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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MESTRADO PROFISSIONAL

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
EM SAÚDE

CAMILA ANDRADE FERREIRA DOS SANTOS


SUSANA LAMARA PEDRAS ALMEIDA
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO
DADO CONHECIMENTO

Resultado da análise e
Valor quantitativo combinação de vários
ainda não dados.
trabalhado.

2
Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

Portaria de Consolidação GM/MS n° 1, de 28 de setembro de 2017,


artigo 359:

O CNES se constitui como documento público e sistema de


informação oficial de cadastramento de informações de todos
os estabelecimentos de saúde no país, independentemente
da Natureza Jurídica ou de integrarem o Sistema Único de Saúde
(SUS).

(“Ministério da Saúde”, [s.d.]) 3


Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde (CNES)

Acesso:: http://cnes2.datasus.gov.br/.

4
(“Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”, [s.d.])
Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

FINALIDADES:

I - cadastrar e atualizar as informações sobre estabelecimentos de saúde e suas


dimensões, como recursos físicos, trabalhadores e serviços;

II - disponibilizar informações dos estabelecimentos de saúde para outros sistemas


de informação;

III - ofertar para a sociedade informações sobre a disponibilidade de serviços nos


territórios, formas de acesso e funcionamento;

IV - fornecer informações que apoiem a tomada de decisão, o planejamento, a


programação e o conhecimento pelos gestores, pesquisadores, trabalhadores
e sociedade em geral acerca da organização, existência e disponibilidade de
serviços, força de trabalho e capacidade instalada dos estabelecimentos de saúde e
territórios.
(“cnes”, [s.d.]) 5
Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde (CNES)

(“CnesWeb - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”,6[s.d.])


Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

MODALIDADES DE
ASSISTÊNCIA
PRESTADAS

Nº DE Nº DE
PROFISSIONAIS CONSULTÓRIOS

EQUIPAMENTOS Nº DE LEITOS

CARACTERÍTICAS
DOS
ESTABELECIMENTOS
7
(“Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”, [s.d.])
Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

8
(“Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”, [s.d.])
Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

9
(“Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”, [s.d.])
Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

10
(“Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”, [s.d.])
Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES)

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(“Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde”, [s.d.])
SISREG II - Sistema de Centrais de Regulação

Desenvolvido em 2001 pela Secretaria de Atenção à Saúde em parceria com o


Datasus.

O sistema foi desenvolvido considerando a necessidade de estabelecer uma


política nacional de regulação assistencial, para apoiar os gestores na função
de regulação do acesso.

(“SISREG - DATASUS”, [s.d.])12


SISREG II - Sistema de Centrais de Regulação

Sistema que permite o controle e regulação dos recursos hospitalares e


ambulatoriais especializados no nível municipal, estadual ou regional.

Composto de três módulos:

• Ambulatorial (marcação de consultas e exames especializados),

• Internação Hospitalar e

• Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade/Custo (APAC).

(“SISREG - DATASUS”, [s.d.])13


SISREG II - Sistema de Centrais de Regulação

14
(“Categoria:SOLICITAR INTERNAÇÃO - SISREG”, [s.d.])
SISREG II - Sistema de Centrais de Regulação

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(“Categoria:SOLICITAR INTERNAÇÃO - SISREG”, [s.d.])
SISREG II - Sistema de Centrais de Regulação

AGENDAMENTOS Cálculo de indicadores de


acesso:

AGENDAS

Tempo médio de
agendamento
COMPARECIMENTO

GERAM
INFORMAÇÕES Perdas primárias
DATA DA INTERNAÇÃO
Absenteísmo

TIPOS DE LEITOS
Tempo médio de internação
hospitalar
ALTA HOSPITALAR
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Sistema de Informações
Hospitalares do SUS (SIH-SUS)

Criado em agosto de 1981, em Curitiba, substituindo em 1982 o sistema GIH (Guia


de Internação Hospitalar).

Conhecido “Sistema AIH”, tem como finalidade registrar todos os


atendimentos provenientes de internações hospitalares que foram
financiadas pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar relatórios
para que os gestores possam fazer os pagamentos dos
estabelecimentos de saúde.

