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ASSUNTOS AS SEREM ABORDADOS:

• I. A ESTRUTURA DO SERMÃO
• II. O APELO NO SERMÃO
• III. PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES
• IV. PROPÓSITOS GERAIS DO SERMÃO
• V. O USO DE ILUSTRAÇÃO NO SERMÃO
A ESTRUTURA DO SERMÃO

• Qualquer explicação requer organização,


ordenação, lógica e clareza. Sendo o
sermão uma explicação da palavra e
vontade de Deus essa deve ser didática.
A estrutura do sermão é imprescindível,
pois norteia a linha de pensamento do
pregador direcionando o ouvinte para o
conteúdo da mensagem.
A ESTRUTURA DO SERMÃO

A estrutura de um sermão constitui-se de:


• Tema ou Titulo
• Texto
• Introdução
• Proposição ou Tese
• Frase de transição.
• Corpo (Divisões, Subdivisões,
Desenvolvimento).
• Conclusão
TEMA OU TITULO

• O tema do sermão contém a idéia principal


e o objetivo da mensagem. Deve despertar o
interesse, a curiosidade e a atenção do
ouvinte. Deve ser claro, simples e preciso
bem como, oportuno e obedecer ao texto.
• Para se desenvolver um bom tema o
pregador precisa Ter criatividade, hábito de
leitura, visão global do sermão e ser
sintético.
TEMA OU TITULO

Princípios para a preparação de Temas.


• O deve ser pertinente ao texto ou à
mensagem.
• O tema deve ser interessante.
• O tema, em geral deve ser breve.
• O tema de ser claro.
• O tema deve ser contextualizado
TEMA OU TITULO

Tipos de tema :
• Interrogativo: Uma pergunta, que deve ser
respondida no sermão.
• Ex.: Onde esta o seu coração? Você ama a
Deus?
• Lógico: Explicativo.
• Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem
encontra Jesus, tem a sua vida transformada.
TEMA OU TITULO

• Imperativo: Mandamento, uma ordem;


Caracteriza-se pelo verbo no modo
imperativo.
• Ex.: Enchei-vos do espírito; Confie em
Deus; Não entristeçais a Deus.
• Enfático: Realçar um aspecto específico;
• Ex.: Só Jesus salva; Dois tipos de
cristãos;
TEMA OU TITULO

• Instrutivo: instrui os ouvistes acerca de


quais atitudes devem tomar
• Ex: O que fazer para alcançar a
santificação; Como Crescer na graça;
Como agradar a Deus; Quatro passos
para uma comunhão com Deus; Por que
devemos confiar em Deus;
TEMA OU TITULO

• Obs.: O anuncio do tema pode ser


anunciado antes ou depois da leitura do
texto e introdução.
TEXTO BÍBLICO

• O texto bíblico é a passagem bíblica que


serve de base para o sermão.
• Esse texto deverá fornecer a idéia ou
verdade central do sermão. Nunca se
deve tomar um texto somente por
pretexto, e logo se esquecer dele.
TEXTO BÍBLICO

Algumas vantagens no uso de um texto bíblico:


• O texto dá ao sermão a autoridade da palavra
de Deus.
• O texto constitui a base e alma do sermão;
• O uso do texto ajuda os ouvintes a reter a idéia
principal do sermão;
• O texto limita e unifica o sermão;
TEXTO BÍBLICO

• Recomendações acerca da escolha do texto


bíblico:

• Evite utilizar textos aos quais você não tenha


domínio;
• Evite passagens exageradamente longas;
• Não evite os textos simples e conhecidos,
antes os prefira;
• Cuidado com os textos analógicos;
• É preferível um só texto para cada sermão;
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

• A introdução é o processo pelo qual o


pregador procura preparar a mente dos
ouvintes e prender-lhes o interesse na
mensagem que vai proclamar. Tem como
objetivo dois pontos fundamentais:
• 1- Conquistar a boa vontade dos
ouvintes.
• 2- Despertar interesse pelo tema.
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

• Uma boa introdução dá ao pregador


segurança, tranqüilidade, firmeza e liberdade
na pregação.
• Uma introdução bem estruturada deve
apresentar algumas características como,
clareza e simplicidade, deve ser uma
ordenação de pensamentos de forma lógica e
sistematizada. É preciso estar atento para o
tempo de duração da introdução que, deve ser
breve e proporcional ao sermão.
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

