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A informação solicitada nem sempre é a

INVESTIGAÇÃO informação necessária

A informação necessária nem sempre pode


GEOTÉCNICA ser obtida

A informação obtida nem sempre é suficiente

A informação suficiente nem sempre é


Prof. Karla Heineck, D.Sc. economicamente viável
Viviane Rocha dos Santos, MSc. Prof. Fernando Schnaid

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Investigação geotécnica Ensaios de laboratório

 Cisalhamento direto
 Importância:
 Para o conhecimento das propriedades do solo;

 Constitui pré-requisito para projetos seguros e


econômicos;
 Fundações; Estabilidade de taludes; Estruturas de
contenção; Dimensionamento de pavimentos; Infraestrutura  Triaxial
hídrica; etc.

 O solo é o meio que vai suportar as cargas

 Sua identificação e caracterização de comportamento


são essenciais à solução de qualquer problema.

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Ensaios de laboratório Ensaios de laboratório

 Ring shear (torsional)  Permeâmetros

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Investigação geotécnica Investigação geotécnica

 Ensaios in situ (Ensaios de campo)  Para obtenção de informações relacionadas ao


comportamento tensão-deformação-resistência do
 Projetos geotécnicos são normalmente executados com solo podem ser utilizadas três abordagens:
base em ensaios de campo
 Correlações empíricas;
 Permitem uma definição satisfatória do perfil do solo e
uma estimativa das propriedades geomecânicas dos  Analítica;
materiais envolvidos.
 Modelos matemáticos.
 Executados quando as amostragens indeformadas são
difíceis de serem obtidas ou quando os ensaios de
laboratório são inconclusivos;  A escolha do tipo de ensaio deve ser compatível com as
características do subsolo e as propriedades a serem
 Em geral, apresentam baixo custo e rapidez na obtenção medidas.
dos resultados.

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Tipos de ensaios in situ Tipos de ensaios in situ

 Principais ensaios
 A ruptura do solo acontece por:
 SPT (standard penetration
 Pressiômetros
test)
 Pré-furo (PBP);
 CPT (cone penetration
test)  Auto perfurante (SBP)

 Dilatômetro  Condutividade hidráulica

 Palheta (Su)

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1. Ensaio SPT (Standard Penetration Test) – 1. Ensaio SPT (Standard Penetration


NBR NBR 06484 - 2001 - Solo - Sondagens de simples
reconhecimento com SPT – Método de ensaio Test)

 Ensaio mais popular, rotineiro e econômico na investigação  Procedimento de ensaio


do subsolo;
 Perfuração é realizada por tradagem e circulação de água,
 Pode ser utilizado em qualquer condição → exploração utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de
preliminar do solo; escavação;
 Recomendado para solos granulares e outras condições  É feita a cravação do amostrador-padrão no fundo de uma
onde é difícil amostrar e testar em laboratório, ou fazer outros escavação, usando um peso de 65kg, caindo de uma altura de
testes in situ; 75cm;

 As amostras de solo são coletadas a cada metro de


 Aplicações profundidade por meio do amostrador-padrão (Ø 50mm);
 Estima as propriedades geotécnicas do solo;
 NSPT é o número de golpes necessário para fazer o amostrador
 Projetos de fundações diretas e profundas (parâmetros de fundação); penetrar 30cm, após uma cravação inicial de 15cm.

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Ensaio SPT (Standard Penetration Ensaio SPT (Standard Penetration


Test) Test)
Pancadas repetidas de
um martelo de 65kg a
uma altura de 75cm.

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Ensaio SPT (Standard Penetration Ensaio SPT (Standard Penetration


Test) Test)

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Vídeo sondagem

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Ensaio SPT (Standard Penetration


Test)
 Amostra + Medida de Resistência = Classificação

Compacidade/
Consistência

N1 = NSPT corrigido para uma tensão de referência de 100kPa Clayton (1993)


N60 = NSPT corrigido para 60% da energia teórica de queda livre
(N1)60 = NSPT corrigido para energia e nível de tensões
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FIRMA C
CLIENTE:
OBRA:
LOCAL:
Recanto de Portugal REF.
DATA: 01/09/1972
Ensaio SPT (Standard Penetration
SONDAGEM: F1 / 72

Níve l
Profun-

didade Cota Penetração


COTA: -0,3
Revestimento diam. 76,2 mm
Amostrador diam. Interno 34,9 mm
Test)
d'água da em Amostra Golpes Gráfico Amostrador diam. externo 50,8 mm
cam ada relação 2o e3o Peso: 65 Kg Altura de Queda: 75 cm
(m) RN 0 10 20 30 40 50 Classificação do Material

Vantagens
0 0 0 Aterro- areia fina, com material variado.

