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Profª.

Mônica Lins

Disciplina : Legislação Social do


Trabalho
CONCEITO
Constituição Federal é o conjunto de leis
e regras fundamentais que organiza e
rege o funcionamento de um país.

É considerada a lei máxima e obrigatória


entre todos os cidadãos de determinada
nação, servindo como garantia dos seus
direitos e deveres.
Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br
A versão em vigor atualmente, a sétima na história do
Brasil, foi promulgada em 5 de outubro de 1988.

O texto marcou o processo de redemocratização após


período de regime militar (1964 a 1985).

A Constituição é redigida por uma Assembleia


Constituinte, formada por representantes escolhidos pelo
povo. No Brasil, a Constituição de 1988 foi elaborada pelo
Congresso Constituinte, composto por deputados e
senadores eleitos democraticamente - 1986 e empossados
em fevereiro de 1987.
A Constituição Federal de 1988 ficou
conhecida como a "Constituição
Cidadã", marcando a conquista da
democracia entre todos os cidadãos do
país, após anos sob um regime de
ditadura militar.
A Constituição deve regular e pacificar os conflitos e
interesses de grupos que integram uma sociedade.

Para isso, estabelece regras que tratam desde os direitos


fundamentais do cidadão, até a organização dos Poderes;
defesa do Estado e da Democracia; ordem econômica e
social.
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO
Título I - Princípios Fundamentais

Título II - Direitos e Garantias


Fundamentais

Título III - Organização do Estado

Título IV - Organização dos Poderes


Título V - Defesa do Estado e das Instituições

Título VI - Tributação e Orçamento

Título VII - Ordem Econômica e Financeira

Título VIII - Ordem Social

Título IX - Disposições Gerais


DIREITOS SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO

“Os direitos sociais são aqueles que têm por


objetivo garantir aos indivíduos condições
materiais tidas como imprescindíveis para o
pleno gozo dos seus direitos, por isso tendem
a exigir do Estado uma intervenção na ordem
social que assegure os critérios de justiça “.
Eudes Pessoa
QUAIS SÃO OS DIREITOS SOCIAIS?
Surgiram nos moldes atuais, em decorrência da
Revolução Industrial no século XIX, que passa a substituir
o homem pela máquina, gerando, como consequência o
desemprego em massa, centuriões de misérias e grande
excedente de mão-de-obra, tudo isso gerou
evidentemente desigualdade social, fazendo com que o
Estado se visse diante da necessidade de proteção ao
trabalho e a outros direitos como: a saúde, a educação,
ao lazer, entre outros.
• http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_ar
tigos_leitura&artigo_id=9623
RELAÇÃO DE TRABALHO SÉC.XIX
A Revolução Industrial foi um marco para
desvalorização do trabalho manual, pois muitos foram
substituídos por máquinas, e os que trabalhavam na
fábrica, só participavam de determinada fase da
produção.

O trabalho se tornava algo contínuo, repetitivo,


mecanizado.
• Exemplo: se a função era bater um prego em
determinado local do produto, era só isso que se
fazia o dia inteiro, na mesma velocidade e ritmo.

• Muitos não sabiam nem qual era o produto final, e


essa função muitas vezes não correspondia ao
valor do que ele era capaz de produzir.
As fábricas não eram ambientes adequados de trabalho,
tinham péssimas condições de iluminação e ventilação.

Não haviam medidas nem equipamentos de segurança para


os operários, muitos se acidentavam e contraíam graves
doenças.

A média de vida dos trabalhadores era muito baixa comparada


à de hoje.

A jornada de trabalho chegava até 16 horas por dia, sem


direito a descansos e férias.
Os salários eram baixíssimos, garantindo ainda mais lucros
aos proprietários, e a disciplina era rigorosa para manter o
aumento da produção.

 Os trabalhadores não tinham direitos e nem o amparo social.

 Mulheres e crianças trabalhavam da mesma maneira que os


homens, nas mesmas condições, mas o salário pago a eles era
bem mais baixo. Portanto, era muito mais lucrativo contratá-los.

