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geometria analítica
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matA10
geometria analítica
Na reta numérica
Sejam A → a e B → b
( x − a) + ( y − b) = r2
2 2
( x − xA ) + ( y − y A ) = ( x − xB ) + ( y − y B )
2 2 2 2
Elipse
É o conjunto de pontos do plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos (focos) é constante e maior que a distância entre
eles.
x2 y 2
+ =1
a 2 b2
• a 2 = b2 + c2 , a b
• Focos: F1 ( −c, 0 ) e F2 ( c, 0 )
• Eixo maior: 2a
• Eixo menor: 2b • b2 = a 2 + c2 , b a
• Focos: F1 ( 0, −c ) e F2 ( 0, c )
• Eixo maior: 2b
• Eixo menor: 2a
Centro: ( 0, 0 ) ; Distância focal: F1 F2 = 2c ; Vértices: ( − a, 0 ) , ( a, 0 ) , ( 0, −b ) , ( 0,b )
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geometria analítica
Vetores no plano
• Dois segmentos orientados são equipolentes quando têm a mesma direção, sentido e comprimento
• Um vetor é um conjunto de todos os segmentos de reta orientados que têm em comum a direção, o sentido e o comprimento
Base canónica Adição e multiplicação por um escalar
v = ae1 + be2 ou v ( a, b ) Sendo u ( u1 , u2 ) , v ( v1 , v2 ) e :
Vetor como diferença de dois pontos • u + v = ( u1 , u2 ) + ( v1 , v2 ) = ( u1 + v1 , u2 + v2 )
Dados os pontos A ( a1 , a2 ) e B ( b1 , b2 ) • u = ( u1 , u2 ) = ( u1 , u2 )
AB = B − A = ( b1 − a1 , b2 − a2 )
Soma de um ponto com um vetor Vetores colineares
Dados o ponto A ( a1 , a2 ) e o vetor u ( u1 , u2 ) Dois vetores não nulos do plano u e v são colineares se e
somente se existe um número real 0 tal que: u = v
A + u = ( a1 , a2 ) + ( u1 , u2 ) = ( a1 + u1 , a2 + u2 )
Dois vetores u ( u1 , u2 ) e v ( v1 , v2 ) são colineares se e
somente se:
Norma de um vetor u1 u2
• = , com v1 0 e v2 0
Se u ( u1 , u2 ) , então u = u12 + u22 v1 v2
• u ( u1 , u2 ) e v ( 0, v2 ) são colineares se e só se u1 = 0
u ( u1 , u2 ) e v ( v1 , 0 ) são colineares se e só se u2 = 0
•
Equação de uma reta no plano
Direção de uma reta
O vetor v , não nulo, tem a direção da reta r quando r tiver a direção de todas as retas-suporte dos segmentos orientados que
representam v .
Vetor diretor
Um vetor diretor de uma reta r é qualquer vetor não nulo com a direção da reta r.
Declive de uma reta (não vertical)
Seja v ( a, b ) um vetor diretor da reta, o declive é m =
b
a
Nota:
Se uma reta r tem declive m, então v (1, m ) é um vetor diretor da reta r
Declive de retas paralelas
Se r e s são duas retas paralelas sendo m e m’ os seus declives, respetivamente, então m = m '
Declive de retas perpendiculares
1
Se r e s são duas retas perpendiculares sendo m e m’ os seus declives, respetivamente, então m = −
m'
Reta vertical
Se r é uma reta vertical, v ( 0, b ) , b \ 0 é um vetor diretor de r
Equação vetorial de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 ) , então os pontos P ( x, y ) da reta são:
P = A + kv ( x, y ) = ( a1 , a2 ) + k ( v1 , v2 ) , k
Equação paramétrica de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 ) , então os pontos P ( x, y ) da reta são:
x = a1 + kv1
,k
y = a2 + kv2
Equação cartesiana de uma reta
Seja r a reta não vertical que passa pelo ponto A ( a1 , a2 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 ) , então os pontos P ( x, y ) da reta são:
x − a1 x − a2
=
v1 v2
O desenvolvimento da equação cartesiana leva-nos a outras equações cartesianas da mesma reta:
ax + by + c = 0 → equação geral
y = mx + b → equação reduzida
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geometria analítica
AP = BP ( x − a) + ( y − b) + ( z − c) = r 2
2 2 2
( x − xA )
2
+ ( y − y A ) + ( z − z A ) = ( x − xB ) + ( y − y B ) + ( z − z B )
2 2 2 2 2
• Esfera é a reunião de uma superfície esférica com a sua
parte interna.
