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“Passio DOMINI”

Sexta-feira: Façamos companhia a Jesus no Calvário


Hoje, sexta-feira nas Quatro Têmporas de setembro, medi-
temos com esta Via-Sacra da Maria Stella Salvador; do livro:
“Cruz, Segredo de Amor”.

“Via-Sacra da tua vida”


Ao começarmos esta Via-Sacra, aproxima-
mo-nos de Vós, Jesus, com amor e com es-
panto, ante as cenas que se desenrolam, em
que um Inocente é condenado e supliciado,
como o pior criminoso.
Queremos trazer aqui a mágoa de tanto nos
defendermos nas pequenas coisas que nos
magoam; de tanto querermos parecer ino-
centes e fugirmos às dores. Aqui queremos
declarar-nos culpados de muitos e muitos
pecados e, conVosco, seguir esta Via-Sacra
com tanto amor e piedade, que alcancemos
do Teu Coração a grade de uma verdadeira
emenda de vida. Ámen.
1ª Estação: Jesus é condenado à morte
Reza-se no início de cada Estação:
D.: Nós Vos adoramos, Santíssimo Senhor
JESUS CRISTO, e Vos bendizemos;
T.: Porque pela Vossa Santa Cruz remistes
o mundo!
Estamos no começo do caminho que fiz
até o Calvário na sexta-feira da Minha
Paixão, e quero que agora faças coMigo.
Aproxima-te. É muito perto que te quero,
para poderes ver bem tudo aquilo que se
vai passar, e poderes depois transpô-lo pa-
ra a tua vida de todos os dias.
Aqui ouço as palavras contraditórias e ve-
jo o gesto de Pilatos, tentando ilibar-se das
suas culpas de covardia, querendo passar
por bom aos olhos dos grandes e por ami-
go aos olhos do povo.
Olha para Pilatos e olha para Mim, e vê
aqui, como um espelho, as tuas covardias,
as tuas intenções veladas, duplas, defeitu-
osas, todos os desejos de subir nas opini-
ões, todas as tuas faltas de sinceridade é
abominável para Mim, que sou a Verdade.
Vê-me condenado inocente, a remir tudo
aquilo de que te tornas culpada nas inten-
ções, e arrepende-te, para seres capaz de
acompanhar-Me neste caminho com maior
pureza.
Reza-se no fim de cada Estação:
D.: Tende piedade de nós, Senhor,
T.: tende piedade de nós!
D.: Que as almas dos fiéis defuntos,
T.: pela Misericórdia de DEUS, descansem
em paz. Ámen.