 E pelos baixos valores oferecidos, era fundamental que todos


da família trabalhassem.
INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Apenas no fim do século XIX e início do século


XX – como comentado, praticamente um
século depois – o Brasil começou a aderir à
Revolução Industrial e sua forma de produção.
Os cafeicultores de São Paulo haviam investido
grandes quantias financeiras em seus
negócios, mas com a crise do café precisaram
de uma segunda opção para investir, e assim
foram os precursores do investimento no setor
industrial do Brasil.
Foram criadas então indústrias de pequeno e médio porte, cujas atividades
principais comumente eram as de processamento alimentício e produção de
tecidos. São Paulo era o grande polo industrial do país, que havia se espalhado
principalmente pela região Sudeste Incentivo nacional
Já no governo Vargas, em meados de 1940, o Estado passou a patrocinar um
grande incentivo para que se fossem criadas empresas estatais brasileiras. Elas
precisavam de investimento grandioso, pois atuavam em setores pesados.
Entre algumas das muitas empresas que tiveram início neste momento,
podemos citar:
Companhia Vale do Rio Doce – atuante no campo de mineração, foi criada em
1942;
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – atuante na área de siderurgia, foi
criada em 1940;
Fábrica Nacional de Álcalis – atuante no setor químico, foi criada em 1943;
Fábrica Nacional de Motores – atuante na área de mecânica pesada, foi criada
em 1943.
Consequências positivas e negativas
A Revolução Industrial trouxe diversos
benefícios para o Brasil, e em muito acelerou
seu desenvolvimento. Podemos citar entre
suas maiores benfeitorias, a queda de
dependência brasileira de produtos
manufaturados importados; a criação de
milhares de empregos para trabalhadores nas
indústrias; a diminuição de custos e aumento
de produção, tornando os produtos mais
baratos; o crescimento e progresso de
infraestruturas e transportes; e a criação de
sindicatos que lutariam por salários mais
adequados, direitos e condições de trabalho
dignas para os trabalhadores.
Como tudo tem seu lado bom e o ruim, os
contras da Revolução Industrial no Brasil foram
o uso de mão de obra infantil em seu início – o
que felizmente foi erradicado após algum
tempo; o aumento da chegada de imigrantes
para as capitais em busca de emprego e, por
sua vez, o crescimento descomunal dos
centros urbanos; e a crescente poluição do ar e
dos rios, nos quais muitas indústrias
desovavam seus lixos e produtos químicos.
FIQUE LIGADO!
O Gestor Empresarial se propõe a
desenvolver a habilidade conceitual, embora
não deixe de lado as habilidades humanas e
técnicas.

Em outros termos, se propõe a desenvolver


a capacidade de pensar, definir situações
organizacionais complexas, diagnosticar e
propor soluções.
Gerenciamento de crise
• O gerenciamento de crise tem como objetivo, reduzir e
excluir os impactos causados por determinado
momento de desequilíbrio, para que assim, a empresa
tenha o mínimo de prejuízo possível, sejam eles
referentes a imagem ou financeiros. Para tanto, é
necessário que a organização reavalie suas estratégias e
desenvolva ações junto aos gestores.
• Uma crise pode acontecer tanto na parte organizacional
da empresa, quanto fora, como por exemplo, mudanças
no mercado em que ela atua, acidentes, falsificação de
produtos, entre outros problemas.
COMITÊ DE CRISE
• Publicado em uma edição extra do Diário Oficial
da União, o texto prevê que o ministro da Casa
Civil, Onix Lorenzoni, que vai comandar a
operação. Ministérios da Defesa, Meio
Ambiente, Minas e Energia, Direitos Humanos,
Saúde, GSI e AGU darão o suporte necessário ao
grupo que irá gerenciar a crise em Brumadinho .
• "O Comitê deve acompanhar as ações de
socorro, de assistência, de reestabelecimento
de serviços essenciais afetados, de recuperação
de ecossistemas e de reconstrução decorrentes
do desastre", diz o texto.

• Integrantes do Conselho e do Comitê devem se


reunir semanalmente e às 7h da manhã deste
sábado, o grupo de gerenciamento de crise
deve se reunir para discutir quais serão as
primeiras medidas a serem adotadas
em Brumadinho .
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital
humano nas organizações. Rio de Janeiro:Elsevier, 2000.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à


administração. 6 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2004.

SANTANNA, Vangevaldo B. Portal da administração.


2011. Acesso em 23 de jan. 2013.

STONER, James A. F. e FREEMAN, R. Edward.


Administração. Rio de Janeiro: Prentice- Hall, 1995.

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