( x − a) + ( y − b) + ( z − c) r 2
2 2 2
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geometria analítica
Vetores no espaço
• Dois segmentos orientados são equipolentes quando têm a mesma direção, sentido e comprimento
• Um vetor é um conjunto de todos os segmentos de reta orientados que têm em comum a direção, o sentido e o comprimento
Base canónica Adição e multiplicação por um escalar
v = ae1 + be2 + ce3 ou v ( a, b, c ) Sendo u ( u1 , u2 , u3 ) , v ( v1 , v2 , v3 ) e :
• u + v = ( u1 , u2 , u3 ) + ( v1 , v2 , v3 ) = ( u1 + v1 , u2 + v2 , u3 + v3 )
• u = ( u1 , u2 , u3 ) = ( u1 , u2 , u3 )
Vetor como diferença de dois pontos Vetores colineares
Dados os pontos A ( a1 , a2 , a3 ) e B ( b1 , b2 , b3 ) Dois vetores não nulos do plano u e v são colineares se e
somente se existe um número real 0 tal que: u = v
AB = B − A = ( b1 − a1 , b2 − a2 , b3 − a3 )
Dois vetores u ( u1 , u2 , u3 ) e v ( v1 , v2 , v3 ) são colineares se e
somente se:
u1 u2 u3
= = , com v1 0 , v2 0 e v3 0
v1 v2 v3
Soma de um ponto com um vetor Norma de um vetor
Dados o ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e o vetor u ( u1 , u2 , u3 ) Se u ( u1 , u2 , u3 ) , então u = u12 + u22 + u32
A + u = ( a1 , a2 , a3 ) + ( u1 , u2 , u3 ) = ( a1 + u1 , a2 + u2 , a3 + u3 )
Equação de uma reta no espaço
Direção de uma reta
O vetor v , não nulo, tem a direção da reta r quando r tiver a direção de todas as retas-suporte dos segmentos orientados que
representam v .
Vetor diretor
Um vetor diretor de uma reta r é qualquer vetor não nulo com a direção da reta r.
Equação vetorial de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 , v3 ) , então os pontos P ( x, y , z ) da reta são:
P = A + kv ( x, y, z ) = ( a1 , a2 , a3 ) + k ( v1 , v2 , v3 ) , k
Equação paramétrica de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 , v3 ) , então os pontos P ( x, y , z ) da reta são:
x = a1 + kv1
y = a2 + kv2 , k
z = a + kv
3 3
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Geometria (10.o ano)
Pontos, retas e planos
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios
y
1. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, a reta AB
Sabe-se que: B
• o ponto A pertence ao semieixo negativo Ox e o ponto B pertence ao
semieixo positivo Oy
• a reta AB tem equação y = 2x + 4
Seja M o ponto médio do segmento de reta [AB]
Sabe-se que:
C
• o ponto A tem coordenadas (1,2,0) e é o centro da base inferior do
cilindro, a qual está contida no plano xOy
• o ponto B tem coordenadas (1,3,0) e pertence à circunferência que
delimita a base inferior do cilindro; O
• o ponto C é o centro da base superior do cilindro. A B y
z
4. Na figura ao lado, está representado, num referencial o.n. Oxyz, o
cubo [OP QRST U V ] de aresta 2 T S
y
r
H G
A B
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3/9
Sabe-se que: y
N O
• a base da pirâmide coincide com a face superior do cubo e
está contida no plano xOy
Q P
• o ponto P pertence ao eixo Ox
• o ponto U tem coordenadas (4, −4, −4) x
S
R
Escreva uma condição cartesiana que defina o plano perpendicular
à reta QN e que passa no ponto V
U T
8. Considere, num referencial o.n. xOy, a reta r que interseta o eixo Ox no ponto de abcissa 2 e que
interseta o eixo Oy no ponto de ordenada 8
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4/9
y
10. Na figura ao lado, está representada, num referencial o.n. xOy, a reta r,
que intersecta o eixo Ox no ponto de abcissa 2 e o eixo Oy no ponto de
ordenada 2
2
Qual é a equação reduzida da reta r? r
(C) y = −x + 2 (D) y = x + 2
z
V
Sabe-se que: H G
• os vértices P e R da pirâmide pertencem aos eixos co- E F
ordenados Ox e Oy, respetivamente;
• uma das bases do prisma está contida na base da
pirâmide e cada vértice da outra base pertence a uma
O R
aresta da pirâmide.