2ª Estação: Jesus recebe a Cruz com beijo


(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Dão-Me agora a Minha Cruz. Vê como é
pesada! Não consegues tomar-lhe o peso,
porque é incomportável para ti. Como Eu,
pega na tua cruz, porque é por causa da
cruz que tu recusas todos os dias, que Eu
tenho que levar a Minha. Pega na tua cruz
e evitarás que mais esse peso caia sobre
Mim. Vê como é pequena a cruz a que te
negas, em comparação com a Minha. Ob-
serva-te e envergonha-te das tuas recusas,
das tuas fugas. São coisas tão pequenas no
teu dia a dia! É o teu trabalho, sempre o
mesmo, sempre cansativo e aborrecido,
são as incompreensões, as palavras mor-
dazes e duras, é o esquecimento e o des-
prezo a que te votam, são as desconfian-
ças que sentes à tua volta, as mentiras que
dizem contra ti, são as doenças, as dificul-
dades, as tentações.
Tudo isso terás que levar. Pega-lhe aqui a
Meu lado, e verás que te dou a graça de
conseguires aguentar o peso, para que não
esqueças que Eu nunca te dou nada a so-
frer que seja superior à tuas forças. Baixa
a cabeça com arrependimento das tuas re-
cusas à Cruz, e pega-lhe agora, sentindo
profundamente que aceitas agora o que
recusaste antes e, como tal, com sentimen-
to de humilhação. (Rezam-se as orações depois
de cada Estação)
3ª Estação: Jesus cai pela primeira vez
(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Quantas vezes cais debaixo da tua cruz?
São as vezes sem conta em que te queixas
dela, em que reclamas daquilo que te faz
sofrer, normalmente através dos teus ir-
mãos. Estas tuas reclamações e queixas são
pedras que pões no Meu caminho e em que
Me fazes tropeçar. Sim, és tu que semeias
de pedras este caminho, és tu que Me fazes
cair! Se prestasses mais atenção ao cami-
nho que percorres coMigo, se Me prestas-
ses atenção, veria que Eu vou aqui e que
tudo aquilo que te acontece, faz parte da
Cruz que carregas coMigo. Observa se Me
vês a protestar da Cruz que levo sobre os
ombros... Aqui, como sempre, sou o Cordei-
ro manso e humilde. Implora-Me, muitas
vezes, que te cubra com a Minha mansidão
e humildade e te dê sentido do sagrado car-
regar da Cruz. (Rezam-se as orações depois de
cada Estação)
4ª Estação: Jesus encontra Sua aflita Mãe
(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Encontro agora nossa Mãe. A sua presença
foi para Mim um certo conforto e uma nova
dor. Ah! Minha amada Mãe! Vê-la ali a so-
frer, sem Me poder fazer nada, sem sequer
poder Me tocar, foi o mais agudo sofrimen-
to da Minha subida ao Calvário.
Era Ela a única pessoa que verdadeiramen-
te Me amava com todo o seu ser. Vê-la fez
brotar em Mim ainda mais a ternura por
Ela e por ti, que eras a criatura pela qual Eu
sofria e por quem A fazia sofrer.
A dor do Meu Coração rebentou dolorosa-
mente aqui, como as águas de uma represa,
e espalhou-se através dos séculos, em on-
das intermináveis de Amor e de Misericór-
dia. Olha também para Ela em todas as tuas
dores e deixa que a Sua e a Minha ternura
te invadam e façam também em ti uma ex-
plosão de amor que inunde e afogue todo
os cansaço, toda a rebelião, toda a tua re-
volta perante o sofrimento, porque, se par-
ticipas da Minha ternura, sofres coMigo e
participas da Minha Salvação universal.
(Rezam-se as orações depois de cada Estação)

5ª Estação: Jesus recebe ajuda de Cireneu


(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
A Cruz pesa tanto sobre Mim que camba-
leio pelo caminho. Sou realmente Aquele
que pisou as uvas e está ébrio do seu vinho.
Sim, pisei as uvas, os doces cachos da Mi-
nha vida puríssima, a vida do único que é
Santo, do único que possui toda a beleza,
toda a Sabedoria e todo o Amor.
O Amor jorrou em Sangue, como o sumo da
uva, - jorrou até ao esgotamento total do
Meu Corpo. Caminho como ébrio de Amor,
que não tem mais forças em si para manter
o equilíbrio. Todas as forças dei em holo-
causto de Amor.
Alma que Me segues, é preciso que saibas
que dás bem pouco de ti quando não dás
tudo, quando te recusas por mil razões que
sabes inventar. É preciso que saibas que,
por muito que dês, só quando deres tudo, te
parecerás realmente coMigo. Só nesta altu-
ra pisarás coMigo as tuas uvas. Enquanto o
lagar não estiver cheio, enquanto subtraíres
alguns cachos, para te deliciares com eles,
cachos que são teus gostos e os teus receios,
não poderás tomar parte real no pisar das
uvas e no embriagamento do Amor.
Como Simão de Cirene, vem ajudar-Me,
empregando toda a tua força a carregar a
Cruz universal. Depõe as tuas ferramentas
de trabalho, do trabalho que gostas de fazer,
ferramentas de formas de trabalho, de for-
mas de ver e de pensar, e vem carregar a
Minha Cruz com o teu corpo, com as tuas
mãos nuas, carregando-a da mesma forma
que Eu, em aceitação total do ponto de vista
e da Vontade do Pai. (Rezam-se as orações de-
pois de cada Estação)

