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GERENCIAMENTO DE RISCOS EM

PROJETOS

(1*(1+$5,$'(352'8d­2
7ySLFRV(VSHFLDLV ,QVWUXWRU
-XQKRGH
3DXOR&DUQHLUR
1

Roteiro

• Riscos e Incertezas
• Riscos no Ambiente de Negócios
• Avaliação de Riscos
• Planejamento de Resposta a Riscos
• Tratamento de Incertezas

Verificação de Aprendizado: Trabalho


em Grupo
2

1
Bibliografia

1. PMBOK 2000 – A Guide to the Project


Management Body of Knowledge, Project
Management Institute
2. Project Management: A Systems Approach
to Planning, Scheduling and Controlling,
Harold Kerzner, Ed. John Wiley & Sons,
2003
3. Gestão de Riscos Empresariais – Paulo
Sérgio Monteiro dos Santos – Editora Novo
Século
4. Gestão de Projetos – Luís César de Moura
Menezes – Ed. Atlas

Empreendimento como
Objetivo de Negócio
Exploração
de Novos Diversificação Ot im ização
Mercados de Produt os da Logíst ica

Expansão Melhoria de
da Produção Processos

([SHFWDWLYDGH
,QYHVWLPHQWR (PSUHHQGLPHQWR
(PSUHHQGLPHQWR 5HWRUQRSDUD
GH&DSLWDO 3URMHWR
RV$FLRQLVWDV

???????
Riscos Incertezas
4

2
Etapas do Empreendimento
Fases do Empreendimento
e Fluxos de Caixa Venda dos Produtos

Concepção Planejam. Implantação Operação

Despesas
com Gastos com
Planejamento Despesas Operacionais
Estudos
Despesas Financeiras

Investimentos para
Implantação

Etapas do Empreendimento
Estudos de Mercado, Estimativas de Parâmetros Macroeconômicos,
Concepção Estimativas Preliminares de Prazos e Custos de Implantação,
Projeções de Performance, Projeções de Preços, Projeções de
Custos Operacionais

Decisão
de Execução
Definição do Escopo, Planejamento de RH, Detalhamento
   
  de Prazos e Custos, Planejamento de Aquisições, Sistema
de Garantia da Qualidade

Plano do Projeto Aquisição de Matéria Prima,


Operação de Equipamentos,
Administração de Pessoal,
Implantação Comercialização,
Planejamento Tributário,
Pagamento de Empréstimos,
Captação de Recursos, Contratação de Distribuição de Lucros
Entrada em Operação
Bens e Serviços, Administração de
Pessoal, Execução das Atividades,
Controle da Qualidade, Obtenção de Operação
Licenças, Aceitação pelo Cliente
6

3
Riscos
Eliminação de Barreiras Instabilidade Política

Poder das Corporações Globalização da Economia

Limitação do Conhecimento Inovações Tecnológicas

Impossibilidade de prever todos os eventos que podem


ocorrer e que podem influenciar o sucesso do Empreendimento

6XUJLUmRQRYDVWHFQRORJLDV"
3RGHUiLUURPSHUXPDFULVHILQDQFHLUDLQWHUQDFLRQDO"
0XGDQoDVSROtWLFDVSRGHUmRDIHWDURQHJyFLR"
(YHQWRVGDQDWXUH]DSRGHUmRDWUDVDURHPSUHHQGLPHQWR"
2TXDGUROHJDOSRGHVHWRUQDUPDLVGHVIDYRUiYHO"
7

Incertezas
Limitação do Conhecimento Complexidade dos Processos

Fatores Humanos Susceptibilidade a Influências Externas

Tecnologias não Consolidadas Comportamento da Sociedade

Impossibilidade de precisar todos os parâmetros que


determinarão o sucesso do Empreendimento

2VUHFXUVRVSDUDLPSODQWDomRVHUmRVXILFLHQWHV"
$LQVWDODomRLQLFLDUiDSURGXomRQDGDWDSUHYLVWD"
$SURGXomRDWLQJLUiRHVSHUDGR"
2PHUFDGRYDLDEVRUYHUDSURGXomR"
2VSUHoRVGHYHQGDFRUUHVSRQGHUmRDRSUHYLVWR"
8