D C y
A B
P Q
x
Preencha cada um dos espaços seguintes, de modo a obter afirmações verdadeiras quanto à posição relativa
das retas e/ou dos planos.
As retas DQ e V F são
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5/9
Sabe-se que: D
• as bases são triângulos isósceles (AB = AC e DE = DF )
• a base [ABC] está contida no plano xOy
• as arestas laterais do prisma são perpendiculares às bases
• o ponto A tem coordenadas (4,0,0)
• o ponto E tem coordenadas (0,3,8)
• o ponto F é o simétrico do ponto E, relativamente ao plano xOz O
C y
B
Determine a área lateral do prisma.
A
x
z
13. Na figura seguinte está representado, em referencial o.n. Oxyz, V
um cone de revolução.
Sabe-se que:
• o vértice V do cone tem coordenadas (1,2,6)
• o ponto C é o centro da base do cone
C
O
Seja W o ponto simétrico do ponto V , em relação ao plano xOy. y
T U
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6/9
15. Considere, em referencial o.n. xOy, a reta r que interseta o eixo Ox no ponto de abcissa 2 e que interseta
o eixo Oy no ponto de ordenada 6.
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7/9
z
18. Na figura ao lado estão representados, em referencial o. n. Oxyz, um
prisma e uma pirâmide quadrangulares regulares, com a mesma altura.
S V
A base do prisma, que coincide com a base da pirâmide, está con- W
tida no plano xOy. T U
19. Considere, num referencial o.n.Oxyz, uma reta r, perpendicular ao plano yOz
(A) A reta r é perpendicular ao plano xOy (B) A reta r está contida no plano xOy
z
20. Na figura ao lado está representada, em referencial o.n. Oxyz,
uma pirâmide quadrangular regular. C B
• A base da pirâmide é paralela ao plano xOy
E
• O ponto A tem coordenadas (8,8,7)
A
• O ponto B pertence ao plano yOz D
• O ponto C pertence ao eixo Oz
• O ponto D pertence ao plano xOz
• O ponto E é o centro da base da pirâmide O y
• O vértice V da pirâmide pertence ao plano xOy
V
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8/9
Sabe-se que:
• O vértice O coincide com a origem do referencial S
• O vértice P pertence ao semieixo positivo Ox
R
• O vértice R pertence ao semieixo positivo Oy O y
• O segmento [QR] tem comprimento 6
P
Q
Sabendo que a área lateral do prisma é 72, determine as coor-
denadas do ponto S x
x = 0
22. Num referencial o.n. Oxyz, a condição define
z=3
(A) o conjunto vazio (B) um ponto (C) uma reta (D) um plano
Exame – 1999, Época Especial (cód. 135)
24. Qual das condições seguintes define, num referencial o.n. Oxyz, uma reta paralela, ao eixo Oy?
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9/9
z
25. Na figura ao lado está representado, em referencial o.n. Oxyz, um
sólido formado por um cubo e uma pirâmide quadrangular regular. V
• A base da pirâmide coincide com a face superior do cubo
B C
26. Na figura ao lado estão representados em referencial o.n. Oxyz, H
um prisma quadrangular regular e uma pirâmide cuja base
[OF GE] coincide com a do prisma e está assente no plano xOy. A D
O vértice da pirâmide coincide com o centro da base superior do
prisma.
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Geometria (10.o ano)
Pontos, retas, e planos
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução
Como o ponto A pertence ao semieixo negativo Ox, tem ordenada nula, pelo que a sua abcissa é:
4
0 = 2x + 4 ⇔ −4 = 2x ⇔ − = x ⇔ −2 = x
2
Assim, as coordenadas do ponto médio, M , do segmento de reta [AB], são:
xA + xB yA + yB −2 + 0 0 + 4
, = , = (−1,2)
2 2 2 2
Resposta: Opção B
Como retas paralelas têm o mesmo declive, de entre as opções apresentadas a única reta paralela à reta
1
AB é a que tem declive
3
Resposta: Opção B
Exame – 2016, Época especial
2/9
z
4. Representando os quatro pontos, podemos verificar que:
• o ponto A(1,1,2) pertence à face [ST U V ], mas não a qualquer T S
uma das arestas
A
• o ponto B(1,2,0) pertence à aresta [QR]
U V
• o ponto C(1,1,0) pertence à face [OP QR], mas não a qualquer
D
uma das arestas R
O y
• o ponto D(1,1,1) é o centro do cubo, mas não pertence a C B
qualquer uma das arestas
P Q
Resposta: Opção B x
5. Como a reta deve ser paralela à reta r deve ter o mesmo declive, ou seja, mr = 2. Como deve conter o
ponto A (cuja abcissa é nula) então a ordenada na origem é igual à ordenada do ponto A.
