Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 3 - 4 - Índices Físicos - JG
Aula 3 - 4 - Índices Físicos - JG
Católica de Goiás
Índices Físico
Disciplina: Geotecnia 1
Geotecnia I
2
O ESTADO DO SOLOS
3
ÍNDICES FÍSICOS
POROSIDADE (n):
• relação entre volume de vazios e volume total
• unidade em (%);
• varia de 30 a 70%;
Geotecnia I
• unidade em (kN/m³); Pw
• função da temperatura; w
• valor adotado de 10 kN/m³. Vw
5
ÍNDICES FÍSICOS
PESO ESPECÍFICO NATURAL (γn):
• unidade em (kN/m³); P
• varia de 17 a 21 kN/m³;
n
• exceção argilas moles com 14 kN/m³;
V
• obtido em Laboratório (volume conhecido ou balança
hidrostática)
V
PESO ESPECÍFICO SATURADO (γsat):
Psat
• unidade em (kN/m³); sat
• da ordem de 20 kN/m³. V
6
ÍNDICES FÍSICOS
sub nat w
7
ÍNDICES FÍSICOS
• Vs = 1
Geotecnia I
• Vv = e
• Vw = S.e
8
ÍNDICES FÍSICOS
RELAÇÕES DIRETAS:
e s (1 w) s s e w
n d sat
1 e 1 e 1 e 1 e
EQUAÇÕES DEDUZIDAS:
n s s w
d e 1 S
1 w d e w
Geotecnia I
9
ÍNDICES FÍSICOS
VALORES TÍPICOS
Geotecnia I
10
ÍNDICES FÍSICOS
s e w
sat
1 e
Geotecnia I
ou
(1 w)Gs w
sat
1 e
11
ÍNDICES FÍSICOS
s s
Gs ou s n
w w d d
1 e 1 w
12
ESTADO DAS AREIAS - COMPACIDADE
O estado em que se encontra uma areia pode ser expresso pelo seu
índice de vazios.
• para se saber o estado é necessário comparar o e com relação ao emax e emin .
• emax é obtido colocando-se cuidadosamente o material em um frasco, com
uma queda controlada. Determina-se o peso específico e calcula-se o emax
• emin é obtido vibrando-se a areia dentro de um molde.
13
ESTADO DAS AREIAS - COMPACIDADE
COMPACIDADE RELATIVA
Dr ou CR
emax enat
Dr ou CR
(1 nmin ) (nmax n )
emax emin (nmax nmin ) (1 n )
14
ESTADO DAS AREIAS - COMPACIDADE
Quanto maior o CR, mais compacta é a areia.
CLASSIFICAÇÃO CR
Areia fofa abaixo de 0,33
Areia de compacidade média entre 0,33 e 0,66
Areia compacta acima de 0,66
Areia compacta:
maior resistência;
deformabilidade
Geotecnia I
15
ESTADO DAS AREIAS - COMPACIDADE
Exercício 2:
sub nat w
No campo obteve-se que um solo arenoso foi
compactado numa massa específica úmida de 1.720
g/cm3 e num teor de umidade de 9,0%. Em
laboratório, determinou-se que Gs = 2,66, emax = 0,82
e emin = 0,42. Pede-se para determinar sua
compacidade relativa quando compactado.
s s s s w emax enat
Gs ou e 1 S n
e CR
w w d e w 1 e emax emin
Geotecnia I
s (1 w) s n s e w
d
1 e
d sat
1 e 1 w 1 e
16
ESTADO DAS ARGILAS - CONSISTÊNCIA
Manuseio: Areia se desfaz ≠ Argila possui consistência
Característica relacionada a firmeza,
aderência e resistência.