6ª Estação: Verônica enxuga a Face de Jesus


(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Do meio da turba do povo, destaca-se uma
mulher. A mulher avança, ultrapassa os
soldados que não conseguem afastá-la,
porque Eu não deixo, porque Eu, mesmo ali,
preso e ferido, ainda sou o Senhor de tudo
quanto existe. Na tua vida também há mo-
mentos em que uma situação parece impos-
sível, mas, subitamente, tudo se controla e
se resolve. Primeiro ficas agradavelmente
surpreendida, depois segues em frente e
esqueces. Não repares que, se tudo se re-
solveu a teu contento, quando afinal tu não
podias fazer nada e esperavas o pior, foi
porque Eu não quis que te acontecesse esse
mal que temias.
Nunca concluas nada do que te acontecer
com as expressões “sorte” ou “azar”. Olha
sempre mais longe, olha para Mim, e con-
clui que fui Eu que tal quis ou tal permiti,
unicamente para teu bem, seja o que for
que te tenha acontecido.
Com a Minha Vontade soberana, impedi os
soldados de fazerem mal a esta mulher.
Não poderei agora, igualmente, resolver as
tuas dificuldades, mesmo aquelas que te
parecem intransponíveis?
Sê alma de fé e confiança em Mi, e avança
intrepidamente, sem medo de perderes o
teu conforto, as tuas amizades, todas aque-
las coisas que têm que deixar os que Me
pertencem e que seguem coMigo.
Avança no meio do mundo. Não tenhas me-
do. Avança por Mim e, com a tua caridade e
abnegação, enxuga o Meu rosto sofredor.
(Rezam-se as orações depois de cada Estação)

7ª Estação: Jesus cai pela segunda vez


(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Estou no chão acompanhando a repetição
das tuas quedas, todos os dias. Cais e fazes-
Me cair, em empurrões sucessivos, que me
dás com as tuas faltas de aceitação da Mi-
nha Vontade e da vontade dos teus irmãos,
das coisas que te fazem o ute dizem.
Filho(a), podes cair de muitas maneiras,
mas sempre que cais Me magoas. Se Me
amas, não cairás voluntariamente, porque
toda falta voluntária é falta de amor.
Sempre que cais voluntariamente, atiras-
Me ao rosto que não Me amas, que amas
mais essas coisa que pretendes, que te
amas mais a ti próprio, aos teus gostos, co-
modidades, prazeres, bem parecer. Se esti-
veres atento e procurares permanecer uni-
do a Mim, cairás muito menos em faltas in-
voluntárias. É tudo, primeiro, uma questão
de amor, e depois uma questão de união
coMigo, que é também coisa implícita no
amor. Também por amor, levanta-te logo,
porque, ao levantares-te com arrependi-
mento e amor, estarás a ajudar-Me a Mim a
levantar. Vamos, ajuda-Me dize-Me uma pa-
lavra de amor e continua firme a Meu lado.
(Rezam-se as orações depois de cada Estação)

8ª Estação: Jesus exorta as mulheres


(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Repara como Eu que, além de Mim e de ti,
há muitas pessoas que sofrem neste cami-
nho. Quando se sofre, fácil é esquecer o so-
frimento dos outros, porque o próprio so-
frimento tapa a vista a tudo o mais. Mas
não deverá ser assim com aqueles que Me
seguem. As almas que Me amam devem es-
tar atentas aos Meus menores movimentos,
por terem os olhos fixos em Mim.
Vê-Me consolar aquelas pobres mulheres
chorosas. Sem dúvida que elas sofriam, so-
friam por Me verem sofrer, embora não
soubessem o motivo real da Minha dor.
Também encontras no teu caminho muita
gente que sofre. Às vezes não entendes por
que sofrem, e parece-te também, em certas
alturas, que os motivos são bem menores
que os teus, talvez até sejam fúteis.
Imita-Me. Quando vês sofrer, esquece a
tua dor, seja ela qual for, e consola o pobre
ser que precisa de ser consolado. Consola
em Meu nome e aconselha, na medida do
que te for possível, e na medida em que o
conselho deve ser dado a essa pessoa, pois
tal depende muito da sua sensibilidade e da
sua categoria sobre ti. Usa em tudo carida-
de e prudência, e continua coMigo no ca-
minho da tua vida, levando-Me com amor à
vida do teu próximo. . (Rezam-se as orações
depois de cada Estação)
9ª Estação: Jesus cai pela terceira vez
(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Esta foi a Minha maior queda, porque esta-
va cada vez mais fraco. Por ela podes ver as
tuas quedas maiores, quando enfraqueceres.
Eu enfraqueci à força de mais tratos, de
cansaço, de peso e com os puxões violentos
que Me davam e Me faziam tropeçar. Tu en-
fraqueces se viveres na dissipação, se te
alimentares de Mim, da Minha palavra e da
oração. Então, as tentações farão peso so-
bre ti, o trabalho cansar-te-á e tu cairás ao
puxão de qualquer surpresa desagradável.
O chão é duro e as pedras ferem-Me. Nas
tuas quedas, também a tua alma fica ferida
com maior ou menor gravidade.
Nesta terceira queda, as faltas são normal-
mente graves, pois, quem já caiu muitas ve-
zes, encontra-se tão fraco que se magoa
gravemente ao cair, como Eu magoei o Meu
Corpo. Ainda aqui, quero que te levantes
coMigo. Tens que fazer esforço para te le-
vantares. Para tal, tens que confiar em Mim,
acreditar que o Meu Amor é mais forte e
suplanta todas as tuas quedas, no desejo de
te purificar delas e te abraçar, como o pai
do filho pródigo. (Rezam-se as orações depois
de cada Estação)

