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Às 12h
Oração inicial
Em união com os Santos Anjos, rezemos:
“Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus
DEUS Sabaoth! Pleni sunt Cæli et Terra
gloria Tua. Hosanna in excelsis! Bene-
dictus qui venit in Nomine Domini. Ho-
sanna in excelsis!” Em Nome do PAI e do
FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Amen.
O Angelus da Paixão
- O Anjo do Senhor trouxe, no Monte
das Oliveiras, o cálice do fortalecimento,
e o Senhor recebeu do Coração do
PAI a força para o sacrifício da re-
denção. Ave Maria...
- E o Senhor disse do alto da Cruz: “Está
consumado!”
e pela Sua morte trouxe-nos a sal-
vação. Ave Maria...
- A vitória do Senhor como Redentor
brilha sobre o tempo e a eternidade,
o Vosso amor, Senhor Jesus Cristo,
abriu-nos o Céu! Ave Maria...
- Lembrai-Vos de nós, Senhor, no Vosso
Reino, e não nos meçais segundo os
nossos pecados,
mas segundo a Vossa Misericórdia!
Oremos. Senhor, DEUS, PAI Celestial, que
nos destes o Vosso Filho Unigênito para
que, pela Sua morte na Cruz, nos redimis-
se, fazei que este fruto da redenção se tor-
ne eficaz em todos nós. Mandai os Vossos
Santos Anjos em nosso auxílio, para que
por meio deles reconheçamos sempre me-
lhor este grandioso Ato da Redenção, si-
gamos sempre mais conscientemente a pa-
lavra e a vontade de DEUS e um dia pos-
samos agradecer-Vos com todos os Santos
Anjos por toda a eternidade. Amen.
Evangelho da Paixão
Lê-se uma passagem, à escolha:
Mt 27,27-56 (ou) Mc 15,16-39 (ou) Lc
23,26-48 (ou) Jo 19, 17-37
(Faz-se um breve momento de Silêncio para
meditar na leitura).
3ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
Jesus cai nas almas que não têm cons-
tância na oração. Certa vez gostam de
rezar, depois já desistem.
Jesus gostava de ficar com Seus Apósto-
los e de pregar às multidões; mas tam-
bém gostava de estar a sós com o Pai.
Os Apóstolos estavam acostumados a
vê-Lo deixar sua companhia e dirigir-se
a algum monte, onde passava noites in-
teiras sozinho, em oração. Na quinta-
feira santa convidou a Pedro, João e Ti-
ago para velarem e orarem com Ele. E
eles não corresponderam. Quando os
procurou, encontrou-os dormindo.
Jesus está ainda em agonia no Seu Cor-
po, a Igreja. Se passamos perto de uma
Igreja ou capela, não poderemos velar
uma hora com Ele em reparação pelos
pecados?
(Silêncio)
D - Orai sem cessar. Em tudo dai graças,
T - porque esta é a vontade de Deus em
Cristo Jesus para convosco (1 Tes 5,17-
18).
Ó Jesus, ensinai-nos a conversar sempre
convosco, seja com o coração, com a
mente, com a boca ou ainda com a sim-
ples intenção. Que os nossos corações
sejam atraídos a conversar convosco, vi-
vam em harmonia e sintonia com o Vos-
so Coração, descobrindo cada vez mais
a beleza da oração. Ensinai-nos a orar
como Maria Santíssima e como os San-
tos Anjos da Guarda, que sempre veem
a Vossa Face e são felizes em cumprir a
Vossa santa vontade. (Tempo de silêncio para
meditar e orações após cada Estação)
4ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
A oração de Maria é perfeita: “Faça-se a
Tua vontade em tudo!” Maria quer so-
mente o que Deus quer. Sofre em silên-
cio, ama sem cessar, perdoa, aguenta.
Não reclama, não murmura, não se
queixa. Aceita tudo, mesmo o incompre-
ensível, com uma fé viva que sabe que
Deus tem tudo nas Suas mãos e não erra.