A resistência das argilas é expressa por meio
do ensaio de compressão simples, devido a
isso tem-se:
CONSISTÊNCIA RESISTÊNCIA, EM kPa
Muito mole <25
Mole 25 a 50
Média 50 a 100
Rija 100 a 200
Geotecnia I
Rindeformado
S
Geotecnia I
Ramolg ado
SENSITIVIDADE CLASSIFICAÇÃO
1 Insensitiva
1a2 Baixa sensitividade
2a4 Média sensitividade
4a8 Sensitiva
>8 Ultra-sensitiva (quick clay)
19
ESTADO DAS ARGILAS - CONSISTÊNCIA
Índice de consistência
Estado em f(e) → f (w)
mudança de estado.
wL w
IC
wL wp
20
ESTADO DAS ARGILAS - CONSISTÊNCIA
Índice de consistência
CONSISTÊNCIA ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
Mole < 0,5
Média 0,5 a 0,75
Rija 0,75 a 1,0
Dura > 1,0
◦ wP = 35%;
wL w
◦ Rnatural = 82 kPa; IC
◦ Ramolgado = 28 kPa. wL wp
21
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
Para projetos de engenharia, deve ser feito um
reconhecimento dos solos:
Identificação;
Avaliação do estado;
Amostragem (ensaios de lab.)
22
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA
23
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
PERFURAÇÃO ABAIXO DO N.A:
Atingido o N.A a perfuração pode continuar com a
técnica de circulação de água (percussão e lavagem);
Uma bomba d’água injeta água na extremidade do
tubo, através de uma haste;
A água sai sobre pressão;
Metro em metro ou com alteração do solo, recolhe-se
amostra para identificação
Perf. Lavagem + rápida que por trado (acima
alteraria as condições de umidade)
Geotecnia I
24
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
AMOSTRAGEM
25
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
AMOSTRAGEM
Geotecnia I
- Coleta de amostra de
metro em metro.
- Exame tátil-visual
26
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
AMOSTRAGEM
Geotecnia I
- Martelo = 65kg;
- 75 cm de queda livre;
- alteamento manual ou mecânico;
- penetração de 45cm.
27
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO – SPT (Standard
Penetration Test) – NBR 6484/97
estado do solo)
Solo Frágil (1 golpe penetra > 45 cm) Ex.: 1 golpe /
58cm
28
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO – SPT (Standard
Penetration Test) – NBR 6484/97
29
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO – SPT (Standard
Penetration Test) – NBR 6484/97
Critérios de parada:
3a5 Mole
6 a 10 Consistência média
11 a 19 Rija
>19 Dura
31
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
SPT – NÚMERO, LOCAÇÃO E PROFUNDIDADE DOS
FUROS – NBR 8036/86
2 (duas) para área da projeção em planta do edifício
até 200m²
3 (três) para área de projeção entre 200m² e
400m²
Geotecnia I
32
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
Número de Sondagens (NBR 8036/83)
NBR 8036/83 – Programação de Sondagens de
Simples Reconhecimento dos Solos para
Fundações de Edifícios.
Área da Projeção
do Edifício em Número de Sondagens
Planta
Até 1200m² 1 para cada 200m²
De 1200 a 1 para cada 400m² que
2400m² excederem 1200m²
Geotecnia I
Acima de
Plano particular da obra
2400m²
33
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
SPT – NÚMERO, LOCAÇÃO E PROFUNDIDADE DOS
FUROS - NBR 8036/86
VANTAGENS DO SPT:
- Custo relativamente baixo;
- Facilidade de execução e possibilidade de trabalho em
locais de difícil acesso;
Geotecnia I
35
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
Perfil de Sondagem
Geotecnia I
36
PROSPECÇÃO DO SUBSOLO
Normas Referentes:
NBR 9603/1986 – Sondagem a trado
37
OUTROS MÉTODOS DE PROSPECÇÃO DO
SUBSOLO
Determinam parâmetros mais confiáveis que o SPT,
mas não permitem coleta de amostras e são onerosos.
38
OUTROS MÉTODOS DE PROSPECÇÃO DO
SUBSOLO
CPT (Cone Penetration Test)
Geotecnia I
39
OUTROS MÉTODOS DE PROSPECÇÃO DO
SUBSOLO
SONDAGEM ROTATIVA
Geotecnia I
40
OUTROS MÉTODOS DE PROSPECÇÃO DO
SUBSOLO
Dilatômetro de Marchetti (DMT)
Geotecnia I
41
OUTROS MÉTODOS DE PROSPECÇÃO DO
SUBSOLO
Ensaio de palheta (Vane Test).
Geotecnia I
42