Na pacata cidadezinha de Provence, havia um jovem poeta chamado Pierre.
Ele se destacava entre os demais pela sua natureza sonhadora e sua alma inquieta, que transparecia em seus versos carregados de sentimentalismo e ênfase nas emoções. Pierre vivia às margens do rio Sorgue, onde encontrava inspiração para suas composições românticas. Certo dia, ele conheceu uma bela jovem chamada Isabelle, filha do artesão local. O olhar melancólico e a aura de mistério que cercavam Isabelle intrigaram o jovem poeta. Pierre passou a frequentar o ateliê de seu pai na esperança de encontrar a musa que tanto inspirasse sua poesia. Os meses se passaram, e uma amizade cresceu entre Pierre e Isabelle. Muitas vezes, se aventuravam juntos pelas colinas verdejantes e pelos campos floridos que coloriam a paisagem da Provença. Em meio a conversas sobre o amor, a arte e os mistérios do mundo, Pierre se viu cada vez mais enfeitiçado pela jovem Isabelle. A noite do baile de primavera chegou e Pierre não poderia estar mais nervoso. Finalmente, ele reuniu coragem e, com um buquê de flores silvestres em mãos, declarou seu amor a Isabelle. As palavras saíram de seu coração, carregadas de emoção e fervor romântico. Ela o olhou por um instante, um sorriso gentil formando-se em seus lábios. No auge do romantismo, Pierre e Isabelle experimentaram um amor intenso, e juntos compuseram os poemas mais deslumbrantes que a Provence já testemunhara. Seu amor ultrapassava as palavras e os sentimentos mais genuínos. E dessa forma, entre campos floridos e rios serenos, os dois viveram eternamente sua história de amor, como os protagonistas de um conto romântico da segunda fase do romantismo.