(Silêncio)
D – Confessai as vossas culpas uns aos
outros e orai uns pelos outros, para que
sareis;
T - a oração feita por um justo pode
muito em seus efeitos (Tg 5,16).
Ó Maria, dai-nos a Vossa prontidão em
sofrer, o Vosso “sim” à Cruz, a Vossa
disponibilidade e conformidade à santa
vontade do Pai. Fazei-nos repetir o Vos-
so “sim” e crescer na Cruz. Lembrai-vos
que a correspondência entre Deus e a
alma é a oração, uma condição indis-
pensável para viver em comunhão com
o Pai. Ensinai-nos que a simples obedi-
ência à vontade de Deus tira os amoro-
sos duelos que podem surgir entre Deus
e a alma e nos ajuda em reencontrar a
paz da alma. (Tempo de silêncio para meditar e
orações após cada Estação)
5ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
A nossa oração se dirige sempre a Deus.
Mesmo se invocamos a Mãe de Deus ou
os Santos e as almas do purgatório, em
última análise, é o eterno e infinito Deus
o destinatário a quem nossa oração se
dirige. Convém que não nos apresente-
mos sozinhos e de modo imediato diante
do Deus infinito, mas que o façamos em
comunhão com a querida Mãe de Deus e
com os Anjos e Santos. Com isto aumen-
ta a força e eficácia de nossa oração. Em
cada intercessão pelos demais seremos
outro Simão que ajuda em carregar a
Cruz.
(Silêncio)
D – Cristo, nos dias da Sua carne, ofere-
cendo, com grande clamor e lágrimas,
orações e súplicas ao que O podia livrar
da morte,
T - foi ouvido quanto ao que temia.
D - Ainda que era Filho, aprendeu a
obediência, por aquilo que padeceu. E,
sendo Ele consumado,
T - veio a ser a causa de eterna salvação
para todos os que lhe obedecem (Hbr
5,7-9).
Senhor, dai-me a força, generosidade e
coragem, um bom caráter e muita bon-
dade. Ajudai-me a ser, como Vós dese-
jais que eu seja: humilde, zeloso, cheio
de espírito de sacrifício, de amor e dedi-
cação, uma alma de oração constante.
Há tantas almas que esperam por mim;
não posso recusar-me, mesmo se custe.
(Tempo de silêncio para meditar e orações após
cada Estação)
6ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
O verdadeiro amor a Deus mobiliza a
alma para atos de caridade. Tal foi o
amor de Verônica.
Se o coração está cheio de amor a Deus,
a nossa oração é louvor e ação de graças.
O sentido da criação está na glorificação
de Deus. O homem como coroa da cria-
ção é chamado a louvar a Deus consci-
entemente, livremente e por amor, exal-
tando ao Pai por Cristo e Maria no Espí-
rito Santo.
(Silêncio)
D – Ouvi, Senhor, a minha oração, e
chegue a ti o meu clamor.
T - Não escondais de mim o Vosso rosto
D - no dia da minha angústia; inclina
para mim os Vossos ouvidos;
T - no dia em que eu clamar, ouve-me
depressa (Sl 102,1-2).
Cremos, Senhor, que o Vosso poder deu
a existência ao mundo. Sois Vós que o
conservais e dirigis e o conduzis sabia-
mente ao seu fim. Vós, ó Deus, elevais o
nosso ser, Vos estabeleceis na alma co-
mo num templo, onde com o Filho e o
Espírito Santo Vos manifestais como
hóspede permanente (Tempo de silêncio para
meditar e orações após cada Estação)
7ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
A segunda queda ocorre nas almas frias,
indiferentes e medíocres que não conse-
guem elevar o seu coração a Deus. Falta
a interioridade, profundidade e santida-
de. Não aguentam um profundo silêncio,
uma oração demorada, um repouso de
sua alma em Deus. Têm tempo para tu-
do – menos para Deus e a oração. Con-
versam muito com outras pessoas, mas
pouco com Deus.
Os bons têm que sustentar-se mutua-
mente para progredir na vida espiritual
e na vida de oração. Aquele que come-
çou a oração, não deve interrompê-la.
