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Sob o influxo direto de Hegel estão os primeiros intérpretes, que se mantiveram fiéis às
linhas-mestras do sistema hegeliano, sem romper com o seu conceito idealista. Mas
atenção, não foram primeiros os adversários diretos de Hegel (Trendelenburg,
Schopenhaueur), é de dentro do próprio grupo de interpretes do pensamento de Hegel
que verifica-se o declínio do sistema e verifica-se a superação., em particular pelos
chamados da “esquerda hegeliana”.
A religião é para Hegel um dos momentos do espírito absoluto, isto é, do espírito que se
atualiza não apenas conhecendo um objeto (espírito subjetivo), não apenas realizando
uma civilização (espírito objetivo), mas contemplando a si mesmo como espírito; trata-
se, entretanto, de um momento inferior à filosofia porque é representação e não conceito
de si. Mas de que modo, a filosofia supera a religião: salvando seu conteúdo e sua
verdade, ou transformando-a em si mesma?
De uma forma geral, se Kant havia posto no centro da filosofia a criatividade humana e
sua capacidade de construir suas próprias representações, é mérito de Hegel deslocar tal
ideia para o plano do ser: o homem não apenas constrói suas representações, mas
constrói a si mesmo e a história em uma relação com a natureza mediada pelo trabalho.
Notas-e como, embora embrionária, a concepção de trabalho como mediação será
retomada por Marx em suas obras posteriores, especialmente a partir dos Manuscritos
de 1844.
H. Heine (1799-1956)
Explicar que além dos interpretes da direita e esquerda hegeliana, podemos destacar que
há os neo-hegelianos. Esses surgiram em fins do século XIX para o início do século
XX, surgem em torno do idealismo hegeliano, não é o sistema propriamente dito,
exposto, de maneira exemplar, na Enciclopédia das ciências filosóficas (1817), que vai
de novo vingar, mas determinados temas de que se ocupa a Fenomenologia do Espírito
(1807).