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Aprendendo a Programar

Capítulo XI
Para onde vão os aplicativos
Computação ubíqua
• Na atualidade, o que nos interessa mais em computação?
Que nossos aplicativos sejam utilizados, acessados.
• E como conseguimos isso?| Mediante o que chamamos
computação ubíqua, que significa "em outros lugares"
• Pensemos novamente em nossos correios eletrônicos. Se
vocês tiverem uma conta em Outlook.com, com certeza
desejarão acessar os correios, contatos, calendários e
todas as informações que tiverem, de qualquer lugar,
porque hoje precisamos estar conectados.
Computação ubíqua
• Pensem em seu telefone celular, o qual os acompanha a
menos de um metro de distância, quase 20 horas por
dia. Com certeza, seu celular está sincronizado com suas
caixas de email, com os contatos de seus amigos e
parentes, com o calendário onde anotaram o que farão
nos próximos dias, com suas redes sociais, etc.
• Mas também podem acessar todos esses dados e
ferramentas a partir de sua Tablet, ou computador ou
praticamente qualquer dispositivo conectado à Internet,
e para o qual exista algum tipo de interface programada.
Computação ubíqua
• Ao falarmos em computação ubíqua, nos referimos à
integração da informática ao entorno da pessoa, para que os
dispositivos com acesso aos aplicativos e aos dados não
sejam percebidos como objetos diferenciados. A ideia é
integrar dispositivos ao redor do ser humano, para interagir de
maneira natural com eles e realizar qualquer tarefa cotidiana
de maneira transparente para nós. Se "utilizarmos" a
computação ubíqua, o fazemos através de diferentes
dispositivos (por exemplo, nossos telefones, tablets, roupa
inteligente, etc.) e sistemas de maneira simultânea, e muitas
vezes sem percebê-lo. O único que precisamos é ter acesso à
Internet de alguma forma.
Ubiquidade - exemplo
• Na atualidade, alguns aplicativos que nos permitem ubiqüidade são, por
exemplo, o correio eletrônico através de diferentes prestadores, com o
Outlook.com ou SkyDeive, para compartilhar nossos arquivos e mantê-los
sincronizados em todos nossos dispositivos, nosso calendário, contatos,
Office365 ou muitas outras possibilidades. Mediante aplicativos
instalados ou acessíveis a partir de todos nossos dispositivos, nossas
informações serão acessíveis e sincronizadas.
• A ubiquidade depende realmente de que nossos aplicativos se adaptem
às necessidades do usuário, às capacidades do dispositivo e às condições
do entorno. Se desenvolvermos nossos aplicativos pensando na
mobilidade dos usuários, eles poderão utilizar dispositivos diferentes para
acessar as mesmas informações. Nossos usuários poderão escolher a
forma de interagir com nossos aplicativos em função de suas
necessidades e das características do dispositivo utilizado.
Como pensar a ubiquidade
• Devemos pensar em sistemas que, além do banco de dados e do modelo
utilizado, oferecerão diversas interfaces com tecnologias potencialmente
distintas, para se adaptarem às necessidades do usuário. Isso significa,
por exemplo, que se desenvolvermos uma interface ou aplicativo para
um telefone celular, temos que levar em conta que poderia perder o
sinal ou a conexão à Internet e como influirá isso na atualização dos
dados do usuário e como controlar esse tipo de erros. Devemos
considerar comunicações síncronas e assíncronas. Devemos considerar
sincronizações em tempo real e fora dele. Não é a mesma coisa gerenciar
interfaces para um computador de escritório e para roupa ou acessórios
inteligentes, ou para um telefone celular ou uma Tablet.
• Esse é o tipo de problema que apresenta a computação na atualidade, e
o qual continuará sendo desenvolvido nos próximos anos.
Aplicativos conectados 2.0
• No mundo atual e no futuro imediato, não tudo é tão
simples como falar que os aplicativos podem ser
conectados ou não conectados. Começam a aparecer casos
de aplicativos que são uma mistura de ambas as coisas.
• Antes, falamos dos aplicativos ubíquos, que nos permitem
acessar esses aplicativos e seus dados a partir de
dispositivos diferentes. Se analisarmos algum desses
aplicativos, veremos que os aplicativos que, muitas vezes,
utilizamos no dia a dia começam a se comportar diferente,
segundo tenham ou não acesso à Internet em algum
momento.
Aplicativos conectados 2.0
• Por exemplo, se falarmos de aplicativos conectados, sabemos
que se quiséssemos utilizar Bing Maps a partir de nosso
dispositivo celular, no meio da montanha, sem conexão à
Internet, teríamos um problema. No entanto, há aplicativos,
como os mapas HERE, para nossos dispositivos. Devemos fazer
um download dos mapas e de muitas das funcionalidades. Não
precisamos estar conectados à Internet para utilizá-las, pois as
informações são armazenadas em nosso próprio dispositivo. No
entanto, no momento de utilizar algumas das funcionalidades,
por exemplo, a realidade aumentada, que veremos na próxima
seção, o aplicativo informará que precisa de conexão para ser
utilizado.