Assim a equação reduzida, da reta paralela à reta r que passa no ponto A, é:
y = mr x + yA ⇔ y = 2x − 2
Teste Intermédio 10.o ano – 16.03.2012
6. Como a reta deve ser paralela ao eixo Oy pode ser definida pela interseção
15
de dois planos, perpendiculares aos eixos Ox e Oz, respetivamente. G
7. Como a reta QN é paralela ao eixo Ox, e como se pretende que o plano seja perpendicular à reta QN
também será perpendicular ao eixo Ox, ou seja, é definido por uma equação do tipo x = k, k ∈ R
Como se pretende que o plano contenha o ponto V , então o valor de k é a abcissa do ponto V, (k = xV ).
A abcissa do ponto V é metade da abcissa do ponto Q, ou do ponto U , então temos que a equação do
plano perpendicular à reta QN e que passa no ponto V é:
xU 4
x= ⇔ x= ⇔ x=2
2 2
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011
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3/9
8. Como a reta r que interseta o eixo Oy no ponto de ordenada 8, ou seja no ponto de coordenadas B(0,8)
a respetiva ordenada na origem é 8.
Como interseta o eixo Ox no ponto de abcissa 2, ou seja, como também contém o ponto de
coordenadas A(2,0), o declive é dado por:
yB − yA 8−0 8
mr = = = = −4
xB − xA 0−2 −2
Assim, a equação reduzida da reta r é: y = −4x + 8
Resposta: Opção A
Teste Intermédio 10.o ano – 05.05.2010
z
9. Como a base da pirâmide, [OP QR], é um quadrado e o ponto P tem co-
ordenadas (5,0,0) e o ponto o ponto O tem coordenadas (0,0,0), temos que
OP = 5, e a área da base é: V U
W
2 S
A[OP QR] = OP = 52 = 25 T
10. Como a reta r que interseta o eixo Oy no ponto de ordenada 2, ou seja no ponto de coordenadas B(0,2)
a respetiva ordenada na origem é 8.
Como interseta o eixo Ox no ponto de abcissa 2, ou seja, como também contém o ponto de coordenadas
A(2,0), o declive é dado por:
yB − yA 2−0 2
mr = = = = −1
xB − xA 0−2 −2
Assim, a equação reduzida da reta r é: y = −x + 2
Resposta: Opção C
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4/9
paralelos
A reta P Q e o plano HGB são
P QR
Os planos BQV e são perpendiculares.
Teste Intermédio 10.o ano – 29.01.2010
12. As faces laterais do prisma são retângulos. Temos que BE = zE = 8 e a distância entre os pontos
D(4,0,8) e E(0,3,8), é dada por:
p p √ √
DE = (4 − 0)2 + (0 − 3)2 + (8 − 8)2 = 42 + (−3)2 + 02 = 16 + 9 + 0 = 25 = 5
13. Verificando que o ponto simétrico do ponto V , em relação ao plano xOy tem a mesma abcissa, a mesma
ordenada e cota simétrica, temos que as coordenadas do ponto W são:
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5/9
14. Como o ponto Q tem coordenadas (2,2,0) e o cubo tem dois vértices sobre os eixos, temos que a aresta
do cubo tem medida 2, e volume é:
VC = 23 = 8
Assim, o volume da pirâmide pode ser calculado pela diferença entre o volume do sólido (VS ) e o volume
do cubo (VC ):
VP = VS − VC = 10 − 8 = 2
Como os vértices da pirâmide são os pontos médios das arestas do cubo, podemos determinar o compri-
mento da aresta da base da pirâmide:
2 2 2 2 2 √
AB = AP + BP ⇔ AB = 12 + 12 ⇔ AB = 2 ⇒ AB = 2
AB>0
√ 2
Assim, a área da base da pirâmide é A[ABCD] = 2 = 2, e recorrendo ao valor do volume, podemos
calcular a altura da pirâmide, ou seja, a cota do ponto E:
1 2 × zE 2×3
VP = × A[ABCD] × zE ⇔ 2 = ⇔ = zE ⇔ zE = 3
3 3 2
Teste Intermédio 10.o ano – 28.01.2009
16. Como a reta QU é a interseção dos planos P QU e RQU ou seja, dos planos x = 2 e y = 2, então que
uma condição que define a reta [QU ] é a parte desta reta que tem cotas compreendidas entre 0 e 2, ou
seja:
x=2 ∧ y=2 ∧ 0≤z≤2
Teste Intermédio 10.o ano – 28.05.2008
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6/9
17.
