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1.Introdução:

O presente trabalho surge no âmbito de avaliação o da disciplina de filosofia orientado pela


professora, que tem por fim último analisar o pensamento político de Hegel a partir da sua
filosofia do direito.

No princípio do século XIX, ocorreram grandes transformações nos cenários artísticos,


filosófico e cientifico alemão que retomando agudamente a cultura grega, pode ser tipificada
nesse contesto, como uma espécie de “renascimento”. E nesse contesto que surge a obra de
George Wilhen Hegel (1770-1831), que por sua originalidade Filosófica, inaugurou uma nova
forma de pensar a relação entra a sociedade e estado. Pode se considerar que Hegel tem inicio o
período contemporâneo da história do pensamento filosófico e toda a sua influência no
pensamento político ocidental.

Hegel é um marco definitivo pela sua ambição intelectual, pelos seus vastos conhecimentos e
por seus esforços permanentes em elaborar uma síntese filosófica, passa a posteridade como uma
referência fundamental na filosofia política.

O trabalho apresenta uma exposição sistemática da quilo que o autor compreendeu por filosofia,
na qual a politica e uma consequência inevitável, já que o seu sistema teórico privilegia a
unidade lógica.
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2.Vida de Hegel
Georg wilhen frederich Hegel nasceu em Stuttgant na Alemanha em 27 de Agosto de 1770
e faleceu em Berlim em 1831. Em 1788 entrou para um seminário de teologia protestante em
Tubingen. Nesse seminário travou a amizade com Schelling e Holderin em 1793 Hegel inicio a
profissão de pastor e ate 1796 trabalhou como em Berna, na Suíça depois disso mudou se para
Frankfuit onde permaneceu ate 1800 ainda como preceptor. Em 1801 ingressou como livre
docente da universidade de Jena e em 1816 foi nomeado professor na universidade de Heileberg.
Em 1818 transferiu se para universidade de Berlim da qual se tornou reitor em 1829.

O objectivo que impulsionou originalmente a Filosofia de Hegel foi a reconstituição de um


ideial cristalizado na imagem da antiga Grécia. Esse ideal personificava a busca da liberdade
subjectiva e privada que esse ideal personificava era uma nação de liberdade completa sem a
presença da alternidade e da diferença. Uma liberdade portanto, que pelas suas próprias
características implicava uma consumação ligada ao infinito sua realização deveria eliminar toda
a espécie entra as dimensões da vida, assim encontra a posição a um presente caracterizado pela
cisão entre governados e governantes. Entre política e religião, a Grécia antiga representava para
Hegel e muitos da sua geração um ideal da harmonia e de identidade entre esses vários aspectos.
Liberdade então significa uma vida plena ou restabelecimento da juventude perdida da
civilização ocidental.

2.1. Obras
 Fenomenologia do espírito;
 Enciclopédia das ciências filosóficas;
 Ciência da lógica;
 Princípios (elemento da ) filosofia do direito;, etc.
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2.2. Fenomenologia do espírito


A fenomenologia do espírito é uma obra, por tantos títulos original e mesmo único dentro da
tradição do espírito filosófico, que assinala em 1807 a aparição de Hegel no primeiro plano de
cena filosófica alemã. Tendo publicado ate então artigos ou pequenos escritos mas tendo, por
outro lado, amadurecendo durante os anos da seu ensinamento na universidade de jena 1801-
1806, as grandes linhas do seu sistema no confronto com os seus grandes mestres do idealismo
alemão, sobre tudo Kant, Fichte e Schellilg, Hegel pretende fazer da fenomenologia o pórtico
grandioso desse sistema que se apresenta orgulhosamente como sistema da ciência. No entanto, a
arquitectura e a escritura desse texto surpreende. Não é uma meditação no estilo cartesiano, nem
uma pura construção medida e rigoroso como a critica da razão pura, nem um tratado didáctico
com a doutrina de Fichte. Sendo tudo isto, é sobretudo a descrição de um caminho que pode ser
levado acabo por quem chegou ao seu termo e é capaz de rememorar os passos percorridos; o
próprio filosofo na hora e no lugar da escritura do texto filosófico, Hegel no seu tempo histórico
na Jena de 1806. Esse caminho é um caminho de experiências e o frio que as une é o próprio
discurso dialéctica que mostra a necessidade de se passar de uma estacão par a outra, ate que o
fim se alcance no desenvolvimento total do sentido do caminho ou na recuperação dos seu
passos na articulação de um saber que o funda que o justifica. Quem fala de experiência fala do
sujeito e significação de sujeito e objecto

