LIVRO: CRESCENDO ESPIRITUALMENTE AUTOR: KENNETH E. HAGIN DATA DE ENTREGA: 30/10/2023 É desejo de Deus que nós cresçamos e avancemos para um nível alto de maturidade Nele, entretanto, é necessário passarmos por algumas fases de crescimento no processo. Assim como no âmbito físico existem três etapas de desenvolvimento, assim também é no âmbito espiritual. O autor utiliza os capítulos iniciais para nos ajudar a localizarmos a fase em que estamos na nossa vida espiritual, e para isso, destrincha cada uma delas. Começando pela Primeira Infância, Kenneth Hagin nos mostra que os bebês espirituais, isto é, os novos convertidos, são nossa responsabilidade. Assim como um recém-nascido não sabe fazer praticamente nada sozinho e precisa de ajuda, um recém-convertido também precisa de nossa ajuda para receber o alimento espiritual para crescimento. Contudo, é necessário que tenham cuidado com o tipo de alimento que estão se alimentando. Bebês naturais acreditam que tudo que pegam com a mão, podem colocar na boca também, mas muitas vezes acabam com a própria vida ingerindo algo venenoso. O mesmo acontece com os novos na fé, não é todo tipo de livro que eles devem ler e não é qualquer tipo de pregação que devem ouvir. Para isso, eles precisam de nosso suporte, entretanto, não podemos “mimar” cristãos que já deveriam ser maduros na fé, mas que não querem abrir mão de seus “berços espirituais”. Existem novas almas sendo ganhas, possuindo um anseio de aprender e crescer, e precisando de atenção e cuidado, e essas almas precisam de espaço. A etapa seguinte de crescimento é a Meninice. Novamente, vemos que a fase natural de criança é muito parecida com a fase de criança espiritual. Elas não são muito confiáveis, não sabemos se podemos realmente contar com elas. Além de serem extremamente curiosas, e muitas vezes acabam querendo saber mais do que devem. Crianças espirituais não sabem o valor do silêncio e acabam falando demais. E por conta disso, terminam caindo em 3 tipos de pecados: maledicência, falar vaidades e falar tolices. Precisamos ter cuidado para não permanecermos nessa fase, falando mal de outras pessoas, falando demais de nós mesmos e fazendo brincadeiras que não convém. A última fase do crescimento é a Varonilidade, e é fácil identificar alguém nessa fase por meio de três principais características. Começando pela primeira: estimar pouco as coisas da Terra. Alguém que já atingiu certa maturidade, entende que as coisas terrenas não tem mais valor do que as coisas espirituais. Mesmo que muitas vezes isso venha a requerer de nós que renunciemos momentos, ambientes e até encontros com parentes. A segunda característica é: ser insensível diante da censura ou do louvor, isto é, não baseia sua identidade em críticas ou em elogios. Um cristão infantil, se deixa levar facilmente por aquilo que os outros estão falando a seu respeito. Caso seja criticado, muitas vezes se abala e caso seja elogiado, acaba se envaidecendo. Mas um cristão maduro é convicto a respeito de quem Deus é, e a respeito do seu chamado. E a última característica é: ter a habilidade para reconhecer que Deus está operando. O cristão na fase da varonilidade sabe quando Deus está fazendo algo em sua vida, mesmo que aparente ser algo ruim, ele é convicto e reconhece que o Senhor está trabalhando, por isso permanece firme e alegre. Na segunda parte do livro, o autor nos mostra quão bom é andarmos com Deus Pai e andarmos no amor Dele. Ao contrário do que muitos pensam, Deus não é o Pai de todas as pessoas do mundo, Ele se torna Pai daqueles que escolhem segui-Lo e aceitar Seu Filho. Entretanto, muitos dos que O aceitam, não O conhecem na dimensão de Pai, mas apenas na dimensão de Deus. Nós reconhecemos Deus como nosso Pai, por meio de sua Palavra, não por meio dos nossos sentimentos. É na Sua Palavra que conhecemos o Seu amor, Seu caráter e Sua natureza. E é também por meio da sua Palavra que compreendemos que devemos seguir o exemplo de nosso Pai, que é um Pai de amor, cumprindo o mandamento que Jesus nos deixou: amar nosso próximo como Ele nos amou. Nós carregamos a natureza de Deus dentro de nós, e o nosso Deus é o próprio Amor. Portanto, demonstrar esse amor deve ser espiritualmente natural para nós. Não podemos deixar nossa carne assumir o lugar que é do nosso espírito, o qual recebeu o amor de Deus. Os dons, as profecias e as línguas são importantes, mas nada disso vale sem o amor. O leite espiritual é necessário durante um tempo, mas Deus não quer que fiquemos apenas no leite o resto da vida, precisamos aprender mais do Evangelho do que apenas o básico. Devemos estudar e buscar conhecer mais da Palavra, mas também devemos parar pra ouvir os ensinamentos corretos na igreja, vindos de mestres inspirados e vocacionados por Deus para nos edificar. Muitas igrejas e muitos cristãos têm deixado de crescer espiritualmente porque estão tendo a “dieta errada”, se alimentando apenas de leite ou se alimentando de doutrinas erradas. Na parte quatro do livro, Kenneth Hagin nos ajuda a identificarmos que tipo de homem nós somos: natural, carnal ou espiritual. O homem natural é aquele que nunca aceitou Jesus como Senhor e não recebeu o Espírito dentro dele. Esse tipo de homem tem o diabo como seu pai e seu senhor, e não consegue compreender as Escrituras porque são pessoas que andam segundo seus sentidos naturais, e a Palavra só pode ser compreendida pelo Espírito. O homem carnal é aquele já aceitou Jesus, possui o Espírito Santo mas que permite a sua carne falar mais alto do que seu espírito. O homem carnal vive como o homem natural, preso em seus sentidos físicos e em comportamentos mundanos. Entretanto, é papel dos cristãos maduros encorajarem essas pessoas a mudarem seu estilo de vida. Não devemos ficar julgando-os ou machucando-os, mas devemos ajudá-los. Já o homem espiritual é aquele que vive pelo espírito. Ele conhece Deus Pai, conhece o Senhor Jesus e conhece o Espírito Santo. É alguém que flui no poder mas é firmado na Palavra. Alguém que possui maturidade espiritual, e é esse tipo de pessoa que Deus deseja que sejamos. Mas para nos tornarmos esse tipo de pessoa, precisamos ter uma dieta certa, ou seja, precisamos nos alimentar constantemente com a Palavra de Deus. Principalmente com o Novo Testamento, por causa da nova aliança em que estamos inseridos hoje. Um cristão que se alimenta da Palavra é um cristão que anda no amor e no fruto do espírito, sem deixar com que a carne tome o controle, e dessa forma, atinge o crescimento e a maturidade espiritual. O crescimento espiritual não é da noite pro dia, assim como o natural também não é. Mas Deus nos chama para buscarmos fielmente esse aperfeiçoamento na Sua Palavra, com perseverança e sem desanimarmos.