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GEOMETRIA DESCRITIVA A

10.º Ano
Métodos Geométricos Auxiliares I
Mudança de Diedros de Projecção

© antónio de campos, 2010


GENERALIDADES
Quando se utiliza o método da mudança do diedro de projecção é
necessário designar os planos de projecção e as projecções novas dos pontos
com uma nomenclatura específica.
O plano xy (o Plano Horizontal de Projecção) passa a ser designado por plano
1, com a projecção de um ponto A nesse plano a ser identificado como A1,
como normalmente o é.
O plano xz (o Plano Frontal de Projecção) passa a ser designado por plano 2,
com a projecção de um ponto A nesse plano a ser identificado como A2, como
normalmente o é.
O plano yz (o Plano Perfil de Projecção) passa a ser designado por plano 3,
com a projecção de um ponto A nesse plano a ser identificado como A3, como
normalmente o é.
Os novos planos que vão substituir planos existentes passam a ser
designados por plano 4, plano 5, etc.; com a projecção de um ponto A nesses
planos a serem identificados como A4, A5, etc., respectivamente.
A relação entre um novo plano de projecção e um existente deve sempre ser
de ortogonalidade entre os dois planos.

plano 2

A2
plano 4
A4
B2 A
α
C2

C C4 B4
B

x’
x
C1
A1
B1

plano 1
O método da mudança do diedro de projecção desenvolve-se com as partes
seguintes:

1 – Escolher o plano a ser substituído;


2 – Escolher a posição do novo plano de projecção a ser introduzido;
3 – Manter a projecção do objecto sobre o plano de projecção que se
mantém, mantendo as restectivas coordenadas;
4 – Determinar a nova projecção do objecto sobre o novo plano de
projecção a ser introduzido, com novas coordenadas.
TRANSFORMAÇÃO DE UM SEGMENTO DE RECTA
OBLÍQUO NUM SEGMENTO DE RECTA HORIZONTAL
Pretende-se determinar a V.G. do segmento de recta oblíquo [AB], via a
transformação num segmento de recta horizontal.

plano 2

B2
B2 2
4

A2

A2 B

A B4 2
x 1
plano 4
B4
A4 .
x A1 A4 V.G
x’
A1
B1
plano 1
B1
TRANSFORMAÇÃO DE UM SEGMENTO DE RECTA
OBLÍQUO NUM SEGMENTO DE RECTA FRONTAL
Pretende-se determinar a V.G. do segmento de recta oblíquo [AB], via a
transformação num segmento de recta frontal.

plano 2
plano 4
B2
B2

B4
A2 V.G
A .
A4 B
4
A2 x’ B
4

2
A x 1

x A1
A1
B1
4
plano 1
1
B1
TRANSFORMAÇÃO DE UMA RECTA HORIZONTAL
NUMA RECTA DE TOPO
Pretende-se transformar a de recta horizontal h numa recta de topo.

plano 2

4
1
plano 4
A2

h2 A2
h2
A4 ≡ (h4) A
h
2

(h )
x 1

4
A ≡
4
x h1
h1 A1
plano 1
A1

x’
É dado um
segmento de
recta oblíquo
[AB], sendo A (1; y≡ z
2; 4) e B (-3; 1;
2). x’
A2
Determina a V.G.
do segmento de
recta [AB], B2
transformando-o
num segmento de A
4
2
recta horizontal x 1
com 2 cm de cota. V.G
. B
4 B1

A1

2
4
É dado um
segmento de
recta oblíquo
[AB], sendo A (1; y≡ z

2; 4) e B (-3; 1;
A4
2). V.G.
A2 B4
4
Determina a V.G. 1
do segmento de
recta [AB], B2

transformando-o
num segmento de 2
recta frontal com x 1
x’
3 cm de B1

afastamento. A1
É dada uma recta
frontal f, que
passa pelo ponto A
(2; 3) e faz um
ângulo de 30º

x’
(a.d.) com o Plano f2

Horizontal de
Projecção.
Transforma a A2
recta f numa
recta vertical.