Não deixe que o demônio o tente a
abandonar a oração por humildade ou
pelo peso de pecados cometidos. O meio
para livrar-se das insídias e dos laços do
demônio consiste em decidir-se desde o
início a seguir o caminho da Cruz e em
não desejar consolações, por quanto es-
te é o caminho de perfeição que o Se-
nhor traçou com as palavras: Toma a tua
cruz e segue-Me!
As graças de Deus entram na sua alma
pela porta da oração; se você a fecha,
você prejudica-se a si mesmo.
(Silêncio)
D – Vigiai e orai, para que não entreis
em tentação;
T - o espírito, na verdade, está pronto,
mas a carne é fraca (Mc 14,38).
Ó Jesus, que todo o nosso interior, as
palpitações do coração, desejos e respi-
rações se transformem numa profunda
adoração a Vossa Majestade suprema.
Que toda a nossa atenção se dirija a Vós,
a fim de que Vós podais agir em nós se-
gundo a Vossa Vontade! (Tempo de silêncio
para meditar e orações após cada Estação)
8ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
Quem começar a trilhar o caminho da
oração, mesmo se a deixasse de novo, o
pouco que caminhou, ajudá-lo-á a pros-
seguir por outros caminhos. Quanto
mais rezava, tanto mais luz terá. E
mesmo se tomasse outro caminho, não
lhe causa nenhum prejuízo de ter come-
çado. É porque o bem jamais faz mal a
ninguém.
Toda a oração sempre tem que visar o
bem das almas. Queremos sempre rezar
mais pelos demais do que por nós e nos-
sas intenções. Aquele que reza se faz
um canal de graças para muitos: recebe
graças para transmiti-las aos outros. Vo-
cê pode contribuir muito para que uma
alma progrida e ame mais a Deus ou re-
ceba algum consolo ou seja livre de al-
gum perigo.
Orar não significa: falar ou pensar muito,
mas amar muito a Deus. No coração da-
quele que reza vive Deus. Entre Deus e
o homem se instaura um diálogo de
amor. O primeiro resultado da oração é
trabalhar por Deus e sofrer por Ele que
Se fez obediente até a morte (cf. Fil 2,8).
(Silêncio)
D – Os meus dias são como a sombra
que declina, e como a erva me vou se-
cando. Mas Tu, Senhor, permanecerás
para sempre,
T - e a Tua memória, de geração em ge-
ração.
D - Tu te levantarás e terás piedade de
Sião; pois o tempo de te compadeceres
dela,
T - o tempo determinado, já chegou (Sl
102,11-13).
Senhor, dai-me força para agir, esperan-
ça para superar as dificuldades, a força
e alegria da fé que me estimula para a
oração e a vida espiritual. Fazei que eu
saiba, no meu dia-a-dia, dar testemunho
de Vós. (Tempo de silêncio para meditar e ora-
ções após cada Estação)
9ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
Jesus cai naqueles que dizem: “Não te-
nho tempo para rezar”. Tudo lhes pare-
ce mais importante que Deus e os bens
eternos. Vivem para si e não para Deus.
Enchem a sua mente e o seu coração
com coisas terrestres, esquecendo-se
das celestes. A oração é uma questão de
amor; é insensato pensar que só se faz
oração quando se dispõe de tempo e de
solidão. Quem amar muito a Jesus gosta
de falar sempre com Ele.
A alma do justo é um paraíso em que
Deus acha Suas delícias (cf. Prov 8,31).
É Cristo a porta por onde temos que en-
trar, para que Deus Pai possa revelar-
nos Seus secretos no íntimo do coração.
É por meio d´Ele que nos vem todo o
bem.
(Silêncio)
D - Está alguém entre vós aflito?
T - Ore.
D - Está alguém contente?
T - Cante louvores.
D - Está alguém entre vós doente?
T - Chame os presbíteros da igreja, e
orem sobre ele, ungindo-o com azeite
em nome do Senhor;
D - e a oração da fé salvará o doente, e o
Senhor o levantará; e, se houver come-
tido pecados,
T - ser-lhe-ão perdoados (Tg 5,13-15).