4
Tratamento de Riscos e Incertezas

• Tratamento de Riscos
¾,GHQWLILFDomRGDVFRQGLo}HVGHULVFR
¾$YDOLDomRGDVFRQGLo}HVGHULVFR
¾'HVHQYROYLPHQWRGHHVWUDWpJLDVGHPLWLJDomR
• Tratamento de Incertezas
¾,GHQWLILFDomRGRVSDUkPHWURVFUtWLFRV
¾'HWHUPLQDomRGHIDL[DVGHYDULDomR
¾(VWXGRVGHVHQVLELOLGDGH
¾6LPXODo}HVSUREDELOtVWLFDV
9

DEFINIÇÃO LINGUÍSTICA

Definição de Risco na Língua Portuguesa


(Dicionário Aurélio)

“Risco é a possibilidade de perigo.”

Qualidade do Situação que


que é possível. prenuncia mal a algo
ou a alguém.

10

5
Riscos no Ambiente de Negócios

FUHVFHQWH PHUFDGRV HFRQRPLD


LQWHUQDFLRQDOL]DomR FDGDYH] VHWRUQDQGRFDGDYH]
GRVQHJyFLRV PHQRVUHJXODGRV PDLVFRPSOH[D

SUHVVmR ULVFRFUHVFHQWH HOHYDGRJUDXGH


FDGDYH]PDLRU LQFHUWH]DTXDQWRDR
GRVFRPSHWLGRUHV
QRVQHJyFLRV IXWXURGDVHPSUHVDV

ULVFRVQmRLGHQWLILFDGRVRXQmRDGHTXDGDPHQWH
JHUHQFLDGRVSHQDOL]DPIRUWHPHQWHDVHPSUHVDV

11

EXPOSIÇÃO AO RISCO
5,6&26
Riscos que podemos Riscos de exposição
decidir assumir ou não. inevitável

Exposição ao Risco

Risco evitado Risco aceitável Risco não aceitável

Conviver com o Risco 0LWLJDURV5LVFRV


12

6
RISCOS DE PROJETO

• DE CONCLUSÃO • FINANCEIROS

• TECNOLÓGICO • CAMBIAIS

• DE SUPRIMENTO • POLÍTICOS

• DE OPERAÇÃO • AMBIENTAIS

• ECONÔMICOS • DE FORÇA MAIOR

13

Estudo de Caso em Sala de Aula:


Implantação da UTE Nordeste
• 2EMHWLYR(VWUDWpJLFR: assegurar a
disponibilidade de energia elétrica para
processos industriais
• &DUDFWHUL]DomRGR(PSUHHQGLPHQWR:
produção de energia elétrica a partir da
queima de gás natural
• 6yFLRV: grandes consumidores industriais
e empresa de operação e manutenção de
usinas de geração elétrica
14

7
Estudo de Caso em Sala de Aula:
Implantação da UTE Nordeste
Fluxo de Bens e Serviços Principais
para o Projeto
CED F G H L
CED F G H I CJD  F G HK 
%10  2   !
  " 
+0  34 1 ! " 
5 6 3 4 
Consumidores

Operação e
Manutenção
50%
Energia
./  6  ? " 
: " 8   ; # $%
 Elétrica
1%" @ 
<>=
Gás
& ' %*)+-,/./%# ' %
( %A B;6  8 
50%

Implantação Assistência
da UTE Técnica

(" 7 8 9%"$"


Forncedores Fornecedores
de Materiais de Equipamentos

Empresa
Empreiteira
de Engenharia

15

Estudo de Caso em Sala de Aula:


Implantação da UTE Nordeste
uEv w x y |
Contratos \W!cN RSOdQR
`cRN O e f U1R
g OPVh RPe fU uEv w x y {
s _b\Z(cON Eu v w x yz
MN OPQRS
TUP SVWYX QUN RS
[UQRN Acordo de
Contrato de
O&M
TUPj R QRPh R Acionistas Acordo de
Acionistas PPAs
Acordo de
Concessão 1e2
Acionistas
Z(["\ bX Sh N X mVX QUN O
k UN Pj R QUN RS QR1\"PRN nX O
QR2M>lS ]^ \9_`a/b\Z ^ \
FSA PPA3
\"o p;hEN X j O
Contratos de Assistência
Financiamento Técnica e
Garantias
Fornecedores
s _/b\Z Contratos de
Financiamento
Apólices de
Seguros EPC
de Equipamentos