10ª Estação: Jesus é despido das vestes


(Rezam-se as orações antes de cada Estação)
Chegaste coMigo ao alto do Calvário. Vê
agora como Me despem, como Me retiram
tudo o que é próprio da dignidade humana,
desde a honra, o bom nome, às próprioas
roupas. Noutras formas de morte, os con-
denados iam vestidos, mas esta era a morte
mais infamante que havia. Aqui o condena-
do não tinha quaisquer direitos, nem sequer
à sua roupa.
Também tu chegarás a situações de despo-
jamento, quando as circunstâncias da tua
vida se virarem contra ti, quando de ti sus-
peitarem injustamente e te despojarem de
tudo aquilo que mais prezas nas relações
com o teu próximo, a estima, a boa fama, o
respeito.
Ver-te-ás despojada talvez da saúde, das
coisas de que gostas, de meios para as ad-
quirir, de parentes e de amigos. O teu des-
pojamento irá chegar até ao nível espiritual,
mas aceitá-lo-ás, se te quiseres parecer co-
Migo, aqui pobre e nu.
Assim, serás despojado das brilhantes rou-
pagens da virtude fácil, e a nudez da tua
miséria natural não te será agradável de ver
e, muito menos, se Eu deixar os teus irmãos
vê-la, como a Minha nudez foi vista por to-
dos, no alto do Calvário.
Serás despojado ainda das joias da alegria
na oração, e será com cansaço, com fadiga,
que a farás, como com cansaço e fadiga Eu
cheguei aqui, pronto para dores ainda mai-
ores, que viriam a seguir.
Queres continuar a seguir-Me? Avança ain-
da. O fim já está perto, mas antes há que
dar tudo aquilo que ainda resta em Mim e
em ti.. (Rezam-se as orações depois de cada Es-
tação)
11ª Estação: Jesus é pregado na Cruz
(Reza-se as orações antes de cada Estação)
Agora, alma, filha do Meu Amor, chegou a
hora da entrega à dor total, à dor que
aprouver à Vontade do Pai conceder, por-
que a dor é uma graça que é concedida
àqueles que dela podem aproveitar pela sua
adesão. Quem não adere à dor da Cruz, so-
fre-a com revolta. Nesta situação, de nada
lhe aproveita.
As almas que verdadeiramente Me amam,
que querem ficar sempre coMigo, não se
separam de Mim neste momento difícil,
mas estendem-se coMigo na Cruz e aceitam,
com reconhecimento, a graça da dor, pela
qual se tornam participantes coMigo, na
Salvação dos seus irmãos.
Liguei à tua alma muitas outras almas, que
dependem da tua aceitação, ou para aceita-
rem a própria dor, ou até para aceitarem a
salvação. Nunca desprezes ou tentes fugir à
dor. Traça sobre ti o sinal da Cruz, porque
essa é a hora, a hora em que te unces co-
Migo no sofrimento, a hora em que se de-
senha a responsabilidade que tu tens. Al-
guma alma estará a depender de ti, nesse
momento. Aceita com amor, porque Eu es-
tou contigo. (Rezam-se as orações depois de ca-
da Estação)

