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• Estrearam em Lisboa, entre 1733 e 1738, as

“óperas” de ANTONIO JOSÉ DA SILVA, o


Judeu. Nascido em 1705 no Rio de Janeiro, de
onde iria, com a família, para Portugal seis
anos depois, foi queimado pela Inquisição,
“por culpas de judaísmo”, em 1739, após um
processo iníquo.
• Primeira peça:
Vida do Grande D. Quixote de La Mancha e do Gordo
Sancho Pança

• Foi representada por fantoches de cortiça pintada


movidos por arames (a que então se chamavam
“bonifrates”) no Teatro do Bairro Alto em Lisboa, em 1733.

• Alinha episódios extraídos da novela de Cervantes ao


lado de outros de sua invenção.

• Como, por influência do teatro italiano ou em paródia


a ele e pela introdução de árias no texto, as designou
‘ópera’— e organiza-se segundo uma estrutura horizontal
que a torna mais narrativa do que propriamente dramática.
• A Esopaida ou A Vida de Esopo (1734)
• Os Encantos de Medeia (1735)
• O Labirinto de Creta e Anfitrião ou Júpiter e
Alcmena (1736)
• As Variedades de Proteu
• Guerras do Alecrim e Manjerona (1737)
• O Precipício de Faetonte (1738).
Guerras do Alecrim e da Manjerona:
• Sátira de exuberância cênica aos costumes da
aristocracia setecentista, cujas atitudes
convencionais e linguagem preciosa são
postas em contraste com o bom-senso e a
rude franqueza das personagens de condição
social inferior.
• Linguagem:
• Música
• Bonecos (marionetes)
• Óperas ‘joco-sérias’
• Crítica através da comédia: sátira às instituições e
caricatura da nobreza.
• Linguagem realista dos criados.
• Comédia de costumes em torno de dois fidalgos
pobres que tentam o casamento com a s sobrinhas de
um tio abastado.
• Peripécias conduzidas pelo criado.
• Crítica à Pretensa guerra de flores entre grupos de
namorados da Lisboa da época. (Alecrim x Manjerona).

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