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Rogério do Nascimento
M.’.M.’.
Oriente de Cianorte, 31 de Janeiro de 2024
A.’.G.’.D.’.A.’.D.’.U.’.
A CURIOSIDADE EM LOJA
Temos que nos lembrar que os Maçons se reúnem em loja para aprender a
vencer suas paixões, a submeter sua vontade e a fazer novos progressos; direcionando o
ímpeto na direção menos danosa. O que lembra os membros da ordem maçônica, que seus
trabalhos devem expandir sobre o Mundo a maior Luz moral; para que assim sejam dignos
de merecer o título de “Filhos da Verdadeira Luz”.
Sendo assim, o neófito, com toda sua curiosidade, deve receber de seus
irmãos a orientação, e discernimento, para que sua evolução seja harmoniosa; pois o
Aprendiz deve ser o eixo em torno da qual a Loja gravita. Jean Ferré, em sua obra, discorre
sobre a importância do vínculo que deve ser estabelecido entre um Mestre e o seu
Aprendiz; no qual o Mestre acabava sofrendo retaliações por ter abandonado o seu
Aprendiz. Claro que devemos tomar as devidas proporções, pois nesta obra se fala da
Maçonaria Operativa, mas ainda assim, os paralelos com a ordem nestes novos tempos
são extremamente benéficos quando pensamos em transmitir nossos augustos mistérios,
ou melhor, o conhecimento.
Dentro destas perspectivas, há outros dois fatores muito significantes para que
os bons resultados sejam alcançados, a humildade do que recebe e a tolerância daquele
que transmite. Em uma junção simples, a tolerância engloba as duas virtudes, pois ela
sendo mútua nesta simbiose temporária, fará atingir as necessidades. Portanto, a
tolerância sendo algo que não encontra limites no espaço e no tempo; o seu uso deve ser
exercido com dignidade, sabedoria, misericórdia, justiça e caridade. Religiosamente,
porém sem referência bíblica, se pode dizer que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.
Citando Vitor Hugo, “a tolerância é a melhor das religiões”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Paulo Artur dos Anjos Monteiro da Silva – A pedra bruta e sua profundidade para
o espírito do homem Maçom; 2015