• Uma boa introdução deve ser:


• Breve
• Apropriada, de acordo com o tema do
sermão.
• Interessante.
• Simples.
• Cuidadosamente preparada.
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

Tipos de introdução:
• Você pode usar um destes tipos para
iniciar um sermão:
• Ilustrativa – Uso de uma ilustração na
introdução. Imagine que o assunto
que será abordado seja complexo e
abstrato. Então, comece com uma
ilustração que explique e esclareça o
que pretende dizer
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

• Definição – Explicação detalha de um


determinado conceito. Explique para o ouvinte
o que tem a dizer. Dê a ele conceitos
significados de símbolos, termos e assuntos
que ele provavelmente não conheça. Em um
sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador
explicou, na introdução, o que é a paz, seus
significados no velho e novo testamento,
evolução lingüística do termo paz e a aplicação
termo hoje.
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

• Interrogação – Uma pergunta.


• Para sermões onde o tema é uma pergunta é
interessante que esta seja bem explorada na
introdução. Exemplo: se estamos falando sobre
morte ou salvação cabe aqui uma pergunta
como “Para onde iremos nós?”, que deve levar
o ouvinte a uma reflexão profunda. As
perguntas da introdução devem ser
respondidas no corpo do sermão.
A INTRODUÇÃO DO SERMÃO

• Alusão Histórica – Explicar o contexto


histórico.
• Explique o contexto do texto em que será
aplicada a mensagem (época, país, costumes,
tradição, etc.). Observe o texto de João 4:
1 a 19. Caso sua mensagem esteja baseada
neste texto, introduza com uma explicação
detalhada das relações entre os Judeus e os
Samaritanos, as relações entre os homens e
as mulheres, a lei acerca do casamento, a
origem do poço de Jacó, etc.
PROPOSIÇÃO OU TESE

• É uma declaração simples do assunto


que o pregador se propõe apresentar,
desenvolver, provar ou explicar. Em
outras palavras, é uma afirmativa da
principal lição espiritual ou da verdade
eterna do sermão, reduzida a uma
sentença declarativa. É classificada
também de tese, grande idéia, idéia
homilética ou sentença.
PROPOSIÇÃO OU TESE

• Exemplos:
• Se a idéia central do sermão fala sobre
“A importância da palavra de Deus”:
• PROPOSIÇÃO: A palavra de Deus é o
alimento do crente.
• Se a idéia central do sermão for
“Pecado”:
• PROPOSIÇÃO: O pecado gera morte.
PROPOSIÇÃO OU TESE

• Se a idéia central do sermão for


“Oração”:
• PROPOSIÇÃO: A oração é fundamental
para o Cristão.
• Se a idéia central do sermão for “Fé”:
• PROPOSIÃO: Sem fé é impossível
agradar a Deus.
FRASE DE TRANSIÇÃO

• É o elemento preparatório para se passar de uma


divisão para outra, de um assunto para outro; O
ouvinte não tem diante de si, um esboço do sermão
para segui-lo, e seu único meio de acompanhar a
seqüência da mensagem é o pensamento do
pregador e suas próprias palavras; A transição
deve ser feita de modo a permitir a passagem
suave e fácil de idéias de uma parte para outra
parte do sermão;
• Obs: Na frase de transição deve conter a “palavra
chave” que servirá como um élo de uma parte para
outra do sermão.
FRASE DE TRANSIÇÃO

• Exemplo:
• A Vida Cristã é uma Vida Vitoriosa
• "Vejamos cinco motivos  pelos quais podemos afirmar
que a Vida Cristã é uma Vida Vitoriosa".  A palavra
“motivo” é a palavra-chave da transição.
• Divisão I – O primeiro MOTIVO é...
• Divisão II – O segundo MOTIVO é...
• Divisão III – O terceiro MOTIVO é...
• Divisão IV – O quarto MOTIVO é...
• Divisão v – O quinto MOTIVO é...
DIVISÕES (CORPO)

• Esta é uma parte muito importante no sermão,


pois aqui o pregador irá expor idéias e
pensamentos que deseja expressar aos
ouvintes. É de extrema importância, pois Cria
uma seqüência lógica possibilitando os
ouvintes a assimilarem a Mensagem. As
divisões alem de ajudar o pregador a lembrar-
se dos pontos principais do sermão,
possibilitam também, os ouvintes na
compreensão da mensagem.
DIVISÕES (CORPO)

• As divisões podem ser pontuadas com


números ou algarismo romano (1, 2, 3, 4
ou I, II, III, IV). Podem consistir em
verdades sugeridas pelo texto, ou seja,
as próprias palavras do texto podem
formar as divisões principais do sermão,
desde que elas se refiram à idéia
principal. 
DIVISÕES (CORPO)

• Como devem ser as divisões?


