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Introd Fadiga
Introd Fadiga
Mecânica
• Introdução
• Resumo Histórico
• Metodologias de Projeto
• Linhas de Pesquisa em Elementos Finitos
• Conclusões e Perspectivas Atuais
Sumário
Definição
Introdução
Definições
Introdução
Definições
Introdução
Definições
Os fenômenos de fadiga mecânica se subdividem em:
Introdução
~1830-1860:
• Contexto da Revolução Industrial Européia;
• Uso intensivo de metais em construções mecânicas
(pontes, indústria ferroviária, máquinas têxteis, etc.);
• Aumento do número de acidentes e mortes: 1842 em
Versailles ~60 mortes em acidente ferroviário (primeiro
laudo técnico detalhado);
• Inglaterra: Pesquisas em elementos de máquinas
descrevendo fratura e características microestruturais.
Resumo Histórico
1860-1900:
Wöhler (1860- Alemanha, Indústria Ferroviária):
• Primeiro estudo experimental sistemático. Ensaios em
escala real de componentes sob carregamento cíclico.
• Cargas cíclicas << Cargas Estáticas;
• Levantamento de dados S-N (Tensão vs. N. Ciclos);
• Conceitos de limite para vida infinita ou Limite de
Resistência à Fadiga (grande maioria dos aços);
Resumo Histórico
1860-1900:
Bauschinger (1886):
• Confirmação dos estudos de Wöhler.
• Constatação da variação das propriedades elásticas
devido a cargas cíclicas (Encruamento ou
Amaciamento);
Fim do sec. XIX: Primeiros conceitos de “projeto” e
dimensionamento quanto à fadiga. ~80 artigos técnicos
publicados na última década.
Resumo Histórico
1900~1950:
Ewing & Humfrey (1903, Suécia):
• Interpretação das propriedades microestruturais de
materiais cristalinos. Teoria de Cristalização;
• Definição das “bandas de deslocamento” em materiais
cristalinos;
• Estudos dos micromecanismos da fratura;
• Colapso do componente devido a uma única trinca
“dominante”;
Resumo Histórico
1900~1950:
• Primeiras leis empíricas para o Limite de Resistência
(Basquin 1910), Relação S-N;
• Medição de laços de histerese em plasticidade cíclica
(Baristow 1910, Inglaterra);
• Estudos em vibrações, efeitos de tratamentos térmicos
e processos de fabricação;
• 1926/27: Primeiros livros (EUA e Inglaterra);
• ~1920-1930: Reconhecimento científico dos estudos
em fadiga;
Resumo Histórico
1900~1950:
Resumo Histórico
1950-2000:
Resumo Histórico
1950-2000:
Resumo Histórico
1950-2000:
• Avanços nos estudos em propriedades microestruturais
(microscopia eletrônica, laser, raios-X, etc), efeitos
ambientais e processos de fabricação,carregamentos
complexos (aleatórios e multiaxiais), materiais
diversos, análise estatística, etc. (últimas 4 décadas).
• Modelos de acúmulo de dano mais adequados, com
base na Mecânica do Contínuo: Mecânica do Dano:
Kachanov (1958) e Rabotnov (1959), Lemaitre,
Chaboche e Krajcinovic (1980-2000);
Resumo Histórico
Ciclo de Vida de um Componente
-Processo de Falha-
Metodologias de Projeto
Metodologias de Vida Total
Prevê apenas a fase de nucleação de trincas:
Método S-N ou de Wöhler:
• Fadiga de Alto Ciclo (103 ~ 104 < N < 106 ~107 ciclos);
• Considera apenas deformações Elásticas;
• Linear;
Método -N ou de Coffin-Manson:
• Fadiga de Baixo Ciclo (N < 103 ~ 104 ciclos);
• Considera deformações Elasto-plásticas;
• Não-Linear;
Metodologias de Projeto
Metodologias de Vida Total
Considerações adicionais:
• Efeitos geométricos (Concentração de Tensões);
• Efeitos de carregamentos complexos: carregamentos
multiaxiais e/ou de amplitude variável (Acúmulo de
Dano);
• Efeitos probabilísticos;
• Efeitos dinâmicos (freqüência do carregamento,
vibrações);
• Efeitos ambientais.
