Disciplina: GMG2201 – Elementos de Mineralogia e Geologia (1° Semestre 2011)

Identificação Mineral

Propriedades físicas

dos minerais

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Propriedades Físicas
 Hábito
 Clivagem
 Fratura
 Brilho
 Cor e Cor do traço
 Transparência
 Dureza
 Densidade relativa
 Propriedade magnética
 Propriedades organolépticas
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As propriedades físicas constituem a base da

identificação dos minerais em amostra de mão.

 Canivete
 HCl
 Ímã
 Placa de
porcelana
 Lupa
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COR
 Resulta tanto da absorção quanto da
transmissão seletiva de certas frequências da
luz.

 É determinada por vários fatores:

 O principal fator é a composição química
(elementos químicos de transição: Fe, Cu, Ni,
Cr, V...).
 Alguns elementos podem dar um forte efeito
na cor mesmo em pequenas quantidades por
substituição iônica.

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COR
 Quanto a cor, os minerais são:

 Minerais idiocromáticos: têm cores próprias,

constantes, inerente à composição química.

Ex., enxofre.

 Minerais alocromáticos: a cor pode variar

fortemente devido a presença de impurezas, variações
na composição química ou imperfeições no retículo
cristalino.

 Ex., quartzo.

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COR
Mineral idiocromático: enxofre

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COR
Mineral alocromático: quartzo

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COR DO TRAÇO
 É a cor do pó do mineral.

 Varia menos que a cor do

mineral.

 Útil para identificação de

minerais opacos, cor de traço
colorido e forte, pois nestes a
luz incidente é fortemente
absorvida.

 Minerais translúcidos e transparentes exibem traço

branco, apenas uma pequena quantidade de luz
incidente é absorvida ao atravessar o pó do mineral.

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COR DO TRAÇO

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TRANSPARÊNCIA
 Minerais transparentes: não absorvem ou absorvem
pouco a luz.
 Por exemplo: quartzo, calcita, mica

 Minerais translúcidos: quando se deixam atravessar

parcialmente pela luz, mas os objectos não são
claramente visíveis através deles.
 Por exemplo: feldspato, mica

 Minerais opacos: absorvem toda a luz – elementos

nativos metálicos, óxidos e sulfetos.
 Por exemplo: pirita, galena e metais em geral

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BRILHO
 Qualidade e intensidade de luz refletida de um mineral.

 Tipos:
 Metálico

Hematita

 Vítreo
 Não metálico  Resinoso
 Adamantino
 Perláceo
Quartzo  Sedoso 11
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BRILHO
Minerais não metálicos são, em geral, transparentes ou translúcidos,
têm cores claras e cor de traço incolor ou levemente coloridos.

Vítreo: brilho típico Nacarado: como o da

do vidro ou do madrepérola, típico dos
quartzo silicatos lamelares
como o talco e as
micas
Talco
Quartzo

Resinoso: brilho Sedoso: aspecto

típico da resina brilhante semelhante à
seda; característico de
muitos minerais
fibrosos.
Enxofre Malaquita

Adamantino:
minerais
Fosco: superfícies
excepcionalmente
baças, sem brilho
brilhantes como o
diamante
Rutilo Caulinita
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CLIVAGEM

 Tendência de um mineral quebrar

em direções preferenciais.

 Uma superfície de clivagem é

uma superfície de quebra,
enquanto que uma face cristalina
é uma superfície de crescimento.

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EXEMPLOS DE CLIVAGEM

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EXEMPLOS DE CLIVAGEM

Exemplos: Mica tem clivagem perfeita, fluorita quebra em

4 direções formando um octaedro, feldspato potássico
quebra em 2 planos perpendiculares.
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FRATURA
É a superfície irregular e curva de quebra dos minerais.

A fratura pode ser:

 plana
 irregular
 conchoidal

Fratura conchoidal do quartzo

Partição: plano de menor resistência estrutural

(não apresenta continuidade).
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DUREZA

 Refere-se à resistência relativa de um mineral ao

ser riscado.

 O grau de dureza é determinado comparando a

facilidade ou dificuldade com que um mineral é
riscado por outro ou por um objeto de dureza
conhecida.

 Escala de dureza relativa de Mohs (não representa

intervalos iguais de dureza).

