Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................... 3
2. Definição de tolerância............................................................................ 4
4. Conclusão ............................................................................................... 9
INTRODUÇÃO
O artigo 1º, parágrafo único, inciso III da Constituição do GOB, estipula que:
Por sua vez, o artigo 29, inciso VIII, da Constituição do GOB, determina que
são deveres dos maçons, “haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a
tolerância e a solidariedade humana” (grifamos).
VEN.’. – Pergunto-vos agora se, porventura, aqui, no seio desta Loja, cujos membros não
conheceis, encontrásseis um ou mais desafetos vossos, exerceríeis contra eles vossas
prevenções ou, ao contrário, manteríeis para com eles tolerância e respeito, como eles para
convosco mantiveram, aceitando-vos para, juntos, participarem desta grande Obra de Justiça
a que todos nos dedicamos?1
Mas o que significa essa tolerância? Qual a sua abrangência? Quais são os
seus limites? Como diferenciar a tolerância da indulgência, da conivência?
1
Ritual: Rito Brasileiro / Grande Oriente do Brasil, São Paulo, 2009, pág. 206
4
DEFINIÇÃO DE TOLERÂNCIA
Lado outro, o mesmo se aplica ao irmão que, mesmo tendo um desafeto como
neófito aceita o seu ingresso para, juntos, participarem da Ordem Maçônica.
Por derradeiro, insta observar que alguns textos trazem a afirmação de que “a
Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da Verdade e é para
garantir a todos essa liberdade que ela exige de todos a maior tolerância”.
implica o inevitável corolário de que, sendo diferentes as opiniões, se alguém está errado, tanto
pode ser o outro como podemos ser nós. A Tolerância não é um ponto de chegada – é uma
base de partida. Não é demais repeti-lo.2
2
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br/2010/03
7
A resposta é simples, não pode a maçonaria ser conivente com tais situações
e, por conseguinte, também não cabe aos maçons o serem.
Fato é, que não é possível mensurar o limite da tolerância, sendo que a cada
caso, os irmãos deverão ser conclamados a analisar os prós e contras de serem
tolerantes com os atos ou erros de um irmão ou de vários irmãos.
A tolerância – planta da família das virtudes, cujo cultivo é muito acentuado e próprio da Grande Nação Maçônica,
sendo uma das principais culturas que garantem a preservação existencial da instituição através dos tempos.
É uma ‘planta perene’, mas nos dias atuais, infelizmente, de ‘pequeno porte’, porém em alguns casos, chega a atingir
‘dimensões de árvores gigantescas’, sendo que suas ‘flores’ têm o formato de ‘coração’ em tons muito suaves, nas
cores ‘azul celeste e branco neve’, que embelezam qualquer ambiente onde estiverem expostas.
Seus ‘frutos com sabor de mel e aroma de rosas’, apresentam uma leveza impressionante para os que os saboreiam,
sendo muito apreciados pelos degustadores em qualquer parte do Planeta, bem como são utilizados também como
‘medicamento fundamental’ contra as doenças provocadas pela “Ira, Vingança, Ganância, Vaidade, Incompreensão, e
outros males muito comuns na atualidade.3
Dessa forma, por mais que ao ingressar na Ordem, o neófito proclame que
manterá a tolerância e o respeito, inclusive, no caso de eventual se deparar com
algum desafeto, impreterivelmente, compete a todos os irmãos manterem-se sempre
em alerta, pois, em que pese a Arte Real ser pura em sua essência, a mesma é
formada por homens, falhos por natureza.
Logo, a tolerância maçônica limita-se, não apenas pela moral, ética, virtude,
mas, principalmente, com o avançar individual, do maçom, ao lapidar a pedra bruta
interior.
3
D’Elia Junior, Raymyndo. Maçonaria: 100 instruções de aprendiz; São Paulo: Madras, 2015, pág.299.
9
CONCLUSÃO
Por todo o quanto exposto, tem-se que a tolerância não deveria ser apenas um
dever dos maçons, mas de toda a sociedade, eis que perdida em devaneios e
falácias impostas por grande parte dos governos.
Lado outro, indene de dúvidas que a tolerância deve ser sempre aplicada com
parcimônia, pois a intemperança em sua condução poderá significar complacência,
indulgência, com os erros cometidos, sendo que esses podem acarretar terríveis
consequências.
Assim, poder-se-ia concluir que a tolerância acaba por ser uma das mais
complexas virtudes maçônicas, pois a sua correta aplicação, inquestionavelmente,
evita conflitos, além de ter o condão de amenizar os erros cometidos por todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.masonic-lodge-of-education.com/47th-problem-ofeuclid.html
Ritual: Rito Brasileiro / Grande Oriente do Brasil, São Paulo, 2009, pág. 206.
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br/2010/03
https://www.significados.com.br/tolerancia/
http://freemasonry-salmo133.blogspot.com.br/2014/08/tolerancia-maconica.html