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João Pessoa Domingo, 10 de Julho de 2005


Informática

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Vendas online crescem abaixo da expectativa, mas os sites estão cada vez
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mais seguros. Saiba como se proteger
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ESPECIAL PARA O NORTE-DB
» Show
» Moda Eletrônicos, CDs, DVDs, roupas, bijuterias, utensílios domésticos,
» Televisão tocadores de MP3, carros, livros ou um simples óculos de sol. Hoje é
» Últimas possível comprar praticamente qualquer coisa pela internet. Mas o
mercado, que cresce substancialmente, poderia ser mais seguro — e
assim crescer mais — se contasse com um ingrediente há tempos
» Assinaturas conhecido por qualquer comerciante que se preze: a confiança do cliente.
» Edições Desde que o mundo é mundo o sucesso de um negócio está diretamente
Anteriores ligado à credibilidade que o administrador dele tem.
» Expediente
» Fale Conosco Foi pensando assim que a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico
» História de O (Câmara-e.net) lançou a Cartilha do e-Consumidor, um guia rápido de
Norte procedimentos para boas compras na web. Para o diretor-executivo da
» 80 Anos do Câmara, Cid Torquato, existe uma percepção de insegurança da
Grupo Associados população que, em grande parte, é equivocada. Hoje a possibilidade de
» 97 Anos do fraude nas lojas é praticamente nula, afirma Torquato, garantindo que as
Jornal O Norte vendas pela internet poderiam ser imensamente maiores se ganhassem a
confiança do consumidor.

Segundo Torquato, apenas uma em cada cinco pessoas que pesquisam


» Revista da TV um certo produto pela internet concretiza a compra através da rede. A
» Informática internet é responsável por R$ 12 bi a R$15 bi em negócios que
» Especial começaram por uma pesquisa online. Queremos trazer a maior parte
» Veículos desse montante para as compras feitas via internet, revela o diretor, que
» Turismo acredita que esse número seja ainda maior. A cartilha é um dos
instrumentos que a Câmara pretende usar para prender esse comprador
em potencial. Sem medo de errar, posso dizer que os melhores negócios
» Agnaldo estão na internet. O consumidor só deve saber como tirar proveito com
Almeida segurança, dispara Torquato.
» Aldo Pagotto
» B. Piropo O medo de ser enganado era justamente o caso do dentista Carlos
» Enfoque Augusto Nascimento. Ele pesquisava, tinha vontade de comprar, mas na
» Espaço livre hora de colocar o número do cartão de crédito voltava atrás, imprimia a
» José Eufávio página e ia procurar preço semelhante no mercado. Por mais que tenha
» Gonzaga cadeado de proteção, garantia e tudo o mais, sempre fico com um pé
Rodrigues atrás, comenta o dentista, que eliminou uma parte do problema ao fazer
» Goretti Zenaide um cartão de crédito exclusivo para compras online. Escolhi um limite de
» Genésio Sousa R$ 200. Se eu for lesado, tenho como pagar essa quantia sem grandes
» Marcos Aranha prejuízos. O problema só continua com mercadorias mais caras,
» Martinho arremata.
Moreira A economista Jeane Duarte, 30 anos, mesmo antes da criação da cartilha
» Marcondes já seguia à risca os mandamentos da boa e-compra. Ela já arrematou de
Brito tudo pela internet. Não tenho medo algum. Tudo o que me ajuda a
» Dorgival poupar tempo e dinheiro, faço pela net, afirma. Assim que eu entro em
Terceiro Neto um portal que não conheço ou que nunca comprei, olho primeiro se ele
» Nonato Guedes apresenta o ícone de um cadeadinho amarelo no canto inferior da tela,
» Tarcísio Pereira aconselha Duarte, que também pesquisa bastante sobre o produto antes
» Luiz Henrique de fechar negócio.
Quemel
» Zélia Maria Nesse contexto, o que deverá garantir o sucesso de uma e-empresa é a
» Sergio C. Pinto forma como ela irá se comunicar com seus consumidores. O comerciante
» João B. Brito terá que ir atrás do seu cliente em potencial, trabalhar a fidelidade e o