• Devem ser frases breves e claras. Em seguida,
deve-se fazer uma discussão que é a
revelação das idéias contidas nas divisões, isto
é chamado de desenvolvimento.
• Devem Ter significados para os ouvintes e, não
devem se desviar da mensagem principal que
é a coluna do sermão, o objetivo será
finalizado e apresentado na conclusão.
DIVISÕES (CORPO)

• Devem apontar na direção do alvo e em ordem


de interesse.
• Devem ter unidade de pensamento.
• Devem ser relevantes à idéia principal do
sermão.
• Devem ser contextualizadas.
• Devem, preferencialmente e quando possível,
vir em seqüência lógica e cronológica.
• Devem ser em quantidades ponderadas para
não tornar o sermão cansativo.
DIVISÕES (CORPO)

• Exemplos de divisões:
• Exemplo 1

• Tema: O Cristo que não muda


• Texto: Hebreus 13:8. Jesus é o mesmo ontem,
hoje e eternamente.

• Divisão I - O que não muda em Cristo?


• Divisão II - Por que não há mudança em Cristo?
DIVISÕES (CORPO)

• Exemplo 2

• Tema: A FÉ COM A NECESSIDADE HUMANA


• Mateus 14:14.21

• Divisão I - O DESAFIO DA FÉ
• Divisão II - A OBRA DA FÉ
• Divisão III - A RECOMPENSA DA FÉ
SUBDIVISÕES

• Subdivisões são divisões


complementares originadas das divisões
principais. Tem como objetivo ajudar o
pregador a desenvolver ou esclarecer
melhor a divisão principal. O uso das
subdivisões em um sermão não é
obrigatório, porem é uma boa opção para
tornar o sermão mais claro.
SUBDIVISÕES
• Exemplo:
• Título: “O que fazer quando não há Saída” Ex.14: 1-14

• 1- Entenda que às vezes o próprio Deus nos permite passar por esta
situação. Vs.1-4a. (Primeira divisão principal)
1.1. Mediante ordem específica, vv. 1-2. (Primeira subdivisão)
1.2. Para seus próprios propósitos, vv. 3-4a. (Segunda subdivisão)

2-Entenda que quando não há saída, é o momento onde Deus prova
a nossa fé. vs. 4b-9. (2ª divisão principal)
2.1. No caminho da obediência, v. 4b. (Primeira subdivisão)
2.2 Permitindo que nos sobrevenham circunstâncias difíceis, vs. 5-9.
(Segunda subdivisão)
3- Creia que quando não há saída, Deus tem poder para nos ajuda,
vs. 13-14. (Terceira divisão principal)
3.1. No momento certo, v. 13. (Primeira subdivisão)
3.2. Tomando o controle, v. 14. (Segunda subdivisão)
CONCLUSÃO

• A conclusão é sem dúvida, um elemento


importantíssimo no sermão (É o clímax
da aplicação do sermão). Se não for bem
executada pode enfraquecer ou até
mesmo destruir as partes anteriores da
mensagem.
CONCLUSÃO

• Muitas pessoas não sabem terminar uma


conversa, ficam dando voltas ou se envolvem
em outros assuntos, sem ao menos perceber
que o tempo está passando e o ouvinte já está
angustiado com a demora. Assim, muitos
pregadores não sabem ou não conseguem
concluir um sermão. Isso acontece por que
estes não preparam um esboço e suas idéias
estão desordenadas, logo, não conseguem
encontrar uma linha condutora da conclusão do
sermão.
CONCLUSÃO

Princípios básicos para o preparo da Conclusão:


• A conclusão deve ter uma finalização natural e
apropriada ao sermão como um todo. Por isso devesse
evitar toda e qualquer matéria nova ou estranha.