Vós, ó Mãe, vivestes para o Vosso Filho.
Jamais desviastes nem no mínimo da
Vossa missão. Fazei-me ser fiel a Deus, a
Vós e à minha missão e à oração, como
Deus o quer. (Tempo de silêncio para meditar e
orações após cada Estação)
10ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
Jesus nos deixou um exemplo extraor-
dinário de uma pobreza total. A pobreza
deve ser o lema da nossa bandeira e de-
vemos praticá-la por toda a parte: em
casa, nas roupas, em palavras e muito
mais nos pensamentos.
Na oração nos despojamos do terrestre
para elevar a nossa alma a uma atmos-
fera celeste. Deixamos entrar Deus em
nossa alma com a Sua luz e graça e Su-
as bênçãos. Na oração, Deus e a alma se
compreendem pela afecção que os une,
sem ter necessidade de palavras.
Se a alma é dominada por inquietudes,
distrações e pensamentos importunos,
ela não deve preocupar-se nem sequer
afligir-se. Para livrar-se da tribulação,
basta não ter medo da Cruz e confiar
que o Senhor lhe ajudará a carrega-la.
Quanto mais uma alma se reconhece
pobre em si mesma e rica somente com
os dons de Deus, mais ela avança em
virtudes e na verdadeira humildade.
(Silêncio)
D - Elias era homem sujeito às mesmas
paixões que nós e, orando, pediu que
não chovesse,
T - e, por três anos e seis meses, não
choveu sobre a terra.
D - E orou outra vez, e o céu deu chuva,
T - e a terra produziu o seu fruto (Tg
5,17-18).
Senhor, despojai-me da comodidade e
da autossuficiência. Tornai-me receptivo
para a Vossa graça. Dai-me o verdadeiro
sentido para o bem, para que eu comba-
ta o mal decididamente. Concedei-me o
espírito de pobreza, a prontidão de acei-
tar humilhações que me fazem crescer
na semelhança convosco. E dai-me a co-
ragem de defender a verdade e o bem,
sabendo que somente Vós sois a Verda-
de e o Sumo Bem. (Tempo de silêncio para
meditar e orações após cada Estação)
11ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
O fariseu no Evangelho, mesmo rezando,
era antes uma crucificação do que uma
alegria para o Senhor; rezava sem con-
centrar-se tanto a Deus, mas meditando
sobre a sua justiça diante de Deus. Ele
pensava ser puro e perfeito, sem neces-
sidade do perdão de Deus. Considerava
a sua justiça: pagava o dízimo, fez suas
orações e jejuns e, todavia, sua vida e
oração não agradavam a Deus. É o tipo
de justo que usa suas virtudes para a au-
to exaltação e não para a glória de Deus.
Sua devoção não veio do amor autêntico
a Deus, mas do amor a si mesmo. Amor
implica devoção, porém, no seu caso,
sua devoção provém de um desejo de
ser justo diante de si sem Deus – por
próprias obras justas e não por um dom
ou graça de Deus.
A qualidade da oração aumenta onde a
pessoa se esquece de si mesma para
pensar somente em Deus e onde a alma
se eleva a Deus por um amor puro e de-
sinteressado. A concentração às coisas
divinas aperfeiçoa e santifica a alma; faz
com que a gente se sente pecador diante
de Deus, como o publicano, e que se es-
pera tudo de Deus e não de si mesmo.
Deus é seu tudo e o eu se sente como
um nada mais o pecado. O conhecimen-
to de sua miséria pessoal e da miseri-
córdia divino desencadeia o amor na
alma.
(Silêncio)
D - O fariseu, estando em pé, orava con-
sigo desta maneira: Ó Deus, graças te
dou, porque não sou como os demais
homens, roubadores, injustos e adúlte-
ros;
T - nem ainda como este publicano.
D - Jejuo duas vezes na semana e dou os
dízimos de tudo quanto possuo. O publi-
cano, porém, de longe, nem ousava le-
vantar os olhos ao céu, mas batia no pei-
to, dizendo:
T - Ó Deus, tem misericórdia de mim,
pecador!
