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Romanização, formação e

invasões
Baseado em NICULESCU (1983)
Romanização, formação e invasões
• Introdução, na Dácia, de um latim polimórfico
(latim vulgar associado a outras variedades
socioculturais)
• Contato linguístico entre trácios e romanos
• Contato linguístico entre geto-dácios e
romanos.
– Preservação de elementos lexicais (palavras
[+concreto]) e fonéticos
– Substituição paulatina da língua nativa pelo latim.
Romanização, formação e invasões
• Contato com os geto-dácios se deu antes
mesmo da conquista da Dácia no século II d. C;
– Moedas e pedaços de cerâmica;
– Presença militar (CLÁUDIO)
– Comerciantes
• Recrutamento de dácios para unidades do
Exército, adquirindo o status de cives romani.
• Urbanização: centro x campo
Romanização, formação e invasões
• Escrita
– Caracteres latinos já conhecidos pela corte dácia;
– Inscrições latino-danúbias (abstrata, urbana, livresca);
• Modalidade de latim:
– Arcaica
– Popular
– Não abstrato
– Sem contato com a cultura escrita de Roma
Romanização, formação e invasões
• Processo de romanização não uniforme
– Cárpatos ocidentais (minas)
– Rio Danúbio

• Regiões mais urbanizadas e economicamente desenvolvidas

• Latim cárpato-danúbio, diferente do latim


“oriental” e do latim “balcânico”.
• Latim desligado do Latim Medieval Oeste, ligado
ao latim bizantino.
Romanização, formação e invasões
• Latinidade cárpato-danúbia espalha-se por
vasto território.
• A expansão ao sul ampara a romanidade do
norte do Danúbio.
• Retirada das tropas romanas por Aureliano em
271 d.C.
– Teoria da Continuidade (Escola transilvaniana)
– Teoria de Roesler (historiador germânico)
Romanização, formação e invasões
• Dados a favor da Hipótese da Continuidade
daco-romana:
– Não interesse no extermínio dos nativos;
– Admissão de dácios livres no Império;
– Marcas da presença de populações nativas em
épocas posteriores à retirada das tropas romanas.
– Marcas do Cristianismo
– Léxico da agricultura.
Romanização, formação e invasões
• Grande número de termos latinos relacionados
à agricultura e ao campo:
– Pastoreio: unificação da língua;
– “Ruralização” do latim e empobrecimento lexical.
Romanização, formação e invasões
• Formação: impossível delimitar.
– Séculos IV e V: ápice da reorganização da
latinidade no sudeste europeu;
• Alterações na organização do Império.
– Séculos V e VI: delimitação de uma área, onde se
desenvolverá um latim de caráter romeno de
romanidade. (romance)
– Após: língua romena comum
• Anterior ao mundo latino ocidental, devido à
interferência da cultura escrita neste.
Romanização, formação e invasões
• A partir do século IV: invasões de raças
germânicas e asiáticas migrantes;
• Ocupação de áreas periféricas
• Abrigo dos daco-romanos nas florestas e
montanhas;
• Nenhuma mudança significativa na língua
romena decorrente dessas invasões.

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