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Fluoroscopia e Radiologia Intervencionista

Aluno: Paulo Zago Leonel


Disciplina: Fundamentos de Processamento de Imagens Médicas

São Paulo, 29 de setembro de 2022


Fluoroscopia e intervenção
Capacidade de produzir imagens em tempo real com altas taxas de quadros e
uma dose baixa por imagem

Imagens de raios X de projeção: visualização em tempo real com alta resolução


temporal

Usada para posicionar o sistema de imagem para o registro de imagens e para


fornecer orientação de imagem para procedimentos intervencionais

O receptor de tela fluorescente que dá o nome de "fluoroscopia"

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Aplicações
Radiologia Intervencionista
Raios X com fluoroscopia
Hemodinâmica Arco-C ou Arco-cirúrgico

Procedimentos diagnósticos Procedimentos diagnósticos Procedimentos diagnósticos ou


não ou minimamente invasivos intervensionistas não

Sistema lacrimal Angiografia - cateterismo Procedimentos cirúrgicos

Ortopédico, remoção de
Sistema gastrointestinal Endoscopia gastrointestinal
cálculos, marca-passo

Sistema urológico Procedimentos cardíacos, Pré e pós operatório


angioplastia,
neuroangiográficos Broncoscopia, tubos e
Sistema ginecológico
cateteres endotraquiais
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Equipamentos
PHILIPS SIEMENS
DuoDiagnost Luminos dRF Max

Intensificador de Imagem (II) Flat Panel (DR)


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Movimentação
Raios X com fluoroscopia
Movimento angular

5
Movimentação
Raios X com fluoroscopia
Movimento angular

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Equipamentos
Radiologia Intervencionista
Raios X com fluoroscopia
Hemodinâmica Arco-C ou Arco-cirúrgico

Intensificador de imagem Fonte: Philips e GE Healthcare.


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Equipamentos
Radiologia Intervencionista
Raios X com fluoroscopia
Hemodinâmica Arco-C ou Arco-cirúrgico

Detector flat-panel Fonte: Siemens e GE Healthcare.


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Movimentação
Radiologia Intervencionista
Movimento orbital Movimento panorâmico Movimento angular

9
Movimentação
Radiologia Intervencionista
Movimento horizontal Movimento vertical

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Movimentação
Radiologia Intervencionista
Eq. fixo: distância foco-receptor variável

Fonte: Siemens Healthineers e GE Healthcare. 11


Componentes
Gerador ALTA FREQUÊNCIA

kV
 Critérios considerados:

Tempo (s)
Tempo de exposição

Reprodutibilidade Compacto: atraente para uso em arco-C

Tamanho do gerador Ocupam de 60% a 80% menos espaço

Custo Preço de 30% inferior ao de potencial constante

Fluoroscopia pulsada: tempos de subida e


descida rápidos
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Componentes
Tubo de raios X

Rotação de anodo de alta velocidade: tubo de raios X com uma grande


capacidade de dissipação do calor
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Componentes
Tubo de raios X

Capa focalizadora é mantida no mesmo potencial do


filamento em relação ao ânodo

Filamento Filamento para


para foco fino Dimensões do ponto focal: comprimento do filamento
foco grosso
em uma direção e a largura da distribuição de
elétrons na direção perpendicular

Capa Hemodinâmica: Micro foco


10 V
focalizadora 3a7A
de Mo
Fonte: Adaptado de Bushberg (2012) 14
Componentes Trajetória dos
elétrons
Linhas do
potencial dos
elétrons
Tubo de raios X

Grande voltagem aplicada entre o


cátodo e o ânodo na polaridade
correta
Tensão do campo
0 100 200 300 400 500 600 700
elétrico (V)

Elétrons são acelerados em uma


+ distribuição estreita e viajam para o
Polarização ânodo
da tensão
-

-100 V 15
Componentes
Tubo de raios X

Existe um campo elétrico que repele e molda a nuvem de


elétrons emitidos da superfície do filamento

+
Polarização
controlada por grade

-4.000 V

Ânodo 2 kV mais negativo do que o filamento, ou um eletrodo ou Feixe de elétrons será


"grade" adicional for usado para fornecer essa tensão interrompido completamente
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Modos de operação
Contínuo

30 frames/s
Imagem borrada 33,3 ms

Pulsado

30 frames/s
8 ms
Melhora na resolução temporal

AAPM VL-Fluoroscopy/Interventional: Fundamental Principles


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Modos de operação
8 ms
33 ms

30 fps
mA
Tempo

30 fps
mA
Tempo

Redução na
15 fps dose
mA
Tempo

AAPM VL-Fluoroscopy/Interventional: Fundamental Principles


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Componentes
Intensificador de Imagem

Vácuo
Involtório Fósforo de
Janela de saída
entrada

Eletrodos

Anodo
Fotocátodo
Fósforo de
entrada

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Componentes
Intensificador de Imagem
Janela de entrada

Forma convexa: minimiza a distância do paciente e maximiza o


tamanho do campo de entrada útil

Alumínio (Z = 13) e 1 mm de espessura

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Componentes
Intensificador de Imagem
Janela de entrada
Distribuição espectral
relativa da radiação