Convênios

q P Sh X h VX e rRS Seguradoras TU"P SiN jX UY\[T


["N Rt RX h VN O
k X POPjRX N OS g VPX jX cOo

16

8
Estudo de Caso em Sala de Aula:
Implantação da UTE Nordeste
• Exercício: discutir em sala de aula os riscos
associados aos seguintes processos que
constituem o empreendimento:
- implantação da UTE;
- suprimento de gás;
- operação e manutenção da UTE;
- comercialização da energia com a s
distribuidoras.
• Quais as naturezas de risco envolvidas? Como
proteger o empreendimento destes riscos? Que
tipos de contrato estabelecer?
17

Estudo de Caso em Sala de Aula:


Implantação da UTE Nordeste

18

9
DECOMPOSIÇÃO DO RISCO

O risco associado a uma determinada


condição que pode levar perigo a algo
ou alguém é função da:

- probabilidade de que aquela condição ocorra;


e do
- grau de severidade das consequências
(ou magnitude das consequências).

19

MODELAGEM DO RISCO

Modelagem matemática simplificada

Probabilidade Magnitude da
;
Magnitude de ocorrência consequência
=
do Risco da condição da condição
de risco de risco

20

10
IMPACTOS: CUSTOS, PRAZOS, QUALIDADE

Exemplos:

• 20% de probabilidade do orçamento do projeto


ser excedido em mais de R$ 120.000

• 10% de probabilidade do prazo de conclusão do


projeto ser excedido em mais de 2 meses;

• 5% de chance da instalação, depois de concluída,


ter uma produção inferior a 95% da capacidade
especificada

21

Exercício em Sala de Aula


PDJQLWXGHGDVFRQVHTXrQFLDV

Discutir, de forma
comparativa, as
5
condições de
5
risco indicadas no
gráfico

5
5

SUREDELOLGDGHGHRFRUUrQFLD
22

11
Exercício em Sala de Aula

23

OBJETIVO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS

Áreas de Gerenciamento de Projetos


YLVmR30,

Gerenciamento de Riscos
(3URMHFW5LVN0DQDJHPHQW)

Assegurar a identificação, análise e resposta


adequada aos riscos que incidem sobre o
Projeto.

24

12
PROCESSOS PRINCIPAIS DE PLANEJAMENTO

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• •   ˆˆŒE„ŒE„ˆ ˆ ¢ ¢ – ‚˜™~(ŒE„

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…(…(~£~£Ÿ2Ÿ2€ ˆ€ ˆ‰‰„„ˆ ˆ š-š-› (› (""„ „

25

PROCESSOS: VISÃO PMI

Processos para Gerenciamento de Riscos

Identificação dos
Riscos

Acompanhamento Avaliação
dos Riscos dos Riscos

Planejamento de
Resposta aos Riscos

26

13
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

histórico de projetos similares


estudo de cenários
informações do estudo de viabilidade
brainstorm da equipe do projeto

Lista com Condições de Risco e


Consequências

27

Lista de Condições de Risco


• „“…“€ ‚¥(~ˆ¦…(~£Ÿ2€ ˆ‰„

¤ Tamanho estimado significativamente


menor do que o real
¤ Número de usuários maior do que o ([HPSOR
planejado
¤ Menos reuso do que o planejado 'HVHQYROYLPHQWRH
¤ Usuários finais resistentes ao sistema ,PSODQWDomR
¤ Pressão para reduzir prazos de
entrega GHXP6LVWHPD
¤ Perda de financiamento
¤ Usuários irão modificar requisitos ,QIRUPDWL]DGR
¤ Tecnologia não atenderá às
expectativas
¤ Falta de treinamento nas ferramentas
¤ Equipe inexperiente

28

14
$9$/,$d­2'265,6&26

análise comparativa dos riscos a partir


da quantificação da probabilidade de
ocorrência da condição de risco e da
magnitude das consequências

Lista hierarquizada dos riscos a serem


controlados

29

$9$/,$d­2'265,6&26

Avaliação dos Riscos

Avaliar probabilidade de
ocorrência da condição de
risco
Avaliar magnitude das
consequências

