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APRESENTAÇÃO:

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Disciplina: Princípios de Telecomunicações
Slides III
Prof. Almir Querino
07/12/14 do 05
Princípios de Comunicações

Sistemas de Transmissão via radio III


Sistemas via rádio

• Sistema de comunicações por satélite


• Lançado por foguete ou liberado de um veículo espacial, o satélite
artificial de comunicações é colocado em órbita da Terra para
receber as ondas de rádio emitidas de transmissores terrenos e
enviá-las de volta à Terra, em outra frequência;

• Desta forma, o satélite de comunicações nada mais é que uma


estação radio repetidora (radio-relay) posicionada no espaço, para
iluminar, com ondas de rádio, uma calota terrestre de extensão
considerável;

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Sistema de comunicações por satélite

• O emprego do sistema satélite é recomendável em países ou


regiões com vasta extensão territorial, como meio alternativo de
comunicações;

• O acesso ao satélite é múltiplo. De qualquer ponto da área de


cobertura do satélite;

• Sendo o percurso satélite-Terra livre de obstruções, as


transmissões podem ser feitas, relativamente, com pouca
potência;

• Geralmente, as antenas são montadas sobre refletores


parabólicos, para assegurar a diretividade e o elevado ganho da
antena;

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Sistema de comunicações por satélite

• Os diâmetros dos refletores costumam variar de 60 cm, para


recepção de sinais digitais de televisão, por exemplo;

• Até 30 m, aplicado em modelo encontrado nos principais centros


de comunicações de sistemas satélites;

• O transponder é a unidade rádio do satélite, que recebe o sinal


captado pela antena, converte a frequência, amplifica em potência
e devolve à antena;

• Um satélite costuma ter vários transponders. A potência de


transmissão do satélite é da ordem de 10W.

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Sistema de comunicações por satélite

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Sistema de comunicações por satélite

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Sistema de comunicações por satélite

• Os satélites estão posicionados, no espaço, em três tipos


diferentes de orbitas:

• Órbita baixa (Leo - low earth orbit), distante da Terra de 150 à


cerca de 1.500 quilômetros;

• Satélites em Leo levam até cerca de 100 minutos para completer


uma volta em torno da Terra;

• Nessa órbita são encontrados, em diferentes planos, por exemplo,


os satélites de sistemas de telefonia móvel;

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Sistema de comunicações por satélite

• Órbita media (Meo - medium earth orbit), distante da Terra de


20.000 a 25.000 km:

• Nesta situação os satélites levam de 5 a 12 horas para percorrer a


órbita;

• Nessa órbita são encontrados, por exemplo, satélites do sistema GPS -


sistema de posicionamento global;

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Sistema de comunicações por satélite

• Órbita geossíncrona (Geo) ou cinturão de Clarke (Arthur C.), no


plano do equador terrestre, a 36.000 km de distância da Terra.

• Em Geo o satelite permanece parado no espaço, sobre um ponto


fixo da Terra, acompanhando-a em seu movimento de rotação.

• Por este motivo o satélite é denominado geoestacionário ou


geossíncrono;

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Sistema de comunicações por satélite

• Um satélite de comunicações geoestacionário típico funciona com 24


transponders e mais 6 de reserva, totalizando 30 transponders;

• Um transponder costuma ter uma banda B = 36 MHz, que permite a


operação com cerca de 900 canais analógicos de voz multiplexados ou
apenas um canal analógico de televisao;

• Em comunicações digitais, da ordem de 120 Mbits/s de trafégo ou 5


canais de televisão;

• As frequências de operação são de 6 GHz para transmissão terrena ao


satélite e 4 GHz do satélite para a Terra.
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Sistema de comunicações por satélite

• A referência usual das frequências é escrita na forma 4/6 GHz (desce na


menor e sobe na maior frequência). Outras faixas de frequências
disponíveis são: 7/8, 10/12, 12/14, 14/18, 20/27 GHz;

• O tempo de vida útil de um satélite varia de 8 a 10 anos, em função de


diversos fatores, como a duração da bateria e o funcionamento dos
transponders;

• Sistemas de telefonia móvel operam com mais de 60 satélites girando em


volta da Terra, em órbitas distintas.