1 0,9 8 1 
2 2 1 2 Areia fina, pouco argilosa, cinza, mediamente compacta.

4
1

1
3

argila siltosa orgânica, com pouco areia fina e f rag. de marisco


 Simplicidade do equipamento;
4

 Baixo custo;
5 1 5 cinza-escura, muito mole

6 6,8 1 6

7 2 7 areia f ina, muito argilosa, com f ragmentos de marisco,

8 8 1 8 cinza-escura, fofa.  Facilidade de execução;


9 1 9 argila siltosa orgânica, com pouca areia fina e f rag. de marisco,

10

11
1 10

6 11
cinza-escura, muito mole.
 A sua execução é realizada no decurso de sondagens
12 24 12 sem nenhum custo extra significativo;
13 34 13 areia f ina, pouco argilosa, c/frag. de marisco, cinza,

14

15 15,3
24 14

42 15
compacta à muito compacta.
 Permite a coleta de uma amostra;
 A sua utilização em todo o tipo de solos e rocha branda;
16 16 LIMITE DE SONDAGEM

17 17

18 18

19 19  Obtenção de um valor numérico de ensaio que pode ser


20
relacionado com regras empíricas de projeto.
20

21 21

22 22

Profundidade do nível d'água (m) Simbologia do gráfico Observações:


INICIAL 1,45 08/08/72 linha azul SPT 30cm finais
FINAL 0,3 09/08/72
Slide 19 Engenheiro Responsável: Slide 20

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Ensaio SPT (Standard Penetration


Test)

 Fatores determinantes na medida de NSPT Ensaio SPT (Standard Penetration


 Método de perfuração; Test)
 Fluido estabilizante;
 Diâmetro do furo; https://www.youtube.com/watch?v
=3oa2hbRU8BE
 Mecanismo de levantamento e liberação de queda do
martelo;
 Rigidez das hastes;
 Geometria do amostrador;
 Método de cravação;
 Características e condições do solo.

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SPT – estimativa de parâmetros Ensaio SPT (Standard Penetration


geotécnicos Test)
 A interpretação do ensaio SPT é de natureza
empírica. O uso dos resultados deve obedecer a
critérios estabelecidos pelo projetista, normas,
recomendação de especialistas, experiência local e
julgamento geotécnico
 Métodos indiretos: os resultados são utilizados na previsão de
parâmetros constitutivos, representativos do comportamento do
solo

 Métodos diretos: os resultados do SPT são utilizados diretamente


na previsão da capacidade de carga ou recalque de um elemento
de fundação, sem a necessidade de determinação de parâmetros
intermediários

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SPT – Considerações finais 2. Ensaios de Penetração Estática

 Ensaio mais utilizado na prática corrente devido à simplicidade,  Aplicações


economia e experiência acumulada
 Determinação estratigráfica de perfis de solos;
 É mandatório o uso de metodologia e equipamentos padronizados,  Determinação das propriedades dos materiais
com avaliação da energia transmitida ao amostrador. prospectados;

 Treinamento pessoal  Determinação de parâmetros hidrogeológicos;


 Previsão da capacidade de carga de fundações.
 Na prática, os valores médios de resistência à penetração podem
servir de indicação qualitativa à previsão de problemas, ex:
 Parâmetros de ensaio
 NSPT > 30 indicam em geral solos resistentes e estáveis, sem a necessidade de estudos  Resistência de ponta qc
geotécnicos mais elaborados para a solução de casos correntes
 Atrito lateral fs
 NSPT < 5 são compressíveis e pouco resistentes, e não devem servir como base para
a solução de problemas correntes.  Pressões neutras U (piezocone)

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

 Procedimento de ensaio
 Consiste na cravação, por esforço estático, de um conjunto
de ponteira-hastes (1m), com velocidade constante de 20
mm/s;
 O equipamento de cravação consiste de uma estrutura de
reação sobre a qual é montado um sistema de aplicação de
cargas;
 Pistão acionado por uma bomba hidráulica acoplada a
um motor.
 Uma válvula reguladora de vazão possibilita o controle
preciso da velocidade de cravação durante o ensaio;
 O conjunto pode ser montado sobre um caminhão, utilitário
ou reboque.
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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

 Vantagens
 Limitações
 Penetração rápida;
 Necessidade de operador treinado;
 Perfil estratigráfico contínuo;
 Equipamento e suporte técnico relativamente
 Alta precisão e repetibilidade; complexos.