D - Digo-vos que este desceu justificado
para sua casa, e não aquele; porque
qualquer que a si mesmo se exalta será
humilhado,
T - e qualquer que a si mesmo se humi-
lha será exaltado (Lc 18,11-14).
Senhor, Vós me olhais ao coração. A
Vossa vista penetra minha alma, me co-
move e me enche de gratidão e de amor.
Dai-me um verdadeiro conhecimento de
mim e um reconhecimento de meus pe-
cados e faltas, lágrimas de contrição pa-
ra lavar minha alma de dentro, e a hu-
mildade de pedir perdão. Somente assim
desaparecerá o pecado em contato com
o Vosso amor que salva, redime e purifi-
ca. (Tempo de silêncio para meditar e orações
após cada Estação)
12ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
O abandono na Cruz leva ao sofrimento
no seu auge. Jesus morre a morte de
amor, orando.
Orar, como Jesus na Cruz, pelos que vi-
vem em pecado mortal, é amor de per-
dão, é uma esmola muito grande e muito
agradável a Deus. Pela oração, Deus que
habita no céu Se faz presente em nossa
alma. A oração de Jesus na Cruz proveio
do Seu Amor infinito, de Sua obediência
até a morte e de Sua humildade extrema
de deixar-Se matar, como se Ele fosse o
pior malfeitor do mundo. Também a
nossa vida espiritual somente pode
crescer na medida que crescemos pri-
meiro na humildade, no espírito de obe-
diência e na oração.
(Silêncio)
D – Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes,
T - porque não sabem o que fazem (cf.
Lc 23,34).
Ó Jesus, na Vossa agonia Vos abando-
nastes ao Pai. Concedei-nos a conformi-
dade à Vossa vontade, como pensando
com a Vossa mente, olhando com Vossos
olhos, escutando com Vossos ouvidos,
falando com a Vossa língua, operando
com Vossas mãos, amando com Vosso
Coração, vivendo em sintonia perfeita
com o Vosso pensar e agir. Que toda a
nossa vida seja uma imitação da Vossa
vida em nossa vida. Amém. (Tempo de si-
lêncio para meditar e orações após cada Estação)
13ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
Após a morte de um ente querido, mui-
tos choram. Mas, Deus não quer nossas
lágrimas, mas o nosso coração e a nossa
oração. O amor de Deus não está nas lá-
grimas nem em consolações e afetos que
se desejam, mas no servir a Deus com
justiça, com a força da alma e com hu-
mildade. Nisto se figura um contínuo
receber sem nunca nada devolver.
Diante da Sabedoria infinita mais vale
um breve desejo de humildade que toda
ciência do mundo. O edifício da oração
deve sempre cimentar-se na humildade;
quanto mais uma alma se mostra humil-
de na oração, tanto mais Deus a exalta.
(Silêncio)
D – Os meus inimigos me afrontam todo
o dia;
T - os que contra mim se enfurecem me
amaldiçoam.
D - Pois tenho comido cinza como pão e
misturado com lágrimas a minha bebida,
por causa da tua ira e da tua indignação,
pois tu me levantaste e me arremessaste
(Sl 102,8-10).
Ó Jesus, que o meu coração seja humil-
de, confiante união convosco, graça de
crescimento e verdadeira elevação da
alma a Vós, meu Sumo Bem. Que todos
os meus pensamentos sejam totalmente
concentrados em Vós, que meu coração
se eleve e se entregue a Vós, querendo
sempre amar, melhorar e cumprir a Vos-
sa santa vontade. (Tempo de silêncio para
meditar e orações após cada Estação)
14ª Estação
(Orações antes de cada Estação)
Rezar não é somente falar, mas entrar
na escola de Jesus, escutar e aprender
d´Ele, que quer habitar em nossa alma
como num túmulo – porém, como vivo!
Deus jamais nos abandona se não aban-
donamos a Ele por deixar de rezar. Re-
zar também significa: deixar-se amar
por Cristo, entrar num diálogo vivo com
Ele, encher a alma com Sua graça e Seu
Amor. Segundo a proporção de nosso
amor temos a coragem de sofrer muito
ou pouco, de entregar-nos totalmente ou
parcialmente, de rezar muito ou pouco.