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Sistema de comunicações por satélite

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Sistema de comunicações por satélite

• O Sistema de Posicionamento Global, conhecido por GPS (Global Positioning


System), é um sistema de posicionamento por satélite, utilizado para determinação
da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita;

• O sistema foi declarado totalmente operacional apenas em 1995. Seu


desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste numa “constelação” de 28
satélites sendo 4 sobressalentes em 6 planos orbitais;

• O sistema GPS foi criado e é controlado pelo Departamento de Defesa dos Estados
Unidos da América, DoD, e pode ser utilizado por qualquer pessoa, gratuitamente,
necessitando apenas de um receptor que capte o sinal emitido pelos satélites;

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Sistema de comunicações por satélite
• O sistema está dividido em três partes: espacial, de controle e
utilizador.
• O segmento espacial é composto pela constelação de satélites;

• O segmento de controle é formado pelas estações terrestres dispersas


pelo mundo ao longo da zona equatorial, responsáveis pela
monitoração das órbitas dos satélites, sincronização dos relógios
atômicos de bordo dos satélites e atualização dos dados de
almanaque que os satélites transmitem;

• O segmento do utilizador consiste num receptor que capta os sinais


emitidos pelos satélites.
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Princípios de Comunicações

Sistemas de Transmissão via radio IV


Sistemas via rádio

• Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• São sistemas de transmissão de rádio em AM, FM e televisão,


destinados as comunicações com o público, por voz, música e imagem;

• Geralmente, o estúdio da emissora fica sediado em centro urbano, de


onde partem os sinais da informação, por fio, rádio ou fibra óptica, com
destino ao local onde se situa o radiador (transmissor e antena
transmissora) ou mesmo para o sistema satélite, visando as
retransmissões para outros locais e cidades;

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Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• A radiodifusão em AM ocorre na faixa de 535 a 1.605 kHz, com


potências a partir de 100 W. A onda é modulada em amplitude por
sinais de áudio limitados a 5 kHz, o que torna a programação
propícia a voz e menos indicada a música. Nesta faixa de
frequências, a antena transmissora é vertical do tipo torre e a onda
irradiada propaga-se predominantemente sobre a superficie da
Terra, recebendo o nome de onda terrestre;

• O alcance da transmissão com antena vertical depende


basicamente da potência irradiada e da condutividade do solo da
região.
18
Esquema da transmissão de radiodifusão AM

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Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• A radiodifusão em FM ocorre na faixa de 88 a 108 MHz, em geral, nos


grandes centros urbanos, com potências da ordem de 15 kW, com o
alcance limitado à linha do horizonte, em virtude da curvatura da Terra;

• Como a faixa em MHz é bem mais alta que os kHz do rádio AM, a
ocupação do espectro pode ser maior e a modulação com sinais de áudio
de até 15 kHz;

• As transmissões podem ser feitas em "mono" ou em "estéreo" e são


superiores em qualidade de reprodução ao sinal AM.

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Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• Transmissor de FM

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Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• Antena de FM

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Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• Rádios comunitárias

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Sistemas de radiodifusão (broadcasting)

• A radiodifusão de televisão ocupa segmentos do espectro de frequências


de 54 a 806 MHz, existindo espaços alocados a outros tipos de serviço;

• O sistema analógico de televisão adotado pelo Brasil é o PAL-M,


entretanto já está ocorrendo à migração para um sistema digital baseado
no padrão ISDB-T, com a modulação adotada em COFDM;

• Quanto às antenas transmissoras de FM e de TV, são fixadas em torres,


em locais altos ou elevações naturais do terreno, são para maior alcance
das transmissões;

• Retransmissões para outras localidades costumam ser feitas via satélite.


