Você está na página 1de 1

COLÉGIO ESTADUAL DULCINA CRUZ LIMA Valor:

Série: 3º ano Turma: _________ Turno: __________________ 3,0 pts


Disciplina: Filosofia Prof.ª: Josineide Medeiros
Aluno(a): __________________________________________________________

ATIVIDADE AVALIATIVA – UNIDADE III: A vida em construção: uma obra de arte

Com base com Capítulo 3, Unidade 3, do livro de Filosofia: Experiência do pensamento, de Silvia Gallo,
responda o questionário a seguir:

Questão 1. Em que sentido podemos afirmar que os cínicos desenvolveram uma “ética prática”?
Questão 2. Análise e comente as diferenças teóricas entre o epicurismo e o estoicismo no que diz respeito à ética.
Questão 3. Explique, com suas palavras, a afirmação de Deleuze de que as filosofias helenísticas constituíram uma
“arte das superfícies”.
Questão 4. Explique por que, segundo Foucault, nos dias de hoje é difícil construir uma “ética do eu” (ou ética de si
mesmo).
Questão 5. Por que, segundo Foucault, o cuidado de si propicia a liberdade?
Questão 6. Explique como os “exercícios espirituais” foram usados pela filosofia. Cite exemplos e comente-os.
Questão 7. Vamos praticar um “exercício espiritual”. Experimente a escrita em forma de diário. Você pode usar um
caderno ou fazer um blog – nesse caso, decida se será um blog público ou com acesso restrito. Preste muita atenção
naquilo que você vai escrever e em como vai escrever, pensando nas pessoas que lerão seus textos. Durante um mês,
anote todos os dias aquilo que você pensa e sente. Compartilhe seu caderno ou blog com outros colegas. Após esse
período, releia tudo o que você escreveu e reflita sobre isso. Compartilhe suas conclusões com os colegas de sua sala e
conversem sobre a experiência. Será possível conhecer mais sobre você mesmo e sobre eles a partir desse exercício?
Continue a escrever enquanto julgar interessante.
Questão 8. Leia o texto e o poema a seguir.
[...] o ser humano busca a felicidade porque ele é desejo (e desejo consciente) e porque, sempre capaz de
reflexões, está sempre em condições de contestar seu presente por seu futuro e de visar nesse futuro a plenitude de seu
desejo.
Mas a vida espontânea do desejo desdobra-se na maioria das vezes como séries de conflitos e frustrações, ou,
se quisermos, como sofrimento. Não se vá por isso renunciar ao desejo como nos propõem as religiões ascéticas, mas
compreender que esse desejo, sendo também liberdade, deve sair de suas crises de modo excepcional e radical. Só
uma transmutação de nosso olhar sobre as coisas nos permite alcançar realmente nosso desejo, isto é, o que há de
preferível em nosso desejo: satisfação e justificação, plenitude e sentido.
Em termos simples, digamos que a felicidade é a consumação real e autêntica do desejo; não o acesso
imediato e caótico a todos os prazeres despedaçados (com suas contradições e decepções), mas o acesso à satisfação
do prazer pensado, querido, partilhado e habitado por um sentido [...].
MISRAHI, Robert. Felicidade. In: Café Philo: as grandes indagações da
filosofia. Rio de Janeiro: Jorge zahar, 1999. p. 45.
Por quê?
Por que nascemos para amar, se vamos morrer?
Por que morrer, se amamos?
Por que falta sentido ao sentido de viver, amar, morrer?
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguillar, 2001. p. 1 242.
a) Com base na leitura do texto e do poema, além daquilo que foi estudado no capítulo, escreva uma dissertação
sobre o tema: “A felicidade é nosso único objetivo?”.

Você também pode gostar