30

15
MATRIZ DE RISCOS

Abordagem simplificada para probabilidade de


ocorrência da condição de risco
- agrupar de acordo com faixas de probabilidade
Exemplo:
➾ Baixa probabilidade (L)
➾ Probabilidade moderada (M)
➾ Alta probabilidade (H)
➾ Muito alta probabilidade (VH)

31

MATRIZ DE RISCOS

Abordagem simplificada para magnitude das


consequências
- agrupar de acordo com faixas de impactos
Exemplo:
➾ Danos de pouca importância (L)
➾ Danos moderados (M)
➾ Danos importantes (H)
➾ Danos vitais (VH)

32

16
Lista de Condições de Risco
š – „“§"§€ › € …("…(~©¨ ˜‡Š""‰ŒE„ †ªŠ„"ˆ€ ‚ƒ"„
• „“…“€ ‚¥(~ˆ¦…(~£Ÿ2€ ˆ‰„ "„«Ÿ2€ ˆ‰„
¤ Tamanho estimado significativamente
H M
menor do que o real
¤ Número de usuários maior do que o
L H
planejado
¤ Menos reuso do que o planejado
¤ Usuários finais resistentes ao sistema H M
¤ Pressão para reduzir prazos de M H
M M
entrega
¤ Perda de financiamento
¤ Usuários irão modificar requisitos M H
¤ Tecnologia não atenderá às VH H
L VH
expectativas
¤ Falta de treinamento nas ferramentas
¤ Equipe inexperiente H H
L H

33

MATRIZ DE RISCOS

6HYHULGDGHFUHVFHQWH
Impacto

Classe 1

Classe 2 A estratégia de
controle dos riscos é
estabelecida de
Classe 3 acordo com a classe

Probabilidade de ocorrência

34

17
MATRIZ DE RISCOS

Impacto Riscos deverão ser


reduzidos !!!
Classe 1
Ação concreta deverá ser
implementada !!!
Classe 2 A estratégia de
Podemcontrole
inviabilizar
dos riscosoé
estabelecida de
Classe 3
Projeto
acordo com!!!a classe

Análise custo x benefício.


Riscos aceitáveis Normalmente, atacados
Probabilidade de ocorrência
através de estratégias de
contingenciamento
35

MATRIZ DE RISCOS

5HGXomRGRV5LVFRV
: minimizar consequências

Impacto

Classe 1

Classe 2
¯ ­®
²
µ Classe 3
°´
®³²
®±
°¯
®
¬­ Probabilidade de ocorrência
• „“Œ ~(‚ƒ"„
: redução da probabilidade de ocorrência
36

18
Exercício em Sala de Aula (cont)
• Uma empresa foi contratada por R$ 400.000 para desenvolver e
instalar um determinado equipamento, dentro de um prazo de 16
semanas após a assinatura do contrato.
• O contrato prevê multa de 10% do valor do contrato por semana de
atraso na instalação do equipamento.
• O planejamento do empreendimento compreende três etapas, a
saber: projeto, fabricação e instalação.
• As durações de cada etapa, seus custos fixos e os custos variáveis
e o custo total estimado para o projeto são mostrados a seguir.
Custos
Duração Custos Fixos
Etapa Variáveis Total
(semanas) (R$)
(R$/semana)
Projeto 4 0 9.300 37.200
Fabricação 8 12.000 15.500 136.000
Instalação 6 3.000 5.400 35.400
TOTAL 18 208.600

37

Exercício em Sala de Aula (cont)


• Consultadas as equipes, concluiu-se que:
- a fase de Projeto tem 70% de probabilidade de ser concluída no
prazo, mas, se houver atraso, este será de, no máximo, 2
semanas;
- a fase de Fabricação tem 95% de probabilidade de ser concluída no
prazo, mas, se houver atraso, este será de, no máximo, 4
semanas;
- a fase de Instalação tem 85% de probabilidade de ser concluída no
prazo, mas, se houver atraso, este será de, no máximo, 1 semana.

• Você deverá avaliar as três condições de risco utilizando a


metodologia de Matriz de Riscos, decidindo quais riscos mitigar e
quais os riscos com os quais o projeto poderá conviver.

