo
de cadastramento e “INTEGRAÇÃO” junto a CONSTRUTORA, e mediante a identificação e
qualificação dos prepostos, empreiteiros e operários dos lojistas.
• Para Segurança dos próprios lojistas, seus responsáveis técnicos deverão deixar uma relação
sempre atualizada dos nomes dos funcionários que receberem autorização.
• Não será permitido o ingresso no Shopping, de qualquer pessoa que não possua autorização.
• O Empreendedor e/ou Construtora, poderá proceder a revista de qualquer volume entrando ou
saindo da loja, podendo a seu critério, abrir malas, pastas, caixas, embrulhos etc.

8.8. RETIRADA DE ENTULHO


• Todo o entulho e lixo produzidos no interior de cada loja deverão ser retirados ensacados, não
se admitindo em hipótese alguma o transporte a granel.
• A utilização de caçambas particulares ou caminhões próprios só poderão permanecer nas
dependências do shopping autorizado pela administração.

8.9. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO


• Cada lojista deverá cumprir e fazer cumprir, por parte de seus prepostos, empreiteiros e
operários, todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos a Segurança de Trabalho e
Proteção Coletiva, independentemente do preceituado nas presentes instruções.
• É obrigação do lojista o fornecimento de todos os equipamentos de proteção individual a seus
prepostos, empreiteiros, operários e visitantes que trabalham ou circulem em sua obra,
cabendo-lhe a responsabilidade pelo funcionamento e imposição de uso desses equipamentos,
conforme disposto na CLT.
• Será obrigatória a manutenção dos extintores de incêndio (Pó Químico 4 Kg) em locais visíveis
e de fácil acesso, nos tipos e quantidades exigidos na autorização para início de obra. A
quantidade mínima de extintores é de um para cada 200 (duzentos) metros quadros de loja, ou
fração, para cada loja, ou a critério da equipe de segurança.
• Qualquer acidente deverá ser imediatamente informado a segurança, sem que isso implique em
qualquer hipótese em particular a responsabilidade que é única e exclusiva do lojista, cujo
preposto deverá tomar as medidas que o caso exigir.
• Chama-se especial atenção para o grande risco de incêndio, na fase de implantação de
lojas, sempre causado por negligência, como curto-circuito em instalações elétricas,
lâmpadas superaquecidas sobre materiais combustíveis, vapores de colas, maçaricos
etc. O lojista deverá exercer a mais rigorosa observação a todos os aspectos citados,
fiscalizando com atenção o cumprimento das normas de segurança, posto que, em caso
de acidentes, será o único responsável pelos sinistros.
• É terminantemente proibido o emprego de estufas, espiriteiras ou fogareiros no interior das
lojas.
• É obrigatório o uso de calçados adequados no interior do Shopping não sendo admitidos
chinelos, sandálias, tênis, tamancos, pés descalços entre outros sapatos indevidos.

38 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
• Sempre que necessário o Shopping determinará Normas de Segurança mais extensivas que
deverão ser imediatamente acatadas pelos lojistas.
• É proibido o uso de gás liquefeito de petróleo (GLP) na loja. Favor procurar a segurança para
informar-se de meios mais seguros de solda e outros.
• O uso de solda elétrica deverá sempre ser antecedido de comunicação à segurança e o
equipamento deverá ser enviado com extensão de cabo para ligação elétrica (100 metros) para
ligação em quadros de força adequados.
• É obrigatório o uso de máscaras respiratórias para aplicação de tintas, colas, solventes e outros
produtos químicos prejudiciais à saúde.

8.10. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO


• Até 04 (quatro) dias úteis antes da inauguração da loja, cada lojista solicitará por e-mail a
competente vistoria final a Administradora.
• Não estando a loja nesta data em condições de ser inaugurada, a administração poderá a seu
exclusivo critério, solicitar a complementação dos itens em desacordo com o projeto.
• A remoção dos tapumes para inauguração somente será executada após vistoria geral e
liberação pela administração do Shopping.