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» José Batista seu nome na praça, comenta o diretor geral da empresa de pesquisa,
» William Costa marketing e comércio eletrônico E-bit, Pedro Guasti. Pessoas como a
» Stalimir Vieira funcionária pública Antonia Pereira de Souza terão que ser conquistadas.
Eu sou desconfiada e radical. Nunca adquiri nada pela rede e não
pretendo comprar tão cedo. O mercado já oferece uma diversidade muito
boa in loco, declara.
Domingo
OK Mercado

Que o comércio eletrônico brasileiro cresce a passos largos, isso todo


mundo já sabe. Mas por que os especialistas são unânimes em afirmar
que poderia crescer muito mais? Será que é porque somos
aproximadamente 30 milhões de brasileiros com algum nível de acesso à
internet, mas apenas 3,5 milhões (pouco mais de 10%) já compraram
através do computador? Vale ressaltar: no setor automotivo, em média
20% dos clientes declararam já ter feito compras online, segundo a
Associação Brasileira de e-Business. E só de usuários o ramo de internet
banking já passam dos 10 milhões (quase 35%)...

A expectativa de crescimento do e-commerce para este ano é de 30% em


relação a 2004, com faturamento estimado pela E-bit de R$ 2,3 bilhões. A
cifra é maior que a apresentada no ano passado, mas percentualmente o
crescimento deverá ser menor. Entre 2003 e 2004, o e-commerce viu seu
faturamento aumentar 45%. O número só não vai ser maior por conta da
insegurança dos consumidores, explica o diretor geral da E-bit,
responsável por esse levantamento, Pedro Guasti.

Somente no primeiro trimestre deste ano o setor já movimentou R$ 469


milhões, um aumento de 34% em relação ao ano passado. Entre os mais
procurados estão CDs, DVDs, livros e eletrônicos. Mas o destaque do
período foi mesmo a telefonia móvel, impulsionada pelo Dia das Mães. As
vendas de celulares nesta data subiram de 3% do total para 8%. Os
números são referentes a todos os setores de consumo exceto leilões,
passagens aéreas e automóveis.

Outro dado animador é o valor médio gasto em cada compra feita pelos
brasileiro – o chamado ticket médio. Entre 2003 e 2004 o indicador saltou
de R$ 284 para R$ 308, ou seja, mais de U$ 100. Acreditamos que esse
número indica o aumento da segurança dos compradores, analisa Pedro
Guast. Ele acrescenta que quem comprava pequenos itens passou a
investir em produtos de maior valor. Alguns dos que não costumavam
fazer compras online, começaram a testar a viabilidade do e-commerce.
Agora, o ticket médio brasileiro é superior ao dos Estados Unidos, onde a
média é de US$ 90. Por isso o valor deve ficar estável, esclarece o
diretor.

Fuja das e-roubadas

Câmara e-net elabora cartilha para consumidores online. Confira os


principais tópicos dela e aprenda a fazer uma boa compra pela web

Da Redação

Quer tirar aquela pulga que fica atrás da orelha toda vez que você pensa
em fazer uma compra online? Se a resposta for sim, você deve dar uma
olhadinha nas dicas da Cartilha do E-consumidor, criada pela Câmara
Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net). Por enquanto, ela só
pode ser acessada através do site www.camara-e.net/e-consumidor, mas
deve a versão em papel deve ser publicada em breve.

"A idéia é circular a informação não só entre os internautas, mas para


toda a sociedade. Assim poderemos ampliar o número de e-consumidores
com segurança", explica o diretor-executivo Câmara-e.net, Cid Torquato.
Ele afirma ainda que a instituição pretende, com a cartilha, diminuir a
percepção de insegurança, aumentar o consumo e chamar quem não
entrou na dança ainda para experimentar. "Tenho certeza que as
melhores ofertas do mercado estão, hoje, na internet", arremata o
diretor.