 Processamento automático dos dados;  Não é indicado para solos muito resistentes ou
com presença de pedregulhos
 Possibilidade de execução de um operador;
 Redução de custos
 SOLUÇÃO ANALÍTICA
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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

 Classificação dos equipamentos


2.2 Cone elétrico
2.1 Cone mecânico (CPT)
Possuem células de carga
 Ensaio rápido, de fácil execução e de baixo
custo; instrumentadas eletricamente que
permitem a medida de qc e fs
 Resultados mais consistentes que os
ensaios SPT; diretamente a ponteira;
 Caracterizado pela medida na superfície;
 Determinação da resistência de ponta (qc) e
do atrito lateral (fs).

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

Cone mecânico Cone elétrico

Razão de Atrito
Rf = fs/qc

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

3.3 Piezocone (CPTU)


 Cone elétrico com uma pedra porosa na sua
extremidade;

 Além das medidas elétricas de qc e fs, permite a


contínua monitoração das pressões neutras (u)
geradas durante o processo de cravação;

 Determinação do coeficiente de adensamento


horizontal do solo e de sua permeabilidade;

 Também é possível determinar, por correlações


empíricas, as pressões de pré-adensamento e o
coeficiente de empuxo em repouso (K0).
http://www.youtube.com/watch?v=WWlOoIEAU8A#action=share
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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática


 Principais grandezas medidas nos ensaios CPTU
 qc que consiste da resistência à penetração da ponteira cônica;
 fs corresponde ao atrito lateral;
 u1, u2 e u3 são as medidas de poro-pressão na ponta, base e
luva respectivamente;
 qt = resistência real mobilizada no ensaio (sem efeito das poro-
pressões desiguais da geometria do cone);
 ft = correção do atrito lateral;
 Rf = razão de atrito, primeiro parâmetro derivado dos medidos
no ensaio;
 Bq = parâmetro de poro-pressão;
 Ch = coeficiente de adensamento horizontal.

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

 Sensores desenvolvidos 2.4 Piezocone Sísmico (SCPTU)


 Resistividade / teor de umidade;
 Geofones e/ou acelerômetros podem ser incorporados
 Medidas de fluorescência; ao fuste de cone para medidas da velocidade de
 Cromatografia gasosa de alta velocidade; propagação de ondas de compressão e ondas de
cisalhamento;
 Módulo de vídeo.
 Aplicações:
 Novos sistemas de cone  Prever a resposta dinâmica a terremotos, vibração de
 Piezocone Sísmico; máquinas e detonações;

 Cone pressiômetro;  Determinar o potencial de liquefação do solo;


 FFD (Fuel Fluorescence Detector);  Melhora a interpretação da investigação sísmica de
 Amostrador água/ar. superfície.

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

2.5 Cone pressiômetro


 Incorporação de um módulo pressiométrico no fuste do
cone;

 O cone é cravado no terreno a uma velocidade


constante de 20 mm/s e, a profundidades pré-
determinadas, a penetração é interrompida para permitir
a expansão da sonda pressiométrica.

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

2.6 FFD (Fuel Fluorescence Detector)


 O que fluoresce?

 Todos os compostos adsorvem UV ou luz visível, mas


apenas alguns fluorescem;

 Quase todos os compostos de combustível;

 BTEX, Naftaleno, Antraceno, Pireno;

 Solventes clorinados não fuorescem em UV ou faixa


visível de luz.

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

 Empresa de aluguel de caminhões em Long Island

Gasolina alterada

 0 – 1m Aterro
OFICINA DE REPAROS
 1 – 2 m Silte
← PLUMA
 2 – 6 m Areia
A
C ←TANQUES
Amostras mostram
que o local não B
está contaminado

Localização

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

0 0 0 2.7 CPT – Módulo de Vídeo


A B C
2 2 2
4 4 4
Depth (ft)

6 6 6
8 8 8
10 10 10
12 12 12
14 14 14
16 16 16
-3 0 3 6 9 1215 -3 0 3 6 9 1215 -3 0 3 6 9 1215
Output (mV)

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Ensaios de Penetração Estática Ensaios de Penetração Estática

2.8 Cone Ambiental Amostrador água/ar


 Resistividade;

 Teor de umidade;

 Temperatura.