(“SIHSUS - DATASUS”, [s.d.])17


Sistema de Informações
Hospitalares do SUS (SIH-SUS)

O SIH é um sistema originado para cumprir metas financeiras, e não


epidemiológicas, o que, às vezes cria desvios quando a análise não leva em
conta este objetivo.
(“SIHSUS - DATASUS”, [s.d.])18

• elaboração de alguns indicadores de avaliação de desempenho de


unidades,
• acompanhamento dos números absolutos relacionados à freqüência de
AIHs
• utilizados pelos gestores para uma primeira aproximação da avaliação de
cobertura de sua rede hospitalar, e até para a priorização de ações de
caráter preventivo.
18
(“CAPÍTULO 3 – Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica | MedicinaNET”, [s.d.])
Sistema de Informações
Hospitalares do SUS (SIH-SUS)

Variáveis importantes:

INTERNAÇÕES AIH PAGAS

SEXO

VALOR MÉDIO MORTALIDADE


DIAGNÓSTICO
AIH

FAIXA
ETÁRIA
MÉDIA DE
ÓBITOS PERMANÊNCIA

19
(“SIHSUS - DATASUS”, [s.d.])19
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
MORTALIDADE (SIM)

A obrigatoriedade de seu preenchimento, para todo óbito ocorrido, é determinada


pela Lei Federal n° 6.015/73.

O preenchimento da declaração de óbito (DO) deve ser realizado


exclusivamente por médicos, exceto em locais onde não existam, situação
na qual poderá ser preenchida por oficiais de Cartórios de Registro Civil,
assinada por duas testemunhas.

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(“CAPÍTULO 3 – Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica | MedicinaNET”, [s.d.])
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
MORTALIDADE (SIM)

(“CAPÍTULO 3 – Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica | MedicinaNET”,21


[s.d.])
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
MORTALIDADE (SIM)

O SIM constitui importante elemento para o Sistema Nacional de Vigilância


Epidemiológica:

• como fonte principal de dados,

• quando há falhas de registro de casos no SINAN,

• como fonte complementar, por também dispor de informações sobre as


características de pessoa, tempo e lugar, assistência prestada ao
paciente, causas básicas e associadas de óbito,

• utilizadas no diagnóstico da situação de saúde da população.

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(“Curso de Especialização - Linhas de Cuidado em Enfermagem”, [s.d.])
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
MORTALIDADE (SIM)

Na página inicial do sistema, na opção "Informações de Saúde – Estatísticas


Vitais", pode-se pesquisar, por exemplo, por: Mortalidade - 1996 a 2010, pela
CID-10, com as subdivisões apresentadas:

Pode-se selecionar uma das três opções no


mapa: região, estado ou município.
(“Curso de Especialização - Linhas de Cuidado em Enfermagem”, [s.d.]) 23
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
MORTALIDADE (SIM)

Pode-se obter as informações que precisar cruzando linha, coluna e conteúdo.

Através do SIM podemos


analisar as idades, os sexos,
os locais e as causas dos
óbitos; podemos verificar,
ainda, se eles poderiam ou não
ser prevenidos; podemos
comparar regiões, sexos,
idades e causas.

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(“Curso de Especialização - Linhas de Cuidado em Enfermagem”, [s.d.])
Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC)

O DATASUS desenvolveu o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos


(SINASC) visando reunir informações epidemiológicas referentes aos
nascimentos informados em todo território nacional.

Benefícios:

Subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para


todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS);

Ações de atenção à gestante e ao recém-nascido;

O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a


identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva
melhoria do sistema.
(“DATASUS”, [s.d.]) 25
Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC)

26
(“INSTRUCIONAL PARA UTILIZAÇÃO DO SINASC VERSÃO 2”, [s.d.])
Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC)

27
(“INSTRUCIONAL PARA UTILIZAÇÃO DO SINASC VERSÃO 2”, [s.d.])
Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC)

SIH/SUS x SINASC

Produzem a mesma informação porém reproduzem métodos distintos de


coleta e com regras distintas e não são integrados.

O quantitativo de partos apresentados no SIH/SUS é diferente do quantitativo de


partos apresentados no SINASC.

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Sistema de Informação do Câncer (SISCAN)

O Plano de Fortalecimento das Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento


do Câncer do Colo do Útero e de Mama foi lançado em março de 2011.

O SISCAN permite coletar informações, emitir laudos, gerenciar recursos


e auditar resultados. Além disso, por meio dele é possível gerar o Boletim
de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I), arquivo destinado ao
faturamento dos procedimentos.

(“Sistema de Informação do Câncer”, 2018)


Sistema de Informação do Câncer (SISCAN)

O SISCAN disponibiliza, em tempo real, as informações inseridas no sistema


pela internet. No momento em que a unidade de saúde fizer a solicitação do
exame pelo SISCAN, esta ficará visível para o prestador incluir o resultado.

Quando o laudo estiver liberado pelo prestador de serviço, a unidade de saúde


solicitante poderá visualizá-lo. Ao final da competência, quando o prestador
encerrá-la, automaticamente as informações epidemiológicas serão exportadas
para a base nacional.