Pela oração de intercessão podemos –
com a graça e força de Deus – salvar
almas. Quem salvar a alma do seu irmão,
salvará sua própria para a eternidade.
(Silêncio)
D - Irmãos, se algum de entre vós se tem
desviado da verdade, e alguém o conver-
ter, saiba que aquele que fizer converter
do erro do seu caminho um pecador
T - salvará da morte uma alma e cobrirá
uma multidão de pecados (Tg 5,19-20).
Ó Jesus, a Vossa caminhada terrestre
terminou. Repousais na terra até a res-
surreição glorioso dos mortos. Eu Vos
adoro, Vos bendigo e Vos dou graças por
tudo o que fizestes por nós. Sede bendi-
to, adorado e louvado, agora e para
sempre. Amém. (Tempo de silêncio para medi-
tar e orações após cada Estação)
14 h - Orações Diversas:
Oração Expiatória (direitos desta oração,
reservados à Opus Angelorum)
Vós, nosso DEUS, Vós Santo, Forte,
Imortal!
Tende piedade de nós!
Em nome do Preciosíssimo Sangue, que
nos remiu, pedimo-Vos:
Tende piedade de nós!
Em nome da Imaculada, pedimo-Vos:
Tende piedade de nós!
Em nome de todos os Anjos e Santos,
pedimo-Vos:
Tende piedade de nós!
Permiti que Vos roguemos pelos nossos
irmãos, apesar da nossa culpa,
ó Senhor!
Permiti que sejamos vítimas expiatórias
para a salvação de todos!
Não nos deixeis perecer, ó Senhor!
Aceitai o conhecimento da nossa culpa e
da nossa humilde condição,
ó Senhor!
Aceitai a nossa vontade para a expiação,
ó Senhor!
Pedimo-Vos perdão:
Para todos quantos Vos negam,
Para todos quantos escarnecem e
zombam de Vós,
Para todos quantos Vos ultrajam na
Santíssimo Sacramento,
Tende piedade de nós, tende pie-
dade de nós!
Pedimo-Vos perdão:
Para todos os covardes e preguiçosos,
Para todos os tíbios e hipócritas,
Para todos os mentirosos e impostores,
Tende piedade de nós, tende pie-
dade de nós!
Pedimo-Vos perdão:
Para todos aqueles que se regalam à
custa dos pobres,
Para todos aqueles que estão nas ca-
deias do maligno,
Para todos aqueles que têm como seu
„deus‟ o ouro, o prazer e a comodidade,
Tende piedade de nós, tende pie-
dade de nós!
Pedimo-Vos perdão:
Para toda frieza e indiferença do
mundo,
Para toda soberba e toda deificação
do próprio eu,
Para todos os nossos próprios peca-
dos vergonhosos,
Tende piedade de nós, tende pie-
dade de nós!
Deixai-nos transformar a Vossa justiça
em misericórdia!
Deixar-nos deter a Vossa mão, an-
tes dela se abaixar para pronunci-
ar a sentença do Juiz!
Deixai-nos satisfazer por toda a culpa,
para acharmos graça diante de Vós!
Vós podeis fazer conosco o que
quiserdes, tudo é amor! Esperamos
tudo de Vós, porque sois tudo para
nós, Vós, nosso Senhor e DEUS!
(Tempo de Silêncio)
Ato de Desagravo ao Sagrado Cora-
ção de Jesus (Para ser rezado nas Primeiras
Sextas-feiras do mês)
15 h
Terço da Misericórdia
Orações finais
São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste
combate, sede o nosso refúgio contra as
maldades e as ciladas do demônio! Orde-
ne-lhe Deus, instantemente vos pedimos; e
vós, príncipe da milícia celeste, pela virtu-
de divina, precipitai ao inferno a Satanás e
a todos os espíritos malignos, que andam
pelo mundo para perderem as almas.
Amen.
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