3. Filosofia na época contemporânea


Filosofia contemporânea é aquela desenvolvida a partir do século XVIII que tem como
marco a revolução francesa, em 1789, ate os dias actuais. São suas principais características no
mundo ocidental: consolidação do captalismo como sistema económico, consolidação do regime
democrático apôs meados do século XIX, neologismo e imperialismo (disputa de territórios,
mercados consumidores e fontes de matéria prima pelas potencias europeias), amplo
desenvolvimento tecnológico a partir de meados do século XX, entre outros.
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3.1. Hegel & Hegelianismo


Hegelismo é uma corrente filosófica fundada por Georg Hegel, filosofo alemão e é um dos
primeiros pensadores a se preocupar com a “modernidade” como base dos estudos sociológicos.

Pode ser sintetizado pela frase do próprio filosofo: ‘’ o racional por se só é real’’, que significa
que a realidade é a paz de ser expressa em categorias reais. O objectivo de Hegel era reduzir a
realidade a uma unidade sintética dentro de um sistema denominado idealismo transcendental.

Falar de filosofia contemporânea sem referir Hegel é procurar dificultar a compressão da


Filosofia politica da nossa época.

A Filosofia do estado de Hegel resume se a subordinação do individuo ao estado, no qual este


se dissolve em nome de uma ordem suprema, a ideia absoluta que norteia as outras inteligências
e vontades, legitimando se desta maneira, o regime ditatorial. Que dizer, para Hegel, o individuo,
no estado é um simples objecto e não o sujeito do seu destino. A sua vontade é sufocada pela
vontade do estado e o indivíduo perde a sua liberdade.

É este factor que será contestado pelos liberais. Quando Hegel more, 1831, os seus
discípulos começaram a discutir se o estado prussiano de então, com as suas instituições e as
suas realizações económicas e sociais , deveria ser considerado o momento de síntese dialéctica,
com a realização máxima da racionalidade do espírito.

Acredita se que os regimes ditatoriais que proliferaram no século XX sejam fruto desta visão
Hegeliana sobre o estado.

Uns afirmavam, enquanto outros negavam. Estes últimos invocavam a teoria da dialéctica
para sustentar que não era possível deter se naquela configuração politica e que a dialéctica
historia deveria nega-la para a superar e realizar uma racionalidade mais elevada ( de acordo com
o modo dialéctico de Hegel).

O alemão David Strauss designou estas duas alas por esquerda e direita hegelianas, em
1837, termos usados no parlamento francês para referir o espírito reformista e o espírito
reformista conservadorista defendido por cada uma das alas respectivamente. A esquerda e a
direita politicas constituem, respectivamente, os partidos Socialistas ou Comunistas e os
partidos Captalistas (liberais).
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4. Conclusão:
Durante a efectivação do presente trabalho pode concluir se que Hegel foi o principal expoente
do idealismo alemão. A sua obra costuma ser apontada como o ponto culminante do
racionalismo.

Talvez, nenhum outro pensador tenha conseguido montar, como ele, um sistema filosófico tão
completo. Entre suas principais obras estão fenomenologia do espírito, princípios da filosofia do
direito e lições sobre a história da filosofia. Para entender a filosofia de Hegel é conveniente
situar alguns pontos básicos a partir dos quais se desenvolvem a sua reflexão. O primeiro desses
pontos é o entendimento da realidade como espírito. Esse conceito, desenvolvida a partir da
filosofia de Fichte e Schelling, é ampliando ainda mais m Hegel entender a realidade como
espírito de acordo com a filosofia de Hegel é entende-la não apenas como substancia mas
também como sujeito.
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5. Bibliografia:
FENHANE, Henriques e BAPTISTA, João. O mundo em que vivemos. 1ª edição, Maputo,
textos editores, 2013
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Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................2
2.Vida de Hegel...............................................................................................................................3
2.1. Obras.........................................................................................................................................3
2.2. Fenomenologia do espírito.......................................................................................................3
3. Filosofia na época contemporânea..............................................................................................4
3.1. Hegel & Hegelianismo.............................................................................................................4
4. Conclusão:...................................................................................................................................6
5. Bibliografia:.................................................................................................................................7

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