Prova disso é a liquidação iniciada na semana passada pelos 11 maiores


sites de e-commerce do Brasil. No Submarino (www.submarino.com.br),

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há descontos de até 70% em produtos de beleza, saúde e telefonia


celular, 50% em eletrônicos, utilidades doméstica e em ferramentas, e
itens de informática em até 12 vezes sem juros, entre outros. Na loja
virtual das Lojas Americanas (www.americanas.com.br), o frete – um dos
grandes entraves na hora de fechar um negócio por conta dos valores
praticados -, sai de graça para diversos produtos.

Batizada de LiquidaWeb, a promoção vai até o dia 10 de julho e inclui


ainda os sites do Extra (www.extra.com.br), das livrarias Cultura
(www.cultura.com.br), Saraiva (www.saraiva.com.br) e Siciliano
(www.siciliano.com.br), Magazine Luiza (www.magazinesluiza.com.br),
Marisa (www.marisa.com.br), Shoptime (www.shoptime.com.br), Som
Livre (www.somlivre.com.br) e Tok & Stok (www.tokstok.com.br). A
liquidação é promovida pela Câmara e-net.

Entre as dicas principais do documento estão os cuidados com senhas, a


proteção de dados pessoais e a identificação de segurança dos sites.

Confira as dicas
Em loja virtual

Identifique o fornecedor. Verifique a identificação da loja no site, como


razão social, CNPJ, endereço e outras formas de contato —além do
e-mail. Atenção redobrada se o site exibir apenas um telefone celular
como forma de contato.

Verifique a segurança do site

Averigue se existe um ícone em forma de um cadeado no canto inferior


direito da tela. Lojas seguras também têm seu endereço eletrônico
começando com a sigla "https".

Proteja seus dados pessoais

Evite fornecer informações que não têm nenhuma utilidade prática


imediata à concretização do negócio. Sempre é bom ter o máximo de
cuidado com sua senha pessoal. Evite também colocar sua senha ou seus
dados pessoais em e-mails.

Escolha uma senha segura

Evite usar senhas com datas de aniversário ou palavras conhecidas e


seqüências numéricas ou alfabéticas. Evite também seqüências de letras
direto do teclado do computador (como asdfg). Escolha uma senha entre
6 e 12 caracteres, alternando letras minúsculas, letras maiúsculas e
números de forma aleatória.

Verifique as características do produto

Evite comprar por impulso. Antes de efetivar a compra, analise bem a


descrição do produto, faça comparações, certifique-se de que o produto
se encaixa em sua necessidade ou interesse. Aumente as cautelas quando
a loja virtual exibir poucas informações sobre o produto. Sempre é bom
visitar a página do fabricante do produto na internet.

Analise as políticas da loja quanto a entrega, formas de pagamento,


garantia do produto e condições de troca Prazo de entrega, formas de
pagamento que a loja aceita, tempo de garantia do produto e em que
situações ele poderá ser trocado (e como isso será feito) são informações
que a loja precisa fornecer em sua página na internet. Certifique-se de
que essas políticas sejam razoáveis.

Avalie o preço e a incidência ou não de tarifas para envio Muitas vezes o


preço exibido no anúncio não envolve o custo da remessa do produto até
a casa do consumidor. Certifique-se de que o valor do frete esteja claro.

Mantenha registro de tudo

Guarde toda informação relacionada à compra. Não delete e-mails.

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Sempre é bom imprimir o anúncio, as telas de compra e toda a


comunicação trocada com a loja.

Muita atenção aos e-mails recebidos

Tenha cuidado ao abrir anexos ou clicar em links de e-mails que você


recebe, ainda que eles aparentemente tenham sido remetidos pela loja
virtual na qual você é cadastrado. Eles podem esconder vírus ou
programas que visam a capturar informações suas.

Em sites de leilão

Esgote suas dúvidas sobre o produto

Uma característica dos sites de compra e venda é a possibilidade de os


interessados no produto anunciado fazerem perguntas ao anunciante.
Aumente as cautelas quando o anunciante não responder às perguntas
que são feitas.