• Deve ser viva e enérgica. Uma reprodução forte e


vivida do pensamento principal do sermão, como
pregos bem cravados no coração de cada ouvinte.

• Deve ser precisa, definida e clara nos pensamentos e


na expressão. Se há uma parte do sermão que exija
maior clareza e conselhos definidos e objetivos, é
justamente a conclusão.
CONCLUSÃO

• Formas de Conclusão:
a. Recapitulação das divisões. Não basta
repetir as divisões, e necessário revivê-las.
b. Aplicação Prática. É a indicação daquilo em
que a verdade pregada afeta a vida dos
ouvintes, de modo particular ou algum ponto
especial;
c. Apelo Direto. O pregador dirige-se
diretamente ao ouvinte;
d. Ilustração. É uma maneira muito atrativa de
terminar uma mensagem;
CONCLUSÃO

Características de uma boa Conclusão:


a. Amorosa Toda conclusão deve ser feita em tom de
ternura e amor, nos gestos, nas palavras e na voz;
b. Segura, sem desculpas ou tropeços.
c. Breve, deve-se evitar, contudo, a precipitação.
d. Simples, compreensível;
e. Deve Apontar o objetivo específico da mensagem
f. Clara e específica
g. Aplicação direta a vida dos ouvintes;
O APELO NO SERMÃO

• O APELO NO SERMÃO
 O apelo não faz parte propriamente do
esboço do sermão, porém, é um convite
ao ouvinte a aceitar e decidir em favor do
que foi apresentado na pregação.
O APELO NO SERMÃO

• As Principais Classes de Apelo:


• 1- Apelo indireto. Fala a congregação
em geral;
• Ex.: "Se porventura há alguém que ainda
não aceitou a Jesus como Salvador, eu o
convido a vir à frente e fazê-o" (Apelo
congregacional ).
O APELO NO SERMÃO

• 2- Apelo Direto. Fala aos descrentes


diretamente;
• Ex.: "Convido aos que ainda não fizeram
um compromisso com Deus a fazê-lo
nesta oportunidade";
• 3 – Apelo específico. Para uma área
especifica Ex: Oração pela cura de uma
enfermidade, ou por um problema
especifico.
O APELO NO SERMÃO

• Como deve ser o apelo?


• Deve ser um convite,
• Deve ser breve e objetivo;
• Deve ser simples e claro.
• Deve ser em tom de voz suave
• Não forçado ou prolongado
• Logo após a mensagem.
O APELO NO SERMÃO

No apelo você deve dizer ao ouvinte o que


ele deve fazer para CONFIRMAR a sua
aceitação. Seja claro e mostre como ele
deve agir.
• Levantar as mãos;
• Ir à frente;
• Ficar em pé;
• Procurar uma igreja próxima;
• Conversar com o pastor em momento
oportuno.
• Exemplo de Esboço de Sermão :
• Tema: CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA APROVADA POR DEUS
• Texto: Atos 11:19-30

• Introdução: A igreja primitiva é o modelo de como a igreja de hoje deve ser. Seus erros e
sucessos devem servir como exemplo para a igreja de hoje.
• Proposição: A vontade de Deus é que a igreja se encontre aprovada por Ele.

• Frase de transição: A primeira característica de uma Igreja aprovada por Deus: Ea é formada
de membros que:
• (Corpo)
• I. Olham problemas como oportunidades de crescimento (vs. 19-20).....1ª divisão

• A segunda característica de uma Igreja aprovada por Deus: Ela é formada de membros que:
• Ii. Estão interessados na aprovação do Senhor (v. 21).................................2ª divisão

• A terceira característica de uma Igreja aprovada por Deus: Ela é formada de membros que:
• Iii. Evidenciam a graça do senhor através de vidas frutíferas (v. 23)....3ª divisão

A quarta característica de uma Igreja aprovada por Deus: Ela é formada de membros que:
• IV. Contribuem para expansão do Reino (v. 29-30).............................................4ª Divisão

