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Avaliação de Risco e Impactos Ambientais

Atividade Final

Aluno (a): Erica de Jesus dos Santos de Lima Data: 26/02/2024

Avaliação Pratica
INSTRUÇÕES:
 Esta Avaliação vale 10 (dez) pontos;
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade Prática;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
o Nome / Data de entrega.
 Muito importante: as respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
o Quando solicitado
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.
 Caso utilize alguma informação de sites e/ou livros, devem ser colocados as referências bibliográfi-
cas, pois será considerado plágio e a tarefa será zerada.

Riscos à atmosfera - A poluição do ar é provocada pelo acúmulo de elementos como monóxido de


carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, de enxofre, ozônio, compostos de chumbo, fuligem e
fumaça branca que, em determinadas concentrações, podem apresentar efeitos nocivos ao homem e ao
meio ambiente. Essas substâncias, conhecidas como poluentes atmosféricos, podem aparecer sob a
forma de gases ou partículas provenientes de fontes naturais, como vulcões e neblinas, ou ainda de fontes
artificiais, produzidas pelas atividades humanas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2015), a
poluição atmosférica é responsável por 7 a 9 milhões de mortes por ano no mundo devido à grande
incidência de materiais particulados, constituídos por poeiras e fuligem, que estão entre os principais
causadores de doenças ocupacionais, como a silicose e a asbestose. Além dos efeitos nocivos causados
pela emissão de gases e particulados, os odores, as radiações ionizantes, as emissões radioativas e a
poluição sonora também podem ser considerados como fatores de risco para a atmosfera. O crescimento
nas taxas de incidência de algumas doenças ocupacionais de origem respiratória e as condições extremas
de contaminação do ar, que se tornavam cada vez mais comuns em algumas regiões dos países industri-
alizados, foram os principais fatores que atuaram em favor de um controle mais rigoroso do lançamento
de poluentes no ar. Pode-se dizer que, hoje, não existem mais razões técnicas para que as indústrias
continuem a lançar poluentes no ar, graças aos avanços alcançados nos projetos de instalações de filtra-
gem e de tratamento de gases e vapores expelidos pelos processos industriais. Redes de monitoramento,
modelos de dispersão e sistemas de medição contínua são alguns dos recursos técnicos disponíveis para
assegurar um bom controle da qualidade do ar; no entanto, em razão dos custos elevados de muitas destas
instalações, esse processo ainda pode ser postergado.
Obs: Material retirado de literatura que compõem o curso de Técnico de Meio Ambiente.

a) Hoje estamos enfrentando um grande desafio com a estupenda quantidade de combustíveis que
estão sendo queimados no mundo. Sabemos que segundo a ANP, estão sendo adicionados à
gasolina é de 25% + ou – 1% de etanol. Na oxidação do álcool, gera-se aldeído acético que é
carcinogênico. A sorte é que ele é efêmero na atmosfera, mas se queima de novo rapidamente,
devido ao grande número de carros. Esse tipo de risco é apresentado à toda sociedade de forma
indiscriminada. Veja: CH3-CH2-OH(álcool) + O2 ---------- CH3-COH(aldeído) e depois CH-
COOH (ácido acético). Se caso continuasse a oxidação, chegaríamos ao ácido acético, que na
realidade, quando a 4% chama-se vinagre, que é o ácido etanoico.
i) Qual o pH desse ar?

O pH desse ar seria menor que 7. O ácido acético (CH3-COOH) é um ácido fraco e,


quando presente em solução aquosa, libera íons H+ que diminuem o pH, tornando-o
ácido.

ii) Qual o risco máximo definido de uma atmosfera desse tipo, conforme a tarefa?

O risco de uma atmosfera com a presença de aldeído acético e ácido acético é a exposição
a substâncias carcinogênicas. Essas substâncias têm potencial para causar danos à saúde
humana, especialmente quando inaladas em altas concentrações e por um longo período.
A exposição crônica a essas substâncias pode aumentar o risco de desenvolvimento de
doenças respiratórias e câncer.

iii) Depois do álcool queimado, o pessoal do meio ambiente, conseguiu medir a massa de
uma molécula gerada nessa queima e o valor obtido foi = 44g. Sendo assim, uma pergunta
feita a você na parte da química ambiental e, que está mencionado na tarefa. Qual foi a
substância criada?