(“Sistema de Informação do Câncer”, 2018)


Sistema de Informação do Câncer (SISCAN)

31
(“Ministério da Saúde”, [s.d.])
Sistema de Informação do Câncer (SISCAN)

32
(“Ministério da Saúde”, [s.d.])
Sistema de Informação do Câncer (SISCAN)

33
(“Ministério da Saúde”, [s.d.])
Sistema De Informações Do Câncer
De Colo Do Útero (SISCOLO)

Em 1998, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Combate ao


Câncer de Colo do Útero, por meio da Portaria GM/MS nº 3040/98.

O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) foi implantado


nacionalmente em 1999, pela Portaria nº 408, de 30/08/1999.

Em 2006, o sistema sofreu uma mudança substancial para incorporar a


atualização da Nomenclatura Brasileira de Laudos Citopatológicos (INCA, 2006).

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(“Sistema de Informação do Câncer”, 2018)
Sistema De Informação do
Câncer De Mama (SISMAMA)

O SISMAMA é um subsistema de informação do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA)/


SUS, instituído pelo Ministério da Saúde para monitoramento das ações de detecção
precoce do câncer de mama - Portaria nº 779/SAS, dezembro de 2008.

O SISMAMA gera dados que subsidiam o monitoramento e a avaliação:

• conhecer a indicação clínica e a oferta de exames (mamografia, exame


citopatológico e histopatológico de mama) para organizar o acesso e otimizar os
recursos;

• verificar a distribuição dos resultados dos exames e indicar auditorias e


capacitações locais quando necessário;

(“Manual Gerencial do SISMAMA e SISCOLO 2011”, 2018)35


Sistema De Informação do
Câncer De Mama (SISMAMA)

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(“Manual Gerencial do SISMAMA e SISCOLO 2011”, 2018)
Sistema De Vigilância Alimentar
e Nutricional – (SISVAN)

O SISVAN foi preconizado na década de 70, na Conferência Mundial de


Alimentação (Roma, 1974), recomendado pela OMS, OPAS, FAO e UNICEF, com
o objetivo de:

“(...) monitorar as condições dos grupos desfavorecidos da população


de risco, e proporcionar um método de avaliação rápida e permanente
de todos os fatores que influenciam os padrões de consumo
alimentar e o estado nutricional.” (FAO/OMS, 1974)

(“SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL”, [s.d.])37


Sistema De Vigilância Alimentar
e Nutricional – (SISVAN)

No Brasil o início da implantação do SISVAN foi em 1977 tendo como proposta a


organização de um sistema de informação para vigilância do estado
nutricional e da situação alimentar da população brasileira.

Sua regulamentação veio, posteriormente, em 1990, pela Portaria do Ministério


da Saúde nº 080 (16/10/1990) sendo sua existência a nível municipal
considerada pré-requisito para o repasse de recursos federais para as ações
de combate à desnutrição.

38
(“SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL”, [s.d.])
Sistema De Vigilância Alimentar
e Nutricional – (SISVAN)

A Vigilância Alimentar e Nutricional está inserida no contexto da Vigilância


Epidemiológica, considerada como o sistema de coleta, análise e disseminação
de informações relevantes para a prevenção e o controle de problemas em
saúde pública.

39
(NUTRIÇÃO, 2011)
Sistema De Vigilância Alimentar
e Nutricional – (SISVAN)

- Criança: menor de 10
anos de idade

- Adolescente: maior ou
igual a 10 anos e menor
que 20 anos de idade

- Adulto: maior ou igual a


20 anos e menor que 60
anos de idade

- Idoso: maior ou igual a


60 anos de idade

- Gestante: qualquer
mulher grávida
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(NUTRIÇÃO, 2011)
Referências

NUTRIÇÃO, B. M. DA S. S. DE A. À S. D. DE A. B. C.-G. DE A. E. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em


serviços de saúde: norma técnica do sistema de vigilância alimentar e nutricional - SISVAN. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf>. Acesso em: 4 jun. 2019.

CAPÍTULO 3 – Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica | MedicinaNET. Disponível em:


<http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2067/capitulo_3_%E2%80%93_sistemas_de_informacao_em_saude_e_
vigilancia_epidemiologica.htm>. Acesso em: 4 jun. 2019.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (BRAZIL). Sistemas de informação do controle do câncer de mama (SISMAMA) e do câncer do
colo do útero (SISCOLO): manual gerencial. [s.l: s.n.].

Sistema de Informação do Câncer: Manual preliminar de apoio à implantação. Disponível em:


<https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/sistema-de-informacao-do-cancer-manual-preliminar-de-apoio-implantacao>.
Acesso em: 4 jun. 2019.

Curso de Especialização - Linhas de Cuidado em Enfermagem. Disponível em:


<https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/5943/mod_resource/content/6/un01/p03.html>. Acesso em: 4 jun. 2019.

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