Conclusão: Devemos como igreja do Senhor, buscar a cada dia sermos aprovados por Ele; E
para isso devemos:
• I. Olhar problemas como oportunidades de crescimento.
II. Estar interessados na aprovação do Senhor.
III. Evidenciar a graça do senhor através de vidas frutíferas.
• IV. Contribuir para expansão do reino.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• De forma geral, os sermões são


classificados como:
• Textual,
• Temático,
• Expositivo,
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• Sermão Textual
• Sermão Textual é aquele em que as divisões principais
são derivadas de um texto constituído de uma breve
porção da Bíblia, Geralmente usa-se um ou dois
versículos. Caso seja muito maior o texto, fatalmente
esse sermão estará sendo enquadrado num outro tipo
de sermão que estaremos abordando posteriormente
chamado de “Sermão Expositivo”. No sermão textual
Todo o esboço principal está baseado estritamente no
texto, ou seja, o tema e as divisões principais são
derivados do texto base.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• EXEMPLOS DE SERMÃO TEXTUAL:


• Exemplo 1
• Título: O JESUS O NOSSO SUMO SACERDOTE
• Texto: Hebreus 4.14-16
• I – Temos um Sumo Sacerdote. (v.14)
• II – Temos um Sumo Sacerdote, que se
compadece das nossas fraquezas. (v.15)
• III – Temos um Sumo Sacerdote, que intercede
por nós junto a Deus. (v.16)
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• Exemplo 2
• Tema: OQUE ACONTEÇE QUANDO
TEMOS UM ENCONTRO COM JESUS?
• Texto: João 14:6
• I – Encontramos o caminho para o céu,
• II – Encontramos a verdade que nos
orienta,
• III – Encontramos a vida que nos salva.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• Sermão Temático
• Sermão temático é aquele cujas divisões
principais derivam do tema,
independentemente do texto. O sermão
temático gira em torno de um tema, e não
requer um texto base para a mensagem. As
divisões principais sairão a partir da escolha do
tema da mensagem. Apesar de não ter um
texto base, suas divisões deverão ter o apoio
da Palavra de Deus. Cada divisão estará
embasada em um ou mais versículos da Bíblia.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• Exemplos de sermão temático:


• Título: QUANDO CRISTO MARCA A NOSSA VIDA.

• I – Nos tornamos adoradores


verdadeiros. (João 4.23)
• II – Vivemos uma vida de Fidelidade ao
Senhor. (Gálatas 5.22,23)
• III – Influenciamos as vidas que estão ao
nosso redor. (Romanos 13.13,14)
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• Importante:
• É imprescindível que ao elaborar um sermão
temático, o pregador esteja trabalhando
minuciosamente o contexto de cada versículo a
ser usados nas verdades apresentadas. Isto,
para não acontecer de se usar versículo fora
de contexto e assim forçar a aplicação dos
versículos nas verdades que estarão sendo
apresentadas.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• Sermão Expositivo
• É aquele que surge de uma passagem bíblica
com mais de dois ou três versículos, contudo,
sem limites para o número máximo de
versículos. Teoricamente este tipo de sermão
difere do sermão textual, principalmente pela
extensão da passagem bíblica em que se
baseia. Assim como no sermão textual, o
sermão expositivo tem o tema, divisões e
subdivisões estritamente ligadas à passagem
bíblica.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÕES

• EXEMPLOS DE SERMÃO EXPOSITIVO.

• Titulo: O Cristão e o Novo Nascimento


• Texto: João 3: 1-15
• I. A necessidade do novo nascimento (v.v.3-5)
• II. O mistério do novo nascimento (v.v. 6-10)
• III. A recompensa do novo nascimento (v. 15)
PROPÓSITOS GERAIS DO SERMÃO

• É a área em que o pregador deseja que os ouvintes


reflitam.
• Tipos de propósitos gerais:
• Consagratório - Estimular o crente a dedicar seus
talentos, tempo e influência a serviço do reino de Deus.
• Consolador - Fortalecer e dar ânimo ao crente em
meio às provas e crises de sua vida pessoal. 
• Evangelistico - Persuadir os perdidos ao
arrependimento.
• Encorajador - Encorajar o crente a desejar, buscar e
conquistar os dons, as promessas e os desafios de
Deus.
PROPÓSITOS GERAIS DO SERMÃO

