Você está na página 1de 5

Aluno:

Alexandre Minoru Zanoni Yassaka

Disciplina: Programação orientada a objetos

Professor: Carlos Verissimo

Centro Universitário Senac – SANTO AMARO

TEMA: Elementos históricos da UML e Origem


1.0 História
1.1 Origens das Linguagens de Modelagem Orientadas a
Objetos

As linguagens de modelagem orientadas a objetos começaram a


ganhar destaque entre a metade da década de 1970 e o final da
década de 1980. Nesse período, o campo da engenharia de
software estava experimentando um rápido crescimento, com a
ascensão de linguagens de programação orientadas a objetos e o
desenvolvimento de sistemas cada vez mais complexos. A
complexidade crescente das aplicações motivou os profissionais
envolvidos em metodologias de desenvolvimento a buscar
alternativas de análise e projeto que fossem mais adequadas a
esse novo cenário.

1.2 Expansão dos Métodos Orientados a Objetos

Entre 1989 e 1994, o número de métodos orientados a objetos


cresceu consideravelmente, passando de pouco mais de 10 para
mais de 50 métodos diferentes. Isso refletiu a demanda por
abordagens mais eficazes para a modelagem de sistemas
complexos. No entanto, essa proliferação de métodos também
trouxe desafios, uma vez que muitos desenvolvedores
encontraram dificuldades para escolher o método mais apropriado
para suas necessidades específicas.

1.3 Diversos Métodos Destacados

Dentre os muitos métodos orientados a objetos que surgiram,


alguns se destacaram devido às suas abordagens inovadoras e
contribuições significativas. Entre eles, podemos mencionar:

• Booch: O método Booch era conhecido por seu foco nas


fases de projeto e construção de sistemas. Ele enfatizava a
estrutura e a organização do código.

• OOSE (Object-Oriented Software Engineering) de


Jacobson: Esse método oferecia suporte excepcional para
a captura de requisitos, a análise e o projeto em alto nível,
tornando-o ideal para a fase inicial de desenvolvimento de
sistemas.

• OMT (Object Modeling Technique) de Rumbaugh: O


método OMT era especialmente útil na análise de sistemas
de informação com foco em dados. Ele se destacava por
sua abordagem estruturada.
1.4 A Busca por uma Linguagem Unificada

Conforme a complexidade dos sistemas crescia e a necessidade


de unificação se tornava mais evidente, os criadores de métodos
orientados a objetos, Grady Booch (Rational Software
Corporation), Ivar Jacobson (Objectory) e James Rumbaugh
(General Electrics), começaram a explorar a ideia de criar uma
linguagem unificada de modelagem que pudesse atender a todas
as necessidades dos desenvolvedores.

1.5 O Nascimento da UML

A criação da UML (Unified Modeling Language) teve início


oficialmente em outubro de 1994, quando James Rumbaugh se
juntou a Grady Booch na Rational. Inicialmente, o foco do projeto
era unificar os métodos Booch e OMT. O esboço da versão 0.8 do
Método Unificado foi lançado em outubro de 1995. Pouco depois,
Ivar Jacobson se associou à Rational para incorporar o OOSE no
escopo da UML. O resultado foi o lançamento da versão 0.9 da
UML em junho de 1996. A linguagem foi então submetida à
comunidade de engenharia de software e muitas empresas
demonstraram interesse.

1.6 Padronização e Aceitação

A UML foi oferecida para a OMG (Object Management Group) em


janeiro de 1997, em resposta à solicitação da OMG por propostas
de uma linguagem padrão de modelagem. A versão 1.1 da UML
foi entregue à OMG em julho de 1997 e foi rapidamente aceita,
marcando sua adoção como uma linguagem padrão de
modelagem. A manutenção e aprimoramento subsequente da
UML foram realizados pela RTF (Revision Task Force) do OMG,
que lançou revisões editoriais como a UML 1.2 e 1.3.

1.7 Aceitação Generalizada

Os criadores da UML buscaram desenvolver uma linguagem que


fosse acessível a todos os desenvolvedores e permitissem a
criação de métodos de trabalho personalizados. Empresas
desenvolvedoras de ferramentas foram incentivadas a criar
ferramentas compatíveis com a UML, o que resultou em uma
ampla aceitação da linguagem na indústria de software.

1.8 Aplicações Versáteis

A UML não se limita apenas à modelagem de software. Ela pode


ser aplicada em várias fases de desenvolvimento, desde a
captura de requisitos até a geração de código. Além disso, a UML
pode ser usada em uma variedade de domínios, incluindo
sistemas mecânicos, engenharia em geral e organização de
processos.

A UML representa uma evolução significativa na história da


modelagem de sistemas, proporcionando uma linguagem
unificada e flexível que se tornou essencial para a compreensão,
projeto e comunicação de sistemas complexos em diversas
áreas.

2.0 Elementos históricos


• Este consórcio apresenta em Janeiro/1997 a UML 1.0
• A UML é a linguagem gráfica para a visualização, especificação,
construção e documentação de sistemas de software.
• Linguagens orientadas a objetos surgiram entre a metade da
década de 1970 e 1980
• Entre 1989 e 1994 a quantidade de métodos de modelagem
aumentou de 10 para 50
• Havia uma dificuldade inicial, por parte dos desenvolvedores, devido
a diversidade de métodos, visto que não atendiam completamente
às suas necessidades.
• Neste conexto alguns método se destacaram: Notação de Booch; o
OOSE (Object-Oriented Software Engineering) de Ivar Jacobson e o
OMT (Object Modeling Technique) de James Rumbaugh
• Todos eram completos, apresentando pontos fortes e fracos
• Por volta da metade da década de 1990 Booch (Rational Software),
Jacobson (Objectory) e Rumbaugh(GE) se unem para desenvolver
a UML
• Outubro/1995 o esboço da versão 0.8 foi lançada
• Junho/1996 – Lançada a versão 0.9 da UML
• Foi estabelecido um consórcio de UML com a participação das
empresas: Rational Software; Digital; Hewlett-Packard; ILogix;
Intelicorp; IBM; Icon Computing; MCI SystemHouse; Microsoft;
Oracle; Texas Instruments e Unysis.
• A UML 1.0 foi oferecida ao OMG (Object Management Group)
• Em 1997 o consórcio se ampliou  Em Novembro/1997 o OMG
adotou a UML 1.1
• O grupo Revision Task Force (RTF) do OMG assume a
manutenção da linguagem e em Junho/1998 a versão 1.2 foi
lançada  Em Dezembro/1998 o RTF lançou a versão 1.3 da UML
• 2001 - Versão 1.5
• 2003 – Lançamento da Especificação 2.0 pelo OMG
• 2005 – UML 2.0
• 2015 – UML 2.5
• A notação (a própria UML) é relativamente trivial.
• Muito mais importante: habilidade para modelar com objeto.
• Só aprender a notação UML não ajuda
• A UML não é
Um processo ou metodologia
APOO
Regras de projeto

3.0 Bibliografia

• Bezerra, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML .1ed.,2014


• Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa, Visão Geral da UML, USP. 2012

Você também pode gostar