Distribuição espectral relativa da radiação


transmitida através do
paciente
Primeiros IIs: ZnCdS; Atual: CsI

raios X luz elétrons


µ/ρ (cm^2/g)

Mais espessa: maior eficiência de absorção de raios X

CsI: alto Z (Cs = 55 e I = 53), maior absorção de raios X

µ/ρ CsI: corresponde ao espectro de raios X da radiação


transmitida do paciente
Energia dos raios X (keV)
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Componentes
Intensificador de Imagem
Fósforo de entrada

CsI: agulha, reduz o espalhamento lateral e melhor


Raios X resolução espacial
Camada
de suporte

Luminescência CsI
1 fóton de 2600
raios X de fótons de
60 keV luz
Fotocátodo

Fotoelétrons

Fonte: Adaptado de Wang e Blackburn (2000) 22


Componentes
Intensificador de Imagem
Fotocátodo

Antimônio-césio (SbCs3)

CsI tem uma melhor correspondência espectral com o


composto SbCs3: maximizar a eficiência da conversão de
Unidade relativa

fóton de luz em fotoelétron

1 fóton de
200
raios X de
fotoelétrons
60 keV

Comprimento de onda (nm)

Fonte: Adaptado de Wang e Blackburn (2000) 23


Componentes
Intensificador de Imagem
Eletrodos ópticos

ΔV

Aumento da K

e-

Fotocátodo Fósforo de saída 24


Componentes
Intensificador de Imagem
Fósforo de saída
Material fluorescente: ZnCdS:Ag; espessura de 4–8 µm

1 fotoelétron 2000 fótons


de 25 keV de luz

Elétrons Luz

Janela de saída: projetada para que os fótons refletidos de volta


para a tela de entrada sejam minimizados

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Componentes
Intensificador de Imagem
Modo de exibição Alterar a tensão: trazer o ponto focal do feixe de elétrons para mais perto do
fósforo de entrada

FOV

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Componentes
Intensificador de Imagem
Modo de exibição Alterar a voltagem aplicadas aos eletrodos

Voltagem nos Área menor do fósforo de entrada = ampliar imagem


eletrodos
alterada

CAB aumenta a
fluência Campo no fósforo de entrada menor = exposição maior para
manter o brilho constante

Ajuste dos
colimadores Nível de ruído: ampliação 2x; dose 4x

Sem magnificação Sem magnificação


Fonte: Bushberg (2012) 27
Sistema de visualização

28
Sistema de visualização
Distribuidor óptico

29
Sistema de visualização
Distribuidor óptico
Câmera vídeo
Acoplar a imagem da luz no fósforo de
saída às câmeras de gravação
Lente vídeo

Abertura do Abertura
vídeo do cine

Espelho Câmera
divisor cine

AEC Prisma Lente cine

Lente colimadora

Fósforo de saída
II 30
Sistema de visualização
Tubo de captação

31
Sistema de visualização
Tubo de captação
Fotocondutor

- +

E
Fótons de luz - - -
+

- Eletrodo
V Isinal (G4)
-
32
Sistema de visualização
Tubo de captação
Campo 1 Campo 2
Início

Progressiva Consecutiva Fim

Entrelaçada Pula-se as linhas pares

Fonte: Adaptado de Sprawls (1987) 33


Sistema de visualização
Visor de imagem

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Sistema de visualização
Visor de imagem
Invólucro

Ânodo

Feixe de
elétrons

Cátodo Grade de
controle
Bobina de Tela
deflexão fluorescente

Fonte: Adaptado de Van Lysel (2000) 35


Sistema de vídeo
Visor de imagem

A magnitude da corrente do feixe de elétrons é determinada


pela tensão aplicada à grade de controle

Se o ponto em que o feixe de elétrons está atingindo a face


do monitor for escuro: grade de controle reduz a corrente
do feixe de elétrons

Grade de
Se a imagem deve ser clara: mais elétrons podem passar controle
pela grade de controle para alcançar o fósforo

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Sistema de visualização

Escala de cinza
invertida!

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Artefatos
Lag

Condição na qual a saída do sinal de vídeo aumenta ou cai para o


novo valor mais lentamente do que a mudança da entrada de luz

O atraso aumenta à medida que o tubo de captação envelhece

Degrada a resolução temporal da imagem dinâmica

Fonte: Van Lysel (2000) 38


Artefatos
Distorção Pincushion

Diferença de ampliação na periferia da imagem

Imagem é produzida em uma superfície curva e projetada em uma superfície plana

Fonte: Van Lysel (2000) 39


Artefatos
Distorção S

Elétrons dentro do intensificador de imagem se movem em caminhos ao longo de linhas

Fontes eletromagnéticas externas afetam os caminhos de elétrons na periferia do intensificador de imagem

Fonte: Van Lysel (2000) 40


Referências bibliográficas
BUSHBERG, J. T. et al. The essential physics of medical imaging. 3. ed. Philadelphia: Lippincott Willams &
Wilkins, 2012.

JOHNS, E. H.; CUNNINGHAM, J. R. The Physics of Radiology. 4. ed. Springeld: Charles C. Thomas, 1983.

HIPERMIDIA. 2013.

SPRAWLS, P. J. Principles of Medical Imaging. 4. ed. Atlanta: Emory University Scholl of Medicine, 1987.

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