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Ensaios de Penetração Estática 3. Ensaio de Palheta (Vane test)

 Conceito básico  Aplicações


 Argilas saturadas de consistência mole a rija;
 Resistência ao cisalhamento não-drenada (Su);
 História de tensões.

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Ensaio de Palheta (Vane test) Ensaio de Palheta (Vane test)

 Procedimento de ensaio
 O conjunto haste-palheta é
instalado no solo até o ponto de
ensaio;
 É realizado o movimento de
rotação à palheta até a ruptura
do solo;
 São realizados registros dos
pares de valores torque-ângulo
de rotação.
 A Su é calculada a partir das
tensões cisalhantes
mobilizadas durante a
aplicação do torque
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Ensaio de Palheta (Vane test) Ensaio de Palheta (Vane test)


Interpretação do ensaio

 Limitações
 ABNT NBR 10905/89 – Solo – Ensaios de palheta
 Amolgamento do solo → causado pela introdução da
palheta ou pelo tubo de sapata que protege a palheta; in situ
 Ruptura progressiva → provocada pela rotação da
 ASTM D2573-08 Standard test method for field
palheta; a ruptura inicia-se junto às faces das lâminas que vane sher test in cohesive soil
empurram o solo;
 Tempo necessário para mobilizar a coesão do solo →
pode chegar a semanas ou meses em campo enquanto
que no ensaio é mobilizado em minutos

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4. Ensaios Pressiométricos Ensaios Pressiométricos

 Procedimento de ensaio
 O ensaio pressiométrico fornece uma medida in situ do
 A sonda pressiométrica, constituída de um tubo metálico
comportamento tensão-deformação do solo.
cilíndrico, aplica uma pressão uniforme nas paredes de um furo
de sondagem, através de uma membrana flexível, promovendo
 A interpretação dos resultados é baseada nos conceitos
a consequente expansão de uma cavidade cilíndrica na massa
de expansão de cavidade cilíndrica, possibilitando a
de solo.
estimativa de parâmetros constitutivos do solo

 Soluções analíticas para solos arenosos e argilosos são  Procedimentos de instalação


conhecidas e podem ser facilmente implementadas em
 Objetivo
softwares numéricos.
 Reduzir ou eliminar possíveis efeitos de amolgamento
gerado pela inserção da sonda no terreno;
 Adaptar essa técnica de ensaio às diferentes condições de
subsolo.

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Ensaios Pressiométricos Ensaios Pressiométricos

4.1 Pressiômetros em perfurações (Tipo Ménard)


 Sonda inserida em furo de sondagem previamente
escavado;

 Técnica simples, porém exige cuidados especiais para evitar


a perturbação do solo durante a perfuração;

 A relação entre o diâmetro do furo e o diâmetro da sonda


deve ser inferior a 1,15, devido as limitações de expansão
da sonda;

 Monitoramento do volume injetado na célula de medição;

 Para cada incremento de pressão são registradas as leituras


do nível do volumímetro aos 15, 30 e 60 segundos.

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Ensaios Pressiométricos Ensaios Pressiométricos

4.2 Pressiômetros autoperfurante (SBPM)


 Consiste em minimizar os efeitos de perturbação do solo ao redor
da sonda, gerados pela inserção do equipamento no terreno;

 Um tubo de parede fina é cravado no solo enquanto as partículas


do solo deslocado pelo dispositivo são fragmentadas por uma
sapata cortante e removidas por fluxo de água para a superfície;

 A operação do equipamento requer uma equipe altamente treinada;

 Monitoramento da pressão da cavidade, deslocamentos e poro


pressões;

 A medição é realizada por 3 sensores elétricos de deformação


posicionados no plano médio da sonda;

 O ensaio pode ser realizado com tensão controlada, deformação


controlada ou uma combinação dos dois procedimentos.

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Ensaios Pressiométricos Ensaios Pressiométricos

Slide 65 Slide 66 https://www.youtube.com/watch?v=E8hq-dLN1Fo

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5. Dilatômetro 5. Dilatômetro

 Consiste na cravação no terreno da lâmina dilatométrica para


em seguida usar a pressão de gás para expandir uma
membrana circular de aço (diafragma) no interior da massa de
solo.

 As pressões obtidas durante o ensaio são utilizadas em


correlações empíricas para a obtenção dos parâmetros do
solo.

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6. Ensaios de Condutividade
hidráulica

 Poços ou furos de sondagens


 Permeâmetros campo (Guelph)
 Ensaios laboratório

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