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DIVISÃO EM CIRCUITOS

O que é circuito elétrico?


• O termo circuito elétrico é explicado como sendo
um ou mais caminhos fechados em que se
percorre a corrente elétrica.
Circuito elétrico
Circuitos: Série / Paralelo
Circuitos de Distribuição
• Parte do quadro de medição ao quadro de
distribuição
Circuitos Terminais
• Partem do quadro de distribuição e alimentam
as lâmpadas, TUG’s e TUE’s.
Alguns Elementos de uma Instalação
Cabos
• São usados para fazer a conexão entre os
equipamentos elétricos num circuito;

• As cores representam as funções do cabo num


circuito, sendo obrigatório (NBR 5410):
▫ Azul-Claro: Neutro;
▫ Terra: Verde/Verde-amarelo.

• As demais cores podem ser utilizadas “livremente” .


Cabos
• Pode-se organizar os circuitos em cores de
maneira a facilitar a identificação.
Exemplos de circuito de TUG e
TUE
Quadro de distribuição (QD)
• Componente de uma instalação elétrica
destinado a abrigar um ou mais dispositivos de
proteção e/ou de manobra;
Dispositivos de proteção
• Segundo a NBR 5410, é necessária a utilização
de dispositivos de segurança para a proteção dos
circuitos, tanto contra choques quanto
sobreaquecimento ou surtos de corrente ou
tensão

• Disjuntores x Fusíveis
Dispositivos de proteção
Disjuntos Termomagnético (DTM)
• Para evitar desgaste ou até mesmo a queima dos
condutores, sempre que o circuito apresentar
picos muito altos de corrente ou sinais de
sobreaquecimento, o circuito é interrompido.
Interruptor Diferencial Residual (IDR)
• Proteção contra choques elétricos, este
dispositivo é capas de detectar fugas de corrente
que caracterizam choques ou falta de isolação. O
ideal é usar associado ao DTM.
Proteção contra surtos (DPS)
• Dispositivo para detecção de variações bruscas
de tensão elétrica. Picos de tensão podem
ocorrer na presença de descargas atmosféricas.
▫ Um único DPS é capaz de proteger toda instalação
Divisão de Circuito
• Objetivos:

▫ Seccionamento apenas do circuito defeituoso;

▫ Facilitar as verificações, os ensaios e a


manutenção dos circuitos.
Divisão de circuitos
• A instalação deve ser dividida em circuitos:
▫ Facilita manutenção e reduz interferência;

• Circuito de iluminação separados dos circuitos


de TUG’s;

• Circuitos independentes para cada equipamento


com corrente superior a 10A ou 2200VA em
220V, ou 1270VA em 127V.
Divisão de circuitos
• Para circuitos de iluminação e TUG’s é usual que
a seção nominal não seja maior que 4,0 mm²

▫ Dificulta a instalação dos fios nos eletrodutos e as


ligações nos terminais.
Tabela de distribuição de cargas
• Facilita obtenção de informações relativas às
cargas dos circuitos:
▫ Número e tipo do circuito;
▫ Tensão;
▫ Potência nominal;
▫ Corrententes: de projeto e corrigida;
▫ Dimensionamento dos condutores e proteção;
▫ Distribuição das cargas por fase.
LUMINOTÉCNICA
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
• ACOMODAÇÃO VISUAL
▫ É o processo pelo qual o órgão visual muda o seu foco
quando observa objetos situados em distâncias
diferentes.

• AMBIENTE VISUAL
▫ Tudo que esteja dentro do campo visual que não seja
a tarefa visual.

• CAMPO VISUAL
▫ É a percepção de todos os espaços capazes de
transmitir estímulos à retina quando em situação
estática, com fixação em um ponto determinado .
• CONTRASTE
▫ É a relação entre refletâncias de um objeto e o ambiente de fundo
sobre o qual ele é visto.

• INTENSIDADE LUMINOSA (I)


▫ É a parcela do fluxo luminoso de uma fonte luminosa, contida
num ângulo sólido, numa dada direção. Sua unidade é a candela
(cd).

• CURVA DE DISTRIBUIÇÃO DE INTENSIDADE LUMINOSA


▫ Curva, geralmente polar, que representa a variação da
intensidade luminosa de uma fonte, segundo um plano passando
pelo centro em função da direção.
• FLUXO LUMINOSO
▫ Representa uma potência luminosa emitida ou observada, por
segundo, em todas as direções, sob a forma de luz. Tem como
unidade o lumen (lm).

• DEPRECIAÇÃO DO FLUXO LUMINOSO


▫ É o percentual de redução do fluxo de uma lâmpada, durante um
período de operação. Esta redução é inerente a todas as lâmpadas
elétricas.
• ILUMINÂNCIA (E)

▫ É o fluxo luminoso incidente numa superfície


por unidade de área (m²).
Unidade: o Lux.

• LUMINÂNCIA L)

▫ A luminância se refere a uma intensidade


luminosa que atinge o observador e que pode ser
proveniente de reflexão de uma superfície.
▫ Sua unidade é candela por metro quadrado
[cd/m²].
• EFICIÊNCIA LUMINOSA
▫ É a relação entre o fluxo luminoso emitido e a energia elétrica
consumida por unidade de tempo (potência) por uma fonte de
luz.
▫ Unidade: Lm/W
• ÍNDICE DO AMBIENTE
▫ É a relação entre as dimensões do local,
dada por:

• EFICIÊNCIA DO AMBIENTE
▫ Relacão dos valores de Coeficiente de
Reflexão do teto, paredes e piso,
com a Curva de Distribuição
Luminosa da luminária utilizada e o
Índice do Recinto.
▫ Símbolo: ηR ou ηA
• FATOR DE UTILIZAÇÃO (U)
▫ É o produto da Eficiência do Recinto (ηR) pela Eficiência da
Luminária (ηL).

• ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC)


▫ Representa a capacidade de reprodução da cor de um objeto
diante de uma fonte de luz.

• TEMPERATURA DE COR
▫ Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A
sua unidade de medida é o Kelvin (K).
• FATOR DE FLUXO LUMINOSO
▫ É um fator que determina qual será o fluxo luminoso emitido pela
lâmpada e varia dependendo do tipo do reator.

• ESPECTRO VISÍVEL
▫ É a porção do espectro eletromagnético cuja radiação pode ser
captada pela visão humana. A luz visível abrange uma parte
pequena do espectro eletromagnético.
• OFUSCAMENTO
▫ É o prejuízo na função visual causado pela presença de uma
fonte de luz localizada no campo visual, pode ser um
ofuscamento direto ou um ofuscamento.

• FATOR DE DEPRECIAÇÃO
▫ Todo o sistema de iluminação, após sua instalação, tem
uma depreciação no nível de iluminância ao longo do
tempo.

• VIDA ÚTIL
▫ É o número de horas decorrido quando se atinge 70% da
quantidade de luz inicial devido à depreciação do fluxo
luminoso de cada lâmpada, somado ao efeito das
respectivas queimas ocorridas no período, ou seja, 30% de
redução na quantidade de luz inicial.
LÂMPADAS
TIPOS DE LÂMPADAS
• Lâmpadas incandescentes;
• Lâmpadas halógenas;
• Lâmpadas fluorescentes;
• Lâmpadas de luz mista;
• Lâmpada de vapor de mercúrio em alta pressão;
• Lâmpada de vapor de sódio em alta pressão;
• Lâmpada de multivapores metálicos;
• Lâmpadas de Led.
• LÂMPADA INCANDESCENTE
▫ Lâmpada que proporciona luz quando um filamento
é aquecido até a incandescência por uma corrente
elétrica.

• LÂMPADA HALÓGENA
▫ são lâmpadas incandescentes, de pressão alta e que
contêm gases halógenos, como o iodo ou o bromo,
os quais permitem que os filamentos operem em
temperaturas mais altas e que tenham eficiências
luminosas maiores.

• LÂMPADA MISTA
▫ Como o próprio nome diz, são lâmpadas compostas de um
filamento e um tubo de descarga.
• LÂMPADA FLUORESCENTE

▫ contêm em seu interior vapor de mercúrio e gases inertes.


▫ Passagem de corrente -> choque de elétrons -> conversão em luz através do pó
fluorescente.

• LÂMPADAS DE DESCARGA EM ALTA PRESSÃO

▫ Uma descarga elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo


de descarga a produzirem luz.
▫ permite o uso em locais internos, externos ou situações especiais.
• LÂMPADA DE VAPOR DE MERCÚRIO
▫ Branco-azulada;
▫ Eficiência de 55lm/w;
▫ Iluminação publica e áreas industriais.

• LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO


▫ Eficiência de até 130 lm/w;
▫ Longa durabilidade;
▫ Substitutas das lâmpadas de mercúrio;
▫ Iluminação externa, avenidas, auto-estradas, etc.

• LÂMPADA DE MULTIVAPORES METÁLICOS


▫ Iodetos metálicos;
▫ Alta eficiência energética;
▫ Excelente reprodução de cor;
▫ Durabilidade e baixa carga térmica.
• LÂMPADA DE LED

▫ constituído por uma série de camadas de material semicondutor;


▫ emite luz em uma determinada cor;
▫ Obtém-se de 50 a 60 lm/W ;
▫ Eficiência máxima -> fonte de correte continua;
▫ Tensão variando entre 2V a 4V.
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
• TRANSFORMADOR

▫ converter a tensão de rede.

• REATORES

▫ Aumentar a tensão;
▫ Reduzir a intensidade da corrente;
▫ Eletromagnéticos ou eletrônicos.

• STARTER

▫ pré-aquecer os eletrodos das lâmpadas fluorescentes;


▫ Fornecer um pulso de tensão.
• IGNITOR
▫ Dispositivo eletrônico com função de fornecer à
lâmpada um pulso de tensão necessário para o
seu acendimento.

• CAPACITOR
▫ Acessório com função de corrigir o fator de
potência de um sistema que utiliza reator
eletromagnético.

• DIMMER
▫ Tem como função variar continuamente a
intensidade da luz de acordo com a
necessidade.
• SENSOR DE PRESENÇA
▫ O sistema é composto por um detector de, uma
unidade de controle eletrônica e um interruptor
controlável (relé).

• SISTEMA DE CONTROLE FOTOELÉTRICO


▫ Este sistema possui sensores que identificam a
presença de luz natural, fazendo a devida
diminuição.

• MINUTERIAS
▫ Dispositivo que aciona a iluminação por período de
tempo preestabelecido.

• LUMINÁRIA
▫ Abriga e fixa a lâmpada e direciona a luz.
TIPOS DE LUMINÁRIAS
• FECHADAS OU ABERTAS
• SPOTS

• PROJETORES
PROJETO DE ILUMINAÇÃO

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