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Xenobióticos no solo

Xenobióticos no solo
• O solo recebe grandes quantidades de
uma variedade imensa de compostos
químicos sintéticos, não existentes
naturalmente no ambiente, chamados
Xenobióticos (originado do grego xeno,
significa estranho e biótico, vida).

• Produção anual de 200 milhões de


toneladas anuais.

• Pesticidas como herbicidas, inseticidas e


fungicidas são os mais utilizados e de
maior valor econômico.
Possíveis efeitos dos pesticidas sobre
os componentes bióticos do
ecossistema

(Moreira e Siqueira, 2006, p. 266).


Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
 Destoxicação e degradação
 Importância da microbiota do solo na
destoxificação dos xenobióticos.
 Toxidade para microrganismos e
efeitos em microrganismos não alvo.
 Sensibilidade variada
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Tipos de processos envolvidos na degradação dos pesticidas:
Xenobióticos no solo
Xenobióticos no solo
Biorremediação de solos
contaminados por petróleos e
derivados.
 Em 1997, 210 milhões de litros de petróleo vazaram
no ambiente no mundo.
 Solo contaminado por petróleo e seus derivados
podem ser tratados por diversos processos
biológicos, físicos, químicos, físico-químicos ou
térmicos.
 Processos biológicos: reduzir ou eliminar compostos
orgânicos acumulados no ambiente
 Alguns compostos do petróleo são facilmente
evaporados ou biodegradados, enquanto outros
persistem recalcitrantes na natureza.
Biorremediação
Petróleo
 Constituído de várias centenas de compostos
orgânicos: hidrocarbonetos alifáticos,
hidrocarbonetos aromáticos, asfaltenos e
compostos polares que incluem as resinas.
 Estudos mostram que a composição de 636
petróleos no mundo varia muito em proporção
destes compostos.
 Os hidrocarbonetos variam da simples
molécula, como o metano, a moléculas com
alto peso molecular.
Biorremediação

Vantagens:
 Baixo custo

 Baixo consumo de energia

 Poucas mudanças nas características

físicas, químicas e biológicas do


meio.
Biorremediação
Biorremediação
 A Agência de Proteção Ambiental
(Environmental Protection Agency – EPA) dos
Estados Unidos da América lista
hidrocarbonetos como poluentes de
prioridade nacional, que devem ser
freqüentemente monitorados em efluentes
industriais, devido ao fato de serem
considerados como carcinogênicos,
mutagênicos, teratogênicos, além de terem a
capacidade de se bioacumularem nas
diferentes cadeias alimentares.
Biorremediação
Biorremediação
 Solubilidade em água dos
hidrocarbonetos dificulta o acesso dos
microganismos ao óleo.
 Solubilidade e concentração do
contaminante x taxa de biodegradação
Biorremediação
 Temperatura: aumento da taxa de
degradação enzimática e o
metabolismo microbiano a cada 10° C.
 Umidade do solo
 pH – 5 a 9
Biorremediação
As técnicas utilizadas na biorremediação podem ser
executadas:
 In situ, não há extração do meio contaminado, a
biorremediação é feita no local contaminado.
 Ex-situ o meio extraído é tratado em instalações
de depuração específicas.
 Bioestimulação que é a adição de nutrientes e
otimização das condições ambientais do solo
 Bioaumentação que é adição de microorganismos
capazes de degradar rapidamente contaminantes
específicos.
Biorremediação
 Colocar tabela 2
Biorremediação
Biorremediação
O landfarming é uma técnica de biorremediação muita
utilizada para o tratamento de solos contaminados com
hidrocarbonetos. Os microrganismos heterotróficos da
camada superficial do solo são estimulados a degradar os
contaminantes ali presentes, transformando-os em
substâncias inertes como o material orgânico estabilizado,
água e CO2. Esta estimulação ocorre através do
revolvimento do solo por operações de aração e
gradagem (visando a aerar e homogeneizar as camadas
com diferentes concentrações de contaminantes), além
da adição de corretivos, fertilizantes e, se necessário, de
água através da biorremediação.
Biorremediação
 Land Treatment: difere apenas por não ter
sistema de drenagem de coleta de
lixiviado.
 Biopilha: solo escavado contaminado
colocado em pilhas com fornecimento de
oxigênio por meio de rede de tubos
instaladao acima da base.
 Compostagem: com revolvimento de
pilhas que proporciona melhor controle da
permeabilidade do solo.
Biorremediação
 Biorreator: tratamento do solo escavado em uma
fase lama. Retiradas de pedras e entulho e efuentes
líquidos tratados biológicamente.
 Bioventilação: técnica de remediação in situ de solo
contaminado por compostos aerobicamente
degradáveis. Fornecimento de oxigênio em fluxo
lento para estimular a atividade microbiana.
Biorremediação

Esquema de bioventilação
Fitorremediação
A fitorremediação é uma técnica emergente,
que utiliza plantas para remediar o solo
contaminado por metais pesados, compostos
orgânicos e radionuclídeos. A maioria das
pesquisas em fitorremediação estuda a
utilização de plantas hiperacumuladoras, que
têm a capacidade de estocar grandes
quantidades de metais pesados sem um uso
aparente em seu metabolismo.
Fitorremediação
A fitorremediação pode ser dividida em 5 tipos principais, que
são:
a) rizofiltração, que é uma técnica de tratamento de água em que
os contaminantes são removidos e retidos no tecido vegetal;
b) fitoextração, em que os contaminantes são removidos do solo
e retidos no tecido vegetal;
c) fitotransformação, uma técnica que pode ser aplicada ao
tratamento da água e do solo, na qual ocorre a degradação dos
contaminantes através do metabolismo da planta;
d) fitoestimulação, em que ocorre a estimulação da atividade dos
microrganismos degradadores dos contaminantes pela
rizosfera da planta; e
e) fitoestabilização, quando as plantas são utilizadas para reduzir
a migração dos contaminantes no solo.
Fitorremediação de metais
As substâncias alvos da fitorremediação
incluem metais (Pb, Zn, Cu, Ni, Hg, Se),
compostos inorgânicos (NO3- NH4+, PO4 3-),
elementos químicos radioativos (U, Cs, Sr),
hidrocarbonetos derivados de petróleo
(BTEX), pesticidas e herbicidas (atrazine,
bentazona, compostos clorados e nitro-
aromáticos), explosivos (TNT, DNT),
solventes clorados (TCE, PCE) e resíduos
orgânicos industriais (PCPs, PAHs), entre
outros.
Fitorremediação de metais
Fitorremediação de metais
Depois de várias
tentativas frustradas
para conter as
erosões e a
disseminação de
metais pesados
oriundos dos rejeitos
do processo
industrial, foram
feitos vários estudos
e a fitorremediação
passou a ser
estudada como
alternativa.
Fitorremediação de metais
O processo consiste basicamente em retirar a terra
contaminada de valas paralelas e de uma camada
superficial de toda a área e substituí-la por solo
não-contaminado para implantar dois tipos de
vegetação: arbórea sobre as valas e herbácea
(gramíneas) nos três metros que separam uma da
outra. Na superfície do solo contaminado entre as
valas, é utilizado um "filtro químico" – uma
camada de calcário de aproxima- damente 2 cm
de espessura, que evita que o metal passe para o
solo sem contaminação, preservando, assim, a
vegetação implantada.
MUITO OBRIGADA

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