• Devocional - Intensificar nos crentes o


sentimento de amorosa devoção para com
Deus. 
• Doutrinário - Didático, ou seja, instruir os
crentes na sã doutrina.
• Ético ou moral - Ajudar o crente a pautar sua
conduta diária e suas relações sociais de
acordo com os princípios cristãos.
• Exortativo - Corrigir o crente em sua
caminhada cristã.
ILUSTRAÇÃO

• Definição
A palavra "ilustrar" vem do latim, ilustrare, e
significa "lançar luz ou brilho, ou tornar algo
mais evidente e claro".
Os educadores reconhecem que uma das
principais leis de ensino, para alcançar a mente
e o coração é a associação de idéias.
O material ilustrativo tem sido comparado a
janelas, que deixam a luz entrar e iluminar uma
casa. A ilustração visa ajudar os ouvintes a
"ver a verdade".
ILUSTRAÇÃO

• O uso de ilustrações na Bíblia



Natã: usou a ilustração de um homem pobre com uma
cordeirinha para levar o Rei Davi a condenar-se a si
mesmo (II Sm 12:1-14);
• Aías: rasgou a sua roupa nova em doze pedaços e deu
dez para Jeroboão, representando o fato de que Deus
havia determinado que dez das doze tribos de Israel
seriam tiradas de Reoboão (I Rs 11:26-40);
• Isaías: enquanto pregava durante certa época de seu
ministério, andou descalço e despido como sinal de
como o povo de Deus seria levado preso pelos
Assírios, Egípcios e Etíopes (Isaías 20:1-6);
ILUSTRAÇÃO

• Jesus Cristo: quase sempre usava material ilustrativo


para apresentar profundos conceitos de natureza
espiritual. As parábolas (52% do Evangelho de Lc é
composto de parábolas). O uso de uma moeda para
ensinar o dever do bom cidadão (Mt 22:19). A
pregação significativa através de uma bacia e de uma
toalha (Jo 13:1-17). Jesus também falou das aves dos
céus, dos lírios do campo, do pão, da água. Jesus,
também usou uma criança para mostrar que é preciso
se tornar como uma criança para entrar no Reino de
Deus. (vide o comentário de Mateus ao uso das
parábolas por Jesus: Mt 13:34-35, 53-54)
ILUSTRAÇÃO

• Os propósitos da ilustração
• Despertar o interesse e prender a atenção dos
ouvintes.
• Aclarar, iluminar e explicar as verdades apresentadas.
• Confirmar, fortalecer os argumentos apresentados e
persuadir os ouvintes a aceitarem estas verdades.
• Ajudar os ouvintes a gravarem bem as idéias do
sermão.
• Dar mais vida ao sermão.
• Tornar o sermão mais agradável, proporcionando
descanso mental aos ouvintes.
• Ajudar com a repetição da verdade.
ILUSTRAÇÃO

Tipos de ilustrações e fontes de bom material ilustrativo:

• A própria Bíblia é um verdadeiro tesouro de ilustrações. Elas


dão até mais autoridade ao sermão. São autênticas e atuais!
• O mundo da literatura: biografias e autobiografias; poesia;
História relacionada à vida de países e regiões, etc.
• Experiências pessoais.
• A ciência e a medicina.
• Citações que ouvimos ou lemos.
• Artigos que lemos ou outros sermões que ouvimos.
• Acontecimentos esportivos.
• O trabalho secular do povo da igreja e da comunidade.
• A leitura em geral de jornais, revistas e livros.
ILUSTRAÇÃO

• Não é necessário ilustrar as coisas óbvias.


• Ilustrações que tem pouco a ver com o ponto
que está sendo focalizado no sermão ou cuja
relação com ela é vaga, ou que esclarece
pouco, não devem ser utilizadas.
• Evite ilustrações cujas bases não têm
nenhuma relação com o contexto dos ouvintes.
• Não faça o seu sermão somente de
ilustrações.
• Evite ilustrações que exijam muitas
explicações para entendê-las.
ILUSTRAÇÃO

• Não é bom destacar uma só ilustração ao


ponto de deixar o resto do sermão prejudicado.
• Não se deve usar uma ilustração somente para
fazer o povo rir.
• Não utilize ilustrações que não entenda bem.
Tenha certeza dos detalhes das suas
ilustrações.
• Evite se desculpar pelo uso de qualquer
ilustração pessoal.
• Varie o tipo de ilustração que você utiliza.

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