A4
2

≡(
x 1

f 4)
A1
f1

2
4
É dada uma recta
horizontal h, com
3 cm de cota e
faz um ângulo de
45º (a.e.) com o
Plano Frontal de x’
Projecção.
h2 A2
Transforma a
recta h numa

A4
recta de topo.


(h 4
)
2
x 1

A1

4
1
h1
É dada uma recta
oblíqua r, que passa
pelo ponto R (2; 1).
r2
A projecção
horizontal da recta r
faz um ângulo de 25º
(a.d.) com o eixo x. P2
S2
A projecção frontal
da recta r faz um r4
x’ S P4
ângulo de 35º (a.d.) R2
4
R4
com o eixo x.
2
Desenha as x 1
projecções de um
segmento de recta
R1
[RS], com 4 cm de
comprimento, situado
S1 4
no 1.º diedro e contido P1
1
na recta r.
r1
TRANSFORMAÇÃO DE UM PLANO VERTICAL NUM
PLANO FRONTAL
Pretende-se determinar a V.G. de um triângulo contido num plano vertical α,
via a transformação do plano α num plano frontal.

plano 2 fα

B2
fα B2
plano 4
C2 B4
α x’ C2 B
4
B A
A2 A4 A2 4
C4 V.G
.
C
A
C
4
2
x’ x 1

x A1
A1
B1
C1
4
hα B1 1
C1
plano 1


TRANSFORMAÇÃO DE UM PLANO DE TOPO NUM
PLANO HORIZONTAL
Pretende-se a transformação de um plano de topo γ num plano horizontal.

2
4

plano 2

plano 4

)

(h
(h4γ)
x’ 2
x 1

plano 1

hγ x’

É dado um
triângulo [PQR],
contido num plano
2
de topo, sendo P y≡ z fα 4
(2; 3; 1), Q (-2; 4;
4) e R (1; 3).
Determina a V.G. Q2
do triângulo. R2

P2 R4

2
x G. Q 4 1
R1 V.

P4
P1

x’ Q1


É dado um rectângulo
[ABCD], contido num fγ
plano vertical γ. O i2

plano γ faz um diedro


de 60º (a.e.) com o C2 B2
Plano Frontal de

4
Projecção.

1
A diagonal [AC] está
contida no β1,3, sendo
que A tem 2 cm de D2 A2
cota e C tem 6 cm de

4
B
afastamento.
2
O lado [AB] do x 1

4
A
polígono é vertical e

.
o lado [BC] é

V.G
A1 ≡ B1
horizontal.
4
C

Desenha as
projecções do 4

rectângulo e
D

determina a sua V.G. x’


C1 ≡ D1

hγ ≡ i1
É dado um plano
vertical δ, que faz um
diedro de 30º (a.d.)
com o Plano Frontal fδ
de Projecção.
São dados dois
pontos A (1; 4) e B
(2; 0), pertencentes A
A2 4
ao plano δ. x’
C2

Os pontos A e B são
vértices de um V.G
.
C
4
triângulo equilátero
[ABC], contido no 2
plano δ. x B2
B
1
4

Desenha as A1

projecções do B1
triângulo,
C1 4
construindo a figura 1
em V.G., após hδ
transformar o plano
δ num plano frontal
com 2 cm de
afastamento.
É dado um plano θ,
Trata-se de um plano de topo (um
definido por duas plano projectante frontal), pois as
rectas, r e s, projecções frontais das duas
rectas estão coincidentes.
concorrentes no
ponto P (1; 3).
r2 ≡ s2
As projecções da
recta r são paralelas
x’
entre si, e a sua F2

projecção horizontal P2
faz um ângulo de 40º
F
(a.d.) com o eixo x. 4

P
A recta s é passante, 4
R1 ≡ R2 2
e a sua projecção x F1 1
frontal está
P1 R
coincidente com a 4

projecção frontal de s1
r. s
4

De que plano se
r
trata? 4

r1 2
4
Transforma o plano θ
num plano horizontal
com 2,5 cm de cota.

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