O documento discute como o marxismo transformou as ciências sociais ao incorporar a dialética de Hegel. A dialética de Hegel foi fundamental para o desenvolvimento do pensamento marxista, embora tenha limitações por ser idealista. Marx e Engels corrigiram isso ao colocar a dialética "de cabeça para baixo", criando uma dialética materialista baseada na realidade material e na história de seres humanos concretos. Isso levou ao desenvolvimento da teoria do materialismo histórico.
O documento discute como o marxismo transformou as ciências sociais ao incorporar a dialética de Hegel. A dialética de Hegel foi fundamental para o desenvolvimento do pensamento marxista, embora tenha limitações por ser idealista. Marx e Engels corrigiram isso ao colocar a dialética "de cabeça para baixo", criando uma dialética materialista baseada na realidade material e na história de seres humanos concretos. Isso levou ao desenvolvimento da teoria do materialismo histórico.
O documento discute como o marxismo transformou as ciências sociais ao incorporar a dialética de Hegel. A dialética de Hegel foi fundamental para o desenvolvimento do pensamento marxista, embora tenha limitações por ser idealista. Marx e Engels corrigiram isso ao colocar a dialética "de cabeça para baixo", criando uma dialética materialista baseada na realidade material e na história de seres humanos concretos. Isso levou ao desenvolvimento da teoria do materialismo histórico.
Reconhecida pela portaria ministerial n º 909 de 31–07–95
Departamento de Educação/Campus II – Alagoinhas COLEGIADO DE HISTÓRIA
III. A TRANSFORMAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS PELO MARXISMO
1. A transformação da filosofia clássica alemã
O autor traz que a dialética de Hegel, cuja origem é bastante antiga, foi a principal contribuição da filosofia alemã para o marxismo. Percebe-se indícios dela desde o início do pensamento filosófico, tanto na filosofia grega como chinesa e teve seu desenvolvimento pelo filósofo Spinoza no século XVII, sendo levada ao auge pela filosofia clássica alemã de Hegel. Apresenta como conquista do pensamento dialético: a concepção de toda realidade como uma combinação de processes, como uma totalidade em movimento onde nenhuma parte pode ser compreendida isoladamente, a concepção do movimento como resultado de contradições internas dessa totalidade e a concepção do conhecimento como uma interação entre o sujeito e o objeto e dedução pela análise e ação, das leis de desenvolvimento inerentes aos processos aprendidos. Essa é a metodologia geral do pensamento que permite aproximar-se de uma compreensão da realidade em sua totalidade. A dialética permite um progresso pluridisciplinar do conhecimento que o marxismo realiza na área das ciências. O pensamento de Hegel através da filosofia alemã, chega ao limite do papel motor do trabalho social na história humana. O pensamento de Hegel traz algumas fraquezas como: a dialética é concebida como essencialmente idealista, com um projeto de emancipação humana que está subentendido em todo o combate da burguesia revolucionária e a realização da liberdade espiritual e ainda, a filosofia da história adquire uma dimensão demasiadamente abstrata, quase metafísica. Na obra de Hegel é possível encontrar duas concepções paralela sobre a temática, onde a primeira predomina em suas obras da juventude e a segunda em suas obras sobre a velhice. Marx e Engels procuram corrigir as fraquezas da dialética idealista colocando-a de cabeça para baixo, assim, a transforma em dialética materialista, que se baseia na constatação de que: a realidade material existe independente dos desejos de quem procura interpretá-la; o pensamento não pode nunca identificar-se totalmente com a realidade objetiva porque ela está em constante transformação e; a dialética da história é de seres humanos reais e concretos e não de seres espirituais. Marx e Engels elaboraram uma teoria social da humanidade: o materialismo histórico ou interpretação materialista da história, com base na fusão da dialética materialista e as principais descobertas da historiografia sociológica francesa.