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 39


REVISÃO 28 – 31/03/2023
9. ANEXO I – Ficha Técnica

Loja ________________________________ LUC _____________________

Área _______________ m²

Elétrica
Carga Prevista (KVA) _________________
Tensão: 380V (trifásico) / 220V (fase+neutro)
Alimentadores 3ØF _____________
1ØN _____________
1ØT _____________

Ar Condicionado
Vazão de ar ________________ m³/h
Ar externo _________________ m³/h (duto __________ )
Pressão estática 15 mm.c.a
Vazão água gelada _____________ l/h (duto __________ )
Dreno Ø___________

Hidráulica
Ponto Água Ø____________
Ponto Esgoto Ø____________
Proteção e Combate à Incêndio
Ponto Sprinkler Ø____________
Ponto Hidrante Ø____________

40 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
10. ANEXO II – Esquema de Instalações Elétricas

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REVISÃO 28 – 31/03/2023
11. ANEXO IIB – Esquema de Instalações Elétricas

42 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
12. ANEXO IIC – Esquema de Instalações Elétricas

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 43


REVISÃO 28 – 31/03/2023
13. ANEXO III – Hidrossanitárias

44 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
14. ANEXO IV– Modelo de Carimbo (solicitar modelo DWG ao
Shopping)

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 45


REVISÃO 28 – 31/03/2023
15. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

Loja Nº: _____________________________

NOME FANTASIA: _____________________________

Atividade a ser autorizada (descrever detalhadamente a atividade):

Data de liberação:

De: ___ / ___ / 20__ Até ___ / ___ / 20__

A partir das ___: ___hs até ___: ___hs

Nome da Empresa Autorizada:_______________________________________

Nome das Pessoas Autorizadas:

Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___


(responsável presente para execução da atividade)
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___
Nome: ___________________________________ RG:_______________ - ___

TERMO DE RESPONSABILIDADE: Responsabilizo-me pela conduta e eventuais danos causados


pelas pessoas acima autorizadas.

Nome legível do solicitante:________________________________________

Contato direto (telefone) ________________________________________

Assinatura:_______________________________________

OBS.: ESTA CARTA DEVERÁ SER EMITIDA EM PAPEL TIMBRADO DA LOJA OU DO


ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA/ENGENHARIA CONTRATADO.

46 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
16. TERMO DE RESPONSABILIDADE

DOCUMENTOS E PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS

TERMO DE RESPONSABILIDADE – DOCUMENTOS E PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS

LOJA:_ _______(NOME FANTASIA)________


LUC nº:_______________________

______(NOME COMPLETO)_____________, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade


nº _______, inscrito(a) no CPF/MF sob o nº ____________, na qualidade de representante legal da loja
_______(RAZÃO SOCIAL)_______, (“NOME FANTASIA”) inscrita no CNPJ/MF sob o nº _____________, com sede
na Cidade ____________, Estado _________, na Rua/Av. _________, nº_____, ____(bairro)___ , CEP:
__________, e na qualidade de responsável técnico da obra a ser executada _____(NOME COMPLETO)_______,
devidamente inscrito no CAU/CREA nº____, com endereço na Cidade de _____, Estado _________, na
Rua/Av. _________, nº _____, ___(bairro)___, CEP: _________, estarmos cientes dos procedimentos
obrigatórios exigidos pelo Mogi Shopping Center, bem como de que será de nossa exclusiva
responsabilidade possuir, manter e apresentar, sempre que solicitado pelo Shopping ou pelos órgãos
fiscalizadores, a documentação legal exigida pelo Ministério do Trabalho, a documentação legal exigida pela
Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, e da documentação legal exigida pelos demais órgãos públicos
Municipais, Estaduais e/ou Federais (tais como ANVISA, COVISA e etc.), referentes e/ou necessários para a
execução da obra/reforma da loja acima citada na Cidade de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo, na Av.
Vereador Narciso Yague Guimarães, nº 1001, Jardim Armênia , CEP: 08780-910, declarando sermos os únicos
responsáveis pelo cumprimento de tais obrigações, em nome da empresa.

Descrever resumidamente o que será executado na obra e/ou reforma – Fazer menção ao projeto de
arquitetura e técnicos:
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________

Declaramos, ainda:

I) que possuímos e mantemos na Obra os Atestados de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a todos
os serviços que serão executados, além da ART referente á execução da Obra em si, declarando, desde já,
sermos os únicos e imediatos responsáveis por quaisquer danos causados ao Shopping ou a terceiros,
decorrentes da realização de serviços sem apresentação da respectiva ART;

II) estarmos cientes de que os serviços da Obra devem ser executados por pessoas contratadas na forma da
Lei e em obediência ao Decreto-Lei n° 3214/78, que aprovou as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Titulo II da Consolidação das Leis do trabalho, no que tange ao cumprimento das normas de segurança e
medicina do trabalho;

