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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ

Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Humanidades Digitais - PPGIHD

Apresentação do texto “A religião


dos dados” de Yuval Harari

Disciplina: Introdução às Humanidades Digitais


Professor: Rodrigo de Souza Tavares
Estudantes: Carlos Henrique Vale de Paiva e Ana Luísa Rodrigues de Senna
1. Capítulo 11 – A religião dos dados
1. Introdução
2. Para onde foi todo poder?
3. A história numa casca de noz
Índice 4. A informação quer ser livre
5. Grave, faça upload, compartilhe
6. Conheça você mesmo
7. Uma marola no fluxo de dados
Capitalismo Comunismo

Introdução Fluxos
de
dados
Para onde foi
todo poder?
“Isso implica que, se as condições de processamento de dados
mudarem novamente no século XXI, a democracia poderá declinar e
até mesmo desaparecer. À medida que o volume e a velocidade dos
dados aumentam, instituições veneráveis, como eleições, partidos e
parlamentos, podem tornar-se obsoletas — não porque sejam aéticas,
e sim porque não processarão os dados com eficácia suficiente.”
1. O aumento do número de
processadores.

2. O aumento da variedade de
A história processadores.
numa casca
3. O aumento do número de conexões
de nós entre processadores

4. O aumento da liberdade de movimento


ao longo das conexões existentes.
1. Revolução cognitiva

2. Revolução agrícola

A história 3. Revolução científica


numa casca
4. Globalização
de nós
“Precisamos tomar a informação, onde quer que
esteja armazenada, fazer nossas cópias e
partilhá-las com o mundo. Precisamos pegar
material livre de direito autoral e adicioná-lo ao
A informação arquivo. Precisamos comprar bases de dados
secretas e pô-las na web. Precisamos baixar
quer ser livre publicações científicas e subi-las para sites de
redes de compartilhamento. Precisamos lutar a
guerrilha do livre acesso”
Aaron Swartz
As pessoas só querem ser parte de um fluxo de
dados, mesmo que isso signifique abrir mão da
privacidade, da autonomia e da Individualidade.

Grave, faça
upload, À medida que o sistema de processamento de
dados se torna onisciente e onipotente, a
compartilhe conexão com o sistema se torna a fonte de todo
significado. Humanos querem se fundir no fluxo
de dados porque, quando você é parte desse
fluxo, você é parte de algo muito maior que você
mesmo.
“Quer saber quem você realmente é?”, pergunta o
dataísmo. “Então esqueça as montanhas e os museus. Você
já obteve sua sequência de DNA? Não?! Vá e faça isso hoje
mesmo. E convença seus avós, seus pais e seus irmãos a
obterem também as próprias sequências de DNA — os
dados deles são muito valiosos para você. Já ouviu falar
desses dispositivos biométricos vestíveis, que medem sua
Conheça pressão sanguínea e sua frequência cardíaca 24 horas por
dia? Compre um desses, coloque-o e conecte-o ao seu
você mesmo smartphone. E, quando for fazer compras, adquira uma
câmera portátil e um microfone, grave tudo o que você faz e
ponha na rede. Permita que o Google e o Facebook leiam
todos os seus e-mails, monitorem todos os seus bate-papos
e mensagens e mantenham um registro de todos as curtidas
e cliques. Se fizer tudo isso, então os grandes algoritmos da
internet de todas as coisas lhe dirão com quem casar, que
carreira seguir e se é para começar uma guerra.”
Uma marola
no fluxo de
dados

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