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Antenas

 Para a comunicação via rádio, é necessário ligar o equipamento de


transmissão a um dispositivo para transformar as variações de
tensão e corrente produzidas pelo equipamento transmissor em
ondas eletromagnéticas, capazes de se propagar no espaço;

 E na recepção, outro dispositivo que capta a energia das ondas


eletromagnéticas, transformando em variações de tensão e
corrente para serem processadas no equipamento receptor.

25
Antenas

26
Antenas

27
Antenas
 Antenas

 São os dispositivos capazes de receber e transmitir ondas


eletromagnéticas;
 
 As antenas apresentam reciprocidade, isto é, as propriedades
observadas na transmissão são válidas para a
recepção.

28
Antenas

 Características Principais das Antenas

 Faixa de Operação (Largura de Banda);


 Ganho da Antena;
 Polarização;
 Discriminação da Polarização Cruzada(XPD);
 Diagrama de Radiação ou Irradiação;
 Ângulo de Meia Potência;
 Relação Frente-Costa;
 Características Mecânicas.

29
Antenas

 Faixa de Operação (Largura de Banda)

 Uma das características básicas da antena é a largura de banda;


 
 É o intervalo de frequências no qual a antena opera
satisfatoriamente, mantendo todas as características elétricas
dentro do especificado.

30
Antenas

 Ganho da Antena

 A característica principal da antena é o ganho medido em dBi,


relativo a antenas isotrópicas;
 
 O ganho da antena é definido como a relação entre a energia
irradiada na direção do máximo do diagrama de radiação dessa
antena e a que seria irradiada por uma antena isotrópica ideal em
uma direção qualquer, supondo que as duas irradiem a mesma
potência total (considerando todas as direções);

 Isotrópica é uma antena hipotética baseada na transmissão para


todas as direções (360°).

31
Antenas

 Ganho da Antena

 Sendo assim, na verdade o ganho considerado para qualquer


antena é simplesmente o quanto ela é mais diretiva que a antena
isotrópica e não deve ser erroneamente interpretada como uma
amplificação de potência na antena;

 Por isso o "ganho" de uma antena é medido em dBi (dB isotrópico);

 Uma outra unidade utilizada é o dBd, que é o "ganho" em relação à


antena dipolo.

32
Antenas
Radiação de antenas isotrópica e parabólica

33
Antenas

 Polarização

 A polarização de uma onda eletromagnética está relacionada com


a direção do campo elétrico;

 Essa polarização é definida pelas características mecânicas da


antena e do posicionamento (orientação) do alimentador da
antena;

 Antenas parabólicas (cheias e vazadas) utilizam polarização


linear (horizontal e vertical), selecionável mediante rotação do
alimentador;

34
Antenas

 Polarização

 Antenas com dupla polarização são aquelas que podem utilizar


simultaneamente as duas polarizações, as quais possuem dois
alimentadores, formando um ângulo de 90 graus entre si;

 As antenas helicoidais utilizam polarizações circulares (direita ou


esquerda).

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Antenas para faixa de UHF e VHF

 Log- Periódica

36
Frequências UHF e VHF

 UHF - Ultra High Frequency ou Frequência Ultra Alta.

 Possui frequências que variam entre 300 Mhz e 3 Ghz.

 Este intervalo é muito utilizado por emissoras de


televisão porque possuem uma capacidade maior de
vencer obstáculos sólidos, como as edificações.

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Frequências UHF e VHF

 VHF - Very High Frequency ou Frequência Muito Alta

 Possui uma faixa de frequências entre 30 e 300 Mhz.

 Por ser adequada a longas distâncias e espaços mais


abertos, como zonas rurais, é frequentemente utilizada
por emissoras de rádio FM, comunicação de
embarcações, aviões e radioamadores.