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ESCALA DE DUREZA DE MOHS

1 – Talco Mg3Si4O10(OH)2 Palito de fósforo (1,1)

2 – Gipsita CaSO4.2H2O Unha (2-2,5)
3 – Calcita CaCO3 Moeda de cobre, agulha (3)
4 – Fluorita CaF2
5 – Apatita Ca5(PO4)3(F,Cl,OH) Aço comum – canivete (5,2)
6 – Feldspato K K(AlSi3O8) Vidro (5,5)
7 – Quartzo SiO2 Aço de lima (6,5)
8 – Topázio Al2SiO4(F,OH)2
9 – Coríndon Al2O3
10 - Diamante C

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ESCALA DE DUREZA DE MOHS

1 - TALCO 2 - GIPSITA 3 - CALCITA 4 - FLUORITA 5 - APATITA

6 - FELDSPATO 7 - QUARTZO 8 - TOPÁZIO 9 - CORÍNDON 10 - DIAMANTE

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HÁBITO

 Forma (s) com a qual o mineral aparece

frequentemente na natureza, sua aparência externa
geral;
 Reflete a sua estrutura cristalina;

 O tamanho das faces cristalinas varia,

mas o ângulo entre elas não (Nicolaus
Steno – 1669);

 Os cristais podem se formar somente quando grãos

minerais podem crescer livremente num espaço
aberto.

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EXEMPLOS DE HÁBITO
Hábitos de cristais ou grãos individuais de minerais em função
das suas dimensões relativas.

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EXEMPLOS DE HÁBITO
 Equidimensional – as formas assumidas pelos cristais tendem
a apresentar dimensões iguais nas 3 direções espaciais.
Incluem-se aqui as formas cúbicas, octaédricas, etc.

 Prismático – uma das dimensões predomina sobre as outras

duas, resultando formas alongadas.

 Acicular – predomínio exagerado de uma das dimensões

confere a forma de agulha aos cristais (prisma muito alongado).

 Tabular – duas das dimensões predominam sobre uma

terceira, configurando-se formas achatadas.

 Placóide – o mineral se apresenta em folhas ou placas.

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EXEMPLOS DE HÁBITO

equidimensional prismático cúbico

(granada) (quartzo) (pirita)

tabular acicular placóide

(barita) (aragonita) (mica) 23
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EXEMPLOS DE HÁBITO
Outros termos específicos, relacionados ao modo de ocorrência do
agregado:

Actinolita

• Fibroso – aglomeralo alongado • Geodo - cavidade (em uma rocha) cuja

de fibras. superfície é coberta de pequenos cristais.

• Estalactite - agregados em • Dendrítico - arborescente, em ramos

cilindros ou cones pendentes (como divergentes, como os de uma planta.
por exemplo em cavernas).
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GEMINAÇÃO
 Intercrescimento mineral de
maneira regular.

 Pode ser uma propriedade

diagnóstica do mineral.

Estaurolita
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DENSIDADE RELATIVA

 Indica quantas vezes certo volume do mineral é

mais pesado que o mesmo volume de água;

 minerais formadores de rocha oscilam entre 2,5 a

3,3;

 minerais com elementos de alto peso atômico (Ba,

Pb, Sr...) apresentam densidade > que 4.

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PROPRIEDADES MAGNÉTICAS
 As propriedades magnéticas dos
minerais resultam dos campos
magnéticos produzidos pelo
movimento dos elétrons em torno do
núcleo e pelo movimento de rotação
dos elétrons em torno de si próprios
(spin).

 A magnetita (Fe3O4) e a pirrotita (Fe<1S) são minerais

ferrimagnéticos e são facilmente atraídos por um ímã de mão.

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O TESTE COM HCl

Calcita (CaCO3) e aragonita (CaCO3) efervescem em HCl

diluído (a frio), enquanto dolomita CaMg(CO3)2 não
efervesce (efervesce somente com HCl aquecido).

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PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS

 TATO
 Ex: gorduroso (talco)

 ODOR
 Ex: fétido (minerais de S)

 SABOR
 Ex: salino (halita)

Lembrando que alguns minerais exigem cuidado no manuseio, pois

são tóxicos (ex., sulfeto de arsênio – realgar) ou mesmo radioativos
(ex., óxido de urânio - uraninita).
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BIBLIOGRAFIA

• Klein, C. 2002. Mineral Science. 22st ed., John Wiley, New York, 641p.
• Leinz, V., Campos, J. E. de S. 1982. Guia para determinação de
minerais. Companhia Editora Nacional, SP, 149 p.
• Neves, P.C.P. et al. 2003. Introdução à Mineralogia Prática, Editora da
ULBRA, 256 p.
• Press, F., Siever, R., Grotzinger, J. & Jordan, T.H. 2006. Para Entender a
Terra. Ed. Armed, 656 p.
• Teixeira, W. et al. 2000. Decifrando a Terra, Ed. Oficina de Textos, SP,
557 p.

Fonte das imagens de minerais: http://www.mindat.org/

http://www.webmineral.com/
http://www.google.com/imghp

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