12ª Estação: Jesus morre na Cruz


(Reza-se as orações antes de cada Estação)
Depois de três horas de dor sem limites,
morro na Cruz. Nunca tentes comparar os
teus sofrimentos, por grandes que sejam,
na intensidade ou na duração, com os Meus,
porque os meus alcançaram aquilo que tu
nunca poderás alcançar: o infinito.
No Meu sofrimento há muitas zonas em
que criatura alguma pode penetrar por
compreensão, porque são sofrimentos de
um Homem que também é Deus.
Aqui, pregado na Cruz coMigo, irás expe-
rimentar algumas das Minhas dores nestas
três horas, se tiveres amor e generosidade
suficientes para Me seguires até aqui, se
aceitares ficar na Cruz, em imobilidade,
como Eu, se a tua ânsia for estar coMigo.
Alma que Me amas, se Me amas realmente,
se anseias a Minha companhia em todos os
momentos, Eu não a negarei. Ficarás coMi-
go, sim, mas terás que passar por esta imo-
bilidade, por esta dor sem limites, por tre-
vas que descem ante os olhos do corpo e os
da alma. Ficas coMigo até o fim? Então
passarás pela treva do abandono do Pai.
Conhecerás a amargura de sofrer sem con-
solação espiritual, sentindo-se em completo
abandono, sem ver, sem sentir mais nada a
não ser a dor. Estarás coMigo nesta Cruz,
tanto quanto tu quiseres e puderes, mas
não esqueças que Eu te prometo que não
estarás sozinha. Eu estarei sempre contigo,
mesmo que as trevas se adensem tanto que
não Me vejas, não Me ouças, nem Me sintas.
A tua força será a confiança que tens em
Mim, a certeza que tens do Meu Amor por
ti. Não te desprenderás da Cruz, porque só
na Cruz estarás coMigo. (Rezam-se as ora-
ções depois de cada Estação)
Oração final: Não esqueças que nunca es-
pera em vão aquele que espera em Mim,
nunca crê em vão aquele que crê em Mim,
nunca ama em vão aquele que Me ama.
***
Ajoelhamo-nos a Vossos pés, o Jesus, ao
terminarmos esta Via-Sacra, pedindo-Vos a
graça de pormos em prática, cada dia, as li-
ções que Vos dignaste dar-nos, durante o
tempo em que nos admitiste à Vossa com-
panhia na Via Dolorosa que trilhaste e onde
tanto sofreste, assim como nossa Mãe.
Pedimos a Vossa bênção poderosa, para
que não nos tornemos infiéis ao Vosso
Amor e saibamos dar tudo aquilo que acha-
res bem pedir-nos. Vos sabeis que somos
fracos e que facilmente nos esquecemos o
que Vos prometemos em momentos de fer-
vor. Imploramos-Vos que o nosso fervor não
seja passageiro, mas que permaneça e au-
mente cada dia, e se traduza por um maior
cumprimento dos deveres de estado e um
aumento da caridade para com os nossos
irmãos. Amen.
Para alcançar as indulgências desta santa de-
voção, que por caridade podemos aplicar às
Almas do Purgatório, reza-se ainda:
1 Pai-nosso; 1 Ave-Maria e 1 Glória, nas inten-
ções do Santo Padre.
NOTA.: O que significa rezar pelas intenções
do Santo Padre?
As intenções do Sumo Pontífice objetivamente
são:
- O progresso da Fé e o triunfo da Igreja.
- Paz e união entre Príncipes e Governantes
cristãos.
- A conversão dos pecadores.
- A destruição das heresias.
Essas são as intenções objetivas pelas quais re-
zamos quando dizemos: "pelas intenções do
Santo Padre".
Ou seja, são as que correspondem ao fiel cum-
primento do seu Ofício. Quaisquer outras in-
tenções pessoais que ele possa ter, nós também
podemos rezar por elas, desde que não contra-
digam as intenções acima. Ou seja, se as in-
tenções subjetivas do Papa forem contrárias à
Fé católica, ou se forem danosas à Igreja, de
modo algum estariam incluídas nesta oração.
***
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