Os equipamentos elétricos/eletrônicos, inclusive os utilizados em sistemas
fotovoltaicos suportam determinado nível de tensão de impulso sem se danificarem Com isso os DPS’s são fabricados com um valor denominado “Up máxima” que representa o máximo valor de sobretensão que este Dps deixa passar para o equipamento, logo esse valor deve ser menor que a suportabilidade do equipamento a ser protegido, para que não ocorram danos ao equipamento na ocorrência de um surto. Os valores de suportabilidade a tensão impulsiva típicos de equipamentos utilizados em sistemas fotovoltaico, podem ser consultados na tabela a seguir. Aplicação do DSP em sistemas FV O tipo de Dps deve ser escolhido com base em uma análise de riscos, se a o risco de incidência de descargas diretas for baixo, podem ser instaladas apenas proteções contra efeito indireto das descargas (Dps Classe II) Se na instalação existir SPDA, ou ficar próximo de prédios com para-raios, ou a menos de 100m de antenas de telecomunicações ou árvores com mais de 20m, deve ser instalado o DPS Classe I no lado CA. Se o equipamento se encontra a mais de 30m do Dps classe II e necessário instalar o Dps classe III para proteção fina. 99% das descargas ATM ocorrentes não ultrapassam 100kA, além disso 50% do valor da descarga vai para a terra e ao se considerar uma descarga direta sobre uma instalção, os outros 50% se divide entre os condutores de energia. Com isso se o sistema for monofásico (1F+N) por exemplo teríamos 50kA/2=25kA em cada condutor. Logo os Dps’s de classe I não precisam ser maiores que 25kA. PROTEÇÃO CONTRA EFEITOS DE DESCARGAS INDIRETAS