38
Frequências UHF e VHF

 Para utilização de rádios para comunicação e que


estejam localizados em grandes centros urbanos, regiões
metropolitanas, cidades grandes e até mesmo parques
industriais, a recomendação é utilizar UHF, tecnologia
que tem o poder de fazer com que o sinal seja capaz de
adentrar locais construídos pelo homem com mais
facilidade, sem perda da qualidade.

39
Frequências UHF e VHF

 O alcance de VHF é uma função da potência do


transmissor, da sensibilidade do receptor, e da distância
ao horizonte, visto que os sinais de VHF se propagam
sob circunstâncias normais como um fenômeno próximo
da linha de vista ("line-of-sight"); esta expressão quer
dizer que ambas as antenas precisam estar “em visada"
ou seja, estarem na linha de vista uma da outra.

40
Frequências UHF e VHF

 Uma aproximação para calcular a distância do horizonte


da linha de vista é:

 d = √12 , 7 ∗ A m

Onde d é a distância em quilômetros, e A m é a altura da


antena em metros.

 Esta aproximação somente é válida para antenas cujas


alturas são pequenas comparadas ao raio da Terra.

41
Antenas para faixa de UHF e VHF
 Helicoidal

 As antenas helicoidais possuem formato cilíndrico ou cônico,


sendo sua estrutura básica composta de plano terra,
transformador de impedância e helicóide. Suas principais
características são a polarização circular (direita ou esquerda) e
a largura de faixa de operação, mantendo o ganho no valor
máximo e a impedância praticamente constante em toda a banda.

42
Antenas para faixa de UHF e VHF

 Helicoidal

43
Antenas para faixa de UHF e VHF

 Helicoidal

44
Antenas para faixa de UHF e VHF

 Parabólica Vazada - UHF

45
Antenas para faixa de UHF e VHF
 Antena de Microondas

 Esta alta diretividade é alcançada com a utilização de antenas


parabólicas;

 As características eletromagnéticas das antenas parabólicas são


determinadas pela regularidade da superfície do refletor e pela
qualidade do projeto do alimentador;

 As antenas parabólicas são basicamente constituídas de um


elemento irradiador básico, ligado ao sistema de alimentação
(cabo coaxial ou guia de onda), chamado de alimentador ou
iluminador, e um refletor.

46
Componentes das antenas parabólicas

 Refletores
 O tipo de superfície refletora quase universalmente empregada
consiste num parabolóide de revolução, sendo que o irradiador
básico se localiza no foco do parabolóide;

 Todos os raios provenientes do alimentador, localizado no foco,


seguem trajetos paralelos ao eixo da parábola após a reflexão,
permitindo desta forma uma grande concentração da energia
irradiada em torno desse eixo, bem como captar a maior parte da
energia transmitida pela estação oposta por meio do processo
inverso;

 As dimensões do refletor, definidas pelo diâmetro da abertura e


pela distância focal, determinam as
características da antena.
47
Componentes das antenas parabólicas

 Alimentadores

48
Componentes das antenas parabólicas

 Radomes

 Radomes, ou blindagens, são estruturas adicionais utilizadas nas


antenas de alto desempenho e de ultra alto
desempenho;

 Existem dois tipos de radome:

 Flexíveis;

 Molded.

49
Propagação

Sistemas de Comunicações
Propagação

• Inicialmente, deve-se considerar que entre uma antena

transmissora e outra receptora propagam-se ondas de rádio,

denominadas ondas eletromagnéticas.

51
Ondas eletromagnéticas

• As ondas eletromagnéticas são produzidas por uma

antena submetida a uma corrente elétrica variável no

tempo;

• Segundo a lei de Ampére, uma corrente variável no

tempo dá origem a um campo magnético variável no

tempo. Esse campo que varia no tempo dará origem a

um campo elétrico, também variável no tempo.