• Roteiro:
- identificar probabilidades e impactos;
- lançar as condições na Matriz de Riscos
38

19
Exercício em Sala de Aula (cont)

Probabilidade Atraso Impacto Total


Probabilidade Aumento de
Etapa de Máximo Multa (R$) em Custos
de Atraso Custos (R$)
cumprimento (semanas) (R$)
Projeto
Fabricação
Instalação

¶ ·«¸"¹º»J¼£½(·¿¾1À"Á"»J¼Á£ÂJÃÄÅ

180.001 a 240.000
120.001 a 180.000
60.001 a 120.000
0 a 60.000
0 a 8% Æ-ÇJ¼“È9¹aÈÉ 16%
Ê É Ë¹"˽™Ë(½™17
ÌYº"a¼“Ǎ24%
Ç Í(Î(º(É ¹ 25 a 32%

39

Exercício em Sala de Aula (fim)

40

20
3/$1(-$0(172'(5(63267$
$265,6&26

Elaboração das Fichas de Controle de Risco,


contendo:
-descrição da condição de risco;
-responsável pelo gerenciamento da condição de
risco;
-contexto em que esta condição influencia o projeto;
-HVWUDWpJLDGHFRQWHQomR (ações para reduzir
probabilidade de ocorrência da condição de risco);
-SODQRGHFRQWLQJrQFLD (ações para reduzir os
impactos da condição de risco);
-critérios para ativar plano de contingência;
-acompanhamento do status.
41

Ficha de Controle de Risco


(Exemplo)

Nº: Data: Prob: Impacto:

Descrição:

Estratégia de Contenção:

Plano de Contingência e Alarme:

Situação: Data:

Identificado por: Responsável pelo controle:

42

21
Exercício em Sala de Aula
• Para cada uma das condições de risco abaixo indicadas,
propôr ações típicas de HVWUDWpJLDVGHFRQWHQomR e de
SODQRVGHFRQWLQJrQFLD
- atraso na conclusão do projeto de um determinado equipamento,
pela pouca experiência da equipe de projeto;
- atraso no fornecimento de materiais para fabricação de um
determinado equipamento;
- atraso na fabricação de equipamento em função da utilização de
maquinário recém adquirido.
• Dicas:
- para estratégias de contenção, pense nas razões que podem
levar à ocorrência da situação;
- para planos de contingência, pense em alternativas que podem
eliminar ou reduzir os impactos da da ocorrência do problema.

43

Exercício em Sala de Aula (conclusão)

44

22
Conceito de Frequência Relativa

Número de
Estatística de Peso de Peso (kg)
Pessoas
Indivíduos Adultos 50 a 59 8
60 a 69 15
(amostra: 100 pessoas) 70 a 79 29
80 a 89 23
90 a 99 19
ÏÐ ÑÒEÓJÐ ÔÕÐ Ö ×Ø9ÙÚ¡ÛÚÑÑØÜ ÑYÝØÓ 100 a 110 6
ÞÜÐ ßÜ ÙÚ*ÛÚÑØYà Üá2ØÑÒEÓ Üâã;ää!ÝÚÑ ÑØÜ Ñå

ý 30
29
ýúþý 23
19
ü 20 Gráfico de
ûø
15
øùú 10 8
6 Frequência
öõ ÷ø Relativa
0
50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 a 99 100 a 110
æ ç;è é;çêìë“í;ëïî;ðñ òïóïô
45

Conceito de Frequência Relativa

ÿ  



 
 ! "#$ %&(')'*
$
+
29
CGF 30
23
E FAF 20 15
19

DA
C 10
8
6
@AB
>? 0
50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 a 99 100 a 110
,.-/ 0-21)354 3 687:9 ;(<)=

Probabilidade de uma pessoa adulta, encontrada ao acaso,


pesar entre 70 e 89 kg = (29+23) / 100 = 52% (área em amarelo !!!)