III) sermos os responsáveis exclusivos pelo cumprimento de todas as exigências legais para execução da
Obra, tais como, mas não se limitando a, apresentação e manutenção de toda documentação exigida pelos
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING 47
REVISÃO 28 – 31/03/2023
órgãos responsáveis e fiscalizadores, fornecimento dos equipamentos e das instruções ao uso adequado de
EPIs (Equipamento de Proteção Individual), de acordo com a função a ser desempenhada na obra,
assumindo, a (“NOME FANTASIA”), toda e qualquer responsabilidade civil, criminal, trabalhista e
previdenciária, inclusive mas não se limitando, ao pagamento de multas e indenizações na esfera judicial e
extrajudicial, referente e/ou decorrentes da Obra que será realizada na loja acima mencionada, mesmo que
endereçadas e/ou imputadas a terceiros, mesmo após a conclusão e entrega da Obra;

IV) que todos os prestadores de serviços, foram contratados para a Obra em observância da legislação civil
em vigor, inexistindo qualquer vínculo trabalhista e/ou previdenciário com o Shopping, para quem não
executarão quaisquer serviços ou desempenharão qualquer função;

V) que possuímos e mantemos na Obra, toda a documentação exigida pela legislação trabalhista,
previdenciária e fiscal referente aos operários contratados que atuam ou atuarão na Obra, bem como que
tais documentos estão á disposição do Shopping ou qualquer outra entidade fiscalizadora, podendo ser
solicitados a qualquer tempo;

VI) sermos os únicos responsáveis em cumprir e fazer cumprir os procedimentos obrigatórios exigidos pelo
Shopping para execução de obras/reformas, razão pela qual garantimos e declaramos:

a) que todas as pessoas contratadas para trabalhar/atuar na Obra estão devidamente


identificadas junto ao Shopping, através da entrega dos documentos pessoais e demais
documentos solicitados pelo Shopping, para que possam acessar sua dependências, sendo
que garantimos a capacidade técnica dos contratados para atuar nas respectivas áreas;
b) ser autênticos os dados de pessoal contratado informados ao Shopping, bem como que é
autentica toda a documentação obrigatória ou não, mantida na Obra, inclusive as cópias de
documentos pessoais de empregados;
c) sermos os únicos responsáveis por todo e qualquer dano eventualmente causado pelos
funcionários e/ou prestadores de serviços que atuam ou atuarão na Obra, ao Shopping ou a
terceiros;
d) que todos os funcionários e/ou prestadores de serviços que atuam ou atuarão na Obra
possuem expertise para os serviços que executarão, o que poderá ser comprovado sempre
que solicitado pelo Shopping ou qualquer entidade fiscalizadora;
e) que respeitaremos e faremos respeitar os procedimentos internos do Shopping para
execução de serviços fora do horário de funcionamento ao público;
f) que todos os funcionários que atuam ou atuarão na obra participarão da integração de
segurança do trabalho, antes de iniciarem sua atuação na Obra;
g) que possuímos, mantemos e disponibilizaremos, sempre que solicitado pelo Shopping ou
órgãos fiscalizadores, toda documentação trabalhista e previdenciária referente aos
empregados e prestadores de serviços que atuam ou venham a atuar Obra;
h) que possuímos, mantemos e disponibilizaremos toda documentação exigida pelo Ministério
do Trabalho e Emprego, tais como mas não se limitando a:
h.1) Ficha de registro atualizada;
h.2) ASO – Atestado de Saúde Ocupacional;
h.3) Contrato de trabalho a título de experiência (trabalhador temporário até 90 dias);
h.4) Fichas de entrega de EPI’s assinadas pelos funcionários;
h.5) Certificado de Capacitação atestando que o funcionário está apto para exercer a função;
h.6) Atualização das normas regulamentadoras, conforme portaria 3214/78;

48 MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS - MOGI SHOPPING


REVISÃO 28 – 31/03/2023
h.7) PPRA Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais com endereço, funções e riscos de obra
(até 20 funcionários concomitantes) ou PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho com endereço, funções e riscos de obra (mais de 20 funcionários concomitantes);
h.8) PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional com endereço, funções e riscos
de obra.

VII) Outrossim, declaramos ter instalado no local da Obra extintores de incêndio, demais equipamentos para
combate a incêndio e equipamentos de segurança em geral exigidos pela Legislação vigente, antes do início
da Obra, bem como sermos os únicos e exclusivos responsáveis por quaisquer danos, de qualquer natureza,
que venham a ser causados ao Shopping ou terceiros em decorrência da não instalação ou do mau
funcionamentos de extintores e demais equipamentos de segurança da Obra.

________________, ______ de __________________ de 20__.

REPRESENTANTE(S) LEGAL(IS): __________________________________________________


(Reconhecer firma na assinatura)

RESPONSÁVEL TÉCNICO: _________________________________________________


(Reconhecer firma na assinatura)

FUNÇÃO / RG / CREA / CAU: ___________________

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