Metodologias de Projeto
Metodologia Tolerante ao Dano
Metodologias de Projeto
Resumo do Método S-N
• como regra geral, o método S-N só deve ser aplicado quando as
máximas tensões atuantes nos pontos críticos da peça forem
menores que a resistência ao escoamento do material, já que a
análise de tensões usada neste método é linear elástica!
• ao contrário do -N, o S-N não considera de forma explícita os
efeitos plásticos cíclicos eventualmente presentes nas raízes dos
entalhes e, como aquele, não reconhece a presença de trincas;
• logo, o método SN só é apropriado às previsões das vidas longas
(de iniciação de trincas de fadiga, Fadiga de Alto Ciclo).
Método S-N
• O método S-N correlaciona o trincamento por fadiga de
qualquer peça complexa com o de pequenos CPs, que tenham a
mesma resistência que o ponto crítico da peça (em geral a raiz
de um entalhe), e que sejam submetidos à mesma história de
tensões s que o solicita em serviço. A rotina básica de projeto
para o método S-N é:
Método S-N
• a resistência à fadiga Sf não é uma constante do material mas
sim uma função não-linear de N, o número de ciclos de vida à
fadiga: S S ( N)
f f
• a vida à fadiga decresce muito com o aumento da solicitação,
seguindo freqüentemente uma função do tipo: NSb c
• aços e alguns outros materiais podem apresentar um limite Se tal
que solicitações s/2 < Se não causam dano à peça (pode-se
projetar para vida infinita);
• o Se dos aços em geral está entre 106 e 107 ciclos; outros
materiais podem não apresentar este limite bem definido.
Método S-N
Método S-N
Avaliação da Resistência da Peça
Método S-N
• um roteiro para se estimar a curva S-N das peças de aço usa
NSb = c, se 103<N<106, e N = , se N>106:
Sf(103) = 0.9.Su
Se(106) = ka.kb.kc...0.5.Su, se Su < 1400MPa, ou
Se(106) = ka.kb.kc...700MPa, se Su > 1400MPa
• os diversos fatores ki quantificam o efeito de todos os
parâmetros que podem afetar a vida à fadiga da peça, quando
comparada com a dos CPs padrão, por exemplo: acabamento
superficial, gradiente de tensões (o tipo de carregamento,
tamanho e sensibilidade ao entalhe), temperatura e
confiabilidade estatística dos dados experimentais.
Método S-N
Método S-N
Efeito das Tensões Médias
Método S-N
Método S-N
Curvas sasm Tradicionais
sa s m Pode-se calcular a tensão
• Goodman: s S 1 alternada s a que causa o
a u
2
mesmo dano na peça que a
sa sm combinação sa.sm,
• Gerber: 1
sa Su segundo qualquer uma
destas regras:
sa sm
• Soderberg: 1 sa
sa S y sa
s s 1 / r
sa
r
sm
s 1 m
• Elípse: 1 S m
sa Sm
Método S-N
Método S-N
Acúmulo de Dano
Método S-N
• como o dano por fadiga é causado primariamente pelas
variações do carregamento, este pode ser caracterizado pelas
seqüências equivalentes de seus picos e vales {smaxi, smini} ou
número de ciclos de suas componentes alternadas e médias
{ni, sai, smi}, que devem ser contados pelo método rain-flow;
• o dano causado por cada evento do carregamento pode ser
quantificado por di = ni/Ni, onde Ni é o no de ciclos que a peça
duraria se apenas saismi nela atuasse, e ni o no de ciclos do
i-ésimo evento do carregamento complexo ;
• a regra de Palmgren-Miner ou de acúmulo linear de dano prevê
falha quando:
(n i / Ni ) 1
Método S-N
Método Rain-Flow para Contagem de Ciclos
Método S-N
Para quantificar o dano à fadiga causado por cada evento
{ni, sai, smi} de um carregamento complexo:
• di = ni/Ni , onde ni é o no de ciclos durante os quais atua o
evento saismi , e Ni é o número de ciclos que a peça duraria se
apenas este evento nela atuasse;
• como NSb = c, e como saismi equivale à s,ai, é
ni
c s
b
fácil calcular: N d ( )
sa i
i b i ai
c
Método S-N
Carregamentos Multiaxiais
Método S-N
Resumo do Método N Clássico
A gama das deformações atuantes no ponto crítico da peça é
correlacionada com o número de ciclos para iniciar a trinca, N
esta modelagem requer quatro tipos de informação:
• uma relação s, para descrever os laços de histerese
elastoplástica na raiz do entalhe,
• uma regra de concentração para transformar tensões e
deformações nominais sn e n em s e ,
• uma relação entre a amplitude de deformações e a vida à
fadiga N, e
• uma regra de acúmulo de dano.