Aplicativos conectados 2.0
• Muitos dos aplicativos têm a capacidade de armazenar
informações que nós fornecemos e, depois de ter
conectividade, se encarregarão de sincronizar com o aplicativo
central, mas nos permitirão continuar utilizando o aplicativo.
Isso apresenta uma infinidade de novos desafios. Deveremos
pensar nosso aplicativo como uma interação de subsistemas
que, potencialmente, não se comportarão da mesma maneira e
que deveremos resolver individualmente.
• Neste curso, ao trabalhar com aplicativos web, focalizamos
aplicativos conectados, o qual nos servirá como o pontapé inicial
para desenvolver todas essas sincronizações que os aplicativos
semiconectados utilizarão quando estiverem online.
Realidade aumentada
• A realidade aumentada é um termo utilizado para definir
uma visão através de um dispositivo tecnológico (por
exemplo, seu telefone celular), direta ou indireta, de um
entorno físico do mundo real, cujos elementos se
combinam com elementos virtuais, para criar uma
realidade mista em tempo real.
• Basicamente, seria como se, através da tela de seu
telefone e mediante a câmera do telefone, observasse sua
rua ou sua cidade, e um programa adicionasse
informações ao que estiver vendo, ou seja, adicionar uma
parte virtual ao real.
Campos de Aplicação da Realidade
Aumentada
• Educação. Por exemplo, poderíamos adicionar informação histórica ou
educativa sobre o mundo real observado pelo usuário.
• Mobile Marketing. Poderíamos indicar ofertas, ou lojas que participam
de algum tipo de campanha, ou simplesmente indicar ao usuário onde
estão as coisas que precisa.
• Guias turísticos. Há aplicativos que indicam percorridos turísticos, com
informação útil para os usuários.
• Espaços de cultura digital. Imaginemos adicionar informação para os
usuários em museus ou exposições artísticas, com explicações e dados
úteis.
• Entretenimentos: uma infinidade de jogos em realidade aumentada
foram e estão sendo desenvolvidos, misturando objetos da vida real
com objetos virtuais.
Exemplos de realidade aumentada
• Eis alguns aplicativos existentes para seu Windows
Phone com realidade aumentada:
• Blippar:
http://www.windowsphone.com/en-us/store/app/blip
par/53817679-395c-435f-bd58-00984ffbebdd
• Foursquare update:
http://www.windowsphone.com/en-us/store/app/four
square-upgrade/b9a0a975-f6e5-4531-8a27-98ab75d1
e78f
• Here City Lens:
http://www.windowsphone.com/en-us/store/app/here
-city-lens/b0a0ac22-cf9e-45ba-8120-815450e2fd71
O futuro
• Falar no futuro da tecnologia é, na verdade, um tiro no escuro. As
tecnologias avançam a velocidades vertiginosas e pouco sabemos
das quais serão as mais importantes.
• Tudo o que foi mencionado sobre ubiquidade, aplicativos
conectados e realidade aumentada é o presente e, possivelmente,
possamos dizer que farão parte do futuro. Mas, à medida que o
homem desenvolver dispositivos novos e encontrar formas novas
de enriquecer nossa vida cotidiana, aparecerão tecnologias novas.
A partir de 2011 ou 2012, tudo o relacionado a roupa inteligente,
como relógios, tênis, etc., tem sido desenvolvido de maneira
vertiginosa, para oferecer uma maneira de viver mais inteligente.
No entanto, não é a única coisa que foi desenvolvida.
O futuro
• Cada vez, encontramos mais eletrodomésticos inteligentes que nos
recomendam comidas, informam sobre a falta de insumos, ou mantêm
um uso equilibrado dos recursos energéticos do lar. Isso é por causa de
uma maior implementação de sensores em diferentes dispositivos do lar
ou em sua construção.
• Também estão sendo desenvolvidos dispositivos para controle de gestos,
ou roupa inteligente que nos permita ter uma realidade aumentada
através de ósculos, por exemplo. Esse tipo de tecnologia também
permitirá o desenvolvimento de aplicativos que melhorem aspectos da
saúde das pessoas, pois podem medir, em tempo real, um leque de
variáveis. E, como teremos maior quantidade de dados, trabalharemos
com a chamada “big-data analytics” (pesquisa em grande volumes) para
extrair padrões de comportamento e conseguir melhorar a humanidade.
Campos de desenvolvimento
• Continuarão desenvolvendo-se sistemas que colaborem em campos tão diversos como:
– Agricultura (com robôs que colaborem em várias tarefas)
– Genética
– Biomedicina
– Engenharia de materiais
– Eletrônica
– Inteligência artificial
– Reconhecimento de voz e sons
– Criptografia
– Realidade virtual e aumentada
– Impressão 3D
– Arquitetura
– Desenvolvimentos militares e de defesa
– Neurociência
– Robótica
– Transporte
– Etc.
• A Informática se encontrará presente em todas e cada uma das áreas, para oferecer informações e colaborar
com o desenvolvimento da humanidade. É muito importante conhecer as tecnologias atuais para aprofundar
as pesquisas que nos levarão para o futuro.

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