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Querida Ana Karolina,

É difícil expressar o que sinto, mas sinto a necessidade de liberar essas emoções que têm me
envolvido, mesmo que apenas através das linhas desta carta.
Você é uma presença constante nas entrelinhas da minha vida. Nossos caminhos se entrelaçaram,
mas nunca se fundiram verdadeiramente. Como é possível amar alguém tão intensamente e, ao
mesmo tempo, saber que esse amor não tem um lugar concreto para se apoiar?
Cada lembrança parece agora envolta em uma “melancolia’’ sutil, pois sei que esses momentos
nunca foram completamente meus. É como tentar segurar a água entre os dedos, uma sensação
fugaz que escapa à medida que tento apertar com mais força.
Às vezes, me pego perdido nos devaneios de um futuro que nunca existirá entre nós. Imagino como
seria se as circunstâncias tivessem sido diferentes, se tivessem se alinhado de outra forma. No
entanto, sei que essas são fantasias, construídas sobre alicerces frágeis e ilusórios.
Entrelaçando nossas vidas de uma maneira que nunca permitiu que esse amor florescesse como eu
desejava. Essa é a melancolia de um amor que nunca me pertenceu de verdade, uma história não
escrita que deixa um vazio silencioso.
Escrevo esta carta não como uma despedida, mas como uma tentativa de compreensão. Te dedico
“amado’’ de Vanessa Da Mata e o refrao “como pode ser gostar de alguém, e esse tal alguém não
ser seu, fico desejando nós… peço tanto a Deus para esquecer mas só de pedir me lembro’’. Aceitar
que, às vezes, o amor não é suficiente para superar as barreiras que a vida impõe é uma jornada
dolorosa. Contudo, agradeço por ter tido a oportunidade de conhecer a beleza efêmera desse
sentimento.
Que a vida lhe traga a felicidade que merece, mesmo que eu não seja parte dela da maneira que
meu coração deseja.
Com uma saudade que transcende o tempo,
obs: ainda te dedico as musicas de Anavitoria em especial “fica’’, e “ deixa’’ de Lagum na voz de
Carol Bianzi
A. Eduarda

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