Verifique titularidade e local da conta bancária do vendedor Caso você


decida depositar o valor do produto em uma conta bancária antes de
receber o produto, certifique-se de que o titular da conta seja de fato o
usuário do site de compra e venda. Evite, também, depositar o dinheiro
em conta poupança.

Veja se o preço do produto não está muito abaixo do valor de mercado é


impossível comercializar produtos por preços escandalosamente abaixo
dos praticados no mercado. Se for o caso, redobre as cautelas.

Observe o histórico de negociações do anunciante. Uma característica dos


sites de compra e venda é a possibilidade de verificar o histórico de
negociações do anunciante com outros usuários do site.

Procure contatar o vendedor por um telefone fixo. Busque sempre fazer o


contato com o vendedor por meio de um telefone fixo.

Tente a possibilidade de pagar somente na entrega. Negocie com o


vendedor a utilização de ferramentas como o Sedex a cobrar, dos
Correios, ou um intermediador financeiro.

Verifique as políticas do vendedor quanto a entrega, formas de


pagamento, garantia do produto e condições de troca. Prazo de entrega,
formas de pagamento que o vendedor aceita, fornecimento de nota fiscal,
tempo de garantia do produto e em que situações ele poderá ser trocado
são informações que o anunciante precisa fornecer.

é permitido rastrear
SILAS SCALIONI
ESPECIAL PARA O NORTE/DB

Há poucos dias, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)


reconheceu o direito de as empresas obterem provas, para ações
trabalhistas de justa causa, através do rastreamento de e-mail de
trabalho do empregado. O reconhecimento do direito baseou-se na ação
envolvendo o HSBC Seguros Brasil e um de seus funcionários, analista de
sistemas, que teria utilizado o correio eletrônico corporativo para envio de
fotos de mulheres nuas a colegas de trabalho, gerando problemas na rede
do banco, que culminaram com o rastreamento e, por conseqüência, com
a demissão do empregado. O julgamento, de um tema até então inédito
no TST, definiu, por unanimidade, que não houve violação à intimidade e
à privacidade do funcionário e que a prova obtida seria legal.

Mais do que apenas um julgamento trabalhista, a decisão do TST abre um


novo tipo de relacionamento entre empregador e empregado no que se
refere ao uso de informações eletrônicas. Até que ponto a empresa tem o
direito de rastrear e, principalmente, violar a caixa postal de seus
funcionários? Da mesma forma, até onde vai o direito de o empregado de
usar o computador da empresa para assuntos pessoais? Como deve ser
dividida essa responsabilidade? De que forma é feito um monitoramento
na empresa?

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Demitido em maio de 2000, o funcionário do HSBC obteve, quatro meses


depois, a anulação da justa causa, porque, para a primeira instância, a
inviolabilidade da correspondência teria sido quebrada. Entretanto, o TRT
do Distrito Federal deu provimento ao recurso do banco julgando lícita a
prova obtida com a investigação feita no e-mail do empregado e do
próprio provedor, decisão ratificada agora pelo TST.

Outro caso em que a justa causa prevaleceu ocorreu, recentemente, em


São Paulo, quando juízes da Segunda Turma do TRT 2ª Região aprovaram
a demissão de um funcionário da Legião da Boa Vontade (LBV), que
enviava e-mails de assédio a colegas de trabalho. Através do
rastreamento das mensagens, comprovou-se a veracidade da acusação,
mesmo tendo o empregado se identificado sempre por meio de
pseudônimos.

E MAIS

Monitorar não só mensagens eletrônicas, mas também tudo o que o


funcionário fez em seu computador durante o dia de trabalho, é
perfeitamente possível e, até certo ponto, simples de controlar. Apenas
parecer um funcionário exemplar, desses que ligam sua máquina logo que
chega ao trabalho, mal se levanta para almoçar, vai embora sempre
depois do horário, não basta mais. às vezes, uma pessoa assim é das que
mais participam para a lentidão de uma rede, na medida em que acessa o
dia inteiro conteúdos impróprios, contribuindo, assim, para um tráfego
volumoso de informações desnecessárias. é preciso ser mesmo um
profissional exemplar, pois o empregador tem, hoje, todas as ferramentas
para saber como realmente trabalham seus funcionários.

