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Formação :

Missa da Quarta-Feira de Cinzas e do Domingo de Ramos


Introdução

Essa semana, entrando no clima da quaresma, iremos


nós aprofundar sobre as principais missa do Tempo da
Quaresma:

Quarta-Feira de Cinza
Domingo de Ramos
Quarta-Feira de Cinzas
Quarta-Feira de Cinzas
"Lembra-te que és pó e ao pó hás de voltar!"
Introdução

A Quarta-Feira de Cinzas foi instituída há muito tempo na


Igreja; dia que marca o início da Quaresma, tempo de
penitência e oração mais intensa. Para os antigos judeus,
sentar-se sobre as cinzas já significava arrependimento dos
pecados e volta para Deus. As cinzas bentas e colocadas sobre
as nossas cabeças nos fazem lembrar que vamos morrer, que
somos pó e ao pó da terra voltaremos (cf. Gn 3, 19), para que
nosso corpo seja refeito por Deus de maneira gloriosa, para
não mais perecer.
A intenção desse sacramental é nos levar ao
arrependimento dos pecados, é fazer-nos lembrar que
não podemos nos apegar a esta vida, achando que a
felicidade plena possa ser construída aqui. É uma ilusão
perigosa. A morada definitiva é o céu.
Ritos da Missa
1) Ritos Iniciais

Após saudações iniciais algumas paróquias nesse momento


acontece a abertura da campanha da fraternidade, situando a
comunidade com o tema e o lema da campanha e explicando
o cartaz, se não for o caso segue a celebração normalmente.

Neste dia, não acontece o ato penitencial pois recordaremos


de nossos pecados na hora de receber as cinzas. O glória só na
vigília pascal.

Oração do Dia
2) Liturgia da Palavra

A liturgia da palavra segue normalmente de acordo


com o as leituras do ano litúrgico.
3) Liturgia Penitencial

Benção e distribuição da cinzas.

 O sacerdote asperge as cinzas com


água benta. Todos se encaminham para receber as
cinzas. O sacerdote, impondo-lhes as cinzas, diz a
cada um: “Convertei-vos e crede no Evangelho” ou
então “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”.

Preces da Comunidade

OBS. O cerimoniário deve estar atento para este momento ser organizado e conforme
manda a liturgia. Deve garantir que a água para benção já esteja separada e
abençoada. Além de organizar a fila das pessoas presentes no presbitério para
receber a imposição das cinzas.
4) Liturgia Eucarística
5) Rito da Comunhão
6)Ritos Finais

Todos seguem normalmente.


Observações
Cor Litúrgica: Roxo
Data: Quarta-Feira após o Carnaval
Domingo de Ramos
"Hosana, a Jesus o Rei humilde e servidor."
Introdução
A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque
celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um
jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo
povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em
nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto
Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado,
pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado
pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado
com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um
Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel
das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de
Salomão.
Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito
seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas
alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados,
filhos de Deus, membros de Cristo, participantes
da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos
difíceis em que essa é
desvalorizada e espezinhada. Os ramos
sagrados que levamos para nossas casas,
após a Missa, lembram-nos de que
estamos unidos a Cristo na mesma luta
pela salvação do mundo, a luta
árdua contra o pecado,
um caminho em direção
ao Calvário, mas que chegará à
Ressurreição.
O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação
sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna
com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste
mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão
rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste
mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em
um rápido exílio em demanda da casa do Pai. A entrada “solene”
de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e
humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou,
motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos
pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens,
não estava iludido. O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos,
que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo.
1) Momentos Iniciais

Na hora conveniente, reúne-se a assembléia em um local fora da igreja


para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.

 Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto


apropriado:

Antífona
Saudemos com hosanas o filho de Davi!
Bendito o que nos vem em nome do Senhor!
Jesus, rei de Israel, hosana nas alturas!

O sacerdote saúda o povo como de costume (se for bispo, sem mitra).

Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar


ativa e conscientemente da celebração deste dia
O sacerdote de mãos unidas, diz uma das orações seguintes:

Pres: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria o
cristo, nosso rei, cheguemos com ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso senhor.
Ass: Amém.

Ou:

Pres: Oremos
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi a nossas preces.
Apresentamos hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos frutificar em boas
obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

De qualquer forma, o sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.

O diácono, ou, na falte dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o evangelho da


entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.
6. Após o evangelho, poderá haver uma breve homilia.
Se for bispo, o celebrante, coloca a mitra. O celebrante
dá inicio a procissão.

 Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada


a missa. 
A frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o
uso do incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz
ornamentada com ramos, entre dois acólitos com velas
acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos
pelo povo com seus ramos.
Durante a procissão, o coro e o povo entoam esse canto
ou outros apropriados
Chegando ao presbitério, o sacerdote saúda o altar e se
for oportuno o incensa. Dirige-se a cadeira e, omitindo
os ritos iniciais, diz a ORAÇÃO DO DIA, prosseguindo
como de costume.
Liturgia da Palavra

Primeira Leitura
Salmo
Segunda Leitura

Evangelho:
O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, lê a história da
paixão, sem velas, incenso e saudação ou sinal da cruz
sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-
se a parte do Cristo para o sacerdote, se for possivel.
Caso a leitura for realizada com leigos, diácono e sacerdote
garantir a todos microfones e locais para adequados com as
partes do evangelho de cada pessoa.
 Segue a homilia, logo depois, preces dos fiéis podem
ser feitas as preces comuns do tempo quaresmal.
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros
colocam no altar o corporal, o sanguineo, o cálice e o
missal. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar.
Depois o diácono ou cerimoniário incensa o sacerdote
e o povo.
A partir daqui segue a missa normalmente com o
prefácio, oração eucarística, rito da comunhão, oração
depois da comunhão e benção final.
Observações
Data: Domingo que antecede a Páscoa
Cor: Vermelho

O cerimoniário deve está atento para diferenças na


missa e certifica de que tudo haja conforme
estabelecido pela liturgia.

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