17.1. Como o ponto A pertence ao eixo das abcissas tem ordenada nula (yA = 0), e como pertence à circun-
ferência de raio 5, centrada na origem, dista 5 unidades da origem, pelo que a abcissa é −5, (xA = −5).
Assim, podemos calcular o valor da ordenada na origem (b)da retaAB, substituindo as coorde-
1
nadas de um ponto da reta (ponto A) e o valor do declive m = na forma geral da equação
2
reduzida (y = mx + b):
1 5 5
yA = m × xA + b ⇔ 0 = × (−5) + b ⇔ 0 = − + b ⇔ =b
2 2 2
E assim, uma equação da reta AB é:
1 5
y= x + ⇔ 2y = x + 5 ⇔ 0 = x − 2y + 5 ⇔ x − 2y + 5 = 0
2 2
Assim, substituindo as coordenadas (3,4) nas duas equações anteriores, temos que:
• (3) − 2(4) + 5 = 0 ⇔ 3 − 8 − 5 = 0 ⇔ 0 = 0 (Proposição verdadeira)
• 32 + 42 = 52 ⇔ 9 + 16 = 25 ⇔ 25 = 25 (Proposição verdadeira)
Assim, podemos concluir que o ponto B tem coordenadas (3,4), porque, para além das coordenadas
do ponto A, estas são as coordenadas do outro ponto que pertence simultaneamente à reta AB e à
circunferência descrita, ou seja são as coordenadas do ponto B
S V
x=2 ∧ z=4
R
O y
P
Q
x
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7/9
P[DAV ] = DA + DV + AV = DA + 2DV = 8 + 2 × 9 = 8 + 18 = 26
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8/9
21. Sabendo que a área lateral do prisma é 72, e que a área lateral é a soma das áreas de três retângulos,
temos que a área de cada retângulo, em particular do retângulo [QRST ] é:
72
A[QRST ] = = 24
3
Como o segmento [QR] tem comprimento 6, podemos determinar o comprimento do segmento [QS]:
24
A[QRST ] = QR × QS ⇔ 24 = 6QS ⇔ = QS ⇔ QS = 4
6
Como o prisma é regular, as bases são poolı́gonos regulares, ou seja, o triângulo S
[P QS] é equilátero (QP = QS = 4), e por isso considerando M o ponto médio
do lado [P Q], temos que
QP 2
QM = = =2
2 2
P M Q
Desta forma, recorrendo ao teorema de Pitágoras, podemos calcular a cota do ponto S:
2 2 2 2 2 √
QS = QM + M S ⇔ 42 = 22 + M S ⇔ 16 − 4 = M S ⇒ MS = 12
M S>0
z
22. A condição x = 0 define um plano perpendicular ao eixo Ox e a
condição z = 3 define um plano perpendicular ao eixo Oz
23. Calculando o comprimento da aresta do cubo, ou seja, a distância entre os vértices A e D, temos:
p p √ √
AD = (3 − (−3))2 + (5 − 3)2 + (3 − 6)2 = 62 + 22 + (−3)2 = 36 + 4 + 9 = 49 = 7
3
Assim, o volume do cubo é: V = AD = 73 = 343
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9/9
Resposta: Opção B
25. Como a altura da pirâmide é igual ao comprimento da aresta do cubo (V M = U Q), e a base da pirâmide
coincide com a face superior do cubo, e a face inferior do cubo tem cota zero (está contida no plano xOy)
ao então a cota do vértice (zV ) é a soma da aresta do cubo (U Q) com a altura da pirâmide(V M ):
12
U Q + V M = zV ⇔ U Q + U Q = zV ⇔ 2 × U Q = zV ⇔ 2 × U Q = 12 ⇔ U Q = ⇔ UQ = 6
V M =U Q zV =12 2
Assim, como [ON ], [OP ] e [OS] são arestas do cubo, têm comprimento 6 e assim, temos que as coordenadas
do ponto U são (6,6,6), pelo que a distância entre os pontos U e V , é:
p p √
U V = (6 − 3)2 + (6 − 3)2 + (6 − 12)2 = 32 + 32 + (−6)2 = 9 + 9 + 36 =
√ √ √ √ √
= 54 = 9 × 6 = 9 × 6 = 3 6
26. Como o ponto G tem coordenadas (4,4,0), e o ponto O coincide com a origem do referencial então a área
da base do prisma é: A[OEGF ] = 4 × 4 = 16
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Geometria (10.o ano)
Conjuntos de pontos e condições
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios
1. Na figura seguinte, está representada, num referencial o.n. xOy, uma circunferência de centro na origem
e que passa nos pontos A, B, C, D, E e F
y
Sabe-se que:
• o ponto A pertence ao semieixo positivo Ox e tem abcissa igual
a2 C B
• os pontos B e F têm ambos abcissa igual a 1
• os pontos C, D e E são, respetivamente, os simétricos dos
D A
pontos B, A e F relativamente ao eixo Oy
O x
Qual das condições seguintes define o domı́nio plano representado
a sombreado?