Método N
• o método N só se aplica a peças não-trincadas;
• pode prever qualquer vida de iniciação;
• trabalha com tensões e deformações reais, usando relações
s tipo Ramberg-Osgood;
• considera o amaciamento ou encruamento cíclico do material;
• assume uma equação única para todos os laços de histerese:
1/ n
p s s
a e
2 2 2 2E 2K
• os coeficientes {K', n', s'f, 'f, b, c} são determinados por
métodos empíricos e encontram-se tabelados.
Método N
• usa a regra de Neuber para modelar a concentração de
deformações: 2 s
Kt
s n n
• que no caso de tensões nominais elásticas é dada por:
2 s E
Kt
s 2n
Método N
Curva Típica de Coffin-Manson
Método N
Carregamentos Complexos
Método N
Acúmulo de Dano
O acúmulo de dano pode ser resumido à aplicação sucessiva de
dois conjuntos de equações quando os carregamentos nominais
são elásticos:
• calcula-se a tensão real si na raiz do entalhe usando Neuber:
1
s i n
s i2 2E s i K t s ni 2
2K
Método N
Propagação de Trincas por Fadiga
Método da/dN
Mecânica da Fratura
Mecânica da Fratura e a parte da Mecânica dos Sólidos
que trata do estudo do estado de tensões e deformações
em corpos com a existência de uma trinca
predominante. De um modo geral o estado de tensões,
considerando um sistema de coordenadas na ponta da
trinca e dado por: K
s ij
( r , )
2r
f ij
( K , )
Método da/dN
Modos Geométricos de Trinca
Método da/dN
Propagação de Trincas por Fadiga
Método da/dN
Vantagens da Regra de Paris
Método da/dN
Limites da Regra de Paris
Método da/dN
Método da/dN
Método da/dN
Fase I
Método da/dN
Limiar de propagação Kth
Método da/dN
Método da/dN
Fase II
• tipicamente de 10-10~10-8 até 10-6~10-4 m/ciclo;
• controlada pelas deformações cíclicas que acompanham as
pontas das trincas de fadiga;
• pouco sensível à microestrutura, à carga média, ao meio
ambiente e à espessura da peça;
A regra de Paris funciona bem porque:
K depende da gama das deformações cíclicas;
a carga de abertura e a tenacidade do material pouco influem nas
taxas de propagação;
Método da/dN
Modelagem da Fase II
Método da/dN
Método da/dN
Fase III
Método da/dN
Carregamento Complexo
Método da/dN
Método RMS
Método mais simples, substitui o carregamento por um outro de
amplitude constante equivalente, no sentido de causar o mesmo
crescimento da trinca:
p
s max rms i 1
p
s rms s max rms s min rms
q
s min rms min i
( s ) 2
R rms s min rms i 1
s max rms q
Método da/dN
o número de ciclos que a trinca leva para crescer do
comprimento inicial a0 até o final af é dado por:
af
da
N F(K rms , R rms , K th , K c ,...)
a0
Método da/dN
Limitações do Método RMS
Método da/dN
Método do Crescimento Ciclo-a-Ciclo
Método da/dN
No i-ésimo 1/2 ciclo o comprimento da trinca é ai, a gama de
tensão é si e a carga média é Ri, então a trinca cresce de dai
dado por:
1
da i F(K (s i , a i ), R (s i , s max i ), K th , K c ...)
2
Método da/dN
Desvantagens do Método de
Crescimento Ciclo-a-Ciclo
Método da/dN
Linhas de Pesquisa em Elementos Finitos
Linhas de Pesquisa
Linhas de Pesquisa em Elementos Finitos
Linhas de Pesquisa
Conclusões e Perspectivas Atuais
Conclusões
Conclusões e Perspectivas Atuais
Conclusões