52
Ondas eletromagnéticas

53
Ondas eletromagnéticas

• A antena transmissora transforma as variações de corrente produzidas pelo

equipamento transmissor em ondas eletromagnéticas, capazes de se propagar no

espaço;

• A antena receptora desempenha papel contrário, transformando a energia das

ondas eletromagnéticas em variações de corrente para serem processadas no

equipamento receptor.

54
Ondas eletromagnéticas

• Um campo elétrico variável se deslocando em um meio de

propagação não pode existir sem a presença de um campo magnético variável a ele

associado. Assim, os dois campos propagam em conjunto, não havendo sentido

falar em ondas elétricas ou ondas magnéticas, mas sim no fenômeno conjunto, que

são as ondas eletromagnéticas;

• Essas ondas eletromagnéticas caracterizam-se pelos campos elétrico e magnéticos

que se propagam na atmosfera. As ondas eletromagnéticas são representadas

normalmente por senóides, uma para cada campo, possuindo então os parâmetros

de amplitude, frequência, fase e comprimento de ondas.

55
Campos
• Pode-se caracterizar a onda eletromagnética, irradiada por uma fonte, pelos vetores

do campo elétrico (E) e campo magnético (H);

• Sendo as intensidades inversamente proporcionais à distância da fonte irradiante;

• Observa-se que os campos elétricos e magnéticos são perpendiculares entre si e

estão em fase no tempo, ou seja, os máximos e mínimos de ambos os campos

ocorrem simultaneamente;

• Observa-se que o vetor do campo elétrico está contido em um plano vertical e o do

campo magnético em um plano horizontal, porém podem ser alterados mudando a

polarização da onda.
56
Campos

57
Meios de transmissão
• O meio de transmissão das ligações via rádio é composto pelo conjunto
superfície terrestre - atmosfera;

• O comportamento do sinal transmitido depende, portanto, das condições


atmosféricas e do relevo do terreno em que o sinal se propaga;

• A influência da superfície terrestre se faz sentir na propagação das ondas


de várias formas, entre as quais:
• Obstrução;
• Refração;
• Difração;
• e Reflexão.
58
Propagação
 Meio de Transmissão
 No espaço livre as ondas de rádio se propagam em "linha reta"
sem a ocorrência de fenômenos como refração e reflexão;

 No caso de o sinal ter que transpor obstáculos, ou ser


transportado em meios com características diferentes, fenômenos
como reflexão e difração ocorrem, degradando o nível e a
qualidade do sinal transmitido;

59
Propagação
 Meio de Transmissão
 Os principais fenômenos associados à propagação das ondas
eletromagnéticas e que devem ser considerados para verificação
do desempenho do sistema de comunicação são:

 Atenuação em espaço livre;


 Reflexão na superfície do solo e obstáculos;
 Difração por obstáculo e pela superfície da Terra;
 Bloqueio por obstáculos;
 Atenuação pelos gases da atmosfera;
 Refração na atmosfera e na ionosfera;
 Efeitos de precipitação pluviométrica na troposfera;

60
Propagação
 Meio de Transmissão

 Todos estes fenômenos são dependentes da freqüência da onda


eletromagnética, sendo, portanto, muito importante a escolha da
faixa de freqüência de operação;

 E por conseguinte, o mecanismo de propagação dominante será


função das condições da superfície terrestre na região em
questão.

61
Propagação
 Interferências nas Comunicações via Rádio

 Existem diversos fatores que afetam a propagação, prejudicando a


inteligibilidade das informações transmitidas;

 Podem-se classificar as fontes de interferência em radioenlaces


digitais em três categorias a saber:

 Fontes Naturais;
 Fontes Artificiais;
 Fontes Sistêmicas.

62
Propagação
 Interferências nas Comunicações via Rádio

 Fontes Sistêmicas

 Cada um dos receptores de um sistema de radioenlace digital está


exposto a sinais interferentes que afetam a qualidade de
transmissão;

 As interferências podem ter uma influência predominante no


desempenho do rádio e são de grande interesse para o
planejamento de freqüências.
 