(x + 1)2 + (y + 1)2 ≤ 1 ∧ x + y + 2 ≥ 0
0≤x≤4 ∧ 1≤y≤5
y
r
Em qual das opções seguintes está representado, em referencial o.n. xOy, o conjunto de pontos
definido por esta condição?
(A) (B)
y y
O x O x
(C) (D)
y y
O x O x
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3/4
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4/4
8.1. Defina, por meio de uma condição, a região a sombreado, incluindo a fronteira.
8.2. Determine a área da região ponteada. Apresente o resultado arredondado às centésimas.
y
9. Na figura ao lado, está representada, em referencial o.n.
xOy, uma semicircunferência de centro na origem e que
passa nos pontos P e Q. P Q
4
O ponto P tem coordenadas (−3,4) e o ponto Q
tem coordenadas (3,4)
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Geometria (10.o ano)
Conjuntos de pontos e condições
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução
1. Analisando a figura podemos verificar que os pontos do plano que pertencem à zona representada a
sombreado, são os pontos:
• que pertencem ao interior da circunferência (ou à circunferência) de raio 2 e centro no ponto de
coordenadas (0,0), ou seja, os pontos que satisfazem a condição:
(x − 0)2 + (y − 0)2 ≤ 22 ⇔ x2 + y 2 ≤ 4
• cuja abcissa é inferior a −1 ou superior a 1, ou seja, cuja distância ao eixo das ordenadas é superior
a 1, pelo que verificam a condição:
x ≤ −1 ∨ x ≥ 1 ⇔ |x| ≥ 1
Como os pontos verificam cumulativamente as duas condições, a região sombreada é definida por:
x2 + y 2 ≤ 4 ∧ |x| ≥ 1
Resposta: Opção C
Exame – 2018, 1.a Fase
Assim, o perı́metro da região definida pela condição é a soma do semi-perı́metro do cı́rculo com o diâmetro
do cı́rculo (2r):
2πr 2π × 1
P = + 2r = +2×1=π+2
2 2
Resposta: Opção C
Resposta: Opção C
4. Observando a figura podemos verificar que os pontos do plano que pertencem à zona representada a
sombreado, são os pontos:
• que pertencem ao interior da circunferência (ou à circunferência) de raio 2 (ou seja, a distância AO)
e centro no ponto de coordenadas (0, − 2), isto é, os pontos que satisfazem a condição:
• cuja ordenada é inferior à diferença do dobro da abcissa e uma unidade (por exemplo a origem não
satisfaz a condição y ≤ 2x − 1 porque 0 > 2(0) − 1, pelo que verificam a condição:
y ≤ 2x − 1
x≥0
Como os pontos verificam cumulativamente as duas condições, a região sombreada é definida por:
x2 + (y + 2)2 ≤ 4 ∧ y ≤ 2x − 1 ∧ x ≥ 0
Teste Intermédio 10.o ano – 16.03.2012
5. Observando a condição (x + 1)2 + (y − 1)2 ≤ 2,√podemos verificar que os pontos pertencem ao cı́rculo de
centro no ponto de coordenadas (−1,1) e raio 2.