46

23
Exercício em Sala de Aula
A estatística de rentabilidade anual de um determinado
investimento é apresentada na tabela abaixo

5HQWDELOLGDGH ,QFLGrQFLD
0% a 10% 1
11% a 15% 8
16% a 20% 5
21% a 30% 2

Considerando que um novo investimento se fará sob as


mesmas condições do histórico retratado na estatística, qual
a probabilidade de se ter um rendimento superior a 15%?
E qual o risco de que a rentabilidade não atinja 11%?
47

Exercício em Sala de Aula

48

24
Função Densidade de Probabilidade

Função Densidade de Probabilidade


A probabilidade de uma variável assumir determinada
faixa de valores é representada por uma curva, com as
seguintes características:

fdp
- área total sob a curva = 1
- probabilidade (a < x < b) = área
sob a curva compreendida entre
x=a e x=b

a b Valores da variável x

49

Exercício em Sala de Aula

Suponhamos que o custo de execução


de uma determinada atividade pode
ser descrita pela fdp abaixo
representada.
1) Qual a probabilidade de que o custo
fdp
real da atividade ao ser executada
seja inferior a R$ 15.000?
2) Qual a probabilidade de que o custo
real da atividade aos ser executada
se situe entre R$ 12.000 e R$
18.000?

10 20 Custo (R$ 1.000)

50

25
Exercício em Sala de Aula

fdp

10 20
Custo (R$ 1.000)

51

Distribuição Normal

µ - média
σ - desvio padr ão
σ2 - var iância

52

26
Significado do Desvio Padrão

P(µ-σ< x< µ+σ) ~ 68%

P(µ- 2 σ< x< µ+2 σ) ~ 95%

P(µ- 3 σ< x< µ+3 σ) ~ 99,8%

µ-σ µ µ+σ

53

Distribuição Normal como fdp

Se as curvas normais 1 e 2 representam fdp de estimativas


de custos de duas atividades 1 e 2, o que dizer sobre o nível
de incerteza nestas duas estimativas ?

σ2

σ1

µ
54

27
Tabulação de Valores da Curva
Normal (tabela distribuída em sala)

z 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
0,00 0,0000 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239 0,0249 0,0319 0,0359
0,10 0,04 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,0596 0,0636 0,0675 0,0714 0,0753

ÈUHD
p = 5,96%

A probabilidade da variável se
situar entre a média e um valor
distante da média de 0,15
desvios padrão é de 5,96%
µ µ+ HJI KML .σ

55

Exercício em Sala de Aula

Dado que a duração estimada de um projeto é descrita por


uma curva normal de média igual a 4 meses e desvio
padrão de 1 mês, calcular, usando a normal reduzida:
1) a probabilidade de que a tarefa dure menos que 5 meses
e meio;
2) qual a duração máxima que devo considerar no
planejamento se quero ter uma margem de erro inferior a
80%.

56

28
Exercício em Sala de Aula

57

Outras Funções Densidade de Probabilidade

)81d­2'(16,'$'('(352%$%,/,'$'(
75,$1*8/$5

min: valor mínimo


max: valor máximo
MP: valor mais provável
média = (min + MP + max)/3
DP2 = (min2 + max2 + MP2 - min.MP
- min.max - MP.max) / 18
min MP max

58

29
Modelagem de Opinião de Especialista

• Opinião de Especialista:
‰Estimativa de custo, prazo ou performance em
termos de um valor mínimo, um valor mais
provável e um valor máximo

‰Modelagem: associar a esta opinião uma função


densidade de probabilidade, por exemplo,
triangular

59

Somando Estimativas Probabilísticas

Derivação do Teorema do Limite Central


“A soma de n variáveis aleatórias, com
médias mi e variâncias vi, para valores de
n suficientemente grandes, tende a uma
distribuição normal, com média igual a
soma das médias mi e variância igual à
soma das variâncias vi.”

60

30
Somando Estimativas Probabilísticas

m1, var 1

Cur va Nor mal



m2 , var 2


m3 , var 3



Média = m1 + m2 + ... + mn
 Var iância = var 1 + var 2 + ... + var n
mn, var n

61

Exercício em Sala de Aula


• Um Projeto deverá ser desenvolvido em 3 etapas desenvolvidas
em sequência. Para a estimativa da duração total do Projeto foram
consultados especialistas, resultando nas seguintes estimativas:

Duração Duração Mais Duração


Etapa Mínima Provável Máxima
(meses) (meses) (meses)

A 3 4 6

B 4 6 8

C 3 6 7

• Determinar a duração total mais provável do Projeto e as durações


mínima e máxima que determinem um intervalo de confiança de
mais ou menos 10% de confiança.

62

31
Exercício em Sala de Aula

63

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM
PROJETOS

Fim

6XFHVVRD
WRGRV
64

32

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