63
Propagação
 Interferências nas Comunicações via Rádio

 Fontes Sistêmicas

 Interferências entre Canais

 São causadas pela operação co-canal e por canais adjacentes


com polarização cruzada ou não.
 

64
Propagação

65
Propagação
 Interferências nas Comunicações via Rádio

 Fontes Sistêmicas

 Interferências entre Enlaces

 São determinadas pelo posicionamento das repetidoras e pela


discriminação angular das antenas. Podem ocorrer devido à
interferência frente-costas ou por sobre-alcance.
 

66
Propagação
 Interferências nas Comunicações via Rádio

 Fontes Sistêmicas

 Interferências Externas ao Sistema

 Causadas normalmente por sistemas rádio operando na mesma


faixa de frequência, por canais de satélite ou radar.
 

67
Propagação
 MEDIDAS PARA MINIMIZAR AS INTERFEREÊNCIAS DE SINAIS
INDESEJÁVEIS

 As interferências por fontes artificiais devem ser previstas na fase


de planejamento do plano de freqüência do enlace, evitando
instalar o rádio em locais próximos a redes de alta
tensão;
 Deve-se pesquisar junto aos órgãos competentes o plano de
freqüência local para evitar as interferências de outros rádios.

68
Propagação
 MEDIDAS PARA MINIMIZAR AS INTERFEREÊNCIAS DE SINAIS
INDESEJÁVEIS

 Para a interferência entre canais e entre enlaces deve-se elaborar


um projeto adequado, com um plano de freqüência bem
estruturado, considerando todos os equipamentos já instalados na
região e os que estão planejados, mas ainda não implantados;
 Isto é feito consultando os órgãos regulamentadores e operadores
dos sistemas que possam interferir no enlace de interesse;
 As interferências entre canais podem ser controladas, também,
por filtros e canceladores de interferência de polarização cruzada

69
Propagação
O espectro de Freqüência

70
Propagação
 Faixas de Freqüência

 Os mecanismos de propagação utilizados para comunicações via


rádio variam em função das faixas de freqüência as quais são
classificadas de acordo com os comprimentos de onda, conforme
tabela seguinte:

71
Propagação

72
Propagação
 Propagação e Perda no Espaço Livre

 No espaço livre as ondas de rádio se propagam em "linha reta"


sem a ocorrência de fenômenos como refração e reflexão;

 Na verdade, um sinal é irradiado na forma geométrica de uma


esfera, e à medida que o sinal transmitido se afasta do
transmissor, ele é propagado em esferas cada vez maiores e nesse
caso a atenuação do sinal é geométrica, uma vez que a energia
irradiada tende a espalhar-se por esferas cada vez
maiores.

73
Propagação
 Blindagem: a gaiola de Faraday

 Michael Faraday (1791- 1867), físico e químico inglês, no estudo


de cargas elétricas, levou um eletroscópio, dispositivo usado na
época para indicar a presença de cargas elétricas, para dentro de
uma grande gaiola metálica. Em seguida, seu assistente carregou
eletricamente a gaiola aterrada, com tanta intensidade, que dela
saltaram faíscas, mas o eletroscópio não indicou presença de
carga.

 Então, Faraday concluiu que o interior da gaiola era local protegido


de cargas e descargas elétricas externas.

74
Propagação
 Blindagem: a gaiola de Faraday

 Ambientes blindados e aterrados são construídos para funcionar


como gaiola de Faraday e servir de laboratório para testes e
medidas em receptores e amplificadores;

 Como campos eletromagnéticos não penetram no interior, os


ensaios são realizados sem qualquer interferência externa;

 De modo semelhante, no interior de elevadores, prédios com


estruturas metálicas, túneis, etc., locais onde a onda irradiada de
fora não consegue penetrar e os receptores ficam inoperantes.

75
Propagação
 Gaiola de Faraday

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