Lei garante privacidade do cidadão


Segundo o artigo 5º da Constituição Federal, incisos décimo e 12º, a
privacidade do cidadão é garantida: “São invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas”. Até mesmo se ele assinar um
documento permitindo que, por exemplo, um empregador vasculhe seus
dados, diante da lei esse contrato não terá validade, bastando para isso
que o empregado entre com alguma apelação.

“é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,


de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal.” Apesar de também
nesse inciso haver garantia constitucional à privacidade da pessoa, é
justamente ele que gera a exceção que pauta os argumentos para a
violação de informações, quando abre a possibilidade de isso acontecer
mediante autorização judicial.
“A decisão do TST não pode, entretanto, jamais ser vista como um
resultado absoluto, pois cada caso tem suas peculiaridades”, considera o
advogado Alexandre Atheniense, com especialização em direito da
internet. Ele relata outro processo, julgado pelo TRT 2ª Região (São
Paulo), que não concedeu à empresa direito à demissão por justa causa
de um funcionário que utilizara e-mail para fins não-profissionais. A
decisão do TRT em sua conclusão, destacando a questão da privacidade
individual, afirmou: “...o fato de ter sido enviado por computador da
empresa não lhe retira essa qualidade. Mesmo que o objetivo da empresa
seja a fiscalização dos serviços, o poder diretivo cede ao direito do obreiro
à intimidade”.

Polêmica nos estados

Outra decisão semelhante, também em São Paulo, definiu que a utilização


do e-mail corporativo para envio de corrente (fato que motivou a ação
movida) não oferecia risco para a empresa. “O juiz considerou que o
e-mail pertenceria ao empregado, não havendo, assim, motivo para
demissão por justa causa”, diz Alexandre Atheniense, ressaltando que
o bom senso sempre deve prevalescer. O Paraná também já enfrentou
situação parecida.

A empresa dispunha de normas específicas para isso, mas que o autor


não seria o único a enviar mensagens particulares da máquina. O
julgamento considerou ter havido um ato discriminatório e que o dano
não ficou devidamente comprovado.

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Madagascar - A revolução dos bichos


MÁRCIA LIRA
ESPECIAL PARA O NORTE/DB

Não é de hoje que animais inteligentes e espertos são destaques em


filmes de Hollywood. Da adorável cadela Lassie ao astuto peixe Nemo, o
cinema viu passar centenas de bichos — que viraram estrelas de
bilheteria. E nesse conglomerado de astros, que parece ter vindo da
própria arca de Noé, não nos surpreenderia se a terra do cinema criasse
uma espécie de calçada da fama exclusiva, bem ao estilo reino animal. O
sucesso nas telas garante receita na multiplicação da marca em brindes
de lanchonetes, brinquedos educativos ou coleção de roupas infantis.

Por isso, nada mais apropriado do que trazê-los também para as


prateleiras de jogos para computador e consoles. Seguindo a recente
tendência de criar games baseados em desenho animado (vide Robôs, Os
Incríveis e Shrek), a Dreamworks e a Activision lançam ao mercado o
jogo Madagascar, título disponível para PC, Playstation 2, GameCube,
Xbox, Nintendo DS e Game Boy advance. O game é distribuído no Brasil
pela Eletronic Arts.

Em Madagascar, os protagonistas são o leão Alex, a zebra Marty, a


hipopótamo Gloria, a girafa Melman e um quarteto de pingüins
aficionados em estratégias e treinamento militar. Todos tentam a todo
custo fugir do zoológico do Central Park e desbravar um mundo
desconhecido. Para isso, têm que driblar vigias e zeladores utilizando as
habilidades naturais que cada herói possui. O poder de Alex está em seus
saltos duplos e estrondosos rugidos; Marty é especialista em se esgueirar
e dar fortes coices em tudo o que for obstáculos; Gloria, com seu peso
típico de animal milenar, é capaz de esmagar, literalmente, todos os seus
oponentes; e Melman consegue disparar objetos e girar seu pescoço como
se fosse um hélice de helicóptero.