A substância criada após a queima do etanol com massa molecular de 44 g é o dióxido


de carbono (CO₂). Isso pode ser deduzido pela equação química da combustão completa
do etanol:
C2H5OH + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O
Cada molécula de CO₂ tem uma massa de 12 + 2 × 16 = 44 g. O CO₂ é um dos principais
gases de efeito estufa e contribui para o aquecimento global.

b) O que causa a asbestose?

A asbestose é uma doença causada pela inalação de poeira contendo asbesto, também conhecido
por amianto, que é um tipo de mineral fibroso usado em materiais de construção, isolamento
térmico, freios e embreagens de veículos, entre outros. A exposição prolongada ao asbesto pode
provocar fibrose pulmonar, que é a formação de cicatrizes nos tecidos dos pulmões, dificultando
a respiração e podendo levar a complicações graves, como hipertensão pulmonar, insuficiência
cardíaca e câncer.

c) Na poluição térmica, qual a temperatura máxima que os efluentes devem ser lançados na zona
de mistura antes do corpo receptor?
Qual(is) o(s) parâmetro(s) deve(m) ser observada(s) quando há muito material orgânico a fim
desses serem desnaturados?
Qual a diferença entre DBO e DQO no que tange ao uso de O2?

A temperatura máxima permitida para o lançamento de efluentes na zona de mistura antes do


corpo receptor varia de acordo com a legislação ambiental de cada país ou região. No entanto,
geralmente a temperatura não deve ser superior a 5°C acima da temperatura do corpo receptor.

Quando há muito material orgânico nos efluentes, os parâmetros que devem ser observados para
desnaturar esses materiais são a temperatura, o pH e a concentração de oxigênio dissolvido.

A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) é a quantidade de oxigênio necessária para a de-


composição de matéria orgânica por bactérias aeróbias em um determinado período de tempo. Já
a DQO (Demanda Química de Oxigênio) é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar qui-
micamente a matéria orgânica presente em um efluente.
d) Em revistas especializadas, morrem em torno de 8 milhões de pessoas devido a poluição. Quanto
as guerras mundiais, a primeira, matou cerca de 20 milhões de pessoas e a segunda entre 70 e 85
milhões. Assim, ambas mataram entre 90 e 105 milhões de pessoas, uma média em torno de 97,5
milhões. Portanto, em 2026, quem terá matado mais, as duas grandes guerras ou poluição dentro
do período indicado, ou seja, de 2014 a 2025?

As duas Guerras Mundiais ainda terão matado mais pessoas que a poluição entre o período de
2014 a 2025, considerando a média de 97,5 milhões de mortes nas guerras e cerca de 88 milhões
de mortes causadas pela poluição do ar em 11 anos.
A mortalidade por poluição e guerras
A poluição do ar é responsável por cerca de 8 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Logo,
vamos considerar que, em um período de 11 anos (2014-2025), o número de mortes por poluição
poderia chegar a 88 milhões (8 milhões x 11 anos).
Agora, para comparar com as guerras mundiais, somamos as mortes da Primeira Guerra Mundial
(20 milhões) e da Segunda Guerra Mundial (entre 70 e 85 milhões), chegando a uma média de
97,5 milhões de mortes.
Comparando os números, podemos concluir que as duas Guerras mataram mais pessoas do que
o período de 11 anos de poluição, considerando que 88 milhões é um número menor de mortes
que a média de 97,5 milhões de mortes de Guerra.
É importante ressaltar que a comparação entre mortes por poluição e guerras mundiais não deve
ser encarada como uma competição ou uma forma de minimizar a gravidade das guerras. Ambos
são problemas sérios que precisam ser abordados e combatidos. A poluição é uma questão am-
biental que afeta a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo, e as guerras têm efeitos catas-
tróficos na vida de milhões de pessoas em países afetados. Ambos devem ser considerados como
problemas que precisam ser enfrentados de maneira séria e eficaz.

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