A condição x ≥ 0 representa todos os pontos com abcissa positiva, ou seja os pontos do 1.o e 4.o
quadrantes.
Assim, de entre as opções apresentadas, a que representa os pontos que satisfazem cumulativa-
mente estas duas condições é a opção (C), porque a√circunferência que delimita o cı́rculo contém a
origem, uma vez que a distância do centro à origem é 2, ao contrário do que é representado na opção
(A), a região representada na opção (B) contém pontos do 2.o quadrante, ou seja, de abcissa negativa e
o centro do cı́rculo representado na opção (D) tem centro no ponto (1,1)
Resposta: Opção C
Teste Intermédio 10.o ano – 06.05.2011
mat.absolutamente.net
3/4
Assim, observando a figura podemos verificar que os pontos do plano que pertencem à zona representada
a sombreado, são os pontos:
• que pertencem ao interior da circunferência (ou à circunferência) de raio 5 e centro no ponto de
coordenadas (4,7), isto é, os pontos que satisfazem a condição:
y ≤ yA ⇔ y ≤ 7
0 ≤ x ≤ xA ⇔ 0 ≤ x ≤ 4
Como os pontos verificam cumulativamente as duas condições, a região sombreada é definida por:
(x − 4)2 + (y − 7)2 ≤ 25 ∧ y ≤ 7 ∧ 0 ≤ x ≤ 4
Teste Intermédio 10.o ano – 29.01.2010
7. Analisando a figura podemos verificar que os pontos do plano que pertencem à zona representada a
sombreado, são os pontos:
• que pertencem ao interior da circunferência (ou à circunferência) de raio 2 e centro no ponto de
coordenadas (2, − 1), ou seja, os pontos que satisfazem a condição:
• que pertencem ao semiplano limitado pelo eixo Ox, ou seja a reta de equação y = 0, que contém os
pontos de ordenada não negativa, isto é, o semiplano é definido pela condição:
y≥0
Como os pontos verificam cumulativamente as duas condições, a região sombreada é definida por:
(x − 2)2 + (y + 1)2 ≤ 4 ∧ y ≥ 0
Resposta: Opção B
Teste Intermédio 10.o ano – 06.05.2009
mat.absolutamente.net
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8.
8.1. Analisando a figura podemos verificar que os pontos do plano que pertencem à zona representada a
sombreado, são os pontos:
• que pertencem ao interior da circunferência (ou à circunferência) de raio 3 e centro no ponto de
coordenadas (0,0), ou seja, os pontos que satisfazem a condição:
(x − 0)2 + (y − 0)2 ≤ 32 ⇔ x2 + y 2 ≤ 9
• que pertencem ao semiplano limitado pela reta DC que não contem a origem; considerando as
coordenadas dos pontos D(0,−3) e C(3,0), temos que a reta DC tem ordenada na origem b = −3
0 − (−3) 3
e declive m = = = 1, pelo que o semiplano é definido pela condição:
3−0 3
y ≤x−3
Como os pontos verificam cumulativamente as duas condições, a região sombreada é definida por:
x2 + y 2 ≤ 9 ∧ y ≤ x − 3
8.2. A área da região ponteada pode ser obtida pela diferença y
das áreas do trapézio [ABCO] e do quarto de cı́rculo
sobreposto ao trapézio.
A B
Assim, temos que:
• a área do quarto de cı́rculo, de raio 3, é:
1 9π
AC = × π32 = O C x
4 4
• a área do trapézio é:
OC + AB 3+6 27 D
A[ABCO] = × OA = ×3=
2 2 2
E assim, a área da região ponteada, arredondado às centésimas, é:
27 9π
AP = A[ABCO] − AC = − ≈ 6,43
2 4
Teste Intermédio 10.o ano – 28.01.2009
Assim, analisando a figura podemos verificar que os pontos do plano que pertencem à zona representada
a sombreado, são os pontos:
• que pertencem ao interior da semicircunferência (ou ao arco da semicircunferência) de raio 5 e centro
no ponto de coordenadas (0,0), ou seja, os pontos que satisfazem a condição:
(x − 0)2 + (y − 0)2 ≤ 52 ⇔ x2 + y 2 ≤ 25
y≥4
Como os pontos verificam cumulativamente as duas condições, a região sombreada é definida por:
x2 + y 2 ≤ 25 ∧ y ≥ 4
Resposta: Opção B
Teste Intermédio 10.o ano – 28.05.2008
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