O jogo de ação é desenvolvido em um ambiente 3D, em que cada animal


deve enfrentar desafios baseados em cenários do enredo da animação. A
primeira aventura acontece dentro do zoológico e a busca pela chave que
abre todas as jaulas dos animais para a aguardada liberdade é o grande
objetivo da fase. Logo depois vêm etapas como “Manhattan Street
Chase”, em que a meta é cruzar as ruas movimentadas de Nova York
para encontrar a perdida zebra Marty; a fase “Penguin Mutiny”, em que os
quarteto de pingüins coloca em prática seu treinamento militar invadindo
um cargueiro gigante; ou a etapa “Jungle Banquet”, que tem como
objetivo encontrar o maior número de itens comestíveis.

Ao todo são onze estágios que seguem a mesma linha desenvolvida no


filme. O jogo ainda possui três fases bônus e algumas missões não
obrigatórias — mas nem por isso menos divertidas —, como as máquinas
de fliperamas em que os jogadores podem curtir jogos de árcade, típico
dos anos 80.

Mas o jogo começa mesmo a mostrar para que veio quando o quarteto
consegue chegar à ilha selvagem que dá nome ao desenho. Nesta selva
de curiosos animais e imensas árvores, o leão Alex se perde de seus
outros amigos e deve procurá-los com a ajuda dos amigáveis lêmures que
aparecem para animar o jogo. A nova paisagem abre mais perspectivas
para o game, possibilitando que o jogador possa explorar melhor os
cenários e interagir com os objetos e outros personagens.

Os gráficos não são surpreendentes, mas nem por isso afetam a grande
jogabilidade de Madagascar. O visual do game é satisfatório e faz jus ao
filme, sendo fiel às paisagens urbanas e selvagens apresentados na
telona. O que peca no jogo são as câmeras de visão que se posicionam,
por diversas vezes, em ângulos nada convencionais, atrapalhando o
controle do jogador. Como se trata de um jogo de plataformas, isso
deveria ser mais bem trabalhado pelo pessoal da produção (lembrando
que esse é um erro que se arrasta desde jogos mais antigos como Mario
64 até o recente Splinter Cell).

Madagascar atende bem ao objetivo que se propõe: divertir crianças e


adolescentes. Oferece ainda bons momentos para os jogadores mais

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experientes que, apesar de não encontrar desafios que mereçam passar a


madrugada em claro, poderão dar um tempo com os títulos de estratégia
em tempo real ou shooters e se entreter com o jogo do irmão caçula.

CONFIGURAçãO MíNIMA:

Pentium III 800MHz ou Athlon, Windows 98/ME/2000/XP


Placa aceleradora 3D de 32MB compatível com DirectX 9.0c e seus
drivers* mais recentes, 256MB de RAM, 800MB de espaço no HD, placa de
som de 16 bits
CD-ROM 4x, teclado e mouse

Todos os chipsets NVIDIA GeForce 2 e ATI Radeon 7500 e superiores


Preço: R$ 69,90

Aventuras para celular

A estória do leão Alex e sua turma também pode ser vivida pelo celular. A
operadora Claro e a desenvolvedora de jogos Meantime Mobile firmaram
parceria e estão oferecendo dois jogos inspirados no filme da
Dreamworks. No primeiro título, Madagascar: Subway Scape, o jogador
deve ajudar Alex a escapar dos gurdas numa movimentada estação de
metrô em Nova York. Já em Madagascar: Jungle Mix, o controlador deve
lutar contra o tempo para alinhar e combinar diferentes moedas em um
jogo do tipo puzzle, que utiliza os cenários e personagens do desenho
animado. Os jogos download podem ser adquiridos no Claro Idéias
(www.claroideias.com.br) ou pelo navegador web do celular. O preço do
download varia entre R$ 5 e R$ 10.